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sexta-feira, 22 de agosto de 2025

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL — ENTRE MITOS E REALIDADES

HÁ MAIS RIQUEZA NOS LIVROS DO QUE NA ARCA QUE LONG JOHN SILVER ENTERROU NA ILHA DO TESOURO. 

 

Troncos caídos, pedras redondas e que tais eram abundantes na natureza, mas transformar a simples observação de que “coisas redondas rolam” em algo funcional — com eixo, encaixe e aplicação sistemática — foi um salto conceitual gigantesco.


A roda surgiu como tecnologia quando alguém teve a ideia de fazer um furo no centro de um objeto circular, enfiar uma vareta e colocar para rodar. Os barcos a remo só ganharam velas quando alguém pensou em usar grandes rios — como o Nilo — para escoar o excedente da produção agrícola. Já as caravelas, naus e demais embarcações à vela surgiram na “Era das Grandes Navegações” e continuaram em uso até o início dos anos 1800, quando apareceram os primeiros barcos a vapor. O motor a diesel, desenvolvido pelo engenheiro mecânico Rudolf Diesel, só começou a se popularizar no início do século XX. 


Do ponto de vista da tecnologia, o mundo evoluiu mais nos últimos 200 anos do que nos 500 séculos que separam a invenção da roda da Revolução IndustrialA IA despontou nos anos 1950, e as décadas seguintes trouxeram avanços em áreas como processamento de linguagem natural, games e redes neurais artificiais. O advento da Internet impulsionou a computação em nuvem e o deep learning, que hoje estão presentes em setores tão diversos quanto saúde, finanças, transporte e manufatura, mas ainda enfrentam desafios como interpretabilidade, viés algorítmico e questões éticas.

 

Novidades sempre geraram incertezas, e incertezas, insegurança. No tempo das cavernas, tempestades, terremotos, eclipses e outros fenômenos incompreensíveis à luz do conhecimento de então deram origem ao misticismo, que evoluiu para as religiões. Na Idade Média, a Igreja receava que a invenção da Prensa de Gutemberg ameaçaria seu controle sobre o "rebanho". No século XVIII, os Luditas destruíram fábricas e queimaram teares mecanizados, mas, no fim das contas, o aumento da produtividade gerou novos empregos e melhorou a qualidade de vida. 


Pessoas esclarecidas não só se adaptam às novas tecnologias como percebem os benefícios que elas proporcionam, ao passo que as ignorantes… A ignorância a mãe de todos os males, e a estupidez humana, infinita como o Universo. Prova disso é que, em pleno século XXI, ainda há quem acredite que os chatbots dominarão o mundo e escravizarão a humanidade.

 

Filmes como 2001: Uma Odisseia no EspaçoExterminador do Futuro e Superinteligência não são profecias, mas obras de ficção científica. Hollywood não é o Oráculo de Delfos, assim como textos bíblicos não são relatos jornalísticos baseados em evidências empíricas. É preciso desmistificar mitos, destacar os benefícios potenciais da IA e garantir que ela seja usada de forma responsável. Entusiasmo exagerado e temores infundados devem ser evitados — embora a linha entre ficção científica e planejamento responsável seja, às vezes, mais tênue do que aparenta.

 

Seguindo as pegadas da OpenAI, criadora do ChatGPT, gigantes como Microsoft e Google desenvolveram suas próprias inteligências artificiais. A Meta lançou a sua no final de 2023 e a incorporou ao WhatsApp, Facebook e Instagram. Embora a ferramenta ofereça desde sugestões para o jantar até respostas para questões científicas complexas — além de criar conteúdo visual —, a novidade dividiu os usuários.

 

A empresa admite coletar dados para aprimorar sua IA, mas garante estar em conformidade com a LGPD. Afirma também que o WhatsApp e o Messenger contam com criptografia de ponta a ponta em todas as formas de comunicação, e que o treinamento do modelo se restringe às informações coletadas durante interações com o chatbot.

 

Observação: A mim me causa espécie ver pessoas escancararem a própria intimidade nas redes sociais e, ao mesmo tempo, se dizerem incomodadas por não haver como desativar a MetaAI no WhatsApp — até porque basta manter pressionada a conversa por alguns segundos e tocar no ícone de lixeira (ou tocar na seta para baixo para arquivar).

