Faltam 9 meses para nossos esclarecidíssmos eleitores escolherem quem irá pilotar a Nau dos Insensatos de 2019 a 2022 ― supondo que o dito-cujo fique no jogo até o apito final; como se sabe, o impeachment já serviu para penabundar 2 dos 4 presidentes eleitos pelo voto popular desde a redemocratização desta Banânia ―, mas o que se sabe até agora é que nada se sabe.
Tudo que vem sendo cantado em prosa e verso a respeito das próximas eleições não passa de especulação, do mais puro exercício de futurologia. Mesmo assim, se dermos por verdade os resultados das pesquisas de opinião pública, Lula e Bolsonaro são os pré-candidatos mais cotados e também os mais rejeitados ― até porque ambos representam, cada qual à sua maneira, o que há de pior na política.
Tudo que vem sendo cantado em prosa e verso a respeito das próximas eleições não passa de especulação, do mais puro exercício de futurologia. Mesmo assim, se dermos por verdade os resultados das pesquisas de opinião pública, Lula e Bolsonaro são os pré-candidatos mais cotados e também os mais rejeitados ― até porque ambos representam, cada qual à sua maneira, o que há de pior na política.
Agora, Maia defende uma candidatura própria e articula a votação de um pacote de projetos que, se aprovado, demonstraria que ele, Maia, tem condições de comandar as mudanças de que o país precisa. Não por acaso, na entrevista que concedeu à revista Veja, ele acenou aos donos do dinheiro, prometendo empenho em favor da reforma da previdência, e flertou com entusiastas da pré-candidatura de Jair Bolsonaro, pregando mudanças no Estatuto de Desarmamento (a fim de garantir ao cidadão comum o porte de armas).
Embora ainda não assuma a candidatura, Maia parece ter entrado de vez no páreo. “Lula não ganha a eleição. Lula
não tem mais condições de atrair alianças para ter tempo de TV. Vai ter que
fazer uma campanha mais radicalizada e não vai conseguir caminhar para o centro
como fez em 2002. Lula é um ator
importante, forte. Para a política, seria melhor que ele participasse da
eleição. Mas essa questão não está nas mãos da política, está com o Judiciário.
O Lula não ganha a eleição, não tem
mais condições de atrair alianças para ter tempo de TV, vai ter que fazer uma
campanha mais radicalizada e não vai conseguir caminhar para o centro como fez
em 2002”.
Maia diz ainda
que Bolsonaro "conseguiu atrair o
sentimento de insatisfação de parte importante da sociedade usando as redes
sociais como nenhum outro político no Brasil, mas falta-lhe a capacidade de
organizar o apoio político de partidos. Ele faz tudo muito sozinho e acaba
atrapalhando. É a polarização que faz dele um ator relevante. Ele precisa
radicalizar para ser visto e chamar a atenção, mas isso não convence a maioria
do país".
Tomara que esteja certo.
Para ler a íntegra da entrevista, siga o link https://veja.abril.com.br/politica/dem-tem-que-trabalhar-para-ter-candidato-ao-planalto-diz-maia/
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