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sexta-feira, 10 de outubro de 2025

DO TELEFONE DE D. PEDRO AO CELULAR

ANTES QUE O MAL CRESÇA, CORTA-SE A CABEÇA.

O italiano Antonio Meucci criou o "telettrofono" em 1856 — vinte anos antes do britânico Alexander Graham Bell patentear o telefone. Mais adiante, o Congresso dos EUA reconheceu a contribuição de Meucci, mas Bell continua sendo considerado o "pai do telefone".

 

O Brasil foi o segundo país do mundo a ter telefone. A primeira linha, instalada em 1877 por ordem de D. Pedro II, ligava a residência imperial ao Palácio de São Cristóvão e às casas dos seus ministros.


Em 1998, o então presidente Fernando Henrique privatizou as Teles, pondo fim ao abominável Sistema Telebras, implantado em 1972, durante o governo Médici. Com a privatização, as linhas fixas — que custavam os olhos da cara e demoravam décadas para serem instaladas — deixaram de ser consideradas um "bem" declarado ao fisco e negociadas a peso de ouro no mercado negro (em algumas regiões da capital paulista, um terminal chegava a custar tanto quanto um veículo popular 0 km).


A privatização também "democratizou" os celulares: até então, habilitar uma linha móvel era um processo caro e burocrático, a insuficiência de células (antenas) restringia o sinal às capitais e grandes centros urbanos, a profusão de "áreas de sombra" limitava ainda mais o uso dos aparelhos, o preço do minuto de ligação era exorbitante e até as chamadas recebidas eram tarifadas. 


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Lula deveria mandar flores para o domicílio prisional de Jair Bolsonaro, um cartão postal para o filho Eduardo e bombons para os tecelões do Centrão. Há quatro meses, com a impopularidade a pino, o macróbio fazia de tudo para melhorar sua imagem, mas tudo parecia não querer nada com ele. Hoje, as pesquisas lhe sorriem. A distância entre os que reprovam e os que aprovam seu governo, que já foi de 17 pontos, caiu para um ponto. 

Lula sobe a montanha empurrado pelas maluquices dos opositores. O estreitamento da inimizade com Trump lhe deu uma cara de solução para as encrencas que o clã Bolsonaro criou. A aversão das ruas ao combo blindagem-anistia, empinado pelo consórcio centrão-bolsonarista, presenteou-o com o avanço do projeto que isenta Imposto de Renda quem ganha até 5 mil reais — que conta com a aprovação de oito em cada dez eleitores (79%). Além de solidificar a recuperação de eleitores perdidos, Lula colocou um pé fora do quintal petista: sua aprovação junto aos eleitores com renda acima de cinco salários mínimos deu um salto de oito pontos. 

Ironicamente, as últimas novidades produzidas pelos rivais reforçam a opção preferencial pelo erro: na terça-feira, produziu-se na Esplanada um ato chocho pró-anistia; na quinta, Ciro Nogueira visitou Bolsonaro. Quer dizer: a facção bolsonarista permanece acorrentada a uma pauta gasta e o centrão continua agarrado à barra da calça do "mito". 

A dívida do molusco com os rivais vai se tornando impagável.


Andar com um celular no cinto, no bolso ou na bolsa nos anos 1990 era mais símbolo de status do que real necessidade. Isso mudou com a virada do século (detalhes no capítulo de abertura), sobretudo depois que os telefoninhos móveis de longo alcance se transformaram em microcomputadores ultraportáteis. 

 

Buscando fidelizar a clientela, as operadoras passaram a oferecer planos pré-pagos com ligações ilimitadas, franquias de dados e acesso grátis ao WhatsApp e às principais redes sociais. Em 2024, segundo dados da ANATEL, havia 263,4 milhões de celulares ativos no Brasil — cerca de 1,22 por habitante. Samsung, Motorola, Apple e Xiaomi abocanham 36%, 19%, 17% e 16% desse mercado, respectivamente. 


Os produtos da Apple sempre foram um sonho de consumo que poucos conseguem realizar, sobretudo num país com uma das maiores cargas tributárias do mundo. Mas isso não significa que os modelos top de linha concorrentes sejam baratos: no final do ano passado, o Galaxy S24 Ultra — principal aposta da Samsung para fazer frente aos iPhones Pro e Pro Max — partia de R$ 9.499, e o Motorola Razr 50 Ultra 5G, de R$ 7.999 — preço equivalente ao do iPhone 16 básico no site oficial da Apple.


Os smartphones aposentaram os "orelhões" — os poucos que restaram ficam em aeroportos, rodoviárias, shoppings e hipermercados —, reduziram consideravelmente as linhas residenciais fixas — ainda que a instalação seja praticamente imediata e a assinatura mensal gire em torno de R$ 30 — e restringiram o uso do desktop ou do notebook a tarefas que exigem tela de grandes dimensões, teclado físico e mais processamento, armazenamento e memória do que a maioria dos smartphones oferece.

