quinta-feira, 24 de maio de 2018

A MENOS DE 5 MESES DAS ELEIÇÕES...



Após dois anos na presidência, Temer tem mais a lamentar do que a comemorar. Claro que o Brasil melhorou ― pior não poderia ficar, a menos que Dilmanta continuasse posando de chefa, e o PT, nos bastidores, roubando a mais não poder. Pena que a roubalheira continue, agora sob nova direção.

Mesmo com a Lava-Jato a todo vapor, nossos conspícuos políticos não tomam jeito. Parecem viver em outro mundo ― e talvez vivam mesmo, porque Brasília é a ilha da fantasia. Depois, quando são pegos com as calças na mão e a cueca manchada de batom, fazem cara de paisagem, juram inocência, dizem que foi tudo armação, perseguição, que confiam em Deus e na Justiça, e que a verdade prevalecerá. Acham que temos cara de palhaço ― e com Gilmar Mendes brincando de laxante universal, talvez eles não estejam errados.

Quase metade dos parlamentares (aí incluídos os membros da Câmara e do Senado) tem contas a acertar com a Justiça penal. E se a outra metade escapou até agora, é porque as investigações ainda não chegaram até ela. Se gritar “pega ladrão”, não fica um ― como dizia o finado Teori Zavascki [sobre corrupção], “a gente puxa uma pena e vem uma galinha”.

Seria uma benção se nosso esclarecido e politizado eleitorado aproveitasse as eleições de outubro para promover uma faxina em regra na Praça dos Três poderes, trocando de uma tacada só o chefe do executivo (e a camarilha que gravita em seu entrono), ¾ dos 81 senadores e todos os 513 deputados federais ― cá entre nós, talvez as eleições proporcionais, na atual conjuntura, sejam mais importantes do que a presidencial, mas vamos por partes.    

As propaladas semelhanças entre o pelito de outubro próximo e as eleições de 1989 não vão além do número elevado de postulantes à cadeira presidencial. Até porque desta vez é fundamental avaliar com cuidado se o candidato tem condições de ir até o final do mandato (dos 4 presidentes eleitos desde a redemocratização, 2 foram impichados).

Salta aos olhos que a maioria dos pré-candidatos, por razões que vão do temperamento à falta de estrutura política, correriam sério risco de não terminarem o mandato se eleitos fossem. Daí a importância aumentada das eleições proporcionais, porque caberá aos deputados e senadores dar ou não sustentação ao novo presidente ― e eventualmente apeá-lo do cargo.

O desafio é enorme, inversamente proporcional à dificuldade de encontrar candidatos sérios e preparados ― sobretudo para a Câmara, ainda que a “qualidade” dos nossos senadores deixe muito a desejar. É certo que seria utópico sonhar com duas Casas Legislativas apinhadas de luminares, mas ao menos poderíamos eleger, para variar, alguns políticos razoavelmente instruídos, honestos, bem-intencionados e dispostos a usar o poder para servir, e não para se servir.

O criminoso Lula, quando ainda não se sabia do que ele seria capaz, recebeu de FHC um país com trajetória de estabilidade e pronto para decolar. Fez coisas boas, notadamente nas áreas fiscal e monetária, mas rapidamente perdeu a mão. Mesmo assim, encerrou seu segundo mandato com a popularidade nas alturas, o que lhe permitiu eleger Dilma sua sucessora ― seguramente a pior das escolhas que o molusco abjeto fez em toda sua vida política, tanto para o país quanto para si próprio.

Michel Temer conspirou para derrubar a presidanta imbuído do propósito de recolocar o Brasil nos trilhos, mas cercou-se de corruptos. Para piorar, jamais teve apoio popular e desde sempre lhe sobraram abacaxis ― entre os quais, sabe-se agora, os fantasmas da sua vida pregressa. Mas não lhe faltará tempo para refletir sobre isso depois que deixar a presidência e for chamado a prestar contas à Justiça.

Para que o país volte a crescer de maneira sustentável, o próximo presidente terá de abrir a economia ― que ainda é relativamente fechada ―, fazer a reforma tributária e uma reforma trabalhista de verdade. Isso sem mencionar a Previdência, que deve ser tratada como prioridade zero, pois, como toda medida impopular, deve ser levada a efeito logo no início do mandato, quando o político dispõe do aval das urnas, da boa vontade dos congressistas e do apoio da sociedade.

Infelizmente, essa é uma tarefa para a qual nenhum dos mais de 20 pré-candidatos parece minimamente preparado, sobretudo Bolsonaro ― comparado a quem Donald Trump se torna o obelisco da normalidade ― e a sonhática Marina Silva, que figuram, respectivamente, como primeiro e segundo colocados nas pesquisas de intenção de voto sem o nome de Lula (o sevandija de Garanhuns é carta fora do baralho, pouco importa que o PT o mantenha nas pesquisas e pretenda insistir em sua candidatura até o último instante).

Resumo da ópera: Embora a possibilidade se torne menor a cada dia, ainda pode despontar no horizonte um político de centro-direita, carismático, com credibilidade, que não esteja envolvido em corrupção e que se destaque pela capacidade de execução. Mas de nada adianta encontrar essa mosca-branca-de-olho-azul se não elegermos parlamentares aptos a construir uma legislação mais moderna e dinâmica, que atraia e dê confiança aos investidores internacionais. Alguns dirão que é mais provável que o eleitorado repita o padrão dos pleitos de 2006, 2010 e 2014, quando o nordeste votou em peso nos candidatos de esquerda, e o centro-sul, com destaque para São Paulo, optou pelos candidatos tucanos. Mas a esperança é a última que morre.

Que Deus nos ajude.

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SINTOMAS DE INFECÇÃO EM SMARTPHONES ― 3.ª PARTE


DE NADA ADIANTA VOCÊ SE PREOCUPAR COM AQUILO QUE NÃO TEM COMO CONTROLAR.

Após reiniciar o smartphone no Modo Seguro, abra o menu de Configurações, selecione a opção Aplicativos e certifique-se de que todos os apps estejam sendo exibidos (se houver uma aba que permita visualizar somente os programinhas que você baixou, tanto melhor).

Puxe pela memória e veja se consegue associar o comportamento estranho do seu telefone com a instalação de um aplicativo específico. Se não for possível, navegue pela lista e veja se identifica algo estranho, que não deveria estar ali ou que você não tenha certeza de ter instalado. Toque no programinha suspeito para abrir a sua página de informações e então selecione a opção Desinstalar.

Via de regra, isso é tudo que você precisa fazer para remover o vírus, mas pode acontecer de o botão Desinstalar estar desabilitado ― o que geralmente ocorre quando o vírus concede status de administrador para ele próprio. Nesse caso, saia do menu Aplicativos, torne a tocar em Configurações e, no campo Segurança, toque em Administradores do dispositivo para visualizar a lista dos apps com status de administrador, desmarque a caixa do item que você deseja remover e, na tela seguinte, toque em Desativar.

