sábado, 9 de novembro de 2024

GOOGLE PLAY STORE — SOLUÇÃO DE PROBLEMAS

COM TANTA GENTE IMPRESTÁVEL POR AÍ, OS RAIOS AINDA INSISTEM EM CAIR EM ÁRVORES.

 

Quem usa um celular Android já ficou (ou ainda vai ficar) com a loja de aplicativos do Google Play travada e o status de instalação pendente. Esse problema acontece quando há muitos downloads em andamento, e não se resolve simplesmente cancelando os downloads. Mas a solução é simples. 

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Inspirado no slogan adotado por Trump nos EUA, Bolsonaro pretende lançar MIGA — Make Insensatez Great Again. O objetivo é forçar os fatos que aqui gorjeiam a gorjear como lá. 
"Quase tudo o que acontece lá acontece aqui", lecionou o fã n° 1 do criminoso condenado, já indiciado por tentar melar a eleição anterior e às voltas com inéditas pendências judiciais, enxergando na vitória de seu ídolo um "passo importantíssimo" em sua via crucis rumo à ressurreição política. 
Quando volta a ofender Alexandre de Moraes — "Há dois anos querendo me incriminar como golpista, vai à merda, porra..." —, o capetão oferece mais do mesmo aos débeis mentais que lhe babam os ovos. Mas a porca torce o rabo quando ele insinua que Trump gostaria de vê-lo anistiado: "Ele vai ter que dizer isso aí". 
Não adianta tentar convencer o gado descerebrado de que seu líder é de meia-tigela e tenciona usar a vitória de Trump para transformar o "Brazil" numa casa da sogra. 
Se tivessem juízo, a PGR e o STF se apressariam em demonstrar que suas palmeiras não fornecem sombra para delinquente nem seus sabiás cantam mais afinados que os de lá. Se o pretexto da demora eram as eleições, já passou da hora de Paulo Gonet indiciar o indigitado. 

 

1 — Toque em Configurações (ícone da engrenagem) e, em Aplicativos, localize e toque no Google Play Store;

 

2 — No aplicativo Play Store, acesse a área de Armazenamento e toque Limpar Armazenamento e em Limpar Cache.

 

3 — Feito isso, basta voltar ao Google Play e retomar as instalações. 

 

Se não der certo, reinicie o celular. Se mesmo assim não resolver, entre em contato com o desenvolvedor do software:

 

1 — Acesse play.google.com;

 

2 — Localize o app problemático;

 

3 — Selecione o app para abrir a página de detalhes.

 

4 — Role a tela até a seção Contato do desenvolvedor e veja os dados de contato.


Se nem assim resolver:


1 — Toque no ícone de engrenagem;


2 — Selecione Backup e reset


3 — Toque em redefinir dados de fábrica e siga as instruções na tela.


Observação: Nas versões 4.0 e anteriores, pressione Menu a partir da tela inicial, selecione Configurações > Privacidade > Restaurar configurações de fábrica, role a tela de aviso até o final e selecione Redefinir telefone.

sexta-feira, 8 de novembro de 2024

LUZ E TREVAS (PARTE III)

A PERDA DE UM CRAVO CAUSA A PERDA DA FERRADURA; A PERDA DA FERRADURA CAUSA A PERDA DO CAVALO; A PERDA DO CAVALO CAUSA A PERDA DA MENSAGEM; A PERDA DA MENSAGEM CAUSA A PERDA DA GUERRA.

 

Einstein ensinou que o espaço e o tempo formam uma estrutura inseparável (espaço-tempo), que a velocidade do tempo é inversamente proporcional à velocidade do observador (dilatação temporal) e que, para que cada um tenha "seu próprio relógio" e "viaje no tempo em relação ao outro" quando seus "relógios" se dessincronizam, todos os pontos da linha do tempo precisam existir simultaneamente.
 
Essa variação é imperceptível no dia a dia, mas, a 180 km/h, 30 segundos são na verdade 29,99999999999952s, e os relógios internos dos satélites que orbitam a Terra atrasam 7 microssegundos/dia em razão da velocidade (28.000 km/k) e adiantam 45 microssegundos/dia devido à gravidade (que é menor a 20.000 km de altitude).