 

Como a versatilidade leva ao uso constante, a autonomia se tornou fundamental na escolha do aparelho, ainda que nem as baterias de 5.000 mAh livram os heavy users de um "pit stop" entre duas recargas completas e os usuários comuns de recorrerem à tomada dia sim, dia não (isso na melhor das hipóteses). 


Continua...

sábado, 4 de outubro de 2025

DE VOLTA À (IN)SEGURANÇA DIGITAL

COMPUTADOR SEGURO É COMPUTADOR DESLIGADO.

Existem registros (teóricos) de programas capazes de se autorreplicar desde meados do século passado, mas o termo "vírus" só passou a ser usado para designá-los nos anos 1980, quando um pesquisador chamado Fred Cohen embasou sua tese de doutorado nas semelhanças entre os vírus biológicos e os eletrônicos (mais detalhes na sequência Antivírus - A História).

 

No alvorecer da computação pessoal, os "vírus" exibiam mensagens e sons engraçados ou obscenos, mas logo se tornaram "nocivos" — lembrando que um vírus, em si, não é necessariamente destrutivo, e um programa destrutivo, em si, não é necessariamente um vírus.

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Podendo contribuir para endireitar a direita, Tarcísio de Freitas prefere se firmar como um outro Bolsonaro. Outros políticos ralam para realizar o sonho de poder, mas o governador de São Paulo sua a camisa para realizar os seus pesadelos. Após nova visita ao criador, a criatura repetiu que não disputará o Planalto em 2026 — mera cantiga para dormitar bovinos, já que sua estratégia é engolir todos os sapos até que o ex-presidente golpista e futuro hóspede da Papuda o aponte como herdeiro político. E isso inclui tratar o chefe da organização criminosa do golpe como coitadinho, defender a anistia, esbofetear o STF, oferecer a outra face a Eduardo, orar com Michelle e sorrir sempre que Flávio disser "estaremos juntos".

Gratidão política é uma coisa, cumplicidade é outra coisa. Tarcísio confunde pacificação com amnésia. Não apaga apenas os crimes contra a democracia, passa a borracha também nos cadáveres da pandemia, na boiada ambiental, no racismo, no machismo e num interminável etecétera. 

Tarcísio ainda deseja a Presidência, mas se tornou um caso raro de “descandidato” que fez opção preferencial pela autodesqualificação. A questão não é se ele será candidato, mas se merece ser.  


Quando a ArpaNet dos tempos da Guerra Fria virou Internet e o acesso foi estendido ao público em geral, os cibercriminosos deixaram de infectar disquetes de joguinhos — cujo número de vítimas eles podiam contar nos dedos — e elegeram o email como meio de transporte para seus códigos maliciosos — até porque todo internauta tem pelo menos um endereço eletrônico.

Paralelamente, os "malwares" (softwares maliciosos em geral, como vírus, worms, trojans, spywares etc.) passaram de algumas dezenas a muitos milhões (não se sabe ao certo quantos existem, já que novas versões surgem todos os dias e cada empresa de segurança digital usa metodologias próprias para classificá-las).

Os vírus atuais não causam tanto alvoroço como o Brain e o Chernobyl casaram em sua época, mas não sumiram. Na verdade, eles evoluíram, diversificaram seus alvos e se tornaram mais discretos, já que o objetivo dos cibercriminosos passou a ser roubar dados, sequestrar sistemas e enganar as vítimas induzindo-as a clicar em links suspeitos, instalar apps duvidosos no computador ou no celular, enfim... 

Qualquer dispositivo inteligente está na mira dos crackers. Os smartphones são mais visados porque carregam fotos, senhas, localização, documentos digitais, acesso a bancos e redes sociais etc. Assim, os invasores descobrem facilmente com quem as vítimas falaram, onde estiveram e o que compraram, além de usarem o número do celular invadido para aplicar fraudes via WhatsApp ou SMS.

O primeiro antivírus foi criado por John McAfee para combater o Brain — vírus paquistanês que infectava IBM PCs e compatíveis. Com a popularização da Internet e a diversificação das pragas, essas ferramentas, antes reativas, passaram a oferecer proteção em tempo real, visando evitar a infecção em vez de tratá-la a posteriori.

Apesar de ter criado o primeiro antivírus, McAfee achava essas ferramentas inúteis porque as soluções desenvolvidas para burlar sua proteção eram mais criativas e avançadas — e trocava de celular a cada duas semanas. 