 

Mas deixemos de lado essas questões “filosóficas” e passemos ao mote desta postagem: a criação de imagens com a ajuda da MetaAI. Tecnicamente, isso é possível graças ao recurso “Imaginar”, que permite gerar ilustrações, artes ou até fotos realistas em poucos segundos, a partir de descrições enviadas por texto. Os resultados podem ser enviados nos chats do WhatsApp e/ou salvos na galeria do celular para uso posterior.

 

Para usar, abra o mensageiro, acesse um chat, toque no ícone de adição (“+”) na parte inferior esquerda da tela e selecione “Imagens de IA”. Para aproveitar imagens pré-disponibilizadas pelo mensageiro, escolha uma categoria, selecione a foto desejada e toque no botão verde (Enviar) no canto direito para enviá-la ao contato.

 

Para criar suas próprias imagens com o recurso “Imaginar”, volte à seção “Imagens de IA”, toque em “Descreva uma imagem”, digite as características desejadas, pressione Enter, escolha o resultado que melhor corresponda ao que você imaginou e toque no botão verde para enviar. Se quiser fazer o download, abra a imagem, toque no ícone de compartilhamento (quadrado com seta para cima) e selecione “Salvar”.

 

Em tempoUma atualização recente do WhatsApp trouxe um recurso destinado a proteger a privacidade dos usuários em chats individuais ou em grupo. Para ativá-lo, abra o chat desejado, toque no nome do contato ou grupo (na parte superior da tela) e acesse a opção Privacidade avançada de conversas. A partir de então, os participantes não poderão exportar conversas, baixar arquivos automaticamente para seus dispositivos nem usar a IA nas mensagens. Segundo a Meta, novas atualizações estão sendo desenvolvidas para aprimorar ainda mais os níveis de proteção.

quinta-feira, 7 de agosto de 2025

PROTEÇÃO CONTRA ROUBO NO ANDROID

ALGUNS ENVELHECEM, OUTROS AMADURECEM.


Oferecido inicialmente para smartphones Google Pixel e Samsung Galaxy, o bloqueio por detecção de roubo foi disponibilizado para aparelhos de qualquer marca com Android 10 ou posterior. A ferramenta utiliza sensores de movimento, localização e sistemas de conexão para detectar um arrebatamento súbito e bloquear automaticamente o aparelho. Para desbloqueá-lo, é preciso usar a senha, o PIN ou a impressão digital.


CONTINUA DEPOIS DA POLÍTICA


Ao comparar os atos antidemocráticos de 8 de Janeiro às articulações feitas por Eduardo Bolsonaro nos EUA, o ministro Alexandre de Moraes disse que "o golpismo é o mesmo", sinalizando que o filho do pai será preso se retornar ao Brasil. Xandão tratou o deputado licenciado (!?) como um criminoso fugitivo e Gilmar Mendes, como um lesa-pátria que seria preso preventivamente se retornasse ao Brasil. A diferença é que o pai do filho está mais próximo das grades do que o filho do pai.

As manifestações de domingo evidenciaram que a deficiência do bolsonarismo não está nas ruas, mas entre as orelhas de Eduardo Bolsonaro. Com sua astúcia, o filho do pai tirou o pai do filho do palanque, afugentou governadores, taxou o capital antes de Lula e levou água ao moinho da reeleição do petista. Já se suspeita de que Dudu Bananinha seja um comunista infiltrado, cuja missão é usar o imperialismo ianque para aniquilar a direita brasileira.

Mas o que esperar de políticos como os nossos — e dos desqualificados que os elegem? Quem observa o Congresso de longe fica com a impressão de que Câmara e Senado viraram hospícios, e quem vê de perto descobre que o manicômio é momentaneamente administrado pelos loucos. Entre os espasmos que marcaram a volta das férias — o "mito" em prisão domiciliar e o primogênito posando de herói da resistência democrática —, surge a maior das excentricidades: amotinada nos plenários das duas Casas, a facção bolsonarista exige a aprovação de um "pacote da paz" que, além da anistia, inclui o impeachment de Xandão e o fim do foro privilegiado, com a anulação do julgamento da trama golpista no Supremo e a transferência do caso para a estaca zero primeira instância do Judiciário. Tudo em nome da democracia. 

Hugo Motta só conseguiu voltar à mesa da presidência da Câmara na noite de ontem, após longa negociação com a oposição mediada por seu antecessor, Arthur Lira.