Segundo a Lei da Gravitação Universal, matéria atrai matéria na razão direta das massas e na razão inversa do quadrado das distâncias. Uma quantidade imensa de matéria gera uma atração capaz de curvar o espaço-tempo — como é o caso dos buracos negros, — cuja existência foi comprada em 2017, quando o EHT fotografou o M87* —, que são bons exemplos de regiões cósmicas onde a singularidade pode existir. 

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Bolsonaristas acreditam que o "mito" é um ex-presidente de mostruário perseguido injustamente. Petistas acreditam que o mensalão e o petrolão não existiram e que Lula foi absolvido pelo STF. Fernando Haddad e Celso Amorim acreditam que Trump suavizou o discurso e que o Brasil e os EUA manterão uma "relação normal". 
Cada um pode acreditar no que quiser, inclusive em Papai Noel. Mas, assim como o bom velhinho, um Trump moderado é ficção. Quem voltará a ocupar a Casa Branca no dia 20 de janeiro é um criminoso condenado, já indiciado por tentar melar a eleição anterior e às voltas com inéditas pendências judiciais. 
No palanque, Trump prometeu vingar-se de opositores, livrar-se de servidores públicos incômodos, deportar milhões de imigrantes e fechar a economia dos Estados Unidos. Deixou claro que usará sua segunda Presidência como um meio para a realização dos seus fins autocráticos. Supor que ele vai descumprir o que prometeu é um flerte com o ilusório.
O próprio Lula, que na véspera tornara pública sua torcida por Kamala Harris, foi compelido pelas circunstâncias a parabenizar o eleito. "O mundo precisa de diálogo e trabalho conjunto", disse o Sun Tzu de Atibaia, como se, ao voltar a cagar no poleiro da Casa Branca, a calopsita alaranjada nao mijará no chope das duas principais ações do governo brasileiro na política externa. Alguém deveria lembrar Lula de que ignorar os fatos não faz a realidade desaparecer.

Os buracos negros se formam quando estrelas supermassivas se transformam em supernovas e "devoram" tudo que se aproxima de seu horizonte de eventos, onde a força gravitacional é tamanha que nem a luz consegue escapar, crescem à medida que engolem planetas, estrelas e outros objetos celestes próximos, e encolhem conforme perdem energia (radiação de Hawking e princípio da Incerteza de Heisenberg). O exemplar mais próximo é o Gaia BH1, que fica a 1,6 mil anos-luz (cerca de 15 trilhões de quilômetros) do nosso sistema solar. Para chegar até ele, a sonda mais veloz lançada pela NASA demoraria 2,4 milhões de anos.
 
Embora a ficção científica retrate os buracos negros como portais para outras dimensões, qualquer objeto que cruze seu horizonte de eventos é inexoravelmente "espaguetizado" e transformado em um ponto infinitesimal, mas com a mesma massa original, que se soma à do buraco negro. A Teoria da Relatividade explica esse fenômeno, mas deixa espaço para especulações sobre buracos de minhoca e supostas conexões entre universos.
 
Também chamados de Pontes Einstein-Rosen, os buracos de minhoca se formam quando a singularidade de um buraco negro distorce o espaço-tempo. Em tese, eles serviriam de atalho para encurtar a distância entre dois pontos, seja neste ou em outro universo, no presente ou em outro ponto da linha do tempo. Para facilitar a compreensão, imagine o espaço-tempo como uma folha de papel. Com a folha dobrada ao meio, as bordas superior e inferior, que representam duas regiões distantes do espaço-tempo, praticamente se juntam, permitindo que uma hipotética espaçonave vá de um ponto ao outro quase instantaneamente.
 
Mas há alguns "senões" a considerar, começando pela existência dos buracos de minhoca, que ainda não foi comprovada experimentalmente. Se eles existirem e forem tão comuns quanto as estrelas, como acreditam alguns astrofísicos, detectá-los pode ser apenas uma questão de tempo. Por outro lado, a criação ou estabilização de um buraco de minhoca exigiria formas exóticas de matéria com densidade negativa, que ainda não foram descobertas ou produzidas em laboratório. Além disso, a própria manipulação do espaço-tempo suscita questões sobre a quantidade de energia necessária. A fusão nuclear promete energia limpa e quase ilimitada, mas essa tecnologia ainda está longe de ser dominada.
 
