quinta-feira, 28 de agosto de 2025

WINDOWS SANDBOX

ALGUMAS PESSOAS ESTÃO ERRADAS MESMO QUANDO FICAM CALADAS.

Bill Gates e Paul Allen fundaram a Microsoft em 1975 para desenvolver e comercializar interpretadores BASIC para o recém-lançado Altair 8800. Poucos anos depois, uma conjunção de fatores levou a empresa a adquirir os direitos do CP/M, adaptar o código ao hardware da IBM e licenciá-lo com o nome de MS-DOS. 

O Windows “nasceu” em 1985, inicialmente como uma interface gráfica que rodava sobre o DOS. A versão 3.0 foi a primeira a conquistar sucesso comercial, e a 95, a primeira a se apresentar como sistema operacional autônomo — ou quase, já que o DOS continuaria atuando nos bastidores até 2001, quando o XP finalmente cortou o cordão umbilical. O Win 98/SE, considerado a melhor das versões 9.x, foi sucedido pelo aziago ME — que tentou ser uma ponte entre as linhas domésticas e corporativas, mas acabou herdando problemas de ambas. As versões XP e 7 foram sucessos de público e de crítica, ao passo que Vista e 8/8.1 amargaram fiascos retumbantes.


CONTINUA DEPOIS DA POLÍTICA


Um aspecto da junção do PP com o União Brasil, que resultou na federação denominada União Progressista, é o cinismo oposicionista. Serão 109 deputados e 14 senadores em via de serem 15, tornando-se a maior bancada do Congresso. Parlamentares em amplíssima maioria identificados com o Centrão. Na Câmara, ultrapassam o PL que, assim, perde o privilégio daquela condição. Além disso, juntos, PP e União terão em caixa R$ 1,151 bilhão dos fundos eleitoral e partidário, considerados os últimos repasses de dinheiro público. 

Perde muito mais o bolsonarismo que o petismo — este já tem como dada sua função meramente utilitária de meio de acesso ao aparelho estatal, mas aquele ainda guarda alguma cerimônia no trato do ex-presidente como guia genial da direita. 

Ainda é cedo para afirmar com certeza, mas já é possível aventar a hipótese de que se fortaleça nesse campo o descolamento da liderança e orientação de Bolsonaro nas articulações para a disputa presidencial de 2026. A manutenção da palavra do ex-presidente como determinante para decisões da direita já é considerada um estorvo em voz baixa. Reclamos que tendem a ganhar decibéis com a provável condenação e os atritos promovidos pela prole do capetão. 

O oposicionismo de resultados, expresso na presença de indicados dos novos federados na máquina pública, não deixa de ser um reforço à União Progressista. O comando de quatro ministérios, controle de diretorias da Caixa Econômica Federal e de boas cadeiras na Codevasf são ativos assaz interessantes para a formação de robustas bancadas na eleição parlamentar. Para isso, suas excelências precisam mais da condescendência pragmática do governante que de obediência às ordens do oponente.


A Microsoft projetou seu sistema para operar computadores domésticos isolados ou em pequenas redes corporativas. Quando a popularização da internet expôs milhões de máquinas a ameaças online, ela implantou diversos recursos de segurança no XP, mas manteve serviços desnecessários rodando por padrão — até mesmo com privilégios administrativos. Além disso, o controle de contas e senhas era precário e nove em cada dez usuários ignoravam as atualizações de segurança.

 

Ciente de que os downloads demoravam horas nas jurássicas conexões discadas da época, a empresa criou o Patch Tuesday — pacote de correções de segurança liberado via Windows Update na segunda terça-feira de cada mês. A estratégia funcionou, mas rendeu apelidos jocosos: a versão NT (New Technology) era chamada de “nice try” (boa tentativa), e as demais ficaram conhecidas como “peneira” (pela permeabilidade a invasões) e “colcha de retalhos” (uma alusão aos remendos constantes que mantinham o sistema funcionando). De todo modo, cada patch representava não apenas o reconhecimento de uma falha, mas também o compromisso crescente da Microsoft com a segurança dos usuários.

 

Observação: Todo software está sujeito a bugs. Até a década passada, considerava-se “normal” a ocorrência de um erro a cada 10 mil linhas de código. O Windows 7 tinha cerca de 40 milhões de linhas, o Office 2013, 50 milhões, e o Mac OS X Tiger, quase 90 milhões. Basta fazer as contas para ter uma ideia do tamanho da encrenca.

 

Assim como a indústria automotiva aprimora seus protótipos até que fiquem bons o bastante para chegar ao consumidor, os desenvolvedores de software criam versões Alfa, Beta (fechada e aberta), Release Candidate e Gold. Na fase inicial (Alfa) são delineados objetivos, recursos e funções do programa — muitos dos quais não chegam sequer aos inscritos no programa Windows Insider, mas podem ser compartilhados com parceiros para testes de compatibilidade.

 

O ideal seria eliminar todos os problemas ainda no desenvolvimento, já que corrigi-los depois gera custos adicionais e compromete a imagem do fabricante. Mas, diferentemente das montadoras, que precisam convocar recalls, aos criadores de software basta lançar patches em seus sites — seja na forma de update (atualização), seja como upgrade (nova versão do produto).