ObservaçãoQuando era programador da NASA, McAfee passava as manhãs bebendo whisky, consumindo grandes quantidades de cocaína e vendendo o excedente para os colegas. Foi expulso da Northeast Louisiana State University por transar com uma de suas alunas. Depois de vender a McAfee Associates para a Intel (em 2011, por US$ 7,7 bilhões), ele criou uma empresa de cigarros, uma companhia de distribuição de café e um serviço de táxi marítimo. Foi preso por traficar drogas em Belize e, suspeito de ter assassinado um vizinho, fugiu para a Guatemala, de onde foi extraditado para os EUA, e morreu em 2021.

Boas suítes de segurança reúnem antimalware, firewall, antispyware, gerenciador de senhas, controle parental e VPN, utilizam heurística, machine learning e inteligência artificial para identificar ameaças desconhecidas — inclusive em dispositivos móveis, IoT, servidores em nuvem e ambientes corporativos híbridos — e oferecem mais recursos nas versões shareware (comerciais) do que nas gratuitas, mas nenhuma delas é 100% idiot proof — até porque a engenharia social faz do usuário o elo mais frágil da corrente. 

Mesmo com IA e proteção em tempo real, nenhum pacote de segurança consegue impedir que alguém clique em um link fraudulento ou forneça dados sensíveis a um golpista convincente. Por outro lado, o fato de a proteção ser insuficiente não a torna dispensável (ruim com ela, pior sem ela). Mal comparando, essas ferramentas são como coletes à prova de balas: protegem contra muitos tiros, mas não contra todos, e não impedem a vítima de abrir a porta para o atirador.

O Windows é o alvo preferido dos cibercriminosos porque abocanha 70% de seu segmento de mercado (contra os 15,5% do macOS), daí a oferta de ferramentas de proteção ser maior para ele do que para os concorrentes. E o mesmo raciocínio se aplica ao Android, mais visado que o iOS devido a seu código aberto e por estar presente em 80% dos smartphones ativos.

Se você acha que celular não precisa de proteção porque os sistemas móveis vem reforçando suas barreiras, convém rever seus conceitos. Diversos aplicativos infectados já burlaram a vigilância da Google Play Store e da Apple Store, e o phishing continua fazendo vítimas — seja por email, por SMS ou por telefone. Os golpes mudam de nome, mas objetivo é sempre o mesmo: convencer os incautos a entregarem informações, dinheiro ou acesso através mensagens falsas de bancos, alertas de "entrega pendente", promoções imperdíveis ou pedidos de ajuda de "amigos" pelo WhatsApp. Tudo com aparência legítima e escrita convincente. 

Em um mundo hiperconectado, nenhum software de segurança substitui o bom senso. Informar-se, desconfiar e proteger-se continuam sendo as melhores medidas protetivas de que dispomos. Adotá-las não significa ficar 100% seguro, mas ignorá-las é procurar sarna para se coçar... e encontrar.

Continua...

terça-feira, 2 de setembro de 2025

SOBRE CHATBOTS DE IA

ARMAS NÃO MATAM PESSOAS. PESSOAS MATAM PESSOAS.

Nelson Rodrigues dizia que "toda unanimidade é burra", mas tudo que é demais enche, e a dicotomia não é exceção. A exemplo da polarização na política, opiniões antagônicas sobre IA pululam como baratas no esgoto — e quem mais fala é justamente quem menos deveria falar.

 

O termo "inteligência artificial" foi cunhado em 1956 por John McCarthy, que o usou pela primeira vez nos convites para um evento no Dartmouth College, sobre a capacidade das máquinas de realizar tarefas humanas. Já a IA propriamente dita tem como um de seus pais Alan Turing — tido também como pai da computação —, e hoje está presente nos mais diversos setores, embora ainda enfrente inúmeros desafios, da interpretabilidade e do viés algorítmico às questões éticas.


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Começa hoje o julgamento mais emblemático dos últimos tempos, em que os cinco ministros que compõem a Primeira Turma do STF decidirão a sorte de Jair Bolsonaro e de sete comparsas do chamado "núcleo crítico do golpe". Na definição de Tocqueville, a história é uma galeria de quadros onde há poucos originais e muitas cópias. O golpe falhado de Bolsonaro foi uma tentativa canhestra de reviver o Brasil pós-64. O que será pendurado na historiografia nacional como um quadro original é o julgamento dos golpistas pelo Supremo Tribunal Federal.

A história da tentativa de golpe é, na verdade, o registro dos crimes e das loucuras que levaram um capitão destrambelhado e sua tropa de degenerados — as "minhas Forças Armadas" — a tramar a desgraça da democracia. Registra-se também a maneira qualificada como a democracia lida com gente que tão desqualificada-

Na Presidência e fora dela, os maiores excessos a que o “mito” foi submetido sempre foram os de moderação, mas a condescendência diminuiu na proporção direta da aproximação do julgamento — que pode lhe render mais de 40 anos de prisão. 