Volte então ao menu Aplicativos, desinstale o programinha em questão (o que excluirá também o código malicioso), reinicie o aparelho no modo normal e veja se ele agora está funcionando direitinho. Caso afirmativo, faça um backup de todos os seus dados, especialmente os mais importantes e/ou de difícil recuperação, instale uma ferramenta antimalware confiável e toque a vida adiante. Se nem assim o problema foi resolvido, o jeito será restaurar as configurações originais do aparelho, mas isso é assunto para a próxima postagem.

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quarta-feira, 23 de maio de 2018

MICHEL TEMER E O BRASIL QUE VOLTOU 20 ANOS EM 2



Com João Santana e Mônica Moura indisponíveis temporariamente, o presidente Temer encomendou a Edinho Mouco um slogan alusivo ao segundo aniversário do seu governo.

Ao buscar inspiração no bordão de Juscelino Kubitschek ― “50 ANOS E EM 5” ―, o marqueteiro chapa-branca saiu-se com o “O BRASIL VOLTOU, 20 ANOS EM 2”, sem atentar para o fato de que a quase insignificância da vírgula, perdida no meio da sentença, produziria o efeito contrário ao pretendido, ou seja, não passaria a ideia de avanço, mas de retrocesso.

O "samba do marqueteiro doido" foi mais um prego no caixão de um governo moribundo, comandado por um Zumbi que ainda fala (ou falava) em disputar a reeleição.

Não se nega que o país melhorou com a deposição da anta vermelha ― que no final de 2015 era uma presidente encurralada, sem autoridade, sem nexo e sem respeito. Nem tampouco que a PEC do teto dos gastos e a reforma Trabalhista foram conquistas importantes. Mas faltou a Previdência, cuja reforma foi adiada sucessivamente porque o governo não tinha (e não tem) cacife político para aprová-la, sobretudo em ano eleitoral. Sem alternativa, Temer mudou de estratégia e decretou a intervenção militar no Rio de Janeiro ― onde os moradores já não são chamados de habitantes, mas de sobreviventes ―, e a PEC da Previdência foi mandada para as calendas, para o espaço, para a ponte que partiu.

Observação: Em 2015, tínhamos também um presidente da Câmara descrito como homem de poderes sobrenaturais (que não o livraram da cassação e da cadeia), um vice-presidente decorativo e um ex-presidente que posava de gênio da política, sempre prestes a “virar o jogo” mediante conchavos milagrosos (e que hoje responde a 7 ações criminais e está cumprindo pena em Curitiba).

Depois que o vice decorativo passou a titular, a economia deu sinais de recuperação: a inflação e a taxa básica de juros recuaram, os índices de desemprego pararam de crescer e reformas importantes para o país começaram a avançar. Mas o tal ministério de notáveis se revelou uma quadrilha de corruptos, e o presidente reformista dos primeiros meses foi abatido em seu voo de galinha por Joesley Batista. O resto é história recente.

Os “sucessos” alcançados nestes dois anos de governo não são tão expressivos quanto a propaganda oficial quer fazer crer. Dentre os alegados ganhos (clique aqui para conferir a lista completa), destacam-se a retoma do crescimento do PIB, a redução da inflação, a liberação das contas inativas do FGTS, a antecipação do saque do PIS-PASEP, a reversão da escalada do desemprego, a Bolsa Família com fila de espera zerada, e por aí vai. Mas os fatos são teimosos e insistem em desautorizar versões mais tendenciosas. Senão, vejamos:

Após terminar 2017 com alta de 1%, o PIB voltou a apresentar retração, puxado pelo mau desempenho da indústria e do setor de serviços;
 Depois de recuar no final de 2017, a taxa de desocupação cresceu 1,3% no primeiro trimestre deste ano, elevando o número de desempregados a 13,7 milhões;
― A despeito dos juros mais baixos e da melhora na oferta de crédito, a construção civil continua patinando (a capacidade ociosa no ramo beira os 40%);
― A indústria também apresenta retração: o fechamento do primeiro trimestre acuou queda de 0,1%, contrariando as expectativas, que eram de 0,5% de alta;
― O setor de serviços, que representa 70% do PIB, caiu 1,5% no primeiro trimestre de 2018 (em comparação com o mesmo período do ano passado);
― Até o ramo de transportes, que costumava ter bom desempenho em períodos de crise, recuou 0,8% no trimestre ― o pior resultado da série histórica.
― Os endividados no Brasil somam, hoje, um recorde de 61,2 milhões, segundo a SERASA ― a principal razão é a inadimplência no cartão de crédito.

Como desgraça pouca é bobagem, Temer deve ser alvo de uma terceira denúncia. E desta vez a balela de revanchismo não cola mais ― se é que algum dia colou ―, pois Raquel Dodge foi escolhida pelo próprio presidente para substituir Janot no comando da PGR

José Yunes, ex-assessor e amigo de Temer há mais de 40 anos, e o coronel PM reformado João Batista Lima Filho, que está mais para laranja do que para lima, respondem a ação penal por participar da organização criminosa que atuava na CEF e em outros órgãos públicos. Eles foram presos no dia 29 de março por ordem do ministro-relator do caso, Luís Roberto Barroso (e libertados na madrugada do dia 1º de abril, depois de prestarem depoimento). 

O ex-assessor presidencial Rodrigo Rocha Loures o “homem da mala” ― virou réu no final do ano passado e acabou em cana. Geddel Vieira Lima, unha e carne com o presidente, também foi parar na cadeia depois que a PF encontrou R$ 51 milhões em dinheiro vivo no apartamento que ele usava como “bunker” ― semanas atrás, o gorducho virou réu no STF por lavagem de dinheiro e associação criminosa, juntamente com o irmão, o deputado Lúcio Vieira Lima, e a mamãe metralha, dona Marluce.

Uma das filhas de Temer afirmou, em depoimento, que não guardou os recibos da obra de R$ 700 mil realizada em sua casa, que não se lembra do nome das empresas contratadas e que, a mando de seu pai, procurou o coronel Lima (sempre ele), para acompanhar a reforma.

Observação: O coronel Lima é uma espécie de faz tudo de Temer há 4 décadas, e há quase 2 anos evita prestar depoimento. “Muito doente”, o militar reformado entrou de cadeira de rodas na carceragem da PF e se negou a falar, mas saiu de lá andando normalmente ― e debaixo de chuva.

O depoimento da filhota Maristela pode não ter incriminado o papai Michel, mas não afastou as suspeitas que pesam sobre ele. É por isso, mas não só, que o emedebista desistiu de se candidatar à reeleição (aliás, com míseros 7% de aprovação popular, concorrer seria uma temeridade).

Falando em eleições, a cinco meses do pleito o cenário continua nebuloso: sobram candidatos, mas falta estímulo para o eleitorado (mais de 40% dos pesquisados se dizem indecisos ou propensos a votar em branco ou anular o voto). A polarização da política resultou na descrença generalizada em relação aos políticos e abriu espaço para “outsiders”, que o eleitor vê como tábua de salvação e se agarra a ela, mas afunda na primeira onda.

Mais detalhes na próxima postagem.

