quinta-feira, 31 de maio de 2018

CAMINHONEIROS ― NO FIM TUDO DÁ CERTO, MAS AINDA NÃO CHEGOU NO FIM



 A paralisação dos caminhoneiros completou dez dias nesta quarta-feira, véspera do feriadão de Corpus Christi. Na tarde anterior, a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos afirmou em nota que a greve foi “extraordinária”, mas que começava a sofrer um desgaste desnecessário, dado que a pauta de reivindicações fora plenamente atendida. Assim, a retomada do abastecimento e a redução dos pontos de bloqueio vêm ocorrendo de maneira gradual, embora já se vislumbre no horizonte uma paralisação dos petroleiros, que o Tribunal Superior do Trabalho já classificou como ilegal ― e estipulou multa diária de 500.000 reais em caso de descumprimento da decisão.

É preocupante o fato de a greve ter paralisado o país. Claro que contribuíram para isso a insatisfação popular com um governo flibusteiro e desmoralizado, que houve infiltrados tirando a castanha com a mão do gato, que a “comissão de gerenciamento de crise” tenha sido inepta nas negociações, enfim... Mas isso nos leva a imaginar o que devemos esperar das próximas eleições: como se já não bastasse um criminoso condenado liderar as pesquisas de intenção de voto para a presidência da Banânia, Dilma e Aécio são os candidatos mais cotados para o Senado no segundo maior colégio eleitoral do país ― e como são duas as cadeiras a preencher, há espaço para os dois.

A greve dos caminhoneiros foi uma bomba de efeito retardado. Sua construção teve início ainda em 2008, quando o criminoso de Garanhuns resolveu estimular a economia oferecendo juros baixíssimos aos compradores de caminhões. Só que a frota cresceu 40% nos últimos 10 anos, e a economia, 11% no mesmo período. Resultado: o excesso de caminhões derrubou o valor dos fretes.

Mais adiante, a anta vermelha represou artificialmente o preço dos combustíveis ― medida que, combinada com os efeitos nefastos do Petrolão, levou a Petrobras à bancarrota. Aliás, justamente quando a estatal se recuperava desse malogro monumental, as negociações do governo para pôr fim à paralisação fez com que a estatal perdesse mais de 100 bilhões de reais em valor de mercado.

A bomba explodiu no colo de Michel Temer, que encarregou Pedro Parente de reverter os monstruosos prejuízos advindos das más gestões anteriores. E como uma das medidas saneadoras do novo presidente da Petrobras foi precificar os combustíveis fósseis de acordo com a variação do preço do petróleo no mercado internacional, o diesel aumentou de três em três dias durante o último ano, perfazendo uma elevação de 30% ― contra uma inflação oficial de míseros 2%. 

Diesel caro e frete barato sufocaram os caminhoneiros, mas o governo só se sensibilizou com o problema depois que a categoria paralisou o país. Culpar a Petrobras pelo valor alto cobrado nas bombas é ignorar a existência dos outros fatores, como os impostos, que representam dois terços do preço da gasolina e metade do preço do diesel. E baixar impostos, só sob pressão.

Resumo da ópera: Um presidente assessorado por Moreira Franco, Eunício Oliveira e Carlos Marun não pode saber o que fazer. O problema é que os caminhoneiros também não têm líderes. E se os dois lados não têm líderes, como chegar a um acordo? 

Josias de Souza, repórter respeitado, diz que um auxiliar de Temer, em conversa telefônica com um congressista, disse na última segunda-feira que o presidente tem dado sinais de desânimo. O principal troféu de Temer é a recuperação da economia ― que, convenhamos, já não era grande coisa, mas, com os atuais problemas, a previsão de crescimento deve ser revista para baixo. E Temer tem outro problema com que se preocupar: quando deixar o Planalto, será alvo de diversos inquéritos e estará sujeito aos juízes de primeira instância. 

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quarta-feira, 30 de maio de 2018

O BRASIL NÃO PRECISA DE INTERVENÇÃO MILITAR. PRECISA DE INTERVENÇÃO PSIQUIÁTRICA!



A greve dos caminhoneiros caminha para uma solução, a despeito de o governo ter errado desde o início ― a negociação foi fraca e a capacidade de os caminhoneiros pararem o país, subestimada.

Os grevistas foram testando os limites do governo, e como estes eram pífios, a situação foi se agravando. Depois que as forças armadas intervieram e o apoio popular à paralisação diminuiu, tornou-se evidente a existência de interesses escusos, tanto da esquerda quanto da extrema direita.

José da Fonseca Lopes, presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros, disse com todas as letras que “pessoas que querem derrubar o governo” deram sustentação à paralisação, valendo-se, inclusive, de truculência para intimidar os motoristas. A PF trabalha com a possibilidade de haver agentes políticos infiltrados entre os grevistas, já que muitos caminhoneiros não voltaram prontamente ao trabalho depois que o governo atendeu suas reivindicações. Para piorar, petroleiros liderados pela CUT ― braço sindical do PT ― politizam a situação, convocando uma greve para a véspera do feriadão que se avizinha.

Lula, quando foi preso, orientou a presidente do PT a mobilizar a militância e paralisar o país. Mas a dublê de senadora e ré no STF não conseguiu nada além de manter um acampamento mambembe nas cercanias da sede da PF em Curitiba, ora desmobilizado ― para gáudio da vizinhança, que já não é mais despertada aos brados de “Bom dia, Lula”. Os caminhoneiros conseguiram parar o Brasil, porém sem faixas ou cartazes protestando contra a prisão do criminoso de Garanhuns. Houve, isso sim, pedidos de intervenção militar ― coisa de que o Brasil também não precisa.

O aproveitamento oportunista do movimento vem diminuindo à medida que a paralisação se esvazia ― o que facilita a identificação dos agentes ocultos. Mas ficou evidente a absoluta falta de credibilidade do governo federal. Todavia, a cinco meses das eleições e a sete do final do mandato, apear do cargo o presidente desta Banânia serviria apenas para agravar ainda mais a já caótica situação política do país, embora esse seja o anseio de muitos, tanto da extrema esquerda quando da extrema direita, ainda que com propósitos distintos.

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P.S.: Li em algum lugar que as duas vagas para o senado já tem dono em Minas Gerais: Dilma Vana Rousseff e Aécio Neves da Cunha. Povo ignorante, que vota em político ladrão e incompetente, não merce perdão. Tem de engolir a cara feia de Temer, amargar fila quilométrica nos postos de combustíveis e falta de alimentos nos supermercados, estrebuchar na fila do SUS e, por fim, morrer com a boca cheia de formigas.

AINDA SOBRE O UPDATE DE ABRIL DO WINDOWS 10 ― 3.ª PARTE

INTELIGÊNCIA TEM LIMITE. BURRICE NÃO.

Prosseguindo do ponto onde paramos no post anterior:

A Central de Configurações do Windows 10 foi expandida e agora inclui mais recursos e controles. Com isso, a Microsoft sinaliza que pretende aposentar o vetusto Painel de Controle ― que, convenhamos, a gente usava bem mais nas edições Eight, Seven, Vista e XP.