Enquanto a Justiça aperta o cerco em torno do réu mais famoso desde Lula, outro espetáculo se desenrola na conjuntura política desta banânia. Como nos circos de antigamente, em que palhaços entretinham o público enquanto os verdadeiros artistas se preparavam para o picadeiro, uma disputa eleitoreira conseguiu ofuscar o que deveria ser celebrado: o cerco histórico às finanças do PCC. 

A queda de braço entre Tarcísio de Freitas, os ministros Lewandowski e Haddad, e o chefe da PF, Andrei Passos, é tão constrangedora quanto previsível: "É a maior operação da história", proclamou Lewandowski. Atingiu "o andar de cima" do PCC, ecoou Haddad. Tarcísio, incomodado com o esforço federal para capitalizar os dividendos políticos, postou um vídeo eleitoreiro reivindicando o protagonismo da inteligência paulista, enquanto Passos envenenou a atmosfera sugerindo vazamentos de informações sigilosas e lamentando que apenas seis das 14 ordens de prisão foram cumpridas.

A disputa é ironicamente contradita por uma frase em que Haddad quase acerta: "Espero que nossa coordenação com os estados se intensifique. Que deixemos as disputas menores para combater o crime em uníssono, como política de Estado." 

Faltou definir "uníssono", pois o que se vê é uma algaravia eleitoreira que ameaça desperdiçar o excelente trabalho conjunto de servidores federais e estaduais dos dez estados envolvidos na megaoperação.

 

Novidades sempre geraram incertezas, e incertezas sempre geraram insegurança. No tempo das cavernas, tempestades, terremotos, eclipses e outros fenômenos naturais eram atribuídos a forças sobrenaturais. Isso levou ao misticismo e, deste, às religiões. Na Idade Média, a Igreja receava que a prensa de Gutemberg propiciasse a proliferação de ideias "heréticas e subversivas", ameaçando seu controle sobre a ordem social, política e religiosa.

 

No século XVIII, a Revolução Industrial deu azo ao "Ludismo", que se caracterizou pela destruição de teares mecanizados; no século passado, a energia atômica gerou preocupações quanto a seu potencial uso para fins destrutivos; e neste, a IA se tornou a bola da vez. Mas receio e preocupação são uma coisa; fobia e pavor (medos patológicos), outra bem diferente. E, parafraseando Martin Luther King, "nada no mundo é mais perigoso do que a ignorância"

 

Num primeiro momento, os teares mecanizados geraram desemprego, mas o aumento da produtividade criou novos empregos e melhorou a qualidade de vida da população. Assim, além de se adaptarem às novas tecnologias, as pessoas minimamente racionais não demoraram a percebem os benefícios que as novidades proporcionam. Por outro lado, não se pode esquecer o que Einstein disse sobre a estupidez humana.

 

Confundindo os estúdios de Hollywood com o Oráculo de Delfos e inspirando-se em filmes de ficção como 2001: Uma Odisseia no EspaçoExterminador do Futuro e Superinteligência, os palpiteiros de plantão veem na IA uma força hostil que fatalmente dominará a humanidade. Portanto, é imperativo desmistificar mitos e garantir ela seja desenvolvida de forma responsável, utilizada com bom senso pelas pessoas e regulamentadas com vistas a sua aplicação ética e responsável.

 

Chatbots como ChatGPT, Gemini, Copilot, Meta AI e afins podem reduzir o tempo gasto em tarefas repetitivas e demoradas, como transcrição de áudios, elaboração de resumos, busca de referências e formatação de textos. A transcrição de áudio está disponível somente para assinantes das versões pagas do GPT e do Gemini, mas é possível usar ferramentas gratuitas como o Google Pinpoint e o NotebookLM para obter a transcrição de arquivos, tanto no computador como no celular. 

 

Essas ferramentas podem ainda processar e resumir textos, buscar referências, apontar fontes, links, citações, autores, datas, e por aí afora, mas é importante ter em mente que, dependendo do assunto e do uso que será feito das informações, é fundamental checar as respostas, pois sempre existe a possibilidade de erros e "alucinações". A maioria das versões gratuitas oferece recursos para formatar textos, redigir emails, relatórios, roteiros e resumos, gerar gráficos e tabelas, organizar agendas, planejar rotinas, distribuir tarefas, planejar horários, dividir atividades em etapas e criar cronogramas diários, semanais ou mensais — seja de forma integrada a aplicativos de calendário, seja como suporte autônomo. 

 

Resumo da ópera: a IA é uma aliada, não uma concorrente. Longe de substituir talentos humanos, essas ferramentas ampliam possibilidades e aceleram processos, mas deixam o julgamento estético e ético para as pessoas de carne e osso. Nunca é demais lembrar que armas não matam pessoas; pessoas matam pessoas. O problema não está na ferramenta em si, mas no uso que se faz dela. 