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SINTOMAS DE INFECÇÃO EM SMARTPHONES ― 2ª PARTE


MEIAS VERDADES SE TORNAM BOAS MENTIRAS POR TEREM SIDO TEMPERADAS COM FATOS REAIS.
Diferentemente do que se verifica em desktops e notebooks, nos smartphones a infecção decorre principalmente da instalação de aplicativos contaminados, daí ser recomendável baixar os programinhas somente do Google Play ou de repositórios confiáveis ― isso não garante 100% de segurança, mas minimiza os riscos de instalar gato por lebre. E antes de baixar um app qualquer, vale fazer uma pesquisa no Google para saber exatamente o que o programinha faz, bem como ler avaliações feitas por sites especializados e ver se outros usuários não relataram problemas com o aplicativo em questão.

A maioria das ferramentas de proteção para o sistema Android oferece módulos de manutenção, que limpam a memória RAM, otimizam a execução dos apps, gerenciam o consumo da bateria, e por aí vai. E recomendável, portanto, instalar um programinha desses, mantê-lo atualizado e executar regularmente varreduras por demanda ― procedimento que não costuma levar mais do que alguns minutos.

Se mesmo com um arsenal de defesa ativo e operante seu smartphone der sinais de infecção (como as que a gente discutiu no post anterior), a reversão do sistema às configurações originais solucionará o problema. Mas não chute o pau da barraca antes de tentar algumas medidas menos invasivas, começando por reiniciar o aparelho.

Se isso não resolver, atualize seu antimalware e faça uma varredura completa. Se nada for encontrado, experimente substituir a ferramenta por outra (como dito, há diversas opções gratuitas para download no Google Play Store) e proceda a uma nova varredura.

Se nem assim resolver, o jeito será reiniciar o telefone no Modo Seguro, pois isso impedirá que aplicativos de terceiros ― aí incluídos eventuais códigos maliciosos ― rodem no aparelho. Para acessar o Modo Seguro, mantenha pressionado o botão físico de ligar o dispositivo até que apareça o diálogo com a opção “Desligar”. Pouse o dedo sobre ela e mantenha-o pousado até que a opção “Reiniciar no modo de segurança” seja exibida. Toque então em “OK” para confirmar e aguarde a reinicialização do sistema.  

Observação: Se esse roteiro não funcionar no seu aparelho, consulte o manual do usuário ou recorra ao Google para saber como proceder no seu caso específico).

Quando o Android reiniciar, os dizeres “Modo Seguro” serão exibidos no canto inferior esquerdo da tela. Nessa modalidade de inicialização, como dito linhas atrás, apps de terceiros são impedidos de rodar, e o mesmo se aplica a eventuais programinhas maliciosos. Claro que não faz sentido você ficar usando eternamente o smartphone no modo seguro, mas para não estender demais este texto, veremos na próxima postagem o que você deverá fazer em seguida.

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terça-feira, 22 de maio de 2018

DEU MADURO ― ALGUÉM DUVIDAVA?



No último domingo, com 5.823.718 votos (92,6% dos votos contados e 46,01% de participação), o presidente da Venezuela se reelegeu para mais 6 anos de mandato. Henri Falcón e Javier Bertucci, seus opositores, contabilizaram 1.820.552 e 952.000 votos, respectivamente. Deu Maduro. Alguém duvidava?

Em seu discurso, o tiranete de merda ― que ascendeu à presidência em março de 2013, com a morte de Hugo Chávez, e vem demolindo o país desde então ― prometeu trabalhar para recuperar a economia. Esse é Maduro. Alguém acredita nele? Talvez Dilmanta Rousseff, Gleisi Hoffmann, Lindbergh Faria e outros anormais vermelhos (volto a essa questão mais adiante).

Henri Falcón ― o único adversário real de Maduro ― declarou, minutos antes do anúncio do resultado, que recebeu 900 denúncias de irregularidades e, portanto, exigia a convocação de novas eleições. Ele ressaltou a presença dos chamados “pontos vermelhos” ― núcleos de ativismo e proselitismo político, proibidos por lei, que as organizações chavistas instalaram a 200 metros dos locais de votação, e inclusive dentro deles, sob total consentimento do Conselho Nacional Eleitoral.

Maduro foi, segundo ele próprio, “o primeiro votante da pátria (...) sempre em primeiro nas batalhas pela nossa soberania, pelo direito à paz”. Além da União EuropeiaArgentina, Brasil e Chile declararam que não reconhecerão as eleições presidenciais venezuelanas ― que o secretário de Estado dos Estados Unidos classificou de “fraudulentas”.

Essa é a democracia sonhada por alguns próceres petistas, como a tresloucada presidente nacional do PT, que, sempre é bom lembrar, é ré na Lava-Jato e está às vésperas de ser julgada no STF. Aliás, esse esbirro vermelho defende Lula com unhas e dentes, mas decepcionou seu idolatrado líder por não ter cumprido a promessa de “parar o Brasil”, mesmo que não arrede pé de Curitiba. O mais curioso é que, como senadora, a loirinha do nariz arrebitado embolsa trinta e tantos mil reais por mês de salário ― mais penduricalhos e mordomias ― para representar o Estado do Paraná no Senado Federal, e eu não vejo como isso pode incluir sua participação no patético “bom dia, Lula”, que algumas centenas de militantes-mortadela promovem todas as manhãs para puxar o saco do molusco abjeto, que está preso há quase dois meses na sede regional da PF.

Voltando à Venezuela, um estudo sobre as condições de vida no país deu conta de que o peso médio dos habitantes recuou 11 quilos no ano passado, devido à escassez de alimentos no país, e que 87% da população vive atualmente na pobreza (para saber mais, clique aqui). Segundo a Caritas ONG ligada à Igreja Católica que produz o indicador desde 2016 ―, 65% das crianças venezuelanas entre zero e 5 anos apresentam sinais de má nutrição e 16% brigam com a desnutrição severa. 

Obter comida, remédios e produtos de limpeza naquele país é um desafio diário, mesmo para quem tem dinheiro para comprá-los. Oito de cada dez lares venezuelanos ora têm, ora não têm comida, depois que a produção de alimentos consumidos no país caiu de 70% para 30%. Quando o petróleo ainda jorrava, o então presidente Chávez gastou por conta, e a pobreza retrocedeu de 50% para 30%, segundo dados do Banco Mundial. Sob Maduro, o preço do barril despencou e o bolívar virou pó diante do dólar (aliás, sua excelência o presidente já avisou que não vai pagar ao Brasil a dívida de quase 1 bilhão de reais que contraiu durante os governos petistas).

Dentifrício, sabonete e desodorante custam, em Caracas, de duas a três vezes o salário mínimo. Lá, um médico ganha 8 dólares por mês ― o mesmo que um professor universitário. Desde que a crise mostrou sua face mais cruel, a partir de 2014, cerca de 12% da população (4 milhões de venezuelanos) deixaram o país. Destes, 70 mil vieram para o Brasil, e destes, os 40 mil mais pobres se abancaram em Roraima.

E o pior é que é esse o governo que alguns petistas e seus irremediáveis seguidores veem como ideal (que Deus nos livre e guarde desses ignorantes, e que eles sejam urgentemente internados num manicômio).     

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SINTOMAS DE INFECÇÃO EM SMARTPHONES


A MENTE FINITA NÃO PODE APREENDER O INFINITO, MAS TUDO NO UNIVERSO REJEITA O NADA. SUGERIR UM TÉRMINO É O ÚNICO ABSURDO QUE EXISTE.