A assistente Cortana ficou mais acessível e inteligente, permitindo criar listas sincronizáveis entre dispositivos e visualizar lembretes com mais facilidade, por exemplo. Também ficou mais fácil conferir a lista completa de coisas que ela é capaz de fazer (clique em “Para onde foram meus interesses?” e veja por si mesmo).

A Barra de Jogos foi repaginada e ganhou novas opções (para ativá-la, abra o menu Iniciar, selecione Configurações e clique em Jogos > Barra de Jogo). Dentre outros aprimoramentos, ela agora permite silenciar o microfone durante uma gravação de sessão de jogo, redefinir as configurações do modo de jogo para os padrões de fábrica e salvar notificações para ler ou ouvir mais tarde (com a ajuda da Cortana).

A recuperação da senha de logon no sistema também foi facilitada. Até então, quem esquecesse a senha e não dispusesse de um disco de redefinição se via em palpos de aranha (mais detalhas na sequência de 4 postagens iniciada por esta aqui). Agora, ao criar sua conta, o usuário oferece respostas a 3 perguntas de segurança. Em caso de esquecimento, basta informar essas respostas para ganhar acesso ao sistema e redefinir sua senha.

A Central de Segurança também foi aprimorada. Dentre outras novidades, vale citar proteção da conta, segurança do dispositivo e desempenho e integridade do dispositivo (recomendo enfaticamente que você se familiarize com essas inovações).

A inicialização do sistema e a execução dos programas ficaram mais rápidas. Claro que essa percepção varia conforme os recursos de hardware e a situação do software ― fragmentação dos arquivos no disco rígido, quantidade de arquivos temporários, pastas vazias, entradas inválidas no Registro e outros probleminhas que uma boa suíte de manutenção, como o CCleaner ou o Advanced System Care, são capazes de resolver facilmente (pesquise o Blog para mais dicas sobre manutenção preventivo-corretiva).

Observação: Tenha em mente que essa percepção não se dá logo na primeira reinicialização do sistema. No meu caso, uns dois dias após a atualização ― e somente depois de ter desligado totalmente o computador umas duas ou três vezes ― foi que eu percebi que ele agora levava menos tempo para dar o boot e carregar o Windows do que para despertar da hibernação antes da instalação do update. Ponto para a Microsoft.

Ao dar um clique direito sobre os blocos dinâmicos do menu Iniciar, você verá que o menu suspenso exibe mais opções. Outra novidade digna de nota é a linha do tempo (Windows Time Line), acessível a partir do botão Visão de Tarefas (exibido ao lado do botão da Cortana na Barra de Tarefas). Ela ajuda você a retornar mais facilmente a uma tarefa ou a um documento ou aplicativo acessado anteriormente.

Clique em Iniciar > Configurações > Sistema > Assistente de Foco e repare que passou a ser possível limitar as notificações do sistema a situações específicas ― o que pode ser útil quando você precisa se concentrar no que está fazendo, sem distrações ―; clique em Facilidade de Acesso e confira as novas opções; abra o Gerenciador de Tarefas  e veja que os processos suspensos passaram a ser identificados por um ícone exibido na coluna Status.

Continuaremos na próxima postagem. Bom feriadão a todos.

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terça-feira, 29 de maio de 2018

AINDA SOBRE AS PRÓXIMAS ELEIÇÕES


O que dizer de um país que entra em colapso quando uma categoria de trabalhadores resolve cruzar os braços em protesto contra os reajustes dos combustíveis?  Um país onde o candidato mais lembrado nas pesquisas de intenção de voto é um criminoso condenado? Onde o presidente amarga a maior rejeição da história, mas sonha com uma quimérica reeleição, quando deveria se fingir de paisagem e ficar calado até o final do seu mandato? Onde o eleitorado é majoritariamente apedeuta e insiste em perpetuar no poder políticos fisiologistas e desonestos? Nada. Pelo menos, se quisermos nos manter no limiar do politicamente correto, do aceitável, do publicável. Vamos adiante.

Temer não só abriu as pernas, mas ficou literalmente de quatro para os caminhoneiros ― que ainda relutam em pôr um fim à paralisação, desbloquear as rodovias e voltar ao trabalho. Uma paralisação que hoje entre no nono dia, que vem causando prejuízos incalculáveis para a já combalida economia, e que deve custar 10 bilhões de reais aos cofres públicos (dinheiro dos contribuintes) para ser debelada.

Observação: O presidente se diz propenso a desistir da reeleição e promete apoiar o candidato que se comprometer em manter seu “legado” e lhe garantir “proteção” no final do mandato. O ex-ministro Meirelles parece ser o nome mais indicado, até porque tem cacife para financiar sua campanha com dinheiro do próprio bolso e vem se mostrando disposto defender o governo em suas andanças Brasil afora, desde que sem citações ao nome do presidente nem eventos ao lado dele.

A candidatura de Geraldo Alckmin continua patinando, com vergonhosos 8% de intenções de voto. Mas não é para menos. Se já não bastasse a absoluta falta de carisma do "picolé de chuchu" e a recente prisão de seu colega de partido Eduardo Azeredo, agora surge mais uma investigação envolvendo seu nome: de acordo com o doleiro Adir Assad, Alckmin teria recebido, através de seu cunhado, 5 milhões de reais em "caixa 2" para sua campanha. Os tucanos já falam até em substituí-lo por outro pré-candidato, mas o ex-governador paulista e atual presidente da sigla reluta, não só porque quer ser presidente da República, mas também porque não lhe agrada a perspectiva de João Dória disputar o cargo em seu lugar.

Em última análise, o que esperar de bom de uma eleição em que todos os candidatos, com a exceção de um só, vão fazer suas campanhas com dinheiro que roubaram diretamente dos cidadãos? O Tesouro Nacional vai doar aos políticos, para suas “despesas de campanha” deste ano, um presente extra de 1,7 bilhão de reais, já separados no orçamento de 2018. Como bem lembrou J.R Guzzo em sua coluna, trata-se de uma aberração que tem a coragem de chamar-se “Fundo de Defesa da Democracia”, ou algo assim. Vem se somar ao “Fundo Partidário”, vigarice antiga criada para dar aos partidos políticos, a cada ano, quantias desviadas dos impostos e destinadas a ajudar na sua “manutenção”.

No ano passado, com um projeto de lei relatado na Câmara pelo deputado Vicente Cândido, do PT, e gerido no Senado por ninguém menos que o senador Romero Jucá, fizeram uma mágica que multiplicou dramaticamente, numa tacada só, os valores que a população deste país será obrigada a entregar aos políticos no decorrer de 2018. É uma conquista notável para os anais da arte de roubar. Quatro anos atrás a mesada anual das gangues que fazem o papel de “partidos” no Congresso Nacional era de 300 milhões de reais. Foi aumentando, aumentando, e agora, diante da necessidade de defender a democracia, está reforçada por estes novos 1,7 bi. A desculpa é que há eleições este ano e as doações de caixa 2, imaginem só, foram proibidas pelos nossos tribunais superiores. É mais ou menos assim: como está teoricamente mais difícil praticar crime eleitoral, chama-se o público para fornecer o dinheiro que os criminosos desembolsavam até agora.