 

Na fase Closed Beta, um grupo restrito de usuários testa o código e fornece feedback para eliminar boa parte dos bugs. Já a Open Beta amplia o público envolvido. A Release Candidate ainda não espelha o produto final, mas já apresenta a maioria dos recursos e da interface da versão Gold (ou comercial). Após o lançamento, cabe ao desenvolvedor fornecer patches e updates para corrigir falhas, mas a responsabilidade pela instalação é dos usuários. 

 

Com a popularização da banda larga e das redes Wi-Fi, o processo de atualização ficou mais ágil. A partir do XP, um recurso batizado de Atualizações Automáticas passou a buscar, baixar e instalar correções críticas automaticamente. Ainda assim, a quantidade de computadores rodando versões vulneráveis levou a Microsoft a rever sua política com o lançamento do Windows 10 como serviço (em julho de 2015).

 

A trajetória do Windows foi marcada por progressos notáveis: o Vista introduziu o Controle de Conta de Usuário (UAC), o Seven aprimorou a segurança geral, e versões posteriores integraram o Windows Defender e, mais recentemente, o sandboxing de aplicações (tema que será abordado na sequência). Mas a popularidade e a necessidade de manter compatibilidade com décadas de softwares tornam o sistema da empresa de Redmond menos seguro que o da Apple e as distribuições Linux.

 

Para piorar, problemas em upgrades (e até em atualizações menores) continuam levando usuários ao desespero. A atualização do segundo semestre de 2018 para o Windows 10, por exemplo, foi tão desastrosa que a Microsoft precisou suspendê-la por quase dois meses, tanto na página oficial quanto no próprio Windows Update.

 

Continua na próxima postagem.

quarta-feira, 27 de agosto de 2025

OUTRAS DICAS PARA CELULARES MOTOROLA

NÃO VÁ ONDE NÃO TE QUEREM NEM VÁ AMIÚDE ONDE TE QUEREM MUITO.

Mudar o Centro de Controle para o Estilo Moderno é uma questão de preferência estética, mas traz benefícios funcionais. No Estilo Clássico, as notificações de aplicativos e o menu de Configurações Rápidas aparecem juntos em um único espaço, que é acessado quando o usuário desliza a tela de cima para baixo. 


No Estilo Moderno, deslizar a tela a partir do canto direito dá acesso às Configurações Rápidas, e a partir do canto esquerdo, às notificações. Para tornar a navegação mais prática, toque em Configurações > Tela Inicial e de Bloqueio > Central de Controle e escolha Estilo Moderno.


CONTINUA DEPOIS DA POLÍTICA


Vinte e quatro horas antes do final do prazo fixado por Alexandre de Moraes, Paulo Gonet se manifestou a favor do reforço do monitoramento de Bolsonaro. Baseado no parecer do PGR, o ministro determinou à Polícia Penal do DF que passe a monitore o réu em tempo integral.

Moraes reconheceu que existe risco de fuga — principalmente pela atuação do filho Eduardo —, mas salientou que o julgamento do "núcleo crucial do golpe" começa no próximo dia 2 (em outras palavras, converter a prisão domiciliar em preventiva neste momento do processo seria inapropriado). Mas fixou prazo de 5 dias para o procurador-geral decidir se denuncia pai e filho no inquérito sobre coação durante a tentativa de golpe.

A esperteza, quando é demais, vira bicho e engole o dono. O monitoramento 24/7, decidida a partir de pedido formulado por Lindbergh Farias — que sustentou o risco de o ex-presidente se refugiar na embaixada dos EUA —, acabou favorecendo Bolsonaro. Se garante os mesmos objetivos da prisão (impedir fuga e preservar a ordem pública), a vigilância intensiva, por ser menos gravosa, torna-se mais apropriada do ponto de vista jurídico. Mas nada indica que Moraes concederá o relaxamento da prisão domiciliar pleiteado pelos advogados do ex-presidente. 

Ao líder do PT, resta constatar que às vezes é melhor não fazer nada do que fazer qualquer coisa.

 

Um recurso importante nos celulares Motorola é o Gerenciador de Arquivos (ou Armazenamento, dependendo da versão do sistema), que elimina automaticamente arquivos duplicados salvos em backups há mais de 90 dias. Para ativar, toque em Configurações > Armazenamento e ative Gerenciador de Arquivos.

 

O Multivolume permite ajustar individualmente o volume dos apps usando os botões laterais do celular. Se estiver assistindo a um vídeo no YouTube quando entrar em uma reunião, por exemplo, poderá baixar o volume do vídeo sem afetar o som de chamada. Para ativar, toque em Configurações > Som e vibração e habilite a opção Multivolume.

 

O aplicativo Moto permite ativar gestos inteligentes, alterar cores, trocar o papel de parede, configurar atalhos, modificar elementos da interface e diversos aspectos do aparelho de forma prática e centralizada. Para isso, abra o app e toque em Personalizar, no menu lateral.