Há tempos que o smartphone passou a ser mais usado que o computador convencional para acessar a internet, não só por ser pequeno, leve e estar sempre à mão, mas também pelas facilidades do Wi-Fi e da rede móvel (3G/4G). No entanto, como todo dispositivo comandado por um sistema operacional, ele é suscetível ao malware (vírus, spyware e outros códigos maliciosos).

Na plataforma PC, o Windows é o sistema mais visado pelos cibercriminosos; nos smartphones, o alvo é o Android ― que conta com 76% da preferência dos usuários (contra 19% do iOS).
Sintomas de infecção podem ser facilmente confundidos com problemas que nada têm a ver com códigos maliciosos. Um bom exemplo é o aquecimento anormal do aparelho, que pode resultar tanto do uso intenso de seus recursos ― quando o usuário assiste a um vídeo ou atualiza os aplicativos, por exemplo ―, quanto da ação de programinhas maliciosos. Portanto, se a temperatura não voltar ao normal depois que a exibição do vídeo ou a atualização dos apps tiver terminado, ponha as barbichas de molho.

Outro bom exemplo é uma lentidão anormal: embora todo aparelho eletrônico sofra com a passagem do tempo, a degradação do desempenho é progressiva; quando a lentidão se manifesta de hora para outra, é porque algo deve estar errado.

O mesmo se aplica ao aparelho que, do nada, adquire "vontade própria". Olho vivo se seu telefoninho alterar configurações de brilho da tela, sons, alertas de mensagens, perfil de fonte e outras que tais, sem que você tenha feito esses ajustes, ou se a autonomia da bateria diminuir sensivelmente (quando a carga baixa mais rapidamente do que de costume, é porque mais processos estão sendo executados em segundo plano, o que sugere infecção por malware).

Com o aumento da oferta de sinal Wi-Fi em shoppings, lojas, consultórios, salões de beleza etc., os usuários só recorrem ao plano de dados quando não há alternativa. Mas fique atento ao seu consumo de dados ― um consumo anormal indica atividade sub-reptícia, como quando um malware usa sua rede móvel (3G/4G) para enviar pacotes de informações a um servidor.

A maioria dos aplicativos gratuitos sobrevive da propaganda, e a exibição de anúncios é esperada. Mas se a página inicial do seu navegador apontar para websites estranhos, ou se você digita o endereço de um site e a página que se abre não tem nada a ver com o comando, ou, ainda, se os apps que você usa regularmente passam a oferecer produtos e serviços que você jamais pesquisou (notadamente de cunho pornográfico ou ilegal), barbas de molho.

Amanhã a gente continua.

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segunda-feira, 21 de maio de 2018

UMA GUERREIRA LAVA A ALMA DAS BRASILEIRAS OPRIMIDAS PELO CRIME



A cabo da Polícia Militar Kátia da Silva Sastre é uma heroína das mulheres brasileiras. No último sábado, em defesa da filha que tinha ido buscar na escola, de outras meninas que saíam com ela e das mães que as esperavam na calçada, matou com três tiros um bandido que apontava uma arma de fogo contra as crianças e mulheres. Foi uma cena que só se vê em série de TV americana, onde a polícia age sempre com heroísmo, competência, respeito à lei e boa pontaria. Kátia não errou nenhum dos três tiros que disparou do revólver que sacara da bolsa.

Com o assaltante caído no chão, depois de atirar nela duas vezes, deu-lhe voz de prisão e afastou com o pé, para fora do seu alcance, a arma que ele havia apontado para as meninas e suas mães. Em seguida, mantendo o criminoso imobilizado no chão, esperou pela chegada da polícia. Levado para o hospital, o sujeito morreu uma hora e tanto depois.

A cena, gravada em vídeo pelas câmeras de segurança instaladas no lugar, está à disposição de todos, a qualquer momento, pelo Google ou o YouTube. Logo saiu da grande periferia de São Paulo e passou a correr o Brasil pela internet ― é possível que tenha ido ainda além. Qual a surpresa? O ato da policial da PM paulista foi um desses casos claros e raros de vitória absoluta do bem sobre o mal. É o tipo do episódio pelo qual torcem nove entre dez brasileiros exaustos com a praga dos assaltos, com a crueldade demente dos bandidos ou com a humilhação de se verem toda hora obrigados a deitar no chão para tentarem sobreviver aos tiroteios nas “comunidades”. É o dia em que o monstro perde dia de lavar a alma para os milhões de cidadãos decentes que sofrem a opressão diária dos criminosos e só têm guerreiras como a cabo Kátia para arriscar a vida em sua defesa.

Para completar, o caso aconteceu justo na véspera do Dia das Mães. A imagem da mulher sem medo, defendendo de arma na mão as crianças e mães aterrorizadas sob a mira do bandido, ficará por longo tempo no pensamento de quem padece a angústia diária, sem descanso, de não saber se hoje os filhos vão voltar vivos da escola. Para todas essas mães, enquanto houver Kátias haverá alguma esperança.

Não é nenhuma surpresa, naturalmente, que nenhum de todos esses “movimentos femininos” que vivem de denunciar a “violência contra as mulheres” tenha dito uma única palavra em apoio a Kátia Sastre. Seu ato de heroísmo não existiu, simplesmente. Na verdade, a moça terá sorte se não acabar sendo denunciada, ou algo assim, por essas “lideranças” que estão todos os dias nas primeiras páginas e nos horários nobres.

Kátia não é negra, nem lésbica, nem favelada, nem líder comunitária, nem do PSOL-PCdoB-PT. É mãe de família, policial e vai buscar a filha na escola, como milhões de outras. Ou seja, é o tipo da pessoa detestada nesse ambiente e amada pela massa dos cidadãos, o que só comprova mais uma vez o quanto os movimentos “populares”, na vida real, se afastam do povo.

É o mesmo que acontece nos meios de comunicação, onde o bandido foi descrito como “suspeito” do assalto, embora tenha sido filmado, com o máximo de clareza, apontando o seu revólver para a cabeça de uma menina de seis ou sete anos de idade. Também foi chamado de “rapaz”. Assim: “O rapaz foi atingido com três tiros”. Rapaz?

A preocupação central, como sempre acontece, é saber se a policial se excedeu ao atirar no criminoso que tinha atirado duas vezes nela, ou se a sua atitude não poderá incentivar a “letalidade” da polícia. Foram buscar a opinião de “criminalistas” para medir os prós e contras da questão como se houvesse contras. É provável que passem a exigir, junto com as alas “militantes” do Ministério Público, uma apuração rigorosa do gesto da mãe que enfrentou o bandido. Cada vez mais, junto com os “movimentos” feministas e outros bichos parecidos, se descolam da realidade e se colocam como adversários do povo brasileiro.

Por J.R. Guzzo

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MAIS SOBRE SENHAS E SEGURANÇA NA WEB


COLOQUE SUA MÃO SOBRE UMA CHAPA QUENTE POR UM MINUTO, E LHE PARECERÁ UMA HORA. FIQUE COM UMA GAROTA BONITA POR UMA HORA, E LHE PARECERÁ UM MINUTO. ISSO É A RELATIVIDADE.