Continua...

quinta-feira, 7 de novembro de 2024

DE VOLTA AO GOOGLE CHORME

A DIFERENÇA ENTRE PASSADO, PRESENTE E FUTURO É UMA ILUSÃO TEIMOSA QUE PERSISTE. O ONTEM, O HOJE E O AMANHÃ NÃO SE SUCEDEM, MAS ESTÃO CONECTADOS NUM CICLO INFINITO.

 

Lançado em 2007 pelo Google, o Chrome desbancou o Internet Explorer em 2012 e hoje abocanha 68,5% de seu segmento de mercado (contra 12,5% do Apple Safari, 5,3% do MS Edge e 2,7% do Mozilla Firefox), ainda que os concorrentes sejam menos invasivos e não lhe fiquem devendo nada em recursos e funções.

 

Um dos pontos altos do Chrome é a velocidade, mas seu apetite pantagruélico por memória pode resultar em lentidão e travamentos em computadores e smartphones com pouca RAM (a quantidade mínima recomendada atualmente é de 8GB).


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Ao optar por Trump, o eleitor americano escolheu seu caminho para o inferno, transformou a Casa Branca numa gigantesca metáfora para a decadência da maior democracia do planeta, forçou o mundo a conviver com o diabo por pelo menos mais quatro anos e, de quebra, deixou claro que é tão medíocre quanto o eleitor brasileiro — ou até mais, considerando que Kamala era uma opção palatável, não uma medida desesperada como a que formos obrigados a tomar, em 2022, para despachar o refugo da escória da humanidade do Planalto. Assim, se ainda pertencer ao mundo dos vivos em janeiro do ano que vem, a calopsita do penacho alaranjado de 78 anos voltará a cagar no poleiro da Casa Branca. A situação seria outra se um certo sniper tivesse caprichado mais na pontaria, mas não adianta chorar sobre o leite derramado.
 

Lentidão e travamentos têm como principal causa a insuficiência de RAM, pois é nela que o sistema operacional, os aplicativos e os arquivos são carregados e executados — não inteiros, ou não haveria espaço que bastasse, mas divididos em páginas (pedaços do mesmo tamanho) ou segmentos (pedaços de tamanhos diferentes). Mas isso também é outra conversa.

 

Um upgrade soluciona a falta RAM em desktops e notebooks; nos ultraportáteis a solução é trocar o aparelho (alguns modelos da Samsung e da Motorola alocam parte do armazenamento interno para emular memória física, mas isso é apenas um paliativo). 


Caso o Chrome fique lento ou trave com frequência, experimente fazer o seguinte:

 

1 — Atualize o navegador — no computador, digite chrome://settings/help” na barra de endereços do Chrome e tecle Enter; no Android, acesse a Google Play Store, toque no ícone do perfil (no canto superior direito), selecione Gerenciar apps e dispositivos, procure o Chrome em Atualizações disponíveis e toque em Atualizar.


2 – Habitue-se a fechar as guias (ou abas) não usadas — quanto mais guias estiverem abertas, maior será o consumo de RAM.

 

3 – Defina as configurações de pré-carregamento — no computador, abra o Chrome, toque nos três pontinhos, depois em Configurações > Desempenho e habilite a opção Páginas pré-carregadas e selecione escolha a configuração desejada.


4 — Limpe o histórico, o cache e os cookies do navegador — clique nos três pontinhos > Histórico > Histórico > Excluir dados de navegação, marque os quadradinhos de histórico, cookies e cache e clique em Limpar desde o começo (o procedimento é o mesmo no Android).


5 – Faça uma verificação de malware com sua ferramenta de segurança residente ou use um serviço online — como o o ESET Online Scanner (da ESET), House Call Free Online Virus Scan (da TrendMicro) ou o Norton Security Scan (da Symantec).

quarta-feira, 6 de novembro de 2024

LUZ E TREVAS (CONTINUAÇÃO)

A MEMÓRIA SELETIVA É UM DOS GRANDES PECADOS DA VELHICE.

Em 1704, Newton forneceu explicações consistentes para fenômenos como a reflexão e a refração da luz, mas deixou de fora a difração e a interferência, que mais tarde seriam associadas à natureza ondulatória da luz.
 
Em 1861-1862, James C. Maxwell unificou os conceitos de eletricidade e magnetismo, demonstrando que a luz é uma onda eletromagnética que se propaga sem a necessidade de um meio material.