 

O Android utiliza o ID de publicidade para rastrear as atividades e exibir anúncios personalizados com base nesses dados. Excluir o ID evita que o sistema continue coletando informações e, de quebra, reduz a exibição de anúncios. Toque em Configurações > Google > Todos os serviços > Privacidade e segurança > Anúncios > Excluir o ID de publicidade e confirme a ação.

 

Para bloquear anúncios diretamente no navegador, toque nos três pontinhos (no canto superior direito da tela), depois em Configurações > Configurações do site, localize as opções Pop-ups e redirecionamentos e Anúncios invasivos, acesse cada uma delas e ative os bloqueios movendo os botões para o lado esquerdo.

 

Alguns softwares gratuitos bloqueiam banners, pop-ups e outros tipos de anúncios no navegador e impedem o carregamento de rastreadores que coletam dados para personalizar a publicidade. O AdAway é considerado um dos melhores bloqueadores do mercado, mas não está disponível na Google Play Store. Outras opções a considerar são AdBlock, AdClear, AdLock e AdGuard.

 

Também é possível remover anúncios em celulares Motorola configurando um DNS privado. Toque em Configurações > Rede e Internet > DNS privado, selecione Nome do host do provedor de DNS privado, altere o nome para dns.adguard.com ou o hostname específico do NextDNS, confirme em Salvar e reinicie o aparelho. 

 

O app Moto reúne diversas funções exclusivas que tornam a experiência com o aparelho mais personalizada. Sua interface oferece tutoriais e explicações visuais que permitem explorar e gerenciar recursos como Moto Ações — para criar gestos rápidos que facilitam tarefas do dia a dia — e Moto Gametime — para bloquear notificações e chamadas, ajustar o brilho e o volume, gravar imagens e vídeos, otimizar o desempenho do jogo e até acessar redes sociais sem precisar fechar a janela do game.

 

O Moto Secure concentra diversas ferramentas de segurança em um único lugar, tais como bloqueio de apps, pastas seguras, controle de permissões e alertas em casos de ameaças ou atividades suspeitas, análise de redes Wi-Fi visando identificar conexões potencialmente inseguras ou fraudulentas, detecção de malware, relatórios de privacidade e recomendações para manter o aparelho sempre protegido.

 

O Moto Tela exibe informações importantes — como horário, notificações, controle de música, entre outras — mesmo que a tela esteja bloqueada. Basta passar a mão sobre o dispositivo ou simplesmente levantá-lo para as informações aparecerem discretamente. 


Já o Moto Ações permite ativar diversas funções do aparelho sem precisar desbloquear a tela ou procurar ícones — para abrir a câmera, por exemplo, basta girar o pulso rápido duas vezes, e para ativar a lanterna, sacudir o aparelho duas vezes —, e o Moto Widget oferece layouts variados e a possibilidade de personalizar a tela inicial com informações fitness, de horário e clima. 

terça-feira, 26 de agosto de 2025

MAIS DICAS PARA CELULARES MOTOROLA

A ESPERANÇA PODE SER A ÚLTIMA QUE MORRE, MAS TAMBÉM É A QUE MAIS MACHUCA.


Ao contrário dos PCs de mesa e portáteis, celulares não permitem upgrades de hardware. Aparelhos com 4GB de RAM são "coisa do passado", mas o preço seduz consumidores desinformados como imãs atraem limalha de ferro. Então, anote aí: para ter um aparelho compatível com as exigências atuais e que continue prestando bons serviços por uns quatro ou cinco anos, considere investir em um modelo com 6 GB de RAM — ou 8 GB, se o bolso permitir.

Alguns smartphones utilizam parte do armazenamento interno como memória virtual. A Motorola chama esse recurso de RAM Boost, a Samsung, de RAM Plus, a Xiaomi, de Memory Extension, e a Realme, de Dynamic RAM Expansion. A ativação varia conforme a marca e o modelos, mas geralmente é feita em Configurações > Sistema > Desempenho e algo como Otimização de RAM.


CONTINUA DEPOIS DA POLÍTICA


Acredito que existam elementos suficientes para justificar a conversão da prisão domiciliar de Bolsonaro em preventiva, e parece que o procurador-geral Paulo Gonet também acredita, já que recomendou que se "efetue o monitoramento em tempo real das medidas de cautela adotadas". No Supremos, algumas togas supremas defendem manter como está, até para não dar ao réu material para reforçar seu figurino de vítima. Mas ao Judiciário não cabe fazer juízos de conveniência, e sim aplicar a lei. Se houve transgressão — e se há possibilidade de evasão — que se prenda preventivamente o transgressor, ainda que numa unidade militar como aquele quartel onde o general Braga Netto conta os minutos que faltam para conhecer sua sentença.

Bolsonaro insiste em se travestir de patriota e exsudar pureza democrática, mas o derretimento progressivo de sua reputação mostra que ele já se tornou outra coisa. O índice dos que enxergavam suas digitais no golpe, que em dezembro do ano passado era de 47%, subiu para 49% em março e agora está em 52%. Para 55% dos entrevistados, a prisão domiciliar do “mito” é justa.