Toda corrente tem seu elo fraco, e geralmente é ele que se parte. Para evitar que suas senhas sejam “o elo fraco da sua corrente de segurança na Web”, confira 5 dicas elementares, mas comprovadamente eficazes: 

1 ― Procure criar senhas seguras (isto é, difíceis de serem “quebradas”) e dosá-las de acordo com o que elas devem proteger ― é importante evitar acesso indevido a sua conta de email, mas seus problemas poderão ser bem maiores se alguém acessar sua conta bancária.

Observação: Para saber como criar senhas seguras, acesse essa página da MCAFEE ou recorra ao serviço MAKE ME A PASSWORD; para testar a segurança de suas senhas, acesse a CENTRAL DE PROTEÇÃO E SEGURANÇA DA MICROSOFT ou o site HOW SECURE IS MY PASSWORD.

2 ― Dada a quantidade cada vez maior de senhas que somos obrigados a memorizar, é tentador repetir a mesma senha para os mais variados fins. Isso deve ser evitado, naturalmente, sob pena de enfraquecer significativamente sua “corrente”. Se você tiver dificuldade para memorizar suas senhas, recorra a um gerenciador ― sugiro o Avast Password Manager, que pode ser baixado e usado gratuitamente, mas você só terá acesso a recursos adicionais muito úteis se optar pela versão premium.

3 ― Sempre que ouvir falar em vazamentos de senhas relacionados com aplicativos ou webservices que você utiliza, altere imediatamente suas passwords. Simples assim.

4 ―  Use a autenticação em 2 passos (ou etapas, ou fatores) sempre que estiver disponível. Isso impedirá alguém que descubra sua senha de acessar sua conta, a menos que roube também seu smartphone.

5 ― Use uma VPN, sobretudo ao se conectar utilizando redes Wi-Fi públicas; ao selecionar as questões de segurança durante a criação de uma conta, escolha opções difíceis de adivinhar e para as quais apenas você saiba a resposta; jamais envie mensagens de texto com senhas e, por último, mas não menos importante, instale uma boa suíte de segurança e mantenha-a atualizada ― bem como os demais softwares instalados no seu PC, a começar pelo sistema operacional.

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domingo, 20 de maio de 2018

AS ENTRANHAS DO SUPREMO E AS ATROCIDADES DE GILMAR MENDES



Dando sequência ao o “tour” iniciado na última quinta-feira, chegamos ao gabinete de Gilmar Mendes, no 5.º andar do anexo II do prédio do STF. O ministro é o único remanescente das nomeações feitas por FHC depois que Nelson Jobim e Ellen Gracie se aposentaram. Formado em Direito pela Universidade de Brasília, com doutorado na Alemanha e uma breve passagem pelo Itamaraty, ele ostenta, talvez, uma das mais sólidas formações entre a composição atual, mas se destaca mesmo é por sua belicosidade ― os embates que travou com Joaquim Barbosa e Marco Aurélio entraram para a história do STF, as recentes rusgas com Luís Roberto Barroso vêm superando as expectativas e suas decisões escalafobéticas disputando, dia sim outro também, espaço na mídia com os boletins do tempo e a cotação do dólar.

Em sua suposta “cruzada” contra as prisões alongadas da Lava-Jato, o superministro tem concedido habeas corpus a criminosos como Jacó Barata, Anthony Garotinho, Joesley Batista, José Dirceu e Roger Abdelmassih (apenas para ficar nos mais notórios). Só mesmo uma patologia jurídica explica essa sua determinação em contrariar o senso comum e desafiar os colegas com decisões monocráticas, como as que tomou na última semana ao mandar soltar Paulo Preto ― ex-diretor da Dersa que desviou R$ 113 milhões para paraísos fiscais ― e Milton Lyra ― lobista apontado como operador do MDB, e, no apagar das luzes da sexta-feira, mais quatro suspeitos de fraudar fundos de pensão e presos na Operação Rizoma.

A vocação para laxante e a propensão a afrontar o colegiado rendeu a Gilmar Mendes, somente no ano passado, meia dúzia de pedidos de impeachment. Desses, dois foram mandados para o arquivo por Eunício Oliveira antes mesmo que tivessem qualquer tramitação, e os demais, aí incluído o que foi respaldado num abaixo-assinado virtual com 1,7 milhão de apoios, dormitam nas gavetas da presidência do Senado. Semanas atrás, o jurista Modesto Carvalhosa protocolou mais um, mas cabe ao Senado julgar pedidos de impeachment contra ministros do Supremo, e como o número de parlamentares que já foram ou estão prestes a ser denunciados por práticas pouco republicanas não para de crescer, o ministro está pouco se lixando, confiante de que os pedidos continuarão sendo engavetados (ao menos até a próxima legislatura).

As recorrentes trocas acaloradas de opinião entre o Gilmar Mendes e Luiz Roberto Barroso chamam a atenção tanto pela virulência quanto pela circunstância ― inédita, pelo menos até onde a vista alcança ― de um membro da Suprema Corte tratar um colega por “você” (“me deixa de fora desse seu mau sentimento; você é uma pessoa horrível, uma mistura do mal com o atraso e pitadas de psicopatia”, disse Barroso a Mendes).

Há uma cizânia no STF, e o fator desencadeador é a Lava-Jato, que provocou a ruptura em três níveis: o primeiro no piso térreo dos partidarismos, o segundo no piso intermediário da postura dos juízes em face das penas, e o terceiro no alto plano das concepções teóricas. No térreo, a dissenção no tribunal corresponde às dissenções na política e na sociedade. Mendes, Toffoli e Lewandowski são os ministros com currículo e atuação mais ligados à política e aos políticos. O primeiro trabalhou nos governos Collor e FHC e é próximo do governo Temer. O segundo foi consultor da CUT, assessor jurídico da bancada do PT na Câmara e, no governo Lula, subchefe de assuntos jurídicos da Casa Civil e Advogado Geral da União. O terceiro trabalhou junto à administração do PMDB (hoje MDB) na prefeitura de São Bernardo do Campo e no governo de São Paulo, e no julgamento do mensalão fez o contraponto ao rigor do relator Joaquim Barbosa ― nenhum deles admitirá que os vínculos e as preferências políticas interferem em sua atividade, mas é óbvio que eles são pessoas inseridas na sociedade, e como tal portadoras de preferências políticas.

Observação: O terceto fantástico se consolidou contra o que alega ser avanços indevidos e arbitrariedades da Lava-Jato. Ainda que Mendes se declare antipetista e os demais sejam próximas à petralhada, o acordo entre eles é “você salva os meus que eu salvo os seus”. No campo oposto ficam Fachin, Barroso, Fux, Cármen Lúcia e, eventualmente, Rosa Weber ― um grupo que partilha uma comunhão ideológica em prol de uma faxina na política e uma revolução no modo de fazer campanhas, atuar no parlamento e governar. Ambos os lados fazem seus lances de olho no lance seguinte, e Marco Aurélio, Celso de Mello e Alexandre de Moraes oscilam entre um campo outro.