Note o leitor que os partidos queriam 3,5 bilhões de reais, e o PT exigia até 6 bi, ao fixar o valor do “Fundo” numa porcentagem do orçamento da União. De um jeito ou de outro, é bom para as “ORCRIMs”, bom para os políticos e ruim para todos nós. Este dinheiro tem de sair de algum lugar, e este lugar é o nosso bolso. Também não pode ser duplicado. Se foi para os partidos é porque não foi para ninguém mais; no caso de 2018, quase 500 milhões de reais foram desviados das áreas de saúde e educação para o cofre dessas figuras que estão se propondo a salvar o Brasil. O fabuloso “Estado” brasileiro, essa entidade sagrada para o pensamento da esquerda nacional, não tem dinheiro para comprar um rolo de esparadrapo. Mas tem, de sobra, para dar a qualquer escroque que consegue o registro de uma candidatura.

A isso o PT e a esquerda em geral dão nome de conquista democrática popular é o prodigioso financiamento público das campanhas eleitorais, que segundo o seu evangelho elimina a influência “das grandes empresas” nas eleições, etc. e tal. É um espanto, pois o PT foi o mais voraz de todos os tomadores de dinheiro de empreiteiras de obras e outros magnatas que jamais passou pela política brasileira. Agora, está avançando também em cima dos impostos pagos pela população e faz isso com o apoio apaixonado dos seus piores inimigos na cena política, os famosos eles amaldiçoados por Lula há mais de 30 anos e acusados de criar todas as desgraças do Brasil. É uma atração e tanto. Derruba até figuras com os teores de pureza revolucionária da candidata Manuela D’Ávila, que faz cara de horror diante da hipótese de sujar as mãos com essas sórdidas questões financeiras. Prefere enfiar as mesmas mãos diretamente no nosso bolso ― como se assim o dinheiro roubado ficasse limpo. Da direita velha nem adianta falar; roubar é o seu destino. Mas quando a jovem de esquerda age igual, e nem se dá o trabalho de disfarçar, é que a coisa está realmente preta.

Para concluir, relembro a pergunta que deixei no ar na postagem anterior, sobre o motivo pelo qual Lula continua figurando nas pesquisas de intenção de voto, e cito a explicação com que a jornalista Dora Kramer nos brindou, em sua coluna, na revista Veja desta semana:

O político, muito mais que o poeta aludido por Fernando Pessoa, é um fingidor. Exagero? Não é o que nos dizem os candidatos e partidos de maior visibilidade no cenário político-eleitoral de um Brasil em fase de completa (e, dependendo do ponto de vista, benfazeja) desordem eleitoral. Todos simulam tão completamente que fingem padecer de um mal que realmente sentem. Há dor maior para o PT que ter seu único ativo transformado em passivo prisioneiro? Pois ele prefere fazer de conta que anda tudo muito bem, que a candidatura prossegue em busca de um vice e de um programa de governo, adiando o confronto com a realidade para um momento de “maior impacto”, mais próximo das eleições. (O grifo é meu).

Longe ou perto, que “impacto” objetivo provocaria tal gesto? De maneira concreta, nenhum. Pelo seguinte: hoje, Lula não pode concorrer. Mas vamos que possa disputar por obra de recursos judiciais e, assim, vença. Se ganhar, não governará, dada a sua condição de presidiário. De onde a resultante eleitoral seria nula, a menos que se aventasse a hipótese inconstitucional de a Justiça aceitar revogarem-se os votos. Diante de tal impossibilidade, por que, então, Lula segue candidato? Simples: para que o nome dele se mantenha nas pesquisas e, com isso, se prolongue o mito de “líder popular”, ainda que na realidade não lidere sequer o próprio destino. Transita-se, nesse quadro, em pura fantasia. (O grifo é meu).

Vendem-se tantos terrenos na Lua quantos crédulos estiverem dispostos a comprá-los, independentemente do campo político-ideológico a que pertencem. Há os que acreditam na verborragia supostamente inteligente e consistente de um Ciro Gomes que promete luta inclemente contra o fisiologismo do Congresso, a revogação de “medidas golpistas” e a queda dos juros bancários mediante “poderes imperiais” conferidos ao presidente, segundo ele, em seus primeiros seis meses de governo. Há os que acreditam na pregação violenta de Jair Bolsonaro e os que creem piamente na proposta de uma “união de centro” sem candidato nem amálgama de unidade à vista. Bem-intencionados, cujas intenções não se mostram explícitas ou factíveis num Brasil radicalizado pela natureza dos fatos e dos constantes maus-tratos por parte do poder público.

Muito poucos, porém, acreditam no governo Temer. Mais especificamente, 5% das pessoas consultadas nas pesquisas de opinião. Pouco? Muito menos ― 1% ― se dispõe a votar em seu ex-ministro da Fazenda, cujo principal ativo é não ter nada a perder a não ser um bocado de dinheiro, pois foi aceito candidato do MDB por financiar a própria candidatura e liberar o dinheiro do fundo partidário para os correligionários. Michel Temer afirmou que os emedebistas ficam obrigados a se engajar na campanha de Meirelles, sob o risco de punição. De quem? De Temer, que não dispõe de nenhuma munição.

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AINDA SOBRE O UPDATE DE ABRIL DO WINDOWS 10 - CONTINUAÇÃO

O ADVOGADO QUE DEFENDE A SI MESMO TEM UM IDIOTA COMO CLIENTE.

Dentre outros aprimoramentos introduzido pelo Update de Abril no Windows 10, destaco a seguir os que achei mais importantes. Confira:

― Um novo recurso permite compartilhar conteúdo como fotos, vídeos, links e arquivos diversos via conexão Bluetooth ou Wi-Fi. Note que, apesar de se tratar de uma inovação, não é nada muito diferente do que já estávamos acostumados a fazer com nossos smartphones quando compartilhamos algo por WhatsApp, Twitter, Facebook, email, etc. Mas a experiência de pareamento do Bluetooth foi aprimorada, tornando tudo mais fácil e rápido.

― Também ficou mais fácil renomear o computador, um grupo de trabalho, ou ingressar em um domínio. Basta acessar Configurações, no menu Iniciar, clicar em Sistema > Sobre > Informações do sistema. Na janela que se abre (oriente-se pela imagem que ilustra este post), clique no botão Renomear este computador para trocar o nome do seu dispositivo. Já se a ideia for alterar o grupo de trabalho ou o domínio, por exemplo, clique em Informações do Sistema (no canto superior direito da tela).

― Agora é possível visualizar os dados que o Windows 10 envia à Microsoft através do novo Visualizador de Dados de Diagnóstico. Creio que a empresa resolveu deixar mais transparente o envio de informações, já que muitos usuários bloqueavam essa função por acharem que ela poderia comprometer sua privacidade. Para usar a nova ferramenta é preciso primeiro ativá-la no painel Configurações (a partir daí o Windows passará a armazenar dados de diagnóstico do seu computador até que você a desative novamente). Abra o menu Iniciar, clique em Configurações > Privacidade > Diagnóstico e comentários e, em Visualizador de dados de diagnóstico, ative ou desative a opção, a seu critério (para saber mais sobre esse recurso, clique aqui).