Para ativar o recurso, acesse as configurações do aparelho, role a tela até a seção Google, toque em Todos os serviços e, em Proteção contra roubo, ative a opção respectiva (ou ambas, caso queira contar também com o bloqueio de dispositivo off-line).


Essa seção oferece ainda outras opções de segurança:

 

Bloqueio de dispositivos off-line, que provê uma camada adicional de proteção ao bloquear automaticamente o aparelho caso ele não detecte nenhuma conexão;

 

Bloqueio remoto, que permite travar a tela do celular pela internet — basta acessar esta página, fazer login com sua conta Google, inserir o número do celular e ativar o bloqueio em caso de roubo.

 

Esquecer a senha de desbloqueio não é tão traumatizante quanto ter o aparelho furtado ou roubado, mas, após cinco tentativas frustradas de acesso, surge a opção "Esqueceu sua senha?". Se o Wi-Fi ou os dados móveis estiverem ativados, basta informar seu email do Gmail e a respectiva senha para desbloquear o dispositivo. Caso não se lembre dessa senha, tente o Smart Lock de senhas — acesse este link pelo computador e siga as instruções na tela.

 

O hard reset restaura o aparelho às configurações de fábrica e remove a senha de desbloqueio, o que pode ser útil em caso de esquecimento. Mas o Android conta com mecanismos de segurança projetados para impedir que pessoas mal-intencionadas se apoderem de um smartphone e o utilizem como se fosse delas.  Ao ser configurado pela primeira vez, o dispositivo é vinculado à conta Google do usuário, tanto em nível de software quanto de hardware. 


Se o aparelho for restaurado às configurações de fábrica por meio de um hard reset (geralmente acessado por uma combinação de botões físicos), o sistema exigirá as credenciais da última conta Google que estava logada antes da restauração. Sem o email e a senha corretos da conta vinculada, o bloqueio será mantido. Além disso, a maioria dos smartphones modernos utiliza criptografia para proteger os dados armazenados, tornando-os completamente ilegíveis sem o PIN, senha ou padrão corretos.

 

Convém ter em mente que restaurar as configurações de fábrica pode acarretar perda de dados se não houver um backup atualizado.

sábado, 2 de agosto de 2025

WINDOWS 10 — FIM DO SUPORTE — A NOVELA CONTINUA

POLÍTICA É A ARTE DE ENGOLIR SAPOS, PEDIR VOTOS AOS POBRES, RECURSOS FINANCEIROS AOS RICOS, E DEPOIS MENTIR PARA AMBOS.

Em junho de 2021, a Microsoft anunciou o lançamento do Windows 11 e informou que o suporte ao Windows 10 seria encerrado em 14 de outubro de 2025. 


A expectativa era de que todos os computadores compatíveis estivessem rodando o Windows 11 em meados de 2022, mas faltou "combinar com os russos": a menos de três meses do prazo final, a versão anterior continua abocanhando 68% do mercado mundial de PCs — contra 27% da atual e 4,5% das versões 8.1, 7, Vista e XP somadas.


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A morte, em 2009, do advogado russo Sergei Magnitsky nos porões do regime de Vladimir Putin deu início a uma campanha mundial que resultou, três anos depois, na criação da lei que leva seu nome. Concebida como um mecanismo internacional para isolar financeiramente ditadores, violadores graves dos direitos humanos e corruptos em larga escala, a Magnitsky Act foi sancionada pelo então presidente Barack Obama — e transformada em arma política por Donald Trump, que a usou contra o ministro Alexandre de Moraes em retaliação ao processo contra Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado.

Os discursos de desagravo em resposta à ofensiva deram à sessão de reabertura do Supremo, após o recesso de julho, um ar de reprise do day after da Festa da Selma. A diferença é que, desta vez, o mecânico Fábio Alexandre de Oliveira — que se sentou na cadeira de Xandão e gritou “é o povo que manda nessa porra” — disse à PF, depois do quebra-quebra, que era tudo “brincadeira”. Mas a Magnitsky é coisa séria.