No piso intermediário fica o garantismo ― diz-se garantista o magistrado que garante a liberdade do réu até a dissipação da derradeira dúvida, a exemplo do ministro Marco Aurélio. Também há os garantistas de ocasião, que só o são quando o réu não é de tendência política contrária, mas isso já é outra conversa. No plano mais elevado situam-se as concepções sobre a natureza e o alcance da Constituição e do STF, e os três níveis da discórdia se fazem presentes, misturados, nas votações de 6 a 5 ou, no máximo, 7 a 4 que têm caracterizado o normal das sessões plenárias. Nas duas turmas, calhou de o trio assombro ficar reunido na segunda, deixando Fachin isolado ou, vez por outra, apoiado pelo decano da Corte. Aliás, as turmas ficaram conhecidas por apelidos: a primeira, que absolve sempre, é o Jardim do Éden, a segunda, que condena, é a Câmara de Gás.

Em setembro, Toffoli assumirá a presidência da Supremo (perspectiva assustadora, mas real). Consola o fato de que ele deixará a segunda turma, e Cármen Lúcia, que hoje é a presidente, assumirá seu lugar. Quando nada, a vida do ministro relator da Lava-Jato ficará menos espinhosa.

Haveria muito mais a dizer, mas vejo agora que este texto já superou (em muito) a extensão que eu considero aceitável. Para não cansar ainda mais o leitor, encerro por aqui.

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sábado, 19 de maio de 2018

TADINHO DO LULA


Boas notícias andam tão escassas quanto nota de 100 em bolso de mendigo. Tanto no cenário nacional quanto no internacional. No Brasil (mesmo com a Lava-Jato em ação), novos focos de corrupção surgem a cada dia, talvez porque a justiça prende e a banda podre do STF solta. Nos EUA, as atrocidades de Trump se multiplicam, a exemplo dos conflitos na Síria e na Faixa de Gaza, dos atentados promovidos pelo Estado Islâmico, e por aí segue a procissão. Entrementes, o mundo para, para assistir a mais um “casamento real” no Reino Unido, desta feita entre o príncipe Harry e a plebeia divorciada e afrodescendente Meghan Markle ― a Rachel Zane do seriado Suits. 

O enlace acontece neste sábado, mas vem mobilizando a imprensa mundial há meses. Como não poderia deixar de ser, várias emissoras brasileiras cobrirão ao vivo o evento, que começa às 8h da manhã, no horário de Brasília. Estima-se que o impacto da cerimônia nas redes sociais seja maior que a do casamento do príncipe William com Kate Middleton, em 2011― na época, o Brasil ficou entre os dez países que mais geraram conteúdo sobre o assunto no Facebook

Ah, e no mês que vem tem Copa do Mundo na Rússia (na última, que, coincidentemente, foi sediada pelo Brasil, a seleção canarinho foi desclassificada pela alemã por incríveis, vexatórios e inesquecíveis 7 a 1). Aí todo mundo vai parar para assistir às 55 partidas de 90 minutos cada (desconsiderando intervalos, prorrogações e afins) e, ao final, comemorar o resultado ou se debulhar em lágrimas. Triste Brasil, não pelo país que é, mas pelo povinho que tem.

Dito isso, vamos à matéria do dia:

Uma decisão liminar do juiz federal Haroldo Nader no âmbito de uma ação popular movida por Rubens Nunes, coordenador do Movimento Brasil Livre ― que embasou o pedido na condenação do petista em segunda instância e início do cumprimento de pena de reclusão ―, cassou, ao menos provisoriamente, uma série de benefícios que Lula vinha usufruído na condição de ex-presidente desta Banânia.

No entender do magistrado, por estar sob custódia permanente da PF, o petista recebe proteção dos agentes federais; por ter seu direito de locomoção restrito ao prédio público da PF, não precisa de veículos com motoristas; por estar afastado dos afazeres normais e das atividades política, profissional e social, escusado disponibilizar assessores gerais. Quanto à possibilidade de progressão da pena, além de ser mera expectativa no momento atual, ela só ocorreria daqui a mais de dois anos.

No mês passado, o site petista Brasil 247 publicou que o PT convocaria correligionários, militantes e simpatizantes para uma “vaquinha pró-Lula”, cujo objetivo seria evitar que os familiares do petista fossem “condenados à fome e à miséria” depois que seus recursos e os do Instituto Lula foram bloqueados e seus filhos ficaram desempregados “devido à onda de ódio que tomou conta do Brasil. “É difícil, porque deputado e senador do PT são “duros”. Nós contribuímos com R$ 4 mil para o partido, mas vamos ajudar; se cada um doar R$ 500 ou R$ 1.000, será uma boa colaboração”, disse a senadora Gleisi Hoffmann, presidente nacional da sigla e ré no STF em processo oriundo da Lava-Jato. Já Paulo Okamoto, presidente do IL, afirma que Lula não tem condições de pagar água, luz, advogados, convênio médico e todas as despesas básicas de sua subsistência, e que o próprio instituto só tem condições de operar por mais dois meses, pois também foi alvo de bloqueios judiciais.

Tudo isso é conversa mole para boi dormir. Com a inevitável exceção da militância irracional, todos sabem que a situação financeira da Famiglia Lula da Silva é mais que confortável. Segundo a Folha publicou em setembro de 2016, o patrimônio do chefe do clã cresceu 360%, em valores nominais, após o final de seu segundo mandato, em 2010. Quando deixou a presidência, Lula declarou ao fisco um patrimônio de R$ 1,9 milhão. Em 2015, no entanto, o valor total de seus bens (também segundo sua declaração de rendimentos) era de R$ 8,8 milhões, o que representa um aumento de R$ 6,9 milhões.

Lula e o PT querem fazer crer que a Lava-Jato deixou os filhos do petralha desempregados e em apuros financeiros, mas a revista digital Crusoé mostra claramente que os fatos contradizem mais essa versão estapafúrdia dos petistas. Confira a seguir um resumo da matéria.

Até ser preso, Lula fez o possível para se colocar na condição de vítima da Lava-Jato e, em especial, do juiz Sergio Moro. Mas seu objetivo era dar cores mais fortes à narrativa da perseguição que ele diz sofrer. Mesmo com ele na prisão, seus filhos vivem uma vida que desmente o alegado quadro de penúria, com apartamentos em endereços nobres, carros de luxo, dividendos milionários e tratamento VIP providenciado por parceiros de negócios. O mais bem-resolvido no quesito financeiro é Fábio Luís ― o “Ronaldinho dos negócios” ― que trocou o modesto emprego de tratador de animais no Zoo de São Paulo pelo comando da Gamecorp ― empresa de jogos e entretenimento criada em parceria com a operadora de telefonia Oi.

Registros arquivados na Junta Comercial de São Paulo mostram que, nos últimos anos, o “menino de ouro” embolsou cerca R$ 70 mil por mês ― e foi reeleito presidente da companhia na semana passada, sem alteração na remuneração do cargo. Até hoje Lulinha mora num luxuoso apartamento de 335 metros quadrados, encravado num dos bairros mais valorizados da capital paulista. O imóvel tem quatro espaçosas suítes (uma delas equipada com jacuzzi), terraço gourmet, escritório e quatro vagas de garagem, onde, entre outros automóveis caros, fica a SUV de R$ 155 mil, cuja placa leva suas iniciais do moço (FLS). “Coincidentemente”, o proprietário do apartamento é Jonas Suassuna, sócio de Lulinha, que também aparece oficialmente como um dos donos do famoso Sítio Santa Bárbara, em Atibaia. Ao registrar o imóvel em 2009, Suassuna informou que pagou R$ 3 milhões ― hoje, ele vale cerca de R$ 7 milhões ―, e disse à PF que Fábio Luís paga R$ 15 mil mensais de aluguel.