― O navegador Edge, lançado juntamente com o Windows 10, tinha por missão resgatar a popularidade que o Internet Explorer perdeu com o passar dos anos. Só que ele ainda não caiu no gosto dos usuários e, pelo visto, dificilmente virá a fazer sombra ao Google Chrome. Seja como for, o Edge está mais poderoso, mais rápido, e permite silenciar abas barulhentas ― para deixar um site "mudo", basta dar um clique no ícone do som ― que é exibido na aba respectiva, antes do nome do site que se está visitando. Além disso, também foi adicionado o suporte a apps web progressivos, o que permite carregar páginas de maneira ágil, semelhante a aplicativos ―, aliás, esse é outro recurso já existente no Chrome. Também merecem menção a exibição automática da barra de favoritos sempre que um nova guia é aberta; a sincronização melhorada entre dispositivos, como PC, notebook, tablet, smartphone ― lembrando que para ativar a sincronização é preciso logar-se com uma conta da Microsoft (voltaremos a esse assunto numa próxima postagem); o novo sistema de gerenciamento de favoritos e a função de autopreenchimento de formulários, que agora funciona bem melhor.

Continuamos na próxima postagem.

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segunda-feira, 28 de maio de 2018

AINDA SOBRE A GREVE, A PUSILANIMIDADE DO GOVERNO E AS PRÓXIMAS ELEIÇÕES



 Com o saco cheio dessa greve estúpida ― não por ela não fazer sentido, mas por colocar em risco o abastecimento de combustíveis, mercadorias, remédios etc. ―, junto minhas preces às de milhões de brasileiros, na esperança de que as medidas mais duras anunciadas pelo governo não sejam apenas bravatas, que os agentes ocultos do locaute sejam punidos exemplarmente e os piquetes, removidos o quanto antes ― se possível, sem violência ―, de modo que os brasileiros que precisam trabalhar consigam fazê-lo.

Dizer, agora, que o governo subestimou a capacidade de mobilização da categoria e que a paralisação poderia ter sido evitada ou minimizada é chorar sobre o leite derramado. Apurar responsabilidades e atribuir culpas, somente após o “incêndio” ser controlado ― por “incêndio”, entenda-se a maior paralisação de caminhoneiros desde 1999, quando a categoria cruzou os braços por quatro dias para pressionar o então presidente FHC a rever os reajustes do diesel e dos pedágios federais. 

Fato é que a paralisação atual representa um sério baque para uma economia cuja recuperação é frágil, além de desmoralizar ainda mais um governo mambembe, cuja pusilanimidade pode estimular outros a repetirem o feito em defesa de suas reivindicações. Afinal, hienas, abutres e tubarões farejam sangue a quilômetros. Com o governo nas cordas, há quem possa querer levar vantagem, e seria uma catástrofe se uma sucessão de movimentos paredistas anulasse os pífios avanços da Economia sob a gestão do presidente mais impopular da nossa história.      

Falando em Michel Temer, parece que ele desistiu de disputar a reeleição com outros vinte e tantos postulantes ao cargo ― que, com exceção do troglodita Jair Bolsonaro e da sonhática Marina Silva, não têm a menor chance de se eleger. Lula, o criminoso que, mesmo encarcerado, continua líder em intenções de votos (não me pergunte por que seu nome continua sendo incluído nas pesquisas), parece não se dar conta de sua situação, e o apoio da patuleia incorrigível só respalda a tese de que nasce um idiota a cada minuto neste mundo, e os que nascem no Brasil já vêm com título de eleitor.

Enquanto boçais de quatro costados apoiam a volta de corruptos ao poder (pesquisas dão conta de que, em Minas Gerais, os candidatos mais cotados para o Senado são Dilma e Aécio), debiloides almejam o retorno dos militares, alegando que a economia cresceu nos anos 70 e 80, e que não havia corrupção nas gestões dos generais. O fato é que, à exemplo de Lula, que surfou nas ondas de um cenário internacional benfazejo (mas que mudou da água para o vinho em 2008), os milicos fizeram o Brasil crescer mais de 10% ao ano entre 1968 e 1973, mas somente porque havia liquidez abundante, capitais externos para investimentos e empréstimos a juros baixos. Em 1985, quando eles finalmente largaram o osso, deixaram uma inflação na casa dos 200% ao ano, uma dívida pública equivalente a 30% do PIB e uma dívida externa 20 vezes maior que a de 1970, sem falar nas obras faraônicas inacabadas e nas estatais endividadas. 

E também houve corrupção nos anos de chumbo, tanto que ficou famosa a frase de Mario Henrique Simonsen, que foi ministro tanto no governo de Geisel quanto no de Figueiredo: “Às vezes é melhor pagar a comissão e não fazer a obra; sai mais barato”. Em tempos nos quais a censura campeava solta, não havia era jornalismo investigativo, e daí a crença de que o regime botava ordem no galinheiro. Na verdade, o que havia era um Judiciário acorrentado, eleições controladas e aniquilação sumária dos opositores (como revelado recentemente por um documento da CIA).

A tese de que uma ditadura militar é melhor do que uma ditadura comunista é inconsistente. A rigor, nenhuma das duas presta. A direita justificava sua ditadura como meio de evitar a instalação de um regime à cubana por aqui, e a esquerda revolucionária, que de fato treinava em Cuba, combatia o regime na esperança de que sua derrubada levasse não à democracia que chamavam de burguesa, mas ao socialismo da ilha, que também aniquilava seus opositores. 

E quando se achava que a lição fora aprendida, vêm os defensores do militarismo alardear que nossa democracia é fraca para conter as esquerdas e os corruptos, e as esquerdas a contestar a legitimidade desta democracia, que, segundo essa patuleia atávia, pune Lula e seus asseclas não por eles serem corruptos, mas por “serem do povo”.

A cinco meses das eleições, entre dezenas de partidos registrados no TSE ― e outros tantos aguardando registro, de olho no fundo partidário bilionário ―, não se encontra um que apresente sequer um arremedo de projeto de governo. São todos verdadeiras oligarquias dominadas por seus dirigentes, que controlam tudo, do cofre às eleições internas, e delas, às campanhas eleitorais, sujeitando os novos candidatos às suas ordens ditatoriais. E isso vem acontecendo há trinta anos, ou seja, desde a celebrada “democratização” do país.

Enquanto não houver regras que proíbam a reeleição na direção das siglas, que impeçam membros das mesmas famílias de se revezar no comando partidário, não haverá renovação de quadros, nem, consequentemente, formação de estadistas. Todos, aí incluídos os militares, foram levados ― ou levaram a si mesmos ― a determinados pactos políticos para se garantir no poder. O caso de Lula surpreendeu ainda mais porque o PT dizia defender a ética e combater a corrupção, mas isso não muda o fato de que todos que se sentam na cadeira presidencial continuam comprando apoio. Assim, a corrupção continuará em curso enquanto não houver autonomia dos poderes, aí incluído o Judiciário, que depende dos demais para manter privilégios, como auxílio-moradia e ganhos acima do teto constitucional.

Infelizmente, as próximas eleições não resolverão o problema, mesmo que, a duras penas, se eleja por margem mínima um candidato de centro. Se nada mudar, o próximo presidente ficará refém do Congresso, das maiores bancadas, do toma-lá-dá-cá e de todas as mazelas do nosso presidencialismo de cooptação. Em suma: eleições representam ou mudanças efetivas ou arranjos precários; no caso do Brasil, as de outubro certamente pertencerão ao segundo grupo.