Em 1905, ao introduzir o conceito de fóton e teorizar que a luz possui "natureza "dual" — capacidade de se comportar tanto como partícula quanto como onda —, Einstein fincou um dos pilares fundamentais da mecânica quântica.

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Donald Trump não é bom exemplo para ninguém, mas, ao chegar ao Dia D empatado com Kamala Harris (e com chances reais de vitória), virou um aviso fabuloso para Lula. E mesmo que seja derrotada, fica a percepção de que um governo apenas mediano — como o de Biden — não basta para afastar o risco da volta do grotesco ao Poder. 
Há quatro anos, Trump se negou a reconhecer a derrota e incitou o ataque ao Capitólio. De lá para cá, colecionou processos judiciais e margou condenações. Ainda assim, metade dos americanos o veem como um político de imagem inoxidável. 
Apenas a margem de erro separa o índice de aprovação de Biden dos dos 36% de ótimo ou bom atribuídos a Lula pelo Datafolha. A diferença é que, no Brasil, o grotesco está inelegível e enfrenta um cerco judicial que deve consolidar seu banimento das urnas, enquanto o xamã petista — que errou ao passar primeira metade de sua gestão estimulando a polarização e acabou engolfado pela onda conservadora que varreu a disputa municipal — ainda tem 26 meses para desestimular o encantamento de parte do eleitorado com eventuais opções de viés bolsonarista.
torcida de Lula pela vitória de Kamala soa desnecessária (porque ninguém ignora a aversão que ele nutre por Trump), inútil (porque seu poderio como cabo eleitoral tornou-se discutível até no Brasil) e ilógica (se Trump vencer e converter a Casa Branca em sucursal do inferno na Terra, o governo brasileiro terá que dialogar com o capeta). 
Sob Bolsonaro, a submissão do Planalto à Casa Branca roçou a idolatria. Lula parece ignorar que países como os EUA raciocinam em termos de interesses, não de afinidades ideológicas, e que o exercício da Presidência pede profissionalismo, não torcida.

 

À luz da Teoria da Relatividade (sem trocadilho), a massa efetiva de um objeto que se move a uma velocidade próxima à da luz (299.792,5 km/s) tende ao infinito, exigindo uma quantidade igualmente infinita de energia para o objeto continuar acelerando. Como a velocidade da luz é o limite universal na física moderna, nada que tenha massa pode se mover mais rápido que ela — com a possível exceção dos táquions, que "nascem" superluminais e ganham velocidade conforme perdem energia. 

 

A existência dos táquions ainda não foi comprovada, quando mais não seja porque a tecnologia atual não é capaz de detectar nada que se mova tão rápido. Mas ausência de evidência não é evidência de ausência, como escreveu Carl Sagan sobre a vida extraterrestre. 


Os buracos negros foram teorizados por Einstein em 1916, mas sua existência só foi comprovada em 2017, quando o Event Horizon Telescope capturou as primeiras imagens do M87*


Observação: Nunca é demais lembrar que diversos cientistas — como o descobridor do sistema heliocêntrico, o pai da desinfecção, o criador da imunoterapia e o proponente da deriva continental — foram ridicularizados por seus pares até que o tempo provasse a validade de suas ideias.

 

De acordo com as equações de Einstein, tudo é relativo no Universo, com exceção da velocidade da luz — que, para ser absoluta, exige o tempo e o espaço sejam relativos. E eles o são: quanto maior a velocidade de um observador, mais devagar o tempo passa para ele (dilatação temporal), e menor a dimensão dos objetos na direção do movimento (contração espacial). 


Voltando aos táquions, alguns físicos sustentam que eles se movem no sentido inverso ao da seta do tempo (lembrando que os ponteiros do relógio param na velocidade da luz e passam a andar para trás a partir daí, caso a velocidade continue crescendo). Se a existência dessas partículas exóticas for comprovada, talvez um dia consigamos viajar no tempo como nos livros e filmes de ficção científica.
 
Observação: Para que viagens no tempo como as da ficção sejam possíveis é preciso descobrir como alcançar a velocidade da luz e contornar os efeitos relativísticos que impactam o tempo, o espaço e a massa. Sem falar que voltar ao passado cria conflitos lógicos, como o célebre Paradoxo do Avô.