Na primeira turma do STF, o que Bolsonaro chama de reputação é a soma de todas as delinquências relatadas, testemunhadas, documentadas e esmiuçadas no inquérito, na denúncia e no curso da ação penal. Se forem aplicadas no seu limite máximo, as penas previstas nos cinco crimes que lhe são atribuídos no processo sobre a suposta trama golpista somariam 43 anos. Supondo que resulte em condenação o inquérito instaurado quando se descobriu no escurinho do Zap a verdade sobre tudo que se relaciona a Bolsonaro — áudios, mensagens e todo o conteúdo trazido à tona pela PF, à luz do qual ficou evidente que a famigerada PEC da Anistia jamais teve por objetivo beneficiar os “pobres coitados” do 8/1, como dizia Bolsonaro, mas o próprio Bolsonaro — teto de uma possível pena subiu para algo em torno de 55 anos.

Diante do exposto, os próximos capítulos dessa complexa trama tupiniquim prometem ser ainda mais emocionante.

 

Se seu aparelho tem pouca memória, evite papéis de parede animados, widgets em excesso, transições visuais e outras "firulas" que deixam a interface mais atraente, mas consomem mais recursos e aceleram a descarga da bateria. Vale também tocar em Configurações > Bateria e ativar a Bateria Adaptável, que gerencia os aplicativos em segundo plano e encerra aqueles que não são necessários naquele momento. 

 

Por falar em bateria, a promoção dos celulares a microcomputadores ultraportáteis aumentou significativamente o consumo energético. As baterias evoluíram nos últimos anos, mas nem os modelos de 5.000 mAh ou superiores desobrigam os heavy users de fazer um pit-stop entre as recargas completas. Para prolongar a autonomia, acesse Configurações > Tela > Taxa de atualização de tela e reduza a frequência para 60 Hz. E a menos que você precise manter a tela acesa por longos períodos, ajuste o Tempo limite de tela para 30 segundos ou 1 minuto.

 

Baterias e carregadores originais — ou de reposição homologados pelos fabricantes — evitam superaquecimento e sobrecarga mesmo que o celular fique carregando durante toda a noite. Para prolongar a vida útil da bateria, a Motorola oferece um recurso que limita a carga a 80% durante seis dias da semana. Para ativá-lo, toque em Configurações > Bateria > Proteção contra sobrecarga e habilite a opção Usar proteção contra sobrecarga.

 

A função Levantar para ativar ilumina tela automaticamente, facilitando o desbloqueio facial. Para poupar energia, toque em Configurações > Tela > Avançado, localize a função e mova o botão para desativar. Aproveitando o embalo, toque em Som e vibração > Vibração e retorno tátil > Retorno tátil interativo e desative a opção Feedback tátil.

 

Outra maneira de prolongar a autonomia é limitar as atividades dos aplicativos que permanecem ativos desnecessariamente em segundo plano. Toque em Configurações > Assistência do aparelho e bateria > Limites de uso em segundo plano e habilite a opção Suspender aplicativos não usados. Considere também impedir o envio de dados para a Motorola/Google — toque em Configurações > Google > Mais > Uso e diagnósticos e desative a opção em questão.

 

É importante manter o sistema e os apps atualizados, mas atualizações em segundo plano afetam o desempenho dos celulares com processadores chinfrins e pouca RAM, além de acelerarem a descarga da bateria. Você pode manter essa função ativa para apps realmente importantes — como email, mensageiros, redes sociais etc. — e desabilitá-la para os demais tocando em Configurações > Geral > Atualização em 2º plano e selecionando Desativado. 

 

Também é possível desativar as atualizações automáticas para aplicativos específicos através da Google Play Store. Abra o app, toque no seu perfil (no canto superior direito), selecione Gerenciar apps e dispositivos. Em Gerenciar, selecione o app desejado, toque nos três pontos verticais e desmarque a opção Atualizações automáticas. Mas lembre-se de acessar o Play Store diariamente e tocar em Gerenciar apps e dispositivos para aplicar as atualizações disponíveis, e em Configurações > Atualizações do sistema > Verificação de atualizações para buscar atualizações do Android e patches de segurança.

 

Continua...

segunda-feira, 25 de agosto de 2025

DICAS PARA CELULARES MOTOROLA

TÃO POBRE QUANTO QUEM TEM POUCO É QUEM DESEJA O QUE NÃO PODE TER.

Android e iOS respondem, respectivamente, por 70% e 28% do mercado mundial de dispositivos móveis. Entre os fabricantes parceiros do Google — lembrando que o iOS roda somente no hardware da Apple —, Samsung, Motorola, Xiaomi e Realme dominam 36%, 19%, 16% e 6% do mercado brasileiro. 

Uma vez que cada empresa cria sua própria interface de usuário (UI), os ícones, botões, menus, layouts e informações na tela podem variar. Alguns recursos e aplicativos estão presentes nos aparelhos de todas as marcas, mesmo que com implementações diferentes, mas outros são exclusivos de modelos específicos de cada uma delas. 