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DE VOLTA (MAIS UMA VEZ) AO WINDOWS 10 APRIL UPDATE


SE VOCÊ PERCEBER QUE UMA COISA PODE DAR ERRADA DE 4 MANEIRAS E CONSEGUIR
DRIBLÁ-LAS, UMA QUINTA SURGIRÁ DO NADA.

Depois de suspender a liberação do Windows 10 Spring Creators Update devido a um bug que travava o sistema e exibia uma DSOD ― tela azul da morte, coisa de que só se lembra quem utiliza o Windows desde suas priscas versões ―, a Microsoft corrigiu o problema, rebatizou a atualização com o nome de April Update e, com duas semanas de atraso, disponibilizou-a em sua página de download. Aliás, essa troca de nome me faz lembrar da história do cara que vendeu o sofá para esquecer a traição da mulher, mas isso já é outra conversa.

update de abril começou a ser distribuído também via Windows Update, para usuários da versão 1709 do Windows 10, no último dia 9. Se você não sabe qual é a sua versão do sistema, a maneira mais rápida é fácil de descobrir é teclar Win+R, digitar “winver” (sem aspas) na caixa de diálogo do menu Executar e clicar em OK.

Diz um velho ditado que o seguro morreu de velho, e por isso eu sugeri aos leitores que bloqueassem as atualizações automáticas ou reconfigurassem o “horário ativo” do computador, visando evitar que o update seja descarregado e instalado automaticamente. Mesmo depois da correção do bug, um probleminha de compatibilidade andou travando o sistema de usuários do Google Chrome, daí eu achar melhor esperar a poeira baixar para adotar o build 1803 do Ten. Só que fui forçado a usar meu PC num horário inabitual, no último dia 17, e quando me dei conta a instalação já estava em andamento. A essa altura, restou-me somente bloquear a reinicialização. 

Felizmente, tudo correu bem, a não ser pela demora ― a Microsoft havia dito que esse update “castigaria” menos que os anteriores, mas no meu all-in-one o processo levou mais de uma hora e houve diversas reinicializações. Claro que isso varia conforme a configuração da máquina, a velocidade da conexão com a internet e outros fatores. Como eu ainda não atualizei meu note, cujo hardware é mais poderoso, não disponho de parâmetros para uma comparação mais abalizada.

Feito esse preâmbulo, passo a discorrer brevemente sobre as principais novidades trazidas pelo build 1803, ou update de abril, que agrega vários aprimoramentos, inclusive no desempenho do sistema. Antes, porém, cabe um breve retrospecto:

Desde seu lançamento, em meados de 2015, quando Windows passou à condição de “serviço”, a Microsoft já disponibilizou três atualizações abrangentesAnniversary Update (build 1607), lançada em julho de 2016, Creators Update (1703), em meados do ano passado, e o Fall Creators Update (1709), em novembro último. Portanto, April Update, liberado semanas atrás, é a de número quatro, e só contempla, obviamente, usuários que já instalaram as anteriores. Se você ainda usa o Windows 8/8.1 ou o saudoso Windows 7, sua única preocupação é migrar para o Ten, lembrando que o suporte estendido do Eight será encerrado somente em janeiro de 2023, e o do Seven, em janeiro de 2020.

Quanto ao Windows 10, as atualizações são automáticas e obedecem ao cronograma estabelecido pela Microsoft ― uma nova atualização deve ser lançada ainda neste ano, possivelmente em novembro, mas isso também já é outra conversa. Importa mesmo é dizer que o recém-lançado build 1803, codinome Redstone 4, traz diversas melhorias, que serão detalhadas na próxima postagem. Até lá.

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domingo, 27 de maio de 2018

GLEISI HOFFMANN, A PRESIDENTA DO PT


Dada a ficha-corrida do eterno presidente de honra do PT, que ora está na cadeia, não espanta que Gleisi Hoffmann ―  ou “coxa”, como era citada nas planilhas de propina da Odebrecht ― tenha sido escolhida para suceder a Ruy Falcão na presidência nacional do partido. Afinal, ninguém melhor do que um criminoso para comandar uma quadrilha. 

E coxa fez por merecer o posto: durante o impeachment de Dilma, ela liderou a tropa de choque da chefa, após o desfecho, norteou sua atividade parlamentar pela política do quanto pior melhor, sem mencionar que vem promovendo uma oposição inconsequente, que em nada contribui para o avanço do país.

Ao assumir a presidência, a petralha disse que o partido não faria autocrítica de seus atos escabrosos para não fortalecer o discurso dos adversários: “não somos organização religiosa, não fazemos profissão de culpa, tampouco nos açoitamos. Não vamos ficar enumerando nossos erros para que a direita e a burguesia explorem nossa imagem”. O que também não espanta, vindo de uma admiradora confessa da “democracia de Nicolás Maduro ― o tiranete de merda que foi “reeleito” recentemente para continuar destruindo a Venezuela e matando seu povo de fome.

Observação: Quase 90% dos venezuelanos vivem atualmente na pobreza (para saber mais, clique aqui). A inflação é 2.200% e taxa de homicídios, a segunda maior do mundo. Devido à escassez de alimentos, o peso médio dos habitantes do país recuou 11 quilos no ano passado, 65% das crianças entre zero e 5 anos apresentam sinais de má nutrição e 16% brigam com a desnutrição severa. Obter comida, remédios e produtos de limpeza é um desafio diário, mesmo para quem tem dinheiro para comprá-los depois que a produção de alimentos caiu de 70% para 30%. Quando o petróleo ainda jorrava, o então presidente Chávez gastou por conta, e a pobreza retrocedeu de 50% para 30%, segundo dados do Banco Mundial. Sob Maduro, o preço do barril despencou e o bolívar virou pó diante do dólar (aliás, o tiranete já avisou que não vai pagar a dívida de quase R$ 1 bilhão que contraiu durante os governos petistas. Dentifrício, sabonete e desodorante custam de duas a três vezes o salário mínimo. Médicos e professores universitários ganham 8 dólares por mês. Desde que a crise mostrou sua face mais cruel, a partir de 2014, cerca de 4 milhões de venezuelanos deixaram o país. Destes, 70 mil vieram para o Brasil, e os 40 mil mais pobres se abancaram em Roraima. E Gleisi, com a cara mais deslavada do mundo, atribui as denúncias contra o governo de Maduro a uma campanha da CIA e da “imprensa golpista”.

Para não ficar somente na minha desvaliosa opinião, segue síntese da matéria que a revista digital Crusoé publicou sobre Gleisi, na semana passada:

Gleisi Hoffmann, que caminha para ser denunciada pela quarta vez na Lava-Jato, ganhou um novo status no PT quando, de senadora com claras dificuldades eleitorais, passou a presidente do partido e, mais recentemente, porta-voz de Lula na cadeia. Seu poder sobre a tropa petista é proporcional ao tamanho de sua ficha corrida na Justiça, pela qual é investigada por crimes como corrupção e caixa dois. No total, a petista é acusada de receber mais de R$ 5,3 milhões, entre propina e caixa dois de campanha, além de ser o principal alvo de um relatório de 165 páginas da PF, que investiga um esquema de desvio de recursos montado no Ministério do Planejamento, quando a pasta era comandada por Paulo Bernardo, também petista e marido da senadora.