No fim das contas, a IA não é mocinha nem vilã, apenas mais um reflexo de quem a cria e de quem a usa. O que nos deve preocupar não são as máquinas, mas as mentes que as desenvolvem e as mãos que as operam.

quarta-feira, 20 de agosto de 2025

SMARTPHONE COMPACTO COM BATERIA DE RESPONSA

O FALSO AMIGO E A SOMBRA SÓ NOS ACOMPANHAM ENQUANTO O SOL BRILHA.

A telefonia móvel começou a ser testada experimentalmente no início do século passado. Os primeiros aparelhos para automóveis surgiram nos anos 1940 — o Mobile Telephony A, lançado pela sueca Ericsson na década seguinte, pesava 40 kg e era tão grande que precisava ser acomodado no porta-malas. 

O primeiro celular comercializado no Brasil foi o Motorola PT-550 — um "tijolão" de 800g. Até a privatização das Teles, em 1998, habilitar uma linha móvel era caro e trabalhoso; a insuficiência de células (antenas) restringia o sinal às capitais e grandes centros urbanos; a profusão de "áreas de sombra" dificultava ainda mais o uso dos aparelhos; o preço das ligações era proibitivo e pagava-se tanto pelas chamadas efetuadas quanto pelas recebidas.

Até o lançamento do iPhone, em 2007, "miniaturização" era a palavra de ordem; à medida que os pequenos notáveis foram se transformando em microcomputadores ultraportáteis, as telas sensíveis ao toque e os teclados virtuais reverteram o processo de encolhimento. 

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Durante a cúpula realizada nesta segunda-feira em Washington, Trump disse a Macron, referindo-se a Putin: "Ele vai fazer um acordo por mim, mesmo que pareça loucura". Apenas Trump acredita que tudo terminará em breve. Tanto a Rússia quanto a Ucrânia, assim como os principais países europeus, estão se preparando para um longo e tortuoso processo que — talvez — leve a um acordo de cessação das hostilidades. Prova disso é que, no exato momento da reunião, a Rússia lançou contra a Ucrânia o ataque aéreo mais pesado desde julho.

Entrementes, o ministro Flávio Dino levou os bancos brasileiros de volta à estaca zero sobre o que pode ou não ser feito no relacionamento comercial com Moraes — que foi sancionado pelo maluco da Casa Branca com base Lei Global Magnitsky —, ao decidir que ordens judiciais e executivas de governos estrangeiros não homologadas pelo STF não têm eficácia no Brasil.

Em outras palavras, com uma única receita Chef Dino serviu dois pratos: carbonizou a pretensão da Justiça do Reino Unido de interferir nas indenizações decorrentes do desastre ambiental de Mariana e, na mesma frigideira, às vésperas do julgamento de Bolsonaro, fritou o plano de Trump de asfixiar as finanças de Xandão sem tocá-lo. 

Ao desobrigar instituições financeiras que operam no Brasil de impor as sanções de Trump contra Moraes, Dino blindou a si mesmo e aos demais togados contra os esforços de Eduardo Bolsonaro, bem como deixou subentendido que o STF não cogita pagar com a impunidade de Bolsonaro o resgate exigido por Trump.

Assim que o despacho do ministro veio a público, o Departamento de Estado americano postou nas redes que "nenhuma Corte estrangeira pode invalidar sanções dos Estados Unidos ou livrar empresas e indivíduos de consequências de eventuais violações às restrições de Washington", e que "Moraes é tóxico para todos os negócios legítimos e indivíduos que buscam acesso aos EUA e aos seus mercados".

Em casa onde falta o pão, todos gritam e ninguém tem razão.

Para quem se sente desconfortável com dispositivos quase do tamanho de uma tábua de carne, os modelos compactos — também chamados de small phones — são mais leves, fáceis de levar no bolso e podem ser usados com uma só mão. No entanto, as telas minúsculas afetam a experiência em jogos, vídeos e tarefas que exigem muita digitação, e as dimensões reduzidas da carcaça reduzem a capacidade da bateria e, consequentemente, a autonomia do dispositivo.

Como toda regra tem exceção, o Xiaomi 16 surge como o primeiro celular compacto do mundo a ter bateria de tablet, com capacidade de até 7.000 mAh, e utilizar uma tela OLED plana entre 6,3 e 6,39 polegadas. O processador Qualcomm Snapdragon 8 Elite 2 não só esbanja potência, como também oferece maior eficiência energética do que as gerações anteriores. Se os prazos habituais da marca se confirmarem, a nova família deve ser lançada na China em setembro e chegar ao mercado global até o final deste ano.

A conferir.

segunda-feira, 11 de agosto de 2025

CUIDADO COM O SPYWARE

EM RIO QUE TEM PIRANHA JACARÉ NADA DE COSTAS.