A família Bolsonaro, em aliança com Trump, tenta novamente virar a página da história para trás — num novo surto da psicose do que ainda pode acontecer. Os fatos que levaram ao 8 de janeiro deram ao Brasil a oportunidade de um novo começo. O dilúvio de irracionalidades poderia ser interpretado como uma intervenção divina para punir o país por seus erros e forçá-lo a se repensar. O diabo é que alguns brasileiros não querem se reinventar. No caso do clã Bolsonaro, não se esperava por exames de consciência ou atos de contrição, mas ao menos se imaginava que o instinto de sobrevivência os levaria à autocontenção.

bolsotrumpismo — cruzamento do arcaísmo de Bolsonaro com o instinto imperial de Trump — restaurou momentaneamente a atmosfera de anormalidade, transformando o 8 de janeiro num dia interminável, um prólogo eterno. Para evitar novos dilúvios, o Supremo se equipa para condenar, já em setembro, o ex-presidente golpista e os cúmplices mais próximos do núcleo crucial.

É imperativo virar rapidamente essa página — só que para a frente.

 

O Windows "nasceu" em 1985 como uma interface gráfica que rodava sobre o MS-DOS e se tornou o sistema operacional para PCs mais popular do planeta — não sem amargar fiascos monumentais (Windows ME, Vista e 8/8.1) em contraste com sucessos retumbantes (Windows 95, 98/SE, XP, 7 e 10). Nenhuma versão, no entanto, teve o ciclo de vida encerrado antes que sua sucessora se consolidasse no mercado.

 

O Windows 7 levou apenas um ano para superar o Vista. Já o Windows 10, lançado como serviço em 2015, foi incumbido da missão de alcançar 1 bilhão de instalações em três anos, mas demorou cinco, e nada indica que será superado pelo Windows 11 no curto prazo, a despeito do fim da sua vida útil obrigar mais de 200 milhões de usuários a decidir se continuam usando um PC que não recebe novas atualizações de segurança, contratam um plano de suporte adicional ou trocam de sistema operacional.

 

Embora seja possível forçar a instalação do Windows 11 em máquinas que não atendem às exigências impostas pela Microsoft, nada garante que o upgrade será bem-sucedido — e que o computador não se tornará uma "carroça", o que invariavelmente ocorre com aparelhos que utilizam jurássicos drives de disco rígido.

 

Diante da perspectiva (nada alvissareira) de centenas de milhões de PCs se tornarem toneladas de lixo eletrônico, a empresa criou programas de suporte estendido e ofereceu como alternativa adotar uma versão do Win10 Enterprise — como a LTSC 2021, baseada na versão 21H2 e com suporte até janeiro de 2027 —, mas ambas as opções custam dinheiro e apenas empurram o problema com a barriga. 

 

Observação: Vale frisar que essa celeuma poderia ter sido evitada se a empresa desvinculasse o upgrade da exigência do TPM 2.0 — processador de criptografia destinado a robustecer a segurança durante a inicialização do sistema —, mas ela insiste que ele é necessário para manter o Windows 11 seguro.

 

No início deste ano, a Microsoft removeu um método oficial que permitia a instalação do Windows 11 em PCs sem TPM 2.0. Dias atrás, uma notificação via Windows Update passou a oferecer o upgrade para PCs sem TPM 2.0. A gigante do software disse que não fez mudanças nos pré-requisitos e que a exigência do TPM 2.0 continua valendo. Assim, mesmo que a atualização seja oferecida, a instalação pode falhar.

 

várias maneiras extraoficiais de fazer a migração, mas convém ter em mente que elas podem deixar seu computador instável. Como seguro morreu de velho, quem não quer comprar um PC novo nem mudar de sistema operacional pode contratar um plano de suporte estendido (ESU, na sigla em inglês), que custa US$ 30 por ano (renovável por mais um ano). De acordo com a Microsoft, essa liberação está acontecendo de modo progressivo, e os usuários receberão notificações via Windows Update ou na área de configurações do Windows 10.

 

Resumo da ópera: o que era para ser um fim de suporte virou novela — e, como toda boa novela, ainda deve render alguns capítulos extras antes do "último episódio". Enquanto isso, só me resta desejar boa sorte a quem ainda não resolveu se casa ou se compra uma escada.

quarta-feira, 18 de junho de 2025

DE VOLTA À META AI

SEGREDO ENTRE TRÊS, SEGREDO DE NENHUM.

Meta AI foi lançada oficialmente em outubro de 2023 e integrada aos principais aplicativos da empresa (WhatsApp, Facebook, Instagram e Messenger). 


