segunda-feira, 19 de julho de 2010

Banda larga (bom seria se fosse)

A velocidade de conexão em banda larga aqui pelas nossas bandas (desculpem o trocadilho) deixa muito a desejar, sem falar que os provedores não entregam o que prometem em seus anúncios (a maioria garante apenas 10% da largura de banda contratada) e o usuário acaba se dando por feliz quando navega a cerca de 50% da largura de banda contratada. Aliás, o IDEC comunicou recentemente à Justiça Federal de São Paulo que as empresas Net, Telefônica, Oi e Brasil Telecom não estão cumprindo a liminar que as obriga a alertar de forma clara e facilmente perceptível pelo consumidor que a velocidade dos serviços oferecidos não corresponde à efetivamente prestada (no caso de propaganda televisiva, a advertência deve permanecer legível durante todo o tempo em que a publicidade é veiculada, e nas radiofônicas, que deve ser transmitida ao final da veiculação da publicidade).

Observação: O marketing tendencioso das operadoras de internet rápida não é o único a iludir os consumidores. Impressoras, por exemplo, são comercializadas como capazes de imprimir “até” tantas páginas por minuto, mas esse desempenho (baseado em “condições ideais”) raramente é atingido durante a utilização do aparelho no dia a dia. Mas isso já é outra história e fica para outra vez.

Enfim, para avaliar a sua conexão, o primeiro passo é descobrir quanto você recebe de velocidade do seu provedor. Isso pode ser feito mediante o download de um arquivo baixado de um site com fartura de banda (como o da Microsoft, por exemplo), mas é mais prático usar um programa residente (clique aqui e faça a sua escolha) ou um dos vários serviços disponibilizados na Web, como veremos no post de amanhã.
Abraços e até lá.