Registros (teóricos) de programas capazes de se autorreplicar existem desde meados do século passado, mas o termo "vírus" só foi adotado em 1980. Posteriormente, a diversificação das pragas resultou na criação o termo "malware" — de MALicious softWARE — para designar vírus, worms, trojans, spywares, keyloggersrootkits e qualquer outro software malicioso (mais detalhes em Antivírus - A História). 

Cientes de que guardamos fotos, vídeos, contatos, mensagens, histórico de navegação, informações bancárias, senhas, dados de saúde etc., os cibervigaristas se valem da engenharia social para roubar informações sensíveis.  

Manter o sistema e os aplicativos atualizados, evitar fazer root no aparelho, ativar o bloqueio de pop-ups, instalar um software antimalware confiável, não baixar arquivos de origem duvidosa nem clicar em links suspeitos é meio caminho andado, mas não impede ataques do tipo "clique zero", que dispensam qualquer ação do usuário. Existem mais opções de ferramentas de segurança para Android do que para iOS, já que o código proprietário torna o sistema da Apple menos vulnerável — mas nem por isso ele é uma fortaleza inexpugnável.

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Em 2018, impulsionado pelas perversões do petrolão, Bolsonaro ria quando Augusto Heleno cantarolava "se gritar pega centrão, não fica um, meu irmão." Hoje, o bolsonarismo aplaude o ex-senador RomeroJucá, que se recusou a participar de uma "suruba seletiva" em 2017. "Se acabar o foro, é para todo mundo. Suruba é suruba. Aí é todo mundo na suruba" disse o emedebista a um interlocutor, sem saber que a conversa estava sendo gravada.

A arruaça que fechou o Congresso por 30 horas terminou em orgia, com corruptos e golpistas num mesmo tanque com água suja e esperneando do mesmo modo. Não há mais flatulência em um lado que no outro; ambos aceitam tudo, exceto conjunção criminal com o STF. Mas a orgia do fim do foro chega tarde para Bolsonaro — na bica de ser condenado, dificilmente se beneficiaria do arranjo. Seus operadores avaliam que, livres do Supremo, os larápios do orçamento se sentiriam mais à vontade para anistiar o golpismo, mas o Centrão se propôs a debater a anistia sem compromisso de aprovação. 

O bolsonarismo corre o risco de terminar como um personagem da música que inspirou a frase de Jucá, cujo verso mais pungente fala do drama de uma alma atormentada que se meteu numa suruba portuguesa: 

"Já me passaram a mão na bunda e ainda não comi ninguém."

O spyware pega carona em mensagens de phishing e explora brechas em aplicativos como o WhatsApp, por exemplo, visando usar a câmera e o microfone para transferir as informações roubadas aos criminosos. Na maioria dos casos, o próprio usuário instala esses programinhas disfarçados de joguinhos, blocos de notas ou outros apps aparentemente inofensivos, mas um cônjuge ciumento — ou uma mãe "zelosa" pode se aproveitar de um descuido do parceiro — ou do filho para instalar para os "espiões". 

Se uma ferramenta antimalware não der conta do recado, tente localizar (e eliminar) o suspeito através da lista de aplicativos instalados — mas não remova nada sem antes fazer uma busca no Google, sob pena de excluir algum componente essencial do sistema operacional. Em último caso, resta reverter o celular às configurações de fábrica.

Para manter a segurança e a privacidade dos dados, toque em Configurações > Aplicativos > Permissões de Aplicativos, verifique as permissões concedidas e desative tudo que for desnecessário. Evite acessar a Internet por redes Wi-Fi públicas, utilize uma VPN para criptografar sua conexão e proteger seus dados contra interceptações. Mas convém escolher um serviço de boa reputação e que ofereça protocolos de segurança robustos — como OpenVPN ou WireGuard.

Golpes via WhatsApp ficam mais sofisticados a cada dia. A autenticação em duas etapas (2FA) não faz milagres, mas ajuda um bocado. Para ativá-la, abra as configurações do aplicativo, toque em Conta > Verificação em duas etapas, crie uma senha de seis dígitos que seja fácil de memorizar — e não a compartilhe com ninguém, pois namoros terminam, noivados se rompem, casamentos acabam em divórcio, parceiros se tornam desafetos, e baú aberto não protege tesouro.

Configure seu celular para bloquear automaticamente a tela após um período de inatividade (de 30 segundos a 1 minuto), use a impressão digital ou o reconhecimento facial como forma de desbloqueio, crie backups semanais ou quinzenais e baixe aplicativos somente da Apple Store, no caso do iOS, ou da Google Play Store e das lojas oficiais dos fabricantes, no caso do Android — e jamais deixe o aparelho dando sopa ou tire os olhos dele se emprestá-lo a um desconhecido. 

A boa notícia é que, na pior das hipóteses, restaurar o celular às configurações de fábrica fará com que tudo volte a ser como dantes no quartel de Abrantes.