Por enquanto, o jeito é nos contentarmos com a "viagem para o futuro" que iniciamos ao nascer e observar o passado olhando para as estrelas, pois o que vemos no céu é a luz que elas emitiram séculos ou milênios atrás. Como o impossível só é impossível até que alguém duvide e prove o contrário, talvez as viagens no tempo sejam apenas uma questão... de tempo. 

Continua...

terça-feira, 5 de novembro de 2024

ANTIVÍRUS PARA CELULAR

CONFIAR DESCONFIANDO; SÓ É ENGANADO QUEM NÃO DESCONFIA.

Segundo pesquisa da NordVPN, 84% dos usuários de smartphones no Brasil acham que são monitorados (rastreados) por seus aparelhos e 40% acreditam que os dispositivos "ouvem" tudo que eles dizem. 

Não há como construir uma muralha intransponível em torno de um dispositivo computacional conectado à Internet e exposto a ciberataques cada vez mais sofisticados, mas pode-se reduzir os riscos mantendo o sistema operacional e os programas atualizados, e baixando os apps somente de fontes confiáveis (que supostamente verificam a lisura daquilo que oferecem).

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Com o nível de confrontação político-ideológico semelhante ao de uma Guerra Civil, Donald Trump e Kamala Harris chegam ao "Dia D" empatados dentro da margem de erro e recorrendo a ataques verbais e retórica inflamada para disputar votos decisivos nos "swing states". 
Temendo que uma tempestade severa afugente seus apoiadores, a calopsita republicana de penacho alaranjado abandonou oportunisticamente a lenga-lenga das "fraudes" no voto pelo correio. Até a tarde de ontem, cerca de 100 milhões de americanos  já haviam antecipado o voto pelo correio ou presencialmente, conforme as regras  de seu estado. Mas vale lembrar que o número de delegados eleitorais dos estados varia de 3 a 54, de acordo com o número de habitantes, e que, para ser eleito, o candidato precisa de pelo menos 270 dos 538 votos possíveis.
Segundo a regra "the winner takes it all" (o vencedor leva tudo), o candidato que obtém maioria dos votos populares em um estado (mesmo que seja de 50%+1 voto) ganha todos os delegados desse estado. Noves fora no Maine e no Nebraska, onde dois votos são concedidos ao vencedor da votação estadual e os demais, distribuídos com base nos resultados dos distritos. 
Por dar mais peso aos estados menores na disputa nacional, o modelo do Colégio Eleitoral leva os postulantes à Casa Branca a focar os sete estados-pêndulos, já que os demais são democratas de quatro costados ou republicanos de carteirinha. Mas vale lembrar que um candidato pode vencer nas urnas e não se eleger — como aconteceu com Hillary Clinton em 2016 e com Al Gore em 2000.  
 
Convém também ativar a autenticação em duas etapas — que acrescenta uma camada extra de segurança, mas não desobriga o usuário de proteger o acesso ao celular por senha, PIN ou biometria. 

Considerando que os cibercriminosos se valem da engenharia social para explorar a boa-fé, a curiosidade ou a ganância das vítimas em potencial, evite abrir anexos ou clicar em links não solicitados e redobre os cuidado com e-mails, SMS, mensagens de WhatsApp e redes sociais com erros de ortografia, solicitações de informações sigilosas e URLs suspeitas.  

Android é menos seguro que o iOS devido ao código aberto, por estar presente em 80% dos celulares do planeta e por seu ecossistema de aplicativos ser muito maior que o do concorrente. Todavia, a despeito do código proprietário, de limitar a instalação de apps ao cardápio da App Store e de os programas rodarem sandboxes, nem o sistema da Maçã é uma fortaleza indevassável, nem os usuários estão dispensados de manter ativa e operante uma segurança responsável, como o Avira Mobile Security, o Avast Mobile, o McAfee Mobile Security, o TrendMicro Mobile Security e o Lookout. 
 
Para mais opções, clique aqui.

segunda-feira, 4 de novembro de 2024

LUZ E TREVAS

NÃO SE SENTE FALTA DO QUE NUNCA SE TEVE.

 

Os dicionaristas definem a palavra "vácuo" como sinônimo de "vazio", mas, segundo Mecânica Quântica, o espaço entre as galáxias é preenchido pela energia do vácuo, e o vácuo sideral não só contém partículas subatômicas (como fótons e neutrinos) como está sujeito a flutuações quânticas que geram atividades energéticas. 


Aprendia-se nos meus tempos de estudante que o corpo humano se divide em cabeça, tronco e membros, mas o fato de ele se formados por enormes conjuntos de átomos não era comentado. Não podemos enxergar as moléculas que formam nosso corpo e tudo o mais que nos cerca, nem tampouco os fótons (partículas de luz) e as ondas eletromagnéticas que compõem a luz. Mas o fato de não vermos uma árvore cair no meio da floresta não significa que ela não tenha caído.


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Reza a sabedoria popular que "o futuro a Deus pertence". Lula não sabe se ou como chegará a 2026. Se chegar na condição que imagina, estalando de popularidade, jamais cogitará abrir mão de disputar a re-re-re-reeleição. Em maio, ele declarou que quer viver até os 120 e "disputar mais umas dez eleições". Mas querer e poder são coisas diferentes. 
Segundo o Datafolha, o desempenho da terceira gestão do macróbio ombreia com o de Bolsonaro na mesma altura de seu nefasto mandato (que a maioria do eleitorado decidiu não renovar em 2022). Entre os muitos enigmas que rondam a política está a incerteza em relação a quem disputará Planalto em 2026. 
O barco de Bolsonaro bateu no iceberg da inelegibilidade, não se sabe se o capetão sobreviverá às sentenças que estão por vir no Supremo. As dúvidas sobre o rumo da gestão Lula estimulam a especulação sobre as opções à esquerda. A única diferença é que a articulação da direita foge ao controle de Bolsonaro, enquanto na seara da esquerda, que ultrapassa o PT, não haverá a construção de uma alternativa sem a concordância e a coordenação do xamã petista. 
Lula é hoje um homem atormentado pela mesma inquietação que o incomodava em 2000, ainda sob FHC. Naquela ocasião, ele manifestava em privado o desejo de terminar a carreira como Pelé, que soube escolher a hora de parar. 


Nas fotos tiradas de fora da Terra, o espaço aparece como um grande breu vazio, mas só porque não há atmosfera para dispersar a luz solar. A luz das estrelas, galáxias e outros corpos celestes viaja pelo espaço, mas sua intensidade é inversamente proporcional à distância que separa a fonte do observador, o que também contribui para o cosmos nos parecer um imenso breu.
 
A observação dos astros e o estudo das propriedades da luz remontam aos tempos de antanho, mas a descoberta e subsequente utilização da energia elétrica nos tornaram dependentes de algo que antes não nos fazia falta — até porque ninguém sente falta do que nunca teve.
 
Nos anos 1960, quando eu passava as férias no sítio dos meus avós, a geladeira era a gás, o banho quente dependia do fogão à lenha e a iluminação noturna vinha dos lampiões. Quando meu avô transformou um enorme motor a diesel em gerador, os lampiões foram aposentados, mas a geladeira a gás continuou ativa e operante, pois o motor era ligado no início da noite e desligado por volta das 22h (caipiras dormem com as galinhas e acordam com o galo). Sem falar que a luz das lâmpadas era instável, o chuveiro só esquentava no verão, a TV exibia um festival de chuviscos, e por aí afora.
 
Ficar sem energia elétrica por algumas horas é como visitar o nono círculo do inferno; passar dias sem ela é como mudar-se de mala e cuia para os domínios de Belzebu — como constataram empiricamente os desventurados clientes da Enel, semanas atrás, quando uma tempestade com ventos de mais de 100 km/h deixou sem energia cerca de 3 milhões de imóveis na capital paulista e adjacências.
 
Ainda não se sabe exatamente qual é a natureza fundamental da eletricidade, mas a energia elétrica começou a ser usada para iluminação e outros fins no século XIX, e hoje precisamos dela para quase tudo — sem energia, lâmpadas não acendem, chuveiros elétricos não esquentam, celulares não carregam, televisores, geladeiras e fornos de micro-ondas não funcionam, e assim por diante.

Essa dependência se estende inclusive à exploração espacial, onde cada watt é precioso — daí tecnologias como painéis solares, baterias de longa duração e fusão nuclear estarem no centro das buscas por soluções energéticas que nos libertem das limitações terrestres e nos levem às estrelas.
 
Continua...