Até recentemente, o preço dos PCs, combinado com a situação financeira da classe média tupiniquim, forçava muita gente a trabalhar anos a fio com máquinas obsoletas, totalmente divorciadas das exigências dos sistemas a programas mais recentes.
De uns tempos pra cá, todavia, um conjunto de fatores (cujo detalhamento foge aos propósitos desta postagem) vem brindando o consumidor com um expressivo barateamento do hardware: atualmente, um computador completo custa menos do que um monitor LCD de 17 polegadas custava há dois ou três anos, e o consumidor ainda pode pagar em suaves prestações, com prazos a perder de vista.
Por outro lado, fazer uma boa compra vai além de simplesmente levar para casa o equipamento mais em conta: é preciso definir a configuração adequada, comparar modelos compatíveis (de marcas conhecidas, confiáveis, que ofereçam garantia local e ampla rede de representantes autorizados) e só então partir para a pesquisa de preços, prazos e outras facilidades (preferencialmente em loja idôneas, regularmente estabelecidas e que emitam nota fiscal).
Supondo que você venha sucumbir aos encantos dos portáteis (que eliminam aquela incomodativa “macarronada” de cabos e podem substituir com vantagens os tradicionais PCs de mesa), vale lembrar que, a partir de 2007, surgiram versões simplificadas, com recursos mais modestos e telas menores, voltadas à execução de tarefas básicas e navegação na Web. Com o passar do tempo, todavia, as diferenças entre esses assim chamados netbooks e os notebooks tradicionais foram se tornando cada vez mais difusas: entre os primeiros, o poder de processamento, a quantidade de memória e a disponibilidade de recursos cresceram, enquanto os notes foram ficando menores e mais esguios.
Um bom exemplo dessa metamorfose remete ao SONY VAIO X, que, com apenas 1,39 cm de espessura e 760 gramas de peso, oferece CPU Athom Z 540 (1.86 GHz), 2 GB de RAM, HD de 128 GB, tela de 11,1 polegadas, webcam de 1,3 megapixels, Windows 7 Home Premium e bateria com autonomia para 6 horas. Mas seu preço é pra lá de salgado (R$ 7.000).
Observação: Se você estiver pensando em adquirir seu portátil de um importador independente, tenha em mente que, nesse caso, a garantia costuma ficar a cargo do revendedor, e um problema mais grave pode exigir que o aparelho seja enviado ao país de origem para reparos.
Amanhã a gente complementa esta postagem com mais algumas considerações sobre a substituição de um computador "velho de guerra" por um modelo novinho em folha.
Abraços e até lá.