A postagem do dia 13 prometia encerrar a trilogia sobre o Linux, mas alguns e-mails que venho recebendo desde então dão conta de que há leitores com interesse em conhecer melhor as distribuições. Assim, resolvi apresentar um resumo das características das cinco opções mais populares.
Confira:
Em primeiro lugar vem o Ubuntu, que é baseado no Debian e inclui aplicativos bastante conhecidos – como o Firefox e OpenOffice.org (BrOffice, aqui pelas nossas bandas). A inclusão de um assistente de migração para usuários do Windows e o suporte para as tecnologias mais recentes faz dessa distribuição uma das mais amigáveis entre centenas de opções disponíveis. Sua versão 10.10 (codinome Maverick Meerkat), que já está disponível para download, incorpora diversas as mudanças, dentre as quais um instalador otimizado, uma loja de aplicativos reorganizada e um ambiente desktop totalmente novo, que promete facilitar o dia-a-dia e reduzir o desperdício de precioso espaço no monitor. De quebra, ela ainda oferece compatibilidade com telas muiltitoque e comandos de gestos.
O segundo lugar fica para o Fedora, que é particularmente forte em recursos corporativos e oferece um calendário de atualização semestral. Embora seja vista como uma “distro” para usuários intermediários e avançados, ela não deixa de ser uma boa escolha também para os iniciantes, graças às melhorias recebidas nos últimos anos.
Em terceiro lugar vem o Mint, que é baseado no Ubuntu, mas adiciona seu próprio tema de desktop e um conjunto diferente de aplicações e ferramentas gráficas voltadas ao aprimoramento da usabilidade – tais como mintDesktop (para configuração do ambiente desktop), mintInstall (para instalação mais fácil de software) e mintMenu (para navegação mais fácil). Essa distribuição goza de boa reputação pela facilidade de uso e por seus codecs de mídia proprietários, que asseguram melhor compatiblidade com hardware, sendo uma escolha interessante para usuários iniciantes.
O openSUSE tem nível de dificuldade “médio”, mas ocupa o quarto lugar em popularidade devido a seu excelente utilitário de administração (YaST). Sua edição em caixinha vem com uma das documentações impressas mais bem elaboradas já feitas por uma “distro”.
Em quinto lugar fica com o PCLinuxOS, que usa o ambiente de desktop KDE e é essencialmente uma versão enxuta do Mandriva. Com bom suporte para drivers gráficos, plug-ins de navegador e codecs de mídia, ele pode ser uma boa escolha para iniciantes, ainda que seu ciclo de lançamentos seja irregular e que não haja versão de 64 bits.
Observação: Vale lembrar que a maioria das distribuições Linux permite fazer um “test drive” sem instalar o sistema no computador. Para isso, você tanto pode encomendar o Live CD da distribuição desejada no respectivo site, quanto fazer o download dos arquivos e queimar a sua própria mídia (nesse caso, o processo é bem mais trabalhoso). Com o CD em mãos, basta introduzi-lo na gavetinha do drive e reiniciar o computador (não estranhe se notar alguma lentidão, já que, rodando a partir do drive CD, o desempenho do sistema será inferior ao que teria se fosse instalado no HD). Quando você retirar o CD do drive e reiniciar o computador, seu Windows voltará a funcionar como de costume. Se preferir, você pode rodar o Linux a partir de um pendrive, já que assim ele funcionará quase tão rapidamente quanto se estivesse sendo executado a partir do disco rígido.
Passemos agora ao nosso tradicional humor de sexta-feira:
FRASES POPULARES EM LINGUAGEM JURÍDICA
A fêmea ruminante deslocou-se para terreno sáfaro e alagadiço. (A vaca foi para o brejo)
Desejo veementemente que V.Sa. receba contribuições inusitadas em vossa cavidade retal. (Vá tomar no cú)
Desejo veementemente que V.Sa. performe fornicação na imagem de sua própria pessoa. (Vá se foder)
Creio que V.Sa. apresenta comportamento galhofeiro perante a situação aqui exposta. (Você tá de sacanagem)
Prosopopéia flácida para acalentar bovinos. (Conversa mole pra boi dormir )
Saldar dívica com um primata. (Pagar um mico)
Inflar a bolsa escrotal. (Encher o saco)
Impulsionar a extremidade do membro inferior contra a região glútea de outrem. (Dar um pé na bunda)
Derrubar, com a extremidade do membro inferior, o suporte sustentáculo de uma das unidades de acampamento. (Chutar o pau da barraca)
Deglutir um batráquio. (Engolir um sapo)
Colocar o prolongamento caudal em meio aos membros inferiores. (Meter o rabo entre as pernas)
Derrubar com intenções mortais. (Cair matando)
Aplicar a contravenção do Senhor João, este deficiente físico desprovido de um dos membros superiores. (Dar uma de João sem braço)
Sequer considerar a utilização de um longo pedaço de madeira. (Nem a pau)
Nem sequer considerando a possibilidade da fêmea bovina expirar fortes contrações laringo-bucais. (Nem que a vaca tussa)
Nem sequer considerando a utilização de instrumentos metálicos. (Nem ferrando)
Derramar água pelo chão através do tombamento violento e premeditado de seu recipiente. (Chutar o balde)
O orifício circular conjugado, localizado na parte ínfero-lombar da região glútea de um individuo em avançado estado etílico, deixa de estar em consonância com os ditames referentes ao direito individual de propriedade. (Cu de bêbado não tem dono)
Um bom f.d.s. a todos e até mais ler.