O recurso oferece desde sugestões para o jantar a respostas para perguntas de alta indagação científica, além de ser capaz de criar conteúdo visual. No entanto, alguns usuários torceram o nariz, já que a big tech de Zuckerberg utiliza os dados para aprimorar sua inteligência artificial.


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Ao longo das investigações sobre a espionagem ilegal realizada por servidores da Abin, a PF identificou uma conversa entre o deputado Alexandre Ramagem, ex-diretor do órgão, e o ex-presidente Bolsonaro, na qual foram discutidas supostas irregularidades cometidas por auditores da Receita Federal na elaboração de um relatório de inteligência fiscal que originou um inquérito que teve o senador Flávio Bolsonaro entre os alvos. Durante a gravação, Ramagem afirmou que "seria necessário a instauração de procedimento administrativo" contra os auditores "visando anular a investigação, bem como retirar alguns auditores de seus respectivos cargos". O relatório da PF aponta ainda que integrantes da chamada "Abin paralela" tentaram levantar "podres e relações políticas" dos auditores da Receita. Ramagem e Bolsonaro foram indiciados na última terça-feira. Em ocasiões anteriores, eles negaram a existência de estrutura paralelas na agência e a participação em espionagens ilegais.

  

A empresa garante a conformidade com a LGPD e reforça que, como o WhatsApp conta com criptografia de ponta a ponta em todas as formas de comunicação, os dados pessoais da conta do usuário no mensageiro não são compartilhados com suas contas no Facebook e no Instagram. Por outro lado, a prudência recomenda confiar desconfiando. 


Afinal, o que acontece com as perguntas — por vezes pessoais ou mesmo constrangedoras — que fazemos à Meta AI no Instagram ou FacebookSegundo o portal CNBC, esses dados podem acabar sendo compartilhados sem que a gente perceba, e o problema está nas configurações padrão.


Explicando melhor: quando a gente usa a Meta AI vinculada a uma conta pública do Instagram, por exemplo, as perguntas que fazemos podem se tornar visíveis para qualquer pessoa, e a maioria de nós só se dá conta disso quando já é tarde demais. Então, para continuar usando o Meta AI sem correr o risco de expor informações pessoais, o portal sugere seguir este passo a passo:


Faça login em sua conta no Face ou no Insta pelo PC ou pelo celular;

 

— Clique (ou toque, conforme o caso) em sua foto de perfil, no canto superior direito da tela;

 

— Localize a opção "dados e privacidade";

 

— Na aba "sugerir seus prompts em outros apps" (isso inclui o Face e o Insta), desative a opção nos aplicativos em que você não quer que seus prompts sejam compartilhados;

 

— Volte à página principal de dados e privacidade, clique (ou toque) em "gerenciar suas informações";


— Selecione a opção "tornar todos os seus prompts públicos visíveis apenas para você" e clique (ou toque) em "aplicar a todos" para que a mudança valha para todas as suas interações anteriores.

 

— Aproveite o embalo para excluir o histórico dos seus prompts, se quiser apagar o que já foi registrado.

 

Ao tornar seus prompts públicos visíveis somente para você, eles não serão vistos por qualquer outro usuário, seja amigo, contato ou desconhecido, no FacebookInstagram ou Discover feed.  Esse ajuste ajuda a evitar que sua intimidade vire combustível para fofocas nas redes sociais, mas telas e menus não são exatamente intuitivos, o que pode tornar a reconfiguração mais trabalhosa do que seria de esperar.   

quarta-feira, 4 de junho de 2025

MAIS PROTEÇÃO NO WHATSAPP

SEGREDO ENTRE TRÊS, SÓ MATANDO DOIS.

Com quase 3 bilhões de usuários, o WhatsApp é o app de mensagens mais usado em mais de 100 países — da América Latina à Europa, passando por boa parte da África e da Ásia. 

Ativada por padrão, a criptografia de ponta a ponta garante que só o remetente e o destinatário tenham acesso às mensagens. Para reforçar ainda mais a segurança, a Meta lançou a “Privacidade Avançada da Conversa”, que bloqueia o repasse de conteúdo para fora do chat — como exportação de mensagens, downloads e até o acionamento da Meta IA

O recurso funciona em grupos e conversas individuais, mas precisa ser ativado manualmente (bastas tocar no nome da conversa e acessar a opção correspondente).