Observação: O apartamento, que está listado em um processo aberto pela Receita Federal contra seu proprietário oficial, passou por uma ampla reforma, cujo custo ― estimado por peritos da PF ― chegou a R$ 1,6 milhão. Os procuradores da Lava-Jato acreditam que, a exemplo do que ocorreu com o sítio de Atibaia, Suassuna apenas emprestou o nome para esconder o real proprietário do imóvel. Um e-mail em que Lilian Bittar, mulher de Kalil Bittar ― outro sócio e uma espécie de “faz tudo” do filho de Lula ―, pediu a Suassuna uma procuração para que fossem feitos ajustes no apartamento, visando deixá-lo ao gosto do “menino de ouro”, evidentemente. Qualquer semelhança com o sítio de Atibaia, ou mesmo com o tríplex do Guarujá, não é, portanto, mera coincidência.

Entre 2005 e 2016, passaram pelas contas da Gamecorp cerca de R$ 317 milhões, segundo um laudo da PF. Desse montante, R$ 80 milhões vieram da Oi, e desses, R$ 5,5 milhões entraram por um lado e saíram por outro através de transferências para contas de empresas abertas em nome de Fábio Luís ou mesmo para contas pessoais. Os repasses da Oi eram tratados, internamente, como uma espécie de mesada.

Ex-aspirante a treinador de futebol, com passagens por clubes como Palmeiras e Corinthians, o irmão mais novo de Lulinha é dono de empresas de marketing esportivo que passaram igualmente por uma devassa da polícia e do Ministério Público após a descoberta de que receberam dinheiro de lobistas ansiosos para abrir portas em Brasília durante o governo petista. A exemplo do irmão, Luís Cláudio morava até meses atrás em um apartamento confortável nos Jardins, a duas quadras da avenida Paulista, e ainda que fosse apontado nos registros do edifício como proprietário, no cartório de imóveis a unidade não está oficialmente em seu nome, mas da Mito Participações (o nome diz algo?), uma empresa do advogado Roberto Teixeira, compadre e parceiro de negócios de Lula desde os primórdios da carreira política do petista. Não há, nos registros bancários do pimpolho, qualquer evidência de que ele pagasse aluguel a Teixeira para morar no apartamento, que também passou por uma reforma para recebê-lo. “Aqui nós sabíamos que o apartamento foi comprado para o filho do Lula, que, no condomínio, era tratado como proprietário do apartamento”, diz um vizinho.

Luís Cláudio ostenta ainda uma movimentação bancária de respeito. Para além das transações das empresas das quais é sócio, de 2011 a 2014 ele recebeu em suas contas pessoais R$ 1,4 milhão, e seus gastos elevados com cartão de crédito, nos últimos anos, chamou a atenção dos investigadores. das operações bancárias do filho mais jovem de Lula, um dado em especial chamou atenção dos investigadores. O recorde foi em 2013, quando foram gastos mais de R$ 300 mil reais ― algo como 25 mil reais por mês. Uma das faturas chegou a 53 mil.

O ex-futuro-treinador de futebol, que paralelamente a suas incursões pelo mundo do lobby ainda se aventurou como organizador de torneios de futebol americano patrocinados por empresas alvo da Lava-Jato, dirige, além de um comportado sedan executivo, um Ford Maverick turbinado de fazer inveja a colecionadores. Carros semelhantes são vendidos na praça por R$ 50 mil, e não são coisa de quem não está na miséria.

O mais discreto dos rebentos de Lula é Sandro Luís, dono de uma distribuidora de gás que no ano passado agregou a seu patrimônio uma camionete zero quilômetro de R$ 90 mil. Sandro mora em um apartamento de meio milhão de reais, registrado em nome da mulher, que fica numa das áreas mais valorizadas de Santo André, no ABC paulista. O filhote também é dono da Flexbr ― empresa de tecnologia que tinha como cliente o Instituto Lula, do qual recebeu cerca de R$ 100 mil.

Marcos Cláudio, filho de Marisa Letícia, mas que Lula adotou como seu, talvez seja o único dos rebentos que não tem a vida que queria. Ele era vereador em São Bernardo do Campo, mas não conseguiu se reeleger em 2016. No entanto, de todos os irmãos, é o que tem mais tem propriedades registradas em seu nome: três imóveis ao todo, entre eles uma casa cuja aquisição foi oficialmente declarada por meio milhão de reais. Lurian, a primeira filha de Lula, aparenta ser a menos abastada, mas também não está ao relento. Aos 44 anos, ela ocupa um cargo comissionado na ALERJ, no gabinete da deputada petista Rosângela Zeidan. O salário é de R$ 7 mil e o horário, flexível. Crusoé telefonou por quatro dias seguidos para o gabinete, mas Lurian não estava havia aparecido por lá.

A estabilidade financeira dos filhos, conquistada paralelamente à ascensão do pai na vida pública, veio acompanhada de outros privilégios. Os que decidiram se aventurar pelo universo dos negócios, ainda nos tempos em que Lula era presidente, tiveram a assessoria de José Carlos Bumlai, o pecuarista e amigão de Lula que também caiu foi pego pela Lava-Jato por intermediar negócios suspeitos na Petrobras. Bumlai, além de fornecer assessoria e conselhos, providenciava toda sorte de facilidades. Quando a filharada do chefe precisava viajar com discrição, por exemplo, ele arrumava um jatinho particular.

Mais recentemente, com Lula já fora do Planalto e Bumlai sob escrutínio das autoridades, coube a Jonas Suassuna ― aquele do sítio de Atibaia e do apartamento de Lulinha ― a tarefa de manter a rotina VIP dos filhos do ex-presidente. Na mansão que construiu na Ilha dos Macacos, em Angra dos Reis, ele reservou um dos melhores quartos para a família. Entre os funcionários, o aposento era conhecido como “o quarto dos Lula”. Sempre que possível, os filhos do petista passavam por lá para relaxa, e até o helicóptero para levá-los até a ilha era Suassuna quem bancava. Em um desses animados convescotes al mare, Sandro Luís e sua mulher, Marlene, anunciaram a mudança para o apartamento novo, em Santo André, e, ao saber que uma das convidadas estava de viagem marcada para os Estados Unidos, encomendaram vários eletrodomésticos com os quais desejavam equipar a nova cozinha. O pedido foi tomado como uma ordem e a encomenda, entregue semanas depois. Mas a conta nunca chegou para Sandro e Marlene.