CONTINUA DEPOIS DA POLÍTICA

Pode-se  gostar ou não de Lula (e muita gente gosta), pode-se culpá-lo pelo aumento do déficit público e pelo descontrole da inflação, acusá-lo de jamais ter descido do palanque — embora uma de suas promessas de campanha foi justamente pendurar as chuteiras em 2026, depois de “recolocar o Brasil nos eixos” —, de ter aumentado em 60% o número de ministérios para acomodar ex-comparsas do mensalão e do petrolão, e por aí afora. Mas de alguém que se apresenta como ministro(a) da “Inovação”, dos “Povos Indígenas”, do “Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar”,  basta esperar o pior para não sair decepcionado. Quando se trata do ministro da Fazenda, o buraco é mais embaixo: se somente neurocirurgiões podem fazer operações a cérebro e pilotos da aviação, guiar um Boeing, como o “ex-alcaide Suvinil” — o pior entre os prefeitos das oito maiores capitais brasileiras, segundo pesquisa do Vox Populi — pode ser ministro da Fazenda?

Por outro lado, responsabilizar Lula pela crise com os EUA — como têm feito governadores que pretendem representar a direita na disputa presidencial de 2026 — é “desonestidade mental”. O petista não precisaria ter contaminado a relação entre os dois países com a doença infantil do antiamericanismo, mas esquecer de lembrar — ou lembrar de esquecer — o papel de Bolsonaro e do filho 03 nessa tragicomédia bufa é uma clara tentativa de manipulação do eleitorado, e pretensões eleitorais não autorizam ninguém a distorcer os fatos de modo para moldá-los às próprias conveniências. 

O que se tem, no caso, é a figura de um psicopata que decidiu acionar sua usina de punições para dar vazão à própria violência — uma doença que um telefonema do macróbio vermelho não cura.


Os produtos da Apple sempre se destacaram pela excelência, mas os iPhones básicos custam mais caro que os smartphones Android intermediários — lembrando que modelos de topo de linha também não são para qualquer bolso: o Galaxy S25 Ultra, o Realme GT7 Pro, o Poco F7 Ultra e o Xiaomi 15 Ultra custam a partir de R$ 7.198, R$ 7.260, R$ 7.999 e R$ 9.993, respectivamente.  

 

Observação: Entre os dumbphones Motorola que usei, o Razr V3 e o Krzr K1 foram os mais marcantes. Depois que os telefoninhos se tornaram smart, migrei para a Samsung. Quando meu Galaxy M23 "estacionou" no Android 14, escolhi o Moto G75 para substituí-lo — além do chip Snapdragon 6 Gen 3, dos 256GB de armazenamento e dos 8GB de RAM (expansíveis até 16GB com o RAM Boost Inteligente), ele oferece proteção IP68 combinada com certificação MIL-STD-810H, cinco atualizações de sistema e patches de segurança até 2029.


O código proprietário do iOS torna as configurações gerais mais homogêneas e intuitivas, mas o código aberto do Android amplia a gama de alterações na interface, nos recursos e nos aplicativos pré-instalados. Mas isso não significa que um sistema seja melhor que o outro, e sim que cada um tem vantagens e desvantagens


Pasta Segura — implantada pela Motorola em 2023 — oferece um espaço protegido por senha (diferente da usada para desbloquear o aparelho) para guardar aplicativos sensíveis, além de "disfarçar" ícones e nomes de apps bancários, entre outros, tornando o acesso mais seguro. Para tirar selfies sem tocar no botão de captura, as funções Detector de sorriso, Tocar em qualquer lugar e Selfie com gesto são sopa no mel. Para ativar, acesse as configurações da câmera e procure por Métodos de Captura ou similar, e para "poupar" os botões físicos do aparelho, toque em Configurações > Sistema > Gestos ative a Captura de tela com três dedos.

 

Se você costuma acessar apps do celular em outro dispositivo — como tablets Lenovo, PCs e televisores — e editar documentos de forma alternada, o Smart Connect cria um ecossistema de integração que facilita o compartilhamento de arquivos. Já a divisão de tela permite usar dois aplicativos simultaneamente (abra o aplicativo Moto, selecione o menu Gestos e ative a opção Deslize para dividir).

 

Uma função disponível nas opções de Acessibilidade informava por voz o nome do contato ou o número do telefone do desconhecido que estava ligando, mas foi descontinuada no Android 13 e nas versões posteriores. Em alguns aparelhos, pode-se configurar o Google Assistente para anunciar chamadas. Na impossibilidade, aplicativos como o Caller Name Talker e o Caller Name Announcer oferecem funcionalidades semelhantes, ainda que com menos integração ao sistema e mais propagandas do que seria de desejar.

 

Continua...

domingo, 24 de agosto de 2025

O BIFE NOSSO DE CADA DIA

SE UM DIA SUA OPINIÃO FOR PIZZA, AÍ EU LIGO E PEÇO.

Dispor da ferramenta adequada é fundamental, sobretudo quando se sabe usá-la. Uma chave de rodas não transforma macaco em borracheiro, nem um bisturi faz de açougueiro um cirurgião. Da mesma forma, um livro de receitas e um avental não promovem A "chef" alguém que jamais fritou um ovo.

