O ÚLTIMO
RECURSO DO PERDEDOR É NÃO ESTAR ERRADO.
Não é de hoje que eu venho dizendo que a maioria dos
principais navegadores é muito parecida em termos de recursos e funções, o que
leva a escolha do aplicativo para o campo das preferências pessoais.
Há coisa de um lustro que o MS IE passou a coroa e o cetro para o Google Chrome, que mantém a liderança desde então, seguido de longe
pelo Mozilla Firefox. Todavia, uma
queixa recorrente dos usuários do líder e do vice-líder remete à lentidão ―
decorrente do alto consumo de memória dos browsers.
Numa sequência de postagens que eu publiquei no mês passado,
vimos que é possível contornar esse problema ― que não é exatamente um defeito,
mas sim uma característica do produto ― no Chrome
com a instalação do plugin “Great Suspender”, que, depois de
determinado tempo de ociosidade, “adormece” as tabs (abas) abertas, minimizando
o consumo de memória. Para o Firefox,
todavia, não existe uma extensão equivalente (pelo menos até onde eu sei), e,
para piorar, a raposinha armazena em cache as últimas cinco páginas visitadas
em cada tab ― pressupondo que o usuário fatalmente voltará a visitar as mesmas
páginas (ou a algumas delas). E como tem gente que abre dezenas de abas durante
uma sessão de navegação e não se preocupa em fechá-las quando não são mais
necessárias, a conclusão é óbvia (sem mencionar que nem sempre basta fecha as
tabs para forçar o navegador a devolver toda a memória que ele havia alocado;
às vezes isso só acontece quando se reinicia o programa, e olhe lá).
Enfim, se, como eu, você utiliza regularmente o Firefox e se ressente do alto consumo
de RAM (coisa que você pode acompanhar pelo Gerenciador de Tarefas do Windows, mas é melhor fazer com um gerenciador de memória ― como o do Advanced System Care, que desfragmenta
a RAM, agiliza o acesso aos dados e recupera o espaço que alguns softwares
malcomportados insistem em comprometer), é bom saber que pequeno truque para
minimizar esse problema: batas digitar about:config
na barra de endereços do Firefox,
teclar Enter, clicar em “Eu aceito o risco”, digitar browser.sessionhistory.max_total_viewer
no campo Localizar, dar um clique
direito sobre a entrada em questão, selecionar Editar e, na caixa de diálogo, alterar o valor de -1 para 0, confirmar em OK e reiniciar o navegador.
Se, por alguma razão, você não ficar satisfeito com o
resultado, repita os mesmos passos e reverta a configuração ao status quo ante.
Simples assim.
Barack e Michelle Obama firmaram contrato com a tradicional editora Penguin Random House.
Em troca de módicos US$ 30 milhões (cada um), eles vão escrever suas
lembranças dos tempos em que ocuparam a Casa Branca.
Quando foi afastada
da presidência, Janete ― a anta vermelha, senhora dos ventos e
grande-chefa-toura-sentada ― aventou a possibilidade de publicar suas memórias.
Fica aqui a dica, já que certa vez ela disse que é capaz de escrever melhor do
que fala (pior seria impensável).
Outro que poderia se
interessar pela ideia é Eduardo Cunha, que também aventou a possibilidade
de publicar dois livros (?!) ― o primeiro, ainda em 2016. Parece que a
ideia mixou, talvez por conta da delação dos 77 da Odebrecht, cujo
conteúdo deve ser ainda mais bombástico do que os podres que o ex-presidente da
Câmara poderia contar.
Lula, o senhor
das palestras milionárias, fica de fora. Primeiro, porque ele orgulha de jamais
ter lido um livro ― e provavelmente não se daria bem como escritor. Contratar
um ghost writer está fora de
cogitação, naturalmente: na cabeça do, seria preciso matar o cara quando a obra
ficasse pronta, para evitar que que ele contasse seus segredinhos sujos.
Por outro lado, a
julgar pelas denúncias de corrupção envolvendo o deus pai da petelândia, sua
insolência já deve estar com as burras cheias. E considerando o que o espera
depois que as cinco ações penais em que ele figura como réu (por enquanto),
mais dinheiro não faria mesmo muita diferença. Quá, quá, quá!
E como hoje é sexta-feira: