SOU
REACIONÁRIO. MINHA REAÇÃO É CONTRA TUDO QUE NÃO PRESTA.
Se você não vê sentido em gastar uma nota preta
para ter um app como o festejado Photoshop ― e passar
semanas pelejando para dominar a vasta gama de recursos que ele oferece ―
quando o Paint do Windows atende plenamente suas despretensiosas
necessidades, eu o cumprimento, caro leitor. Até poque, conforme já discutimos em várias
oportunidades, não é boa política entupir o sistema com inutilitários pelo
simples fato de haver milhares de opções gratuitas disponíveis na Web. Demais
disso, no caso de tarefas meramente eventuais, um webservice pode ser a melhor
solução, já que consome menos recursos do computador e dispensa instalação e remoção ― evitando eventuais
problemas decorrentes de sobras indesejáveis que permanecem após a remoção, como
também já vimos em outras
postagens.
Voltando às imagens, o MS Paint,
que acompanha o Windows desde as mais priscas eras, é um excelente
quebra-galho para quem não vai além de edições básicas e montagens
despretensiosas. Criado em 1981 com o
nome de Paintbrush e considerado o primeiro editor de imagens com
ferramentas profissionais de alta precisão da história da informática, ele funciona como um bloco de desenho digital, onde é possível criar
e editar imagens usando ferramentas como lápis, pincel, balde
de tinta, borracha, etc., além de salvar os arquivos nos formatos
mais comuns (.jpg, .gif, .bmp, .png, entre outros).
Note, porém, que o programinha se sai melhor na criação de desenhos ou
figuras, conquanto permita retrabalhar fotos e imagens “prontas”, que podem ser
redimensionadas, giradas, invertidas, recortadas, mescladas, alongadas, etc. (para
conhecer melhor seus recursos, clique aqui).
Se você realmente precisa de um editor de
imagens residente e acha o Paint "fraquinho", procure conhecer o Gimp, o Paint.net ou o Photo
Pos Pro. Para uso eventual, todavia, serviços na nuvem como o Pixlr, o FotoFlexer e o Photoshop Online são mais indicados, pois rodam diretamente do navegador, são fáceis de usar e
proporcionam ótimos resultados.
Outra boa opção é o Phoenix, com sua interface baseada
em Flash, conjunto de painéis atraentes e fáceis de usar e mais de 70
tutoriais organizados por nível de dificuldade, embora peque pela demora no
upload das imagens. Mas não deixe de conhecer também o Canva ― ferramenta online e gratuita que se destaca por oferecer
uma vasta gama de templates, boa
parte dos quais focada em redes sociais.
O Canva oferece atalhos que agilizam a criação de imagens específicas para usar no Facebook, Twitter, Instagram, Google Plus, Pinterest, etc. Demais disso, basta clicar em qualquer elemento
presente na área de trabalho para ter acesso a uma série de opções que, dentre
outras coisas, permitem redimensionar, rotacionar e aplicar backgrounds de
maneira fácil, rápida e intuitiva. Você tanto pode usar as imagens disponíveis na
biblioteca do próprio serviço (mas note que nem todas são gratuitas) quanto retrabalhar fotos e figuras armazenadas no HD do seu computador, bastando para tanto fazer o upload para poder aplicar filtros, fazer
recortes, ajustar brilho, saturação, contraste, e muito mais. Ao final, é só
clicar em Download e salvar
a figura no o diretório de sua preferência, ou então escolher a opção apropriada para
compartilhar seu trabalho por email ou publicá-lo redes sociais.
Interessado?
Então clique aqui e faça o cadastro (que consiste em informar um endereço de email e uma senha) ou faça o logon através do Face
ou do G+. Para acessar
um tutorial detalhado sobre os recursos oferecidos pelo Canva, siga este link (não há versão em
português, somente em inglês e espanhol, mas dá para contornar o problema com a ajuda do Google Tradutor).
JOSÉ DIRCEU DE
OLIVEIRA E SILVA, o ex-guerrilheiro petralha que era considerado mentor
intelectual do Mensalão até que a
histórica coletiva de imprensa da Lava-Jato
colocou os pingos nos ii e atribuiu a Lula
Lalau essa grande honraria, havia sido julgado e condenado pelo STF, em 2012, a 7 anos e 11 meses de
prisão em regime fechado. Em 2014, dois dias depois da reeleição da nefelibata
da mandioca, ele passou a cumprir a pena em regime de prisão domiciliar ― por
decisão do ministro Luís Roberto Barroso
―, mas voltou a ser preso em agosto de 2015 pela Lava-Jato, e sentenciado pelo juiz Sergio Moro a 23
anos e 3 meses de prisão por corrupção, lavagem de dinheiro e organização
criminosa.
Dias atrás, com base no indulto
natalino concedido a Dirceu em
dezembro do ano passado pela nefelibata
da mandioca, Barroso extinguiu a
pena referente ao Mensalão. Cumpre
salientar que o próprio juiz Moro ponderou
que o petralha foi condenado por delitos praticados antes do início do cumprimento da pena do mensalão, e que Rodrigo Janot encaminhou em
junho um novo parecer à Corte, desta vez favorável ao perdão a Dirceu. Assim, o ministro entendeu que
o dito-cujo tem direito ao indulto relativo à pena do mensalão, conquanto tenha
criticado o sistema de progressão de regime, apontando que após cumprimento
“pouco relevante” da pena é possível conseguir o indulto.
“O excesso de
leniência privou o direito penal no Brasil de um dos principais papeis que lhe
cabe, que é o de prevenção geral. O baixíssimo risco de punição, sobretudo da
criminalidade de colarinho branco, funcionou como um incentivo à prática
generalizada de determinados delitos”, escreveu Barroso, em sua decisão, além de ressalvar que “o sentenciado continuará na prisão em que se encontra [em Curitiba],
tendo em vista que permanece em vigor decreto de prisão preventiva expedido
pelo Juízo da 13ª Vara Federal da
Seção Judiciária do Paraná”.
Na quinta-feira passada, o ministro Teori Zavascki, responsável pelos processos da Lava-Jato no STF, indeferiu um pedido da defesa de Dirceu para ele fosse solto. Vale
lembrar que o petralha completou 70 anos
em março passado. Mesmo com a extinção da pena anterior, ele dificilmente
viverá o bastante para cumprir integralmente a pena imposta pelo juiz Sergio Moro.
Era isso, pessoal. Abraços e até a próxima.
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