Boa sorte.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2025

CARROS ELÉTRICOS — RECARGA INSTANTÂNEA

CONHECIMENTO É SABER QUE TOMATE É FRUTA; SABEDORIA É NÃO INCLUÍ-LO NA SALADA DE FRUTAS.


As primeiras carruagens a vapor surgiram antes das locomotivas e foram populares até meados do século XIX na Grã-Bretanha, quando sua fabricação foi desestimulada pela "Red Flag Act" de 1865. 
Nos EUA, o vapor continuou sendo usado em "automóveis" até o início do século passado, mas o motor de combustão interna e a "linha de produção" idealizada por Henry Ford mudaram o rumo da história. 


Observação: A produção do icônico Ford Modelo T atingiu o recorde (para a época) de dois milhões de veículos por ano, que, vendidos à US$ 260, permitiam à empresa pagar um salário-mínimo de US$ 5/dia a seus funcionários.

No início dos anos 1970, o aumento do preço do petróleo Brent de US$ 3 para US$ 12 por barril levou os americanos a reduzir o consumo de combustíveis fósseis e buscar energias alternativas, mas os resultados foram modestos. Na Europa, a crise incentivou a fabricação de carros menores e mais eficientes, a expansão das redes de transporte público, o investimentos em energia nuclear e a exploração de petróleo no Mar do Norte.


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Integrantes do PT ficaram incomodados com a péssima repercussão das novas regras da Receita Federal para o monitoramento do Pix. A mudança não foi discutida internamente pelo governo e, portanto, não foi possível avaliar os impactos políticos que ela poderia ter nem traçar uma estratégia de comunicação para a publicação das novas diretrizes. 

Nos bastidores, a reclamação é de que Haddad tende a não ouvir aliados antes de colocar medidas polêmicas na rua. Em 2023, a chamada “taxação das blusinhas” opôs a equipe econômica à primeira-dama ao acabar com a isenção de encomendas internacionais de valor inferior a US$ 50 exclusiva para pessoas físicas. Em 2024, a Fazenda se opôs à isenção da carne na cesta básica, mas perdeu a disputa para o Congresso. 

O novo marqueteiro oficial do governo, Sidônio Palmeira, idealizou o vídeo divulgado por Haddad na último dia 9, explicando que o Pix não estará sendo taxado — o que é verdade —, mas a reação nas redes sociais seguiu desfavorável para o Planalto. 

A rigor, não há imposto sobre o Pix, mas os milhões de trabalhadores informais — pedreiros, faxineiros, diaristas etc. — que recebiam em dinheiro pelos seus serviços podem cair na faixa de renda passível de pagamento de IRPF. Num raciocínio simplificado, eles interpretam que o Estado está atrapalhando a vida de quem quer trabalhar como microempreendedor. 


A ressurreição dos carros elétricos teve início nos anos 1990, com modelos como o GM EV1, mas foi somente em 2008 que o Tesla Roadster sinalizou que eles haviam voltado para ficar. Problemas como custo inicial elevado, autonomia limitada, peso das baterias e tempo de recarga vêm sendo minimizados desde então, mas ainda há desafios a superar, entre os quais a infraestrutura de recarga ineficiente, a produção e reciclagem das baterias, a adaptação da indústria automotiva tradicional e a resistência à mudança por parte dos usuários.


No Brasil, o Proálcool deu azo aos motores flexíveis (bi, tri e tetra-fuel), hoje desenvolvidos com uma tecnologia que se tornou referência mundial, mas a adoção dos veículos elétricos deve ser mais gradual, começando pelos grandes centros urbanos, e a velocidade da transição dependerá muito de políticas governamentais, desenvolvimento de baterias mais baratas e eficientes, incentivos fiscais e aceitação do consumidor.

 

Pesquisas apontam que a recarga é uma das maiores preocupações dos motoristas, sobretudo no Brasil e em outros países dito "emergentes", onde há poucas estações de carregamento nas cidades e o tempo gasto para "reabastecer" é muito maior do que com gasolina, álcool ou diesel, mesmo em carregadores de alta potência. Mas não há nada como o tempo para passar.


Um uma nova tecnologia desenvolvida pela gigante chinesa Contemporary Amperex Technology Limited promete atingir a carga máxima em apenas em cerca de um minuto e meio (a propósito, a postagem do dia 27 de janeiro trata de uma minibateria para celular que promete durar 7 mil anos). A empresa começou a desenvolver esse sistema ultrarrápido de recarga (EVOGO) em 2022, e já oferece baterias de tamanhos padronizados de baterias e nas respectivas estações de troca, permitindo a aplicação do ecossistema em maior escala e facilitando a adesão pelas montadoras de carros elétricos.