Vendedores de “churrasquinho de gato” transformam carnes pra lá de suspeitas em delícias suculentas, mas há pessoas que conseguem converter filé-mignon em sola de sapato. No entanto, um pouco de amor à arte e alguns macetes bastam para um cozinheiro de primeiro avental transmutar um simples bife de coxão-mole em uma verdadeira experiência gastronômica.

CONTINUA DEPOIS DA POLÍTICA

As mensagens que fundamentaram o indiciamento de Bolsonaro e do filho Eduardo no inquérito que apura a tentativa de coagir o STF transformaram o crepúsculo do ex-presidente aspirante a golpista num espetáculo de falta de compostura: o filho Eduardo mandava um “vá tomar no cu” para o pai “ingrato do caralho” , dizia que Tarcísio “sempre esteve de braço cruzado vendo vc se fuder [sic] e se aquecendo para 2026”, e era chamado de “babaca que fala “merda”  pelo “líder religiosos Silas Malafaia.

De contornos piromaníacos, o show adicionou ao inferno penal de Bolsonaro a perspectiva de uma segunda condenação antes mesmo do início do julgamento que conduzirá à primeira sentença, carbonizou a tríade “Deus, família e liberdade” e, de quebra, estimulou a banda conservadora da política a construir uma candidatura presidencial à margem do clã Bolsonaro.

O apreço pela religião virou pó nas conversas vulgares que Bolsonaro manteve com Malafaia. Nos áudios, o pastor faz as vezes de orientador político do “mito”. Deus perdeu-se no meio de frases nas quais o evangélico usou “caralho” como vírgula. Numa família tradicional, um filho jamais mandaria o pai “tomar no cu”, como fez Dudu Bananinha.

De resto, ficou evidente que a única liberdade que interessa aos protagonistas da troca de insultos é a de Bolsonaro, que a parceria com Trump visou a impunidade do réu-mor, e que o patriotismo escorreu pelo ralo quando Bolsonaro disse que o tarifaço de Trump só seria resolvido com a sua anistia.

Chamados dias atrás de "ratos" por Carlos Bolsonaro, os governadores que acalentam o sonho de chegar ao Planalto foram como que intimados pelas circunstâncias a se posicionar: ou tomam distância do ambiente tóxico, ou vão a 2026 como coadjuvantes de uma constrangedora ratocracia.


Fritar bifes comme il faut requer frigideira quente e carne em temperatura ambiente. Para evitar que os bifes tostem por fora e fiquem frios por dentro, retire-os da geladeira meia hora antes de preparar, tempere com sal e pimenta-do-reino dos dois lados na hora de fritar, aqueça a frigideira em fogo alto antes de colocar o azeite e só adicione os bifes (um por vez) quando a gordura começar a "chiar".

Deixe fritar por aproximadamente 2 minutos de um lado, sem mexer nem apertar, para não comprometer a formação de uma bela crosta dourada, vire usando uma pinça apropriada — ou, na falta dela, um pegador de salada (o garfo fura a carne, que perde sua suculência). 

Quando começar a dourar, acrescente um dente de alho (amassado), alguns ramos de tomilho e uma colher de manteiga, regue com essa mistura aromática por cerca de um minuto, desligue o fogo e deixe descansar por 5 minutos (para que os sucos internos se redistribuam, deixando a carne mais macia e saborosa ao corte).

Quem acha que filé à parmegiana é um bife à milanesa com molho de tomate e uma fatia de muçarela deve achar que o Porsche 911 não passa de um Fusca metido a besta. Só que não. A receita em questão deriva da tradicional melanzane alla parmigiana, mas substitui a beringela por carne bovina empanada e é servida com arroz à grega e batatas-palha. 

Para 4 pessoas, os ingredientes são:

— 4 bifes de filé-mignon (mas também pode ser coxão-mole, alcatra ou patinho);

— 2 ovos batidos;

— ½ xícara (chá) de farinha de trigo;

— 1 xícara (chá) de farinha de rosca;

— 1 xícara (chá) de molho de tomate (caseiro ou pronto);

— 200 g de muçarela fatiada ou ralada;

— Óleo (de girassol, canola ou amendoim) para fritar;

— Sal, pimenta-do-reino, parmesão ralado grosso e orégano a gosto;

— 4 fatias médias de presunto magro (opcional).

Tempere os bifes com sal e pimenta, deixe descansar por alguns minutos, passe na farinha de trigo, nos ovos batidos e na farinha de rosca (nessa ordem) pressionando bem. 

Aqueça o óleo em fogo médio e frite os bifes até dourarem dos dois lados. Retire e escorra em papel-toalha. Transfira para um refratário (coloque-os lado a lado, evitando sobreposições), cubra com molho de tomate, depois com a muçarela.

Por fim, salpique o parmesão e o orégano, leve ao forno preaquecido a 200 °C por 10 minutos (ou até gratinar) e sirva.

Dicas:

1) A muçarela ralada derrete melhor que a fatiada. 