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Pior do que o bolsonarismo primário é o bolsonarismo inocente de Tarcísio de Freitas, que aceita bovinamente todas as alegações de Bolsonaro a seu próprio respeito e concorda com a tese de que tudo o que está na cara não passa de conspiração do sistema contra um democrata injustiçado. 
À luz da desfaçatez criminosa de Bolsonaro e de seu sucesso entre aqueles que rezaram para pneus e pediram intervenção militar defronte aos quartéis, o fato de os "bolsomínions raiz" tratarem seu ídolo como perseguido político não causa estranheza. Estranho mesmo é Tarcísio e seus apoiadores do Centrão, intimados pelas circunstâncias a escolher entre o capetão e a democracia, optarem pelo cinismo — mesmo sabendo que, para a direita nacional, o "mico" vale mais na tranca do que solto. A questão é saber se a hipotética eletricidade do preso vale o curto-circuito do indulto que o hoje governador paulista teria de assinar se chegasse à Presidência. 
Juridicamente, testemunhos como o de Tarcísio têm serventia nula para Bolsonaro, pois desconversa não apaga fatos. Politicamente, o conservadorismo hipoteticamente sensato do vassalo beija a morte sem a garantia de que seu nome estará no inventário político do suserano. Caso nao esteja, ele terá sujado sua biografia com o golpismo a troco de nada. Enfim, cada um escolhe a corda com que quer se enforcar.


As chaves de acesso são outro avanço importante, pois oferecem proteção mais robusta contra golpes como o SIM swapping — em que criminosos assumem o número da vítima para interceptar o código de verificação por SMS. Com uma chave de acesso, a autenticação é feita direto no aparelho — por impressão digital, reconhecimento facial ou PIN — o que dificulta o acesso de terceiros. 


Para usar essa função, é preciso ter um celular com Android 9 ou superior e uma conta Google conectada e o bloqueio de tela ativo. Satisfeitos esses requisitos, é só abrir o WhatsApp e seguir o caminho: Configurações > Conta > Chaves de acesso > Criar chave de acesso.

terça-feira, 20 de maio de 2025

ADOBE — FERRAMENTAS GRATUITAS

MELHOR TER E NÃO PRECISAR DO QUE PRECISAR E NÃO TER.

 

"Saber não ocupa lugar", diziam os antigos. Hoje, sabe-se que não é bem assim. Traçando um paralelo com as memórias dos dispositivos computacionais, as mais de 1 trilhão de conexões que nossos mais de 1 bilhão de neurônios são capazes de formar resultam em cerca de 2,5 PB (cada petabyte corresponde a 1.000.000 de gigabytes) — o que já seria suficiente para dar conta da nossa expectativa de vida.

Se cada neurônio armazenasse uma única lembrança, teríamos um sério problema de espaço: ao contrário das memórias física e de massa dos PCs, a nossa não ser passível de upgrade e tende a se degradar com a idade. No entanto, as combinações que as sinapses criam são suficientes para armazenar a programação de um canal de TV transmitida ininterruptamente por mais de 300 anos. Além disso, o cérebro apaga lembranças que considera desnecessárias, abrindo espaço para novas.

CONTINUA DEPOIS DA POLÍTICA

Desde o retorno do recesso, nossos caríssimos deputados só interromperam seu dolce far niente para debater uma proposta vexatória de anistia aos golpistas do 8 de janeiro (leia-se Jair Bolsonaro et caterva) e para criar 18 novas vagas na Câmara — embora pudessem redistribuir as atuais 513 vagas entre os 26 estados e o DF, suas insolências optaram pela alternativa mais onerosa, que acarretará uma despesa extra de R$ 748,6 milhões por ano. 
Na última segunda-feira, porém, nosso valoroso Congresso deu mais um sinal de vida (não necessariamente inteligente) ao protocolar o requerimento de uma CPMI para investigar o escândalo do INSS. A iniciativa, capitaneada pela deputada Coronel Fernanda e pela senadora Damares Alves, ambas do PL, visa driblar o presidente da Câmara, que colocou no final da fila o pedido de uma CPI sobre o mesmo tema. O requerimento foi assinado por 223 deputados e 36 senadores e precisa ser lido pelo presidente do Congresso para que a comissão mista seja efetivamente instalada. Como Alcolumbre viajou com Lula para confraternizar com ditadores, a próxima sessão deve ocorrer apenas no próximo dia 27. 
O escândalo tem potencial para degradar ainda mais a imagem do atual governo (e do atual governante). Uma pesquisa realizada pela Quaest mostrou que a repercussão em grupos públicos de aplicativos de mensagens foi maior que a da onda de boatos sobre taxação de transações via Pix. Na avaliação do ministro da Fazenda, "o escândalo está respingando no governo porque a Controladoria-Geral da União (CGU) entregou o caso à PF", e acrescentou que Lula quer “uma punição exemplar” para as fraudes. 
Está-se vendo: a Advocacia-Geral da União (AGU) deixou de incluir algumas associações citadas na investigação da PF — entre as quais o Sindnapi, que tem como vice-presidente Frei Chico. Que, diga-se de passagem, não é frei nem se chama Francisco, mas sim José Ferreira da Silva — irmão do presidente da República.