Em 2009, ela e o marido compraram por R$ 220 mil um apartamento com 123 m2, de frente para o mar. Dessa importância R$ 200 mil foram pagos à vista, “em moeda corrente nacional contada e achada exata”. Desde então a petralha foi candidata duas vezes ― em 2010 e 2014 ― e em nenhuma delas incluiu o imóvel em sua relação de bens. Atualmente, a quota-parte do imóvel que toca a Paulo Bernardo se encontra bloqueada pela Justiça de São Paulo. Questionada pela reportagem sobre a razão de esse bem não constar de suas declarações à Justiça Eleitoral, a resposta foi a seguinte: “A senadora Gleisi Hoffmann presta contas anualmente à Receita Federal do Brasil, como qualquer cidadão, e não há nenhuma incorreção ou omissão em suas declarações”.

Apesar dos rolos com a Justiça (ou por causa deles), Gleisi foi alçada ao posto de presidente do PT em junho do ano passado. Semanas antes, um grupo de parlamentares reuniu-se com Lula para decidir quem sucederia a Ruy Falcão. O “chefe” não quis ficar formalmente à frente da legenda, mas tampouco abençoou qualquer dos presentes. Ao fim do encontro, ele perguntou: “E a Gleisi?”. A senha estava dada. Ela era a escolhida e foi sacramentada para conduzir o PT na jornada tempestuosa que se seguiria.

Gleisi serve a Lula por uma série de fatores. A lealdade canina aos superiores petistas ao longo de toda a sua carreira é o mais importante ― a petralha nunca abriu a boca sobre desmandos nas máquinas administrativas por que passou, de secretária no Mato Grosso do Sul a chefe da Casa Civil de Dilma. Mas há ainda uma outra característica que, para Lula, é fundamental: a senadora não tem compromisso com a realidade objetiva. Com ela, fica mais fácil iniciar um confronto irresponsável com o Judiciário na defesa de… Lula. O dono do partido manda e ela obedece, sem medir consequências. Agora, por exemplo, ambos baixaram uma ordem para que o mantenham como candidato ao Planalto, apesar do evidente impedimento legal.

Desde sua posse na presidência do PT, Gleisi tornou-se monotemática. A defesa de Lula e os ataques à Lava-Jato passaram a dominar suas entrevistas, seus discursos e, em especial, sua intensa atuação nas redes sociais. Ela assumiu com rigor o script até mesmo em audiências a que teve de comparecer na Justiça. Em seu interrogatório no processo da Petrobras, o mais avançado de todos, Paulo Marcos de Farias, juiz auxiliar do ministro Edson Fachin, incomodou-se com o tom da petista, que queria fazer dali um palanque. Semanas depois, o Supremo abriria a ação penal e “narizinho” se tornaria ré.

A guerra pública de Gleisi teve ainda momentos de vergonha. Em janeiro deste ano, ela viu apoio internacional a seu chefe em uma faixa exibida pela torcida em um jogo entre as equipes do Bayern de Munique e do Bayer Leverkusen. A senadora leu “Forza Lula” onde estava escrito “Forza Luca” e correu para espalhar o achado nas redes. Um grande mico. Na verdade, a homenagem era a um torcedor italiano que fora vítima de uma briga de torcidas. No mês seguinte, durante o Carnaval, Gleisi enxergou apoio ao partido em um hit popular. “Vai dar PT”, o nome da música, nada mais era do que uma expressão juvenil para “encher a cara” e dar “Perda Total”. Outro mico.

Sua escalada de radicalismo incluiu ameaças à Lava-Jato e previsões furadas para tentar criar um clima de confronto com a operação ante a iminente prisão do chefe. “Para prender o Lula, vai ter que prender muita gente, mas mais do que isso vai ter que matar gente”, chegou a dizer. No circo armado pelo PT em São Bernardo do Campo, para exibir a força de Lula, ela estava lá, em cima do carro de som, animando a plateia. Lula foi preso sem que fosse preciso matar gente.

Por sua lealdade, Gleisi foi premiada. Tornou-se porta-voz de Lula após a prisão do criminoso de Garanhuns. Ela é a única autorizada a falar em nome do chefão, que virou sua única plataforma. No Paraná, ela só tem os votos dos militantes do PT ― daí a decisão de disputar uma vaga na Câmara dos Deputados em vez de tentar se reeleger senadora. Mas esse é o menor de seus problemas.

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sábado, 26 de maio de 2018

BRASIL ― ALGUMA COISA ESTÁ MUITO ERRADA




Em meio à paralisação dos caminhoneiros, professores do ensino básico de 34 escolas da rede particular da cidade de São Paulo suspenderam as aulas na última quarta-feira (23), em protesto contra a redução do recesso de final de ano, o cancelamento do direito a bolsas de estudo para filhos e uma série de outros benefícios. Não vou entrar no mérito, mas apenas ponderar que se o objetivo era pressionar o sindicato patronal ou os estabelecimentos de ensino, a estratégia não funcionou. Seja porque a paralisação prejudicou apenas os alunos ― e, indiretamente, seus pais, que pagam caras mensalidades para que as crianças tenham aulas ―, seja por não ter sensibilizado a população em geral, que anda de saco cheio dessas coisas. E não sem razão.

Mesmo após colocar o governo de quatro, os representantes dos caminhoneiros ficaram de “discutir se aceitavam ou não a proposta”. Nesse entretempo, a absurda paralisação segue causando inestimáveis prejuízos, sobretudo ao impedir produtos perecíveis de chegar ao destino, remédios a hospitais e farmácias e combustíveis aos postos. Ainda que esse imbróglio termine neste final de semana, levará dias até que o abastecimento, o transporte e as demais rotinas voltem ao normal no país. 

Claro que as consequências seriam menos dramáticas se quem queria trabalhar não tivesse sido impedido pelos bloqueios em estradas, marginais, portos e outros pontos estratégicos, mas até aí morreu o Neves. Fato é que, além do prejuízo bilionário aos contribuintes, o único resultado palpável do acordo firmado na última quinta-feira foi expor a fragilidade de um governo mambembe, que mal se sustenta nas pernas: o “day after” amanheceu sob o comando da greve, alimentando o temor de que a situação se agravasse se o presidente e o Planalto precisasse ceder ainda mais. Só que Temer já deu os anéis; agora, só lhe restam os dedos.

Salta aos olhos a falta de entrosamento entre os presidentes da República, do Senado e da Câmara. Temer ignorou a crise e se escafedeu para o Rio ― a pretexto de comparecer a uma cerimônia qualquer ―, depois de encarregar o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, das negociações com os caminhoneiros. Eunício Oliveira deixou Brasília na tarde da quinta-feira e só voltou porque sua viagem pegou mal ― e a mídia caiu de pau. Rodrigo Maia tentou capitalizar, mas mostrou que não é bom de conta ao aprovar uma desoneração que geraria um rombo de R$ 10 bilhões. E a Abin, por sua vez, só se apercebeu das dimensões da greve quando era tarde demais. 

Ontem, como solução in extremis, Temer decidiu recorrer às Forças Armadas para desobstruir as estradas ― e convenhamos: já estava mais que na hora. A medida parece ter surtido efeito, embora alguns bloqueios persistam teimosamente, na manhã deste sábado, em diversas rodoviária do país. Aguarda-se uma coletiva de imprensa para logo depois da reunião desta manhã, no Palácio do Planalto (como foi dito na coletiva de ontem, serão duas reuniões diárias para avaliar a situação do movimento; uma logo pela manhã e outra no final da tarde).

Observação: Se alguém tem algo a comemorar, esse alguém é o ex-presidente Lula. Inconformado com o fato de sua vassala Gleisi Hoffmann ― a quem escolheu para substituir Ruy Falcão na presidência nacional do PT ― não ter conseguido “parar o Brasil” em protesto contra sua prisão, agora lhe serve de consolo o fato de os caminhoneiros terem obtido sucesso, mesmo que os motivos do protesto sejam bem outros.

Vale lembrar que greve é como sexo: quando se obriga alguém a fazer, é porque alguma coisa está errada.

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sexta-feira, 25 de maio de 2018

GREVE DOS CAMINHONEIROS ― AINDA SOBRE O LOCKOUT QUE PAROU O PAÍS





Em troca do fim da paralisação, o governo ofereceu aos caminhoneiros um desconto de 10% sobre o preço do diesel, prometeu mantê-lo por 30 dias e renová-lo sucessivamente ― um acordo vantajoso para a Petrobras, que só na última quinta-feira perdeu R$ 47 bilhões em valor de mercado na Bolsa, mas péssimo para as contas públicas. Todavia, ainda é grande o número de caminhoneiros paralisados nesta sexta-feira, quinto dia consecutivo da greve, em pelo menos 24 estados e no Distrito Federal.

Paralelamente, aumenta o número de farmácias sem remédios e de postos sem combustíveis e mercados desabastecidos. Isso para não mencionar os inevitáveis atrasos na entrega da correspondência, a ameaça de falta d’água no Rio e a suspensão do rodízio e da coleta de lixo em São Paulo. E mais: o movimento deu asas a oportunismos de todos os tipos: donos de postos achacaram motoristas em pânico, a turminha do “quanto pior, melhor” festejou o caos e a direita atávica voltou a pedir “intervenção militar”.

Em nota, o Comandante-geral do Exército aventou o possível uso de força para desbloquear rodovias em todo o Brasil, mas o Comandante do Exército de São Paulo assegurou que que nenhuma intervenção será feita sem a ordem vinda de Brasília ― até porque não dispõe de contingente suficiente para atuar diante da situação. De acordo com o ministro Raul Jungmann, a Força Nacional poderá ser convocada atuar na reorganização do tráfego de veículos, mas isso só deve acontecer se os caminhoneiros não cumprirem sua parte no acordo (a Polícia Rodoviária Federal já vem sendo mobilizada para ajudar a levar combustível até os aeroportos brasileiros).

Essa crise não foi deflagrada por uma simples greve cujas reivindicações podem até ser justas, conquanto a irredutibilidade dos caminhoneiros venha infernizando a vida da população. Salta aos olhos que houve participação explícita de grandes empresários de transportes, e greve apoiada por patrões não é greve, é lockout ― e pode ter outras finalidades, tais como desestabilizar governos e tumultuar eleições.

Com a irresponsabilidade de sempre, os senadores anteciparam seu retorno “às bases”, temendo não conseguirem voos para a folga do final de semana. Os deputados, por sua vez, ignoraram um erro crasso de cálculo ao votar a redução de impostos sobre combustíveis. O Executivo, por seu turno, aumentou sua lista de trapalhadas: com as rodovias em polvorosa, Temer viajou para participar de uma cerimônia de entrega de automóveis e, do palanque, disse que o “fato mais importante do dia” era a sua presença na solenidade

Sem força política para peitar os responsáveis pelo lockout, o presidente autorizou seus asseclas a ceder à chantagem e torrar mais dinheiro público em forma de subsídios, tudo em nome de uma trégua de 15 dias que ninguém sabe se será cumprida. Enquanto isso, os brasileiros assistem apreensivos ao desenrolar dos acontecimentos.

Em casa onde falta pão, todos gritam e ninguém tem razão.

ATUALIZAÇÃO

A despeito do acordo firmado entre o governo e os caminhoneiros ― que vai custar caro para os cofres públicos ― a situação continua caótica. São 4,9 bilhões de reais até o final do ano, além dos 2 bilhões comprometidos em zerar a alíquota da Cide e dos estimados 12 bilhões com a retirada dos PIS/COFINS, que tramita no Congresso.

A União Nacional dos Caminhoneiros e o Sindicato dos Transportadores Autônomos de Cargas não assinaram o acordo, e afirmam que a paralisação prosseguirá até o Senado votar projeto de lei que altera a política de preços para o transporte rodoviário. A Associação Brasileira dos Caminhoneiros tampouco assinou o acordo, e diz que só encerra a greve quando as medidas anunciadas forem publicadas no DCU. A Confederação Nacional dos Transportes ainda vai decidir se a oferta é suficiente.

No fim das contas, foi mais uma mostra de como grupos de interesse, patronais ou não, conseguem impor suas agendas ao país, passando por cima dos interesses gerais da população. O governo é fraco; os caminhoneiros deitaram e rolaram. Só que, para deixar o campo de batalha, eles querem a isenção da cobrança do PIS/PASEP e da COFINS incidente sobre o diesel até o fim do ano. A matéria foi aprovada ontem pela Câmara; caso seja chancelada também pelo Senado, a isenção tributária terá de receber a sanção do presidente pato-manco.

ATUALIZAÇÃO (2). 

Dada a irredutibilidade dos caminhoneiros, o presidente Michel Temer anunciou há poucos minutos, em cadeia nacional, que vai convocar as Forças Federais de Segurança para liberar as estradas bloqueadas desde segunda-feira. A decisão foi tomada após uma reunião do Gabinete de Segurança Institucional no Palácio do Planalto com Temer e ministros do governo.

“Comunico que acionei as Forças Federais de Segurança para desbloquear as estradas e solicitei aos governadores que façam o mesmo”, disse ele. “Não vamos permitir que a população fique sem gêneros de primeira necessidade, que fiquem sem produtos, que hospitais fiquem insumos para salvar vidas nem que crianças sejam prejudicadas pelo fechamento das escolas.”

Estava mais que na hora.

Volto com mais detalhes quando eu os obtiver.

SOBRE A PARALISAÇÃO DOS CAMINHONEIROS.



A paralisação dos caminhoneiros entra hoje em seu quinto dia. Como sói acontecer sempre que determinadas categorias realizam protestos, quem toma na tarraqueta é o povo, embora a “pressão” devesse ser dirigida ao governo federal, aos responsáveis pelas estatais, aos sindicatos patronais e aos donos de escolas particulares ― refiro-me à paralisação dos professores, na última quarta-feira, que deixou os alunos sem aulas, a despeito das caras mensalidades pagas pelos pais ou responsáveis, enquanto os donos dos estabelecimentos de ensino, ao que parece, não estavam nem aí.

Como sempre, quem “arde” é a população, pois as consequências imediatas desse lockout são congestionamentos monstruosos nas rodovias e marginais, filas quilométricas em postos de combustível, ágio no preço do litro cobrado nas bombas, caos no transporte coletivo urbano, atrasos e cancelamentos de voos nos principais aeroportos do país, desabastecimento nos entrepostos de alimentos (notadamente hortifrutigranjeiros), elevação de até 600% no preço de produtos como como cebola, batata, cenoura etc. nas feiras, sacolões e supermercados, e por aí vai.

Para tentar acabar com as manifestações, o presidente da Petrobras, Pedro Parente, anunciou na noite da última quarta-feira uma redução de 10% no preço do diesel nas refinarias, que seria mantida por 15 dias. Ele avalia que a medida resultará numa queda de 23 centavos no preço do litro nas refinarias e de 25 centavos para os consumidores, mas deixa claro que não produzirá efeitos sobre o preço da gasolina. Ainda segundo Parente, a petroleira não cedeu a pressões de movimentos sociais ou mesmo do governo federal, apenas reduziu temporariamente o preço do óleo como gesto de boa vontade, “para que o governo se entenda com os caminhoneiros”. Tá, me engana que eu gosto.

Os Correios ― que já foram considerados um “ponto fora da curva” na ineficiência das estatais tupiniquins, mas vêm prestando um serviço de merda de uns tempos a esta parte ― já suspenderam os serviços de postagem com dia e hora marcados (Sedex 10, 12 e Hoje) e avisaram que, enquanto perdurarem os efeitos dessa greve, haverá atraso nas entregas do Sedex do PAC e das correspondências em geral. Vai ser um festival de contas de consumo e boletos chegando após a data de vencimento, e o ônus (multas, juros de mora, etc.), como de costume, ficará a cargo do consumidor, que é “o último a falar e o primeiro a apanhar”.

A Câmara já aprovou a redução do PIS/COFINS sobre o diesel, mas falta o Senado votar a medida. Só que os senhores senadores debandaram para "suas bases" já na quinta-feira, insensíveis à situação caótica do país. Parece que Eunício Oliveira, que já havia embarcado para o Ceará, achou por bem voltar e marcar uma reunião de lideranças na noite de quinta-feira, mas até agora isso é tudo que eu sei (até porque estou escrevendo este texto no final da tarde da quinta-feira).

O presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros afirmou nesta quinta-feira que os protestos continuarão até que a isenção da alíquota PIS/COFINS seja publicada no Diário Oficial da União. Segundo ele disse entrevista à rádio BandNews, a redução de 10% na cotação do diesel, anunciada na noite de quarta-feira pela Petrobras, não resolve a situação.

Cabe a Michel-Pato-Manco-Temer, seus assessores e conspícuos congressistas tomarem uma atitude, e com máxima urgência, pois não é admissível deixar o país paralisado por conta de um lockout como esse. No Planalto, há quem acredite que o desabastecimento de alimentos e combustíveis levará o povo às ruas, como em 2013. O temor é que, com a pressão popular, o Congresso vire uma panela de pressão e a reeleição de aliados fique comprometida. Até o início da Copa, governistas querem passar ao largo da crise. Então, por que não fazem alguma coisa?

Triste Brasil.

Atualização:

Governo e representantes de caminhoneiros anunciaram na noite de ontem um acordo para suspender greve. Mesmo assim, protestos seguem em ao menos 7 dos 26 estados e no DF. O acesso ao porto de Santos continua bloqueado, e a cidade de São Paulo não tem rodízio nem coleta de lixo. Ainda que o movimento termine hoje, levará dias até que o abastecimento e as rotinas voltem ao normal, sem mencionar os danos irreparáveis, como alimentos jogados fora, animais mortos de inanição nas estradas e pacientes que ficaram sem remédios. A conta de quanto o país perdeu nos últimos dias ainda será feita. A única já computada é a da Petrobras, que, depois que cedeu à pressão e reduziu o preço do diesel, perdeu 45 bilhões de reais na bolsa, na última quinta-feira.

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SINTOMAS DE INFECÇÃO EM SMARTPHONES ― FINAL


VOCÊ SEMPRE ENCONTRA AQUILO QUE NÃO ESTÁ PROCURANDO.

Se você acompanhou esta sequência desde o início, pôs em prática as dicas que eu sugeri e ainda assim não resolveu o problema do seu smartphone (ou tablet, porque essas dicas se aplicam tanto a smartphones quanto a tablets com sistema Android), só resta chutar o pau da barraca, ou por outra, reverter o dispositivo às configurações originais.

Grosso modo, isso equivale a reinstalar o Windows no computador, o que não é nenhum bicho de sete cabeças. Aliás, no smartphone ou tablet o procedimento é ainda mais simples e rápido, ainda que demande a reconfiguração do sistema, a reinstalação dos apps que você adicionou e a recuperação de sua lista de contatos, músicas, fotos e o que mais você estava armazenado na memória interna do aparelho.

Observação: Simples e rápido não significa que o processo não leve tempo e dê trabalho, sem mencionar que pode ser quase impossível recuperar arquivos pessoais que não tenham sido alvo de um backup ― daí porque eu recomendo instalar um SD Card (cartão de memória) no telefoninho e direcionar para ele todos os seus arquivos pessoais. Além de a maioria dos smartphones suportar cartões de memória, eles custam menos que uma pizza e servem tanto para expandir a memória interna quanto para preservar seus arquivos pessoais durante uma eventual restauração do dispositivo às configurações de fábrica, além de serem uma mão na roda quando você for transferir seus arquivos para seu próximo telefone.

Para reverter seu dispositivo às configurações originais, faça o seguinte:

― Abra o menu Configurações;
― Role a tela até localizar a opção Fazer backup e redefinir;
― Clique em Restaurar dados de fábrica;
― Toque em Restaurar telefone e aguarde o processo ser concluído.

Torno a frisar que todos os dados do armazenamento interno do dispositivo serão apagados, como sua conta do Google, dados de aplicativos, músicas, fotos e outros arquivos, daí a importância de dispor de backups atualizados.

Para concluir:

― Infecções em smartphones (ou tablets) decorrem, na maioria das vezes, da instalação de apps contaminados. Resista à tentação de baixar programas fora da Google Play Store ― aliás, essa funcionalidade vem desabilitada por padrão, mas você pode conferir o status a partir do menu Configurações, na seção de Segurança (procure algum comando que permite habilitar/desabilitar a opção “fontes desconhecidas”).

― Fique atento às permissões solicitadas pelos apps durante a instalação. Um gravador de voz, por exemplo, não tem por que pedir autorização para acessar seus contatos.

 Jamais conceda permissões de administrador para um aplicativo, qualquer que seja ele, ou você terá dificuldades quando quiser desinstalá-lo (já vimos como resolver esse problema, mas mesmo assim...).  

― Mantenha seu Android atualizado ― se versões mais recentes do sistema não estiverem disponíveis para seu aparelho, verifique ao menos se todas as atualizações foram instaladas. E quando for comprar seu próximo smartphone (ou tablet), escolha uma marca que disponibilize updates periódicos do sistema.

― Desconfie de emails suspeitos e evite clicar em links enviados por programas mensageiros, como o onipresente WhatsApp. Clicar num link aparentemente inocente pode disparar a instalação de programinhas maliciosos. Depois não adianta chorar.

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