2) Pode-se usar molho de tomate industrializado, mas o caseiro, com alho, cebola e manjericão, dá um toque especial.

3) Pré-assar os bifes por 20 minutos, acrescentar o molho, o queijo, os temperos, e levar ao forno para gratinar deixa a receita menos calórica.

4) Querendo incrementar, coloque uma fatia de presunto sobre cada bife e cubra com a muçarela ralada.

Bom apetite.

sábado, 23 de agosto de 2025

DE VOLTA ÀS VIAGENS NO TEMPO — 43ª PARTE

O PIOR CEGO É AQUELE QUE SE RECUSA A ENXERGAR

Vimos que viajar no tempo se tornou o fruto mais cobiçado da árvore da relatividade depois que semente de uma tecnologia capaz de nos levar a outras épocas foi plantada por H.G. Wells em 1895, com o romance A Máquina do Tempo. 


Essa possibilidade é tratada com ceticismo por boa parte da comunidade científica, mas a história está repleta de exemplos de pioneiros que foram ridicularizados por suas ideias até que o tempo provasse que eles estavam certos. 


Foi assim com Nicolau Copérnico, que desafiou o geocentrismo, com Joseph Lister, que revolucionou a medicina com a desinfecção, e com Alfred Wegener, que propôs a teoria da deriva continental, entre tantos outros.


CONTINUA DEPOIS DA POLÍTICA


“João amava Teresa que amava Raimundo que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili que não amava ninguém”, diziam os famosos versos de Carlos Drummond de Andrade no poema intitulado “Quadrilha”, publicado em 1930 em “Alguma poesia” —, que sintetiza os desencontros da vida amorosa e as dificuldades humanas em estabelecer laços, com cada indivíduo seguindo em uma direção.

Já a “quadrilha” do bolsonarismo, revelada na noite de quarta-feira, 20 de agosto, em relatório da Polícia Federal, é menos singela: Eduardo mandava um “vá tomar no cu” para o pai “ingrato do caralho” quando era chamado de imaturo e recebia dele a orientação de esquecer “qualquer crítica” ao ministro Gilmar Mendes; dizia ao genitor que Tarcísio de Freitas “sempre esteve de braço cruzado vendo voce se fuder [sic] e se aquecendo para 2026” e era chamado de “babaca” que fala “merda” por Silas Malafaia.

Drummond contava que “João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento, Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia, Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes que não tinha entrado na história”. Bobi Filho, com R$ 2 milhões transferidos por Bibo Pai, ficou nos EUA com seu porta-voz Paulo Figueiredo; o “mito” tinha no celular um pedido de asilo “que viabilizaria sua evasão do Brasil em direção à República Argentina”, mas acabou em prisão domiciliar em Brasília; Malafaia, em vez de ir para o convento, virou alvo de busca e apreensão; e todos eles foram indiciados pela PF por coação no curso do processo da trama golpista, na qual o Messias que não miracula figura como réu, ao lado de outras pessoas que ele próprio colocou na história — como também R$ 2 milhões na conta de sua esposa, “Micheque”, enquanto Zero Três R$ 200 mil reais na conta da mulher, Heloisa; ambos com a finalidade de contornar possíveis bloqueios em suas próprias contas.

Enviadas 95 anos depois, as mensagens de WhatsApp trazidas reveladas pela PF ilustram os barracos da vida bolsonarista e confirmam que sacrificar os outros para salvar Jair Bolsonaro sempre foi a escolha da família. Se “a anistia light passar”, os EUA “não irão mais ajudar”, disse Eduardo ao pai. “Neste cenário vc: não teria mais amparo dos EUA, o que conseguimos a duras penas aqui, bem como estaria igualmente condenado [no] final de agosto. Eu acho que não vale a pena”, escreveu o deputado. E mais: “A narrativa de Tarcísio te sucedendo, que já há acordo para isto, está muito forte [...] Se o sistema enxergar no Tarcísio uma possibilidade de solução, eles não vão fazer o que estão pressionados a fazer.” Essa pressão foi insuflada por Malafaia em vídeo publicado nas redes sociais. 

Em privado, o líder religioso (!?) cobrava do ex-presidente golpista um “discurso maior” e o orientava a direcionar a narrativa para os interesses do grupo. Bolsonaro, em áudio enviado ao aliado, manifestava receios de escancarar a chantagem, mas dizia atuar naquele sentido, de que “se não começar votando a ANISTIA, não tem negociação sobre tarifa”. “Resolveu a anistia? Resolveu tudo. Não resolveu? Já era.”

No poema de Drummond, todos têm paixões não correspondidas, exceto Lili, que não ama ninguém, mas acaba casando com alguém de fora, de nome comercial: J. Pinto Fernandes. Na poesia bolsonarista exposta pela PF existem 50 tons de xingamentos, ameaças e chantagens, todos eles usados para lidar com a velha e incontornável paixão dos Bolsonaro pela impunidade, agora não mais correspondida.