 

Durante a conferência Choco-Swap, realizada em Xiamen no final do ano passado, a CATL apresentou novos novos modelos de baterias, com capacidades de 42 kWh, 56 kWh e 70 kWh e autonomias de, respectivamente, 400 km, 500 km e 600 km, que, segundo a empresa, são compatíveis com veículos de diferentes tamanhos e carrocerias. O uso do serviço depende de uma assinatura que custa 369 yuans por mês (aproximadamente R$ 315).

sábado, 13 de abril de 2024

FALA, QUE EU (NÃO) TE ESCUTO

O SER HUMANO É, EM MUITOS ASPECTOS, UM MERDA COMPLETO.

Cinco dos sete desembargadores do TRE-PR rejeitaram as ações do PT e do PL que acusavam Sergio Moro de abuso de poder econômico durante a campanha para a eleição de 2022, e dois votaram para condená-lo. 
O ex-juiz comemorou o resultado, falou em retaliação por sua atuação na Lava-Jato e afirmou esperar um freio à "perseguição" sofrida por ele e sua família. Mas a novela está longe de terminar, pois os autores das petições devem recorrer ao TSE, e quem for derrotado, chorar as pitangas no Supremo.

Até a privatização das Teles, ter um telefone fixo exigia aderir a um "plano de expansão" vinculado à compra de ações do Sistema Telebras e muita, muita paciência, já que o prazo para ativação da linha, de 24 meses, dificilmente era respeitado. Em Cachoeira do Arari (PA), a Telepará levou15 anos para cumprir sua parte no contrato, e muitas pessoas morreram sem ter o gostinho de fazer uma ligação. Isso sem falar que o serviço era caro e de péssima qualidade — até a implantação nacional do DDD e DDI, chamadas interurbanas e internacionais eram feitas via telefonista demoravam horas para serem completadas.
 
No final do século passado, usuários de linhas fixas não dispensavam as famosas "secretárias eletrônicas". Mais adiante, as próprias operadoras passaram a oferecer serviços de correio de voz e BINA (acrônimo de "B Identifica o Número de A"). Hoje, pouca gente tem telefone fixo, e quem tem dificilmente escuta mensagens que algum desavisado se deu ao trabalho de gravar.  

Observação: Houve um tempo em que era chique andar com um "pager" (ou "bipe") pendurado no cinto. O aparelhinho avisava quando alguém queria entrar em contato, mas era preciso ligar para a operadora do serviço e informar seu código para ouvir o recado.
 
Mas não há nada como o tempo para passar, o mundo para girar, a Lusitana para rodar e a terra plana para capotar. Nos celulares, o número de quem está ligando é exibido no aparelho de quem está recebendo a chamada — a menos que o telefone de origem tenha sido configurado para ocultar a ID —, e as ligações perdidas são registradas na memória do dispositivo. O serviço de caixa postal costuma fazer parte do pacote (quando não faz, é possível incluí-lo mediante um pequeno acréscimo na fatura), mas sua utilidade minguou com a popularização dos apps de mensagens instantâneas (leia-se WhatsApp).
 
Observação: SMS é desdenhado por 9 entre 10 usuários de celular, embora seja largamente utilizado por empresas (para enviar confirmações de compras online, pagamentos de boletos e confirmação de login, por exemplo) e por serviços de emergência (para enviar alertas de tempestades ou desastres naturais, também por exemplo). 

Chamadas automáticas de telemarketing e pessoas que só encerram a ligação quando ouvem o convite para deixar um recado na caixa postal geram notificações que só desaparecem do display depois que a vítima liga para um número pré-definido pela operadora, percorre um menu de opções para ouvir um recado que não lhe interessa quando não um minuto de silêncio. 

Para manter a caixa postal operante e não ser aporrinhado por essas notificações, se seu celular é Android, toque em Configurações > Aplicativos > Telefone > Notificações > Categorias de Notificações e desligar a chavinha ao lado de Correio de Voz (note que a nomenclatura pode variar conforme a marca do seu aparelho e a versão do sistema). No iPhone, toque em Ajustes > Telefone > Notificações > Avisos e desative a opção respectiva.

Clientes da Claro podem desativar o Claro Recado ligando para o número *555, digitando # para acessar as configurações da caixa postal, escolhendo a opção 5 para bloquear o serviço e confirmar com a opção 6, ou ligando para 1052 e solicitando o cancelamento ao atendente.

Usuários da Vivo podem cancelar o Vivo Recado mandando um SMS com a palavra SAIR para 5550 — ou ligando para *8486 (ou 1058) e solicitando a exclusão ao atendente. Na TIM, o cancelamento do TIM Recado Backup deve ser solicitado diretamente ao atendente pelo *144 ou pelo 1056.
 
Na sequência, veremos como recorrer ao Procon e ao Não me perturbe para bloquear chamadas de spam. Até lá.