Os filhos de Lula devem dividir em breve a herança deixada pela mãe, que era casada com Lula em regime de comunhão universal de bens, de modo que tudo que era dele também pertencia a ela. A despeito do bloqueio determinado pela Justiça, os bens deixados pela ex-primeira dama (que somam algo em torno de R$ 10 milhões), fora a parte de dona Marisa nos milhões que Lula faturou com sua empresa de palestras, mas essa é uma questão que se encontra sub judice. Tudo somado e subtraído, mesmo descontando a parte do bolo que a Justiça pode tomar se entender que são recursos acumulados ilicitamente, o quadro geral é de uma família próspera e distante, muito distante, da penúria lastimada por Lula. Mais ainda se levarmos em conta que em 1989, quando se candidatou pela primeira vez à Presidência, ele tinha apenas uma casa modesta em São Bernardo, uma camionete, um caminhão e uma perua Ford Belina.

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sexta-feira, 18 de maio de 2018

MICHEL TEMER E SEU GOVERNO ZUMBI



Pelo calendário oficial, diz uma matéria publicada em O GLOBO na última quinta-feira, o mandato de Michel Temer termina no dia 31 de dezembro deste ano, mas, na vida real, seu governo morreu na noite de 17 de maio do ano passado, quando o terremoto provocado pelas revelações da delação da JBS abalou as estruturas de uma gestão à qual sempre faltou a legitimidade das urnas. A partir de então, sua excelência deixou de ser um presidente que se pretendia reformista para virar um político que usaria todos os meios junto ao Congresso para não cair.

Cinco dias antes de a bomba explodir, Temer comemorara seu primeiro ano de governo, e apesar da popularidade esquelética (em abril de 2017, o Ibope lhe atribuía míseros 10% de aprovação), articulava um discurso em tom triunfante, exaltando a aprovação da PEC dos gastos públicos, a queda da inflação e a redução da Selic. Naquele cenário, a reforma da Previdência eram favas contadas ― ainda que o texto original fosse relativamente atenuado, ninguém, nem mesmo a oposição, duvidava da força de Temer para fazê-la passar no Congresso.

Mesmo que as ruas não lhe sorrissem, Temer era o senhor do Congresso. No discurso do dia 12 de maio do ano passado, disse estar seguro de que “ao completar nosso segundo ano de governo, teremos um país reestruturado e muito mais feliz”. Mas o presidente que arriscou essa profecia foi o mesmo que meses antes recebera Joesley Batista para a fatídica conversa a dois no Palácio do Jaburu, e quando o diálogo veio a público, passou a viver em função de três objetivos: não cair, não cair e não cair.

Especialista na arte de conhecer os desejos dos parlamentares, Temer negociou tudo o que podia para sepultar as duas denúncias do então procurador-geral Rodrigo Janot. Venceu a parada na Câmara e se manteve no cargo, mas seu governo, desde a noite de 17 de maio de 2017, virou um zumbi. A partir de então, seu capital político, fortalecido pela liderança na articulação para depor sua predecessora, passou a ter outra função: a sobrevivência virou pauta única.

Presidente da Câmara por três vezes, Temer conhece o Legislativo como poucos. Sabia que precisava atuar em dois campos para conseguir evitar que 342 deputados autorizassem o Supremo a processá-lo. O discurso da continuidade era necessário, mas o mais importante era manter a base satisfeita com a moeda típica da coalizão: cargos, emendas e obras nas bases dos parlamentares. Dois ministros chegaram a sondar um cacique do PSDB com a ideia de derrubar o governo, mas, abatidos pelas fortes acusações contra Aécio Neves, os tucanos mais graúdos resistiram e, com o tempo, o partido rachou.

A estratégia da tropa de choque do Planalto foi atuar no varejo e conquistar o coração do baixo clero. Todavia, vendo o governo nas cordas, os parlamentares se aproveitaram para conseguir benesses na véspera do ano eleitoral. Um ministro conta que, entre as demandas, houve quem solicitasse a aprovação de uma obra de R$ 300 milhões

Os ministros políticos pressionavam a área técnica pela liberação de emendas. Em junho e julho foram empenhados R$ 4,2 bilhões, mais de 60% do previsto para o ano. O ritmo caiu em agosto para R$ 200 milhões, depois que, no dia 2 daquele mês, Temer venceu a primeira batalha. Entre setembro e outubro, quando a segunda acusação foi rejeitada, o governo empenhou mais R$ 900 milhões.

Para sepultar as denúncias, Temer empenhou capital político demais para exigir do Congresso a aprovação da impopular reforma da Previdência. Houve até articulações para tentar ressuscitar o tema, mas a intervenção do Rio o sepultou em definitivo. Ainda se fala em suspender a medida por alguns dias para votar a PEC, mas isso é tão improvável quanto a alegada candidatura do peemedebista à reeleição em no pleito de outubro. Na vida real, o governo naufragou. Só as investigações é que não sucumbiram.

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ATAQUES DNS ― AVAST SITE REAL


TUDO É POSSÍVEL. APENAS NÃO MUITO PROVÁVEL.

Primeiro veio o computador. Depois vieram o laptop, o smartphone, o tablet, a internet das coisas, os carros cada vez mais inteligentes, e por aí vai. O problema (ou um dos problemas) é que os ataques DNS (sigla de Domain Name System) afetam todos os dispositivos da nossa rede, independentemente do sistema operacional, e não é preciso ser um gênio para executá-los.

Explicando melhor: para que dispositivos computacionais se comuniquem entre si e com o mundo, cada qual utiliza um endereço IP único, que precisa ser “encontrado” para que a comunicação aconteça. Quem se encarrega dessa tarefa são servidores poderosos, capazes de atender nossas requisições em milissegundos. Graças a eles, podemos digitar os URLs dos sites em vez de os números do endereço IP ― bem mais difíceis de memorizar ―, pois a substituição é feita automaticamente.

Via de regra, nossos aparelhos estão configurados “para obter as configurações DNS automaticamente”, e talvez por isso a gente nem se lembra dos servidores DNS, a não ser quando o serviço cai. Mas os ataques DNS são preocupantes, pois podem nos redirecionar a sites falsos, que capturam nossas informações pessoais e ou confidenciais e as utilizam para os mais variados (e fraudulentos) fins.

Para nos proteger desses riscos, a Avast oferece o Site Real, que está presente em todas as versões pagas do Avast Antivirus. Sempre que digitamos o URL de um site na barra de endereço do navegador, esse URL é convertido no endereço IP (endereço do protocolo de internet) do servidor web onde a página que desejamos acessar é armazenada. Com o Site Real, a conexão entre o navegador web e o servidor DNS da Avast é criptografada, de maneira a evitar “sequestros” (*). Em outras palavras, a ferramenta garante que o website exibido seja o autêntico, e tudo é feito automaticamente, de forma transparente, sem que precisemos realizar qualquer configuração.

(*) Sequestro de DNS (ou redirecionamento de DNS) é um tipo de ataque que redireciona o navegador do site que o internauta deseja acessar para outro que pode parecer igual a ele. O método mais comum de isso acontecer é através de códigos maliciosos que se instalam à revelia do internauta, para depois roubar informações como nomes de usuário, senhas e números de cartões de crédito. Esse tipo de ataque é particularmente perigoso quando usando com websites de bancos e de compras.

Interessado? Então saiba que a Avast permite testar seus produtos gratuitamente por 30 dias.

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