Considerando que é sempre melhor saber e não precisar do que precisar e não saber — a Adobe, referência em ferramentas profissionais como Photoshop, Premiere Pro e Illustrator, também oferece diversos aplicativos gratuitos que podem ser úteis para edição de fotos, vídeos, design e produtividade.
 
O Photoshop Express é uma versão mobile simplificada do Photoshop, perfeita para edições rápidas e criativas. Traz ferramentas como remoção de objetos, ajustes de pele e filtros artísticos, além de um recurso de IA que transforma textos em imagens — ideal para quem quer editar fotos ou criar memes e colagens sem complicação. A versão premium oferece controles mais precisos e funções avançadas, mas a gratuita atende perfeitamente às necessidades da maioria dos usuários domésticos.
 
O Adobe Express é um hub completo para criação de posts, vídeos e designs, com modelos prontos e ferramentas de IA. Permite editar fotos e vídeos, remover fundos, criar GIFs e até gerar imagens a partir de textos. A versão gratuita já oferece recursos poderosos, como edição de vídeo simplificada e templates profissionais. A IA auxilia na criação de artes, textos e na manutenção de uma identidade visual consistente. Excelente opção para criações ágeis e profissionais, direto do celular ou navegador.
 
O Adobe Scan é sopa no mel para quem precisa digitalizar documentos com qualidade. Utiliza tecnologia OCR (reconhecimento óptico de caracteres) para converter imagens em textos editáveis, facilitando a organização e o reaproveitamento de informações. Permite capturar páginas impressas com a câmera do celular, ajustar perspectivas, cortar áreas indesejadas, melhorar a nitidez e salvar os arquivos em PDF ou JPEG, além de compartilhá-los via Adobe Document Cloud.
 
O Lightroom Mobile é a versão gratuita do famoso editor de fotos da Adobe, ideal para quem deseja ajustar cores, corrigir imperfeições e aplicar efeitos avançados sem complicação. Os efeitos automáticos com IA equilibram luz, contraste e saturação com um toque. Para vídeos, o app oferece edição básica de cor e luz. A versão paga inclui edição em RAW e sincronização avançada com a Creative Cloud, mas a gratuita já atende bem à maioria dos usuários casuais e entusiastas da fotografia.
 
O Acrobat Reader é o aplicativo mais utilizado do mundo para visualizar, comentar e assinar documentos em PDF. Um dos destaques é o OCR inteligente, que transforma documentos escaneados em textos pesquisáveis e editáveis. O recurso Liquid Mode ajusta o layout para leitura confortável em dispositivos móveis.
 
O Adobe Premiere Rush é a versão simplificada do Premiere Pro, desenvolvida para edição rápida de vídeos no celular ou computador. Ideal para criadores de conteúdo que publicam em Instagram, TikTok e YouTube. Permite cortar e ajustar clipes, aplicar transições, corrigir cores e adicionar títulos animados. Suporta múltiplas faixas de áudio e vídeo, incluindo efeitos como picture-in-picture. A exportação otimizada redimensiona os vídeos automaticamente para as proporções ideais de cada rede. A versão gratuita já é suficiente para edições simples.
 
Por último, mas não menos importantes, o Adobe Acrobat Sign é uma segura para assinar documentos digitalmente, com validade jurídica. Permite enviar contratos para assinatura, rastrear o status e coletar rubricas de várias pessoas. Os arquivos ficam armazenados com criptografia na nuvem. A versão gratuita possibilita assinaturas com o dedo ou caneta stylus; os planos pagos oferecem automação de fluxos de trabalho e integração com serviços como Dropbox e Google Drive.