O AMOR É UM
SONHO, O CASAMENTO É O DESPERTADOR!
Para fazer o que eu sugeri no finalzinho do post anterior, é
preciso que seu computador integre duas unidades não voláteis de armazenamento
de dados (drives de HD ou de memória sólida), ou, na falta de um
segundo drive, que o existente tenha sido particionado em duas unidades lógicas.
Como os discos rígidos atuais são gigantescos (qualquer PC
de configuração mediana conta com algo entre 500 GB e 1 TB de espaço) e os notebooks
tomaram o lugar dos tradicionais desktops, quase ninguém mais tem dois HDDs internos, o jeito particionar o
drive que se tem.
Particionar, como
o nome sugere, é dividir o espaço disponível em duas ou mais unidades lógicas ―
que o Windows enxerga como se fossem
dispositivos distintos. O recomendável seria adotar essa providência durante a
instalação do sistema, mas a maioria dos fabricantes de PCs fornecem seus
produtos com o Windows
pré-carregado, e poucos se dão ao trabalho de criar outra unidade lógica que
não uma pequena partição oculta, que é usada para armazenar os arquivos de
restauro (assim, eles economizam alguns trocados deixando de fornecer a mídia
de instalação do software, que até algum tempo atrás acompanhava o computador).
Reinstalar o Windows
não é um bicho-de-sete-cabeças, mas nem por isso é uma tarefa agradável ― tanto
que, nessas horas, a maioria dos usuários recorre a um computer guy de confiança. Nas edições 9x/ME do Windows, esse procedimento era realizado com o auxílio de
duas ferramentas nativas (FDISK e FORMAT), executadas via prompt de
comando. Fazê-lo a posteriori, com o sistema já instalado, demandava o uso de
aplicativos de terceiros, como o festejado Partition
Magic. Hoje em dia, felizmente, a história é outra. Mas vamos por partes.
Dividir uma unidade de armazenamento de dados não volátil em
duas ou mais partições (para os efeitos desta postagem, vamos desconsiderar a
tal partição oculta criada pelo fabricante do aparelho e focar somente na
unidade do sistema ― geralmente C:) apresenta
diversas vantagens. Uma delas é a possibilidade de ter dois sistemas
operacionais no mesmo computador (é possível instalar mais de na mesma
partição, mas isso não é aconselhável, já que eles não costumam coexistir
pacificamente).
Mas uma segunda partição também ajuda a proteger arquivos
pessoais e backups importantes da ação de malwares
― ou prevenir o apagamento desses arquivos durante uma eventual reinstalação do
sistema, quando e se algum problema mais grave exigir tal providência ―, sem
mencionar que evita o consumo desmedido de espaço na unidade C, visto que, conforme eu já comentei, o Windows precisa de pelo menos 20% de
espaço livre para trabalhar.
Observação: Tenha em mente que esse procedimento não protege os dados em caso de pane física do drive, situação em que ambas as unidades lógicas podem se tornar inacessíveis.
Observação: Tenha em mente que esse procedimento não protege os dados em caso de pane física do drive, situação em que ambas as unidades lógicas podem se tornar inacessíveis.
A boa notícia é que as edições mais recentes do Windows permitem realizar o particionamento
da unidade C: a qualquer tempo com
ferramentas do próprio sistema, embora eu recomende usar utilitários de
terceiros, como veremos nos próximos capítulos.