Com “O ANTAGONISTA”


Em 1500, Cabral levou 40 dias para vir de Portugal a Pindorama; no final dos anos 1990, o Concorde cruzava o Atlântico em cerca de 3 horas. Em 1915, Einstein forneceu as equações matemáticas que mais tarde descreveriam os buracos negros, mas morreu sem ter certeza da existência desses corpos celestes — cuja imagem direta só foi capturada em 2019, quando o Event Horizon Telescope fotografou o M87.

 

Como também, ainda que a dilatação temporal prevista na Relatividade Geral seja incontestável, avançar décadas (ou séculos) no futuro, como nos filmes de ficção científica, esbarra em limitações relativísticas e exige energias muito além da capacidade das tecnologias atuais. Ainda assim, se as prosaicas caravelas evoluíram para transatlânticos, e as geringonças dos bicicleteiros Wilbur e Orville Wright para aeronaves capazes de superar a velocidade do som, a construção de espaçonaves que alcancem velocidades próximas à da luz (cerca de 1,08 bilhão de quilômetros por hora) pode ser apenas uma questão de tempo. 


Só não se pode dizer quanto tempo: a sonda mais rápida lançada até agora alcançou 692 mil quilômetros por hora (0,064% da velocidade da luz) em dezembro do ano passado. A essa velocidade, seria possível cruzar os Estados Unidos de ponta a ponta em apenas 23 segundos, chegar à Lua em meia hora, ao Sol em 9 dias (lembrando que a distância média entre a Terra e o Sol é de 150 milhões de quilômetros, percorrida pela luz em 8 minutos e 13 segundos) e ao buraco negro mais próximo do nosso sistema solar em 2,4 milhões de anos — viagem que, à velocidade da luz, levaria cerca de 1,5 mil anos. Mesmo sendo a nave mais rápida já construída pela humanidade, a PSB ainda é cerca de 1.560 vezes mais lenta do que a luz.

 

Cabe aqui abrir um parêntese para traçar um paralelo entre as viagens no tempo e a existência de seres alienígenas. Como sugeriu Carl Sagan, se não existe vida fora da terra, o Universo é um enorme desperdício de espaço. Não me refiro a bioassinaturas de gases que, na Terra, são produzidos apenas por processos biológicos (como as identificadas recentemente pelo Telescópio Espacial James Webb), nem aos "homenzinhos verdes" descritos pelos ficcionistas dos anos 1950/60, mas a seres inteligentes, capazes de realizar viagens interestelares.

 

Também nesse campo a história oferece terreno fértil para teorias da conspiração. Um exemplo clássico é a crença de que o avanço tecnológico se tornou mais expressivo a partir dos anos 1950 devido à engenharia reversa de naves alienígenas, especialmente alimentada por suposições envolvendo a Área 51. Outra suposta evidência de presença alienígena remonta à construção das pirâmides de Gizé. A maior delas, com 174 metros de altura por 230 metros de largura, é composta por mais de dois milhões de blocos de pedra de até 80 toneladas cada. 

 

Na versão oficial, dezenas de milhares de trabalhadores egípcios teriam usado cinzéis para cortar os enormes blocos de pedra, toras de madeira para rolá-los por centenas de quilômetros pelo deserto, rampas em espiral para empilhá-los, e simples ábacos para calcular o alinhamento dos monumentos com os pontos cardeais e a constelação de Orion. Curiosamente, a maior das três pirâmides (Quéops) foi erguida por volta de 2600 a.C., mas sua latitude (299.792°N) corresponde numericamente à velocidade da luz (299.792.458 m/s) — um número que só seria conhecido 4.500 anos depois. Ademais, se os antigos egípcios tivessem medido a velocidade da luz, eles a teriam registrado como 571.033.253 côvados por segundo, uma vez que o sistema métrico só foi criado em 1791 d.C.

 

Como explicar que os Contos das Mil e Uma Noites descrevessem tapetes voadores e cavernas que se abrem ao comando "Abre-te Sésamo" milhares de anos antes da invenção de aviões e portas automáticas?  De duas, uma: ou a imaginação dos "escritores das arábias" era muito mais prodigiosa que a dos ficcionistas de hoje, ou suas "fantasias" retratavam coisas que, de algum modo, eles já conheciam.


Teorias da conspiração bem construídas são cativantes, sobretudo quando as explicações que propõem parecem mais aceitáveis do que as oficiais. Até recentemente, o Pentágono negava toda e qualquer evidência de OVNIs (ou UAPs, como passaram a ser chamados), mas isso mudou nos últimos anos diante da miríade de avistamentos inexplicáveis relatados por pilotos da Força Aérea e da Marinha dos EUA, controladores civis e aeronautas dos mais diversos países. 

 

Muitos desses avistamentos envolvem objetos com capacidades que superam a tecnologia conhecida — acelerações e manobras extremas, ausência de fontes de propulsão visíveis, etc. — e são corroborados por dados de radar, infravermelho e sistemas eletro-ópticos. O governo americano continua enfatizando que "natureza não identificada" não significa necessariamente "origem alienígena" — essa hipótese só é admitida, e com relutância, quando não existe nenhuma outra explicação se sustenta.

 

Continua...