Mesmo condenado em primeira e segunda instâncias por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, o criminoso Lula ainda encabeça o ranking dos
pré-candidatos à presidência da Banânia, o que mais uma vez demonstra o nível de
esclarecimento da população brasileira. Curiosamente, outra pesquisa de opinião
― também realizada depois do julgamento no TRF-4 ― aponta que 53% dos brasileiros
acham que Lula deveria ser preso; 44% o apoiam e outros 3% afirmam
não saber.
Observação: Estatísticas nem sempre são confiáveis. Na média, alguém com os pés
no forno e a cabeça no freezer estaria “confortável”, quando na vida real esse
infeliz estaria morto.
O Datafolha
aponta também que 51% dos entrevistados acham que Lula não deveria poder disputar as eleições, contra 47% que pensam
o contrário. Aliás, muita gente diz que somente a derrota nas urnas evitaria que o sacripanta fosse vitimizado e transformado em mártir (dentre essas sumidades estão Michel Temer e Geraldo Alckmin), mas isso é uma falácia que visa a não
afrontar a patuleia votante, já que, pela letra fria da lei, quem define o destino de criminosos é a
Justiça, não os eleitores (mais detalhes nesta
postagem).
Lula está inelegível
à luz dos ditames da Lei da Ficha-Limpa,
que foi aprovada por unanimidade no Congresso em 2010 e, ironicamente, sancionada pelo próprio
Lula no apagar das luzes do seu
segundo mandato. Para o advogado Márlon
Reis, um dos principais articuladores do projeto popular que originou a lei da Ficha-Limpa (e responsável por lhe dar o nome pela qual ela ficou conhecida), não há dúvidas de
que o petralha esteja impedido de concorrer. Diz ele que a norma jurídica
incluiu propositalmente um sistema de garantias para evitar o
afastamento da campanha de alguém que ainda possa ser inocentado ― ou seja, a
possibilidade da concessão de uma medida liminar para autorizar a candidatura. Por outro lado, ele demonstra preocupação com o grande número de políticos que respondem a processos
judiciais (quase 1/3 dos senadores podem estar às portas de se tornar “fichas-sujas”)
e, portanto, representam uma força poderosa na luta pela volta do status quo ante.
Observação: Como se sabe, os políticos se valem do mandato para obter o direito ao foro privilegiado, e do foro privilegiado para se
beneficiar da prescrição da pena ou, no mínimo, escapar da prisão pelo máximo
de tempo possível ― vide o caso de Maluf,
cujo processo se arrastou por mais de 20 anos, ou de Luis Estevão, que ingressou com nada menos que 120 recursos até
ser preso.
Políticos que eram
ferrenhos defensores da Lei da Ficha-Limpa agora mudam o discurso para
defender Lula. Em seu pronunciamento no dia da aprovação da lei no
Senado, Aloizio Mercadante, na época líder do PT na
Casa, defendeu que todos os possíveis candidatos petistas, independentemente do
cargo a que estivessem concorrendo, deveriam passar pelas exigências da nova
lei. Na Câmara, o PT também foi protagonista na aprovação da lei, que
teve como relator o então deputado petista José Eduardo Cardozo,
posteriormente ministro da Justiça e advogado da ex-presidente Dilma Rousseff
no processo de impeachment. Para o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ),
que, na época, também fez discursos em favor da proposta, o PT passa por
uma situação complicada, pois não concorda com o fato de apenas Lula ter
sido condenado, enquanto outros investigados continuam fora de seu alcance ― como
é o caso do presidente Michel Temer.
A patuleia ignara e
a militância atávica, que dedicam a Lula uma fidelidade canina, se
recusam a ver os fatos como eles são e defendem a aplicação das leis somente
quando elas favorecem o sumo pontífice da seita do inferno. Além disso, ignoram solenemente
― quando não refutam ferozmente ― o fato de o molusco abjeto relembrar
tantas vezes sua infância pobre nos confins de Pernambuco, onde se alimentava
de feijão e farinha, e hoje ser um milionário.
Segundo a lista de
bens entregue à Justiça pelo próprio Lula, seu patrimônio é de quase R$
12 milhões, embora a PF e o MPF apontem evidências de que o valor seja bem maior. Além do tríplex no Guarujá, ficaram
fora da lista um terreno em São Paulo, uma cobertura em São Bernardo do Campo,
um sítio em Atibaia e dezenas de milhões de reais que foram repassados ao
ex-presidente, em espécie ou por meio de reformas em imóveis e palestras no exterior
― só da Odebrecht, Lula teria recebido 33,8 milhões; da OAS,
foram mais 7,8 milhões, sem mencionar 16 milhões oriundos de
outras empreiteiras. Incluída a propina repassada para o caixa 2 do PT,
o valor destinado pelas empresas ao molusco chega a 370 milhões! Os
pagamentos estão descritos em vários inquéritos, em depoimento de delatores e
na denúncia do chamado “quadrilhão do PT” ― processo que tramita no STF,
no qual Lula é acusado de ser o idealizador
da organização criminosa.
Lula é o
protótipo do desempregado que deu certo. Não trabalha desde os 30 anos ― deixou
de ser operário em 1980, quando fundou o PT, mas, como
líder sindical, já não dava expediente no chão de fábrica desde 1972. Numa
conta de padeiro, mais da metade da sua vida foi dedicada à “arte da política”,
e não ao batente diário que consome o tempo de milhões de brasileiros. Nem
mesmo sua narrativa sobre o “acidente” que o tornou eneadáctilo
resiste a uma análise mais detalhada.
Observação: Resumidamente, as chances de alguém
perder o dedinho operando um torno mecânico são inexpressivas, mas ficam
próximas de zero no caso de um operador destro ― e Lula é destro
― perder justamente o dedo mínimo da mão esquerda. Vale conferir o
que diz a respeito o ex-engenheiro sênior da CSN e especialista
em metalurgia de produção Lewton Verri, que conheceu os ex-metalúrgico
na década de 70 e o tem na conta de um sindicalista predador e malandro, que
traía os “cumpanhêros” começando e encerrando greves para ganhar dinheiro em
acordos espúrios (se quiser mais detalhes, clique aqui
para acessar uma postagem que revolve mais a fundo as vísceras desse caso
espúrio).
Golbery do Couto e Silva, ex-chefe da Casa Civil em dois governos militares e arquiteto da
“abertura lenta e gradual”, teria dito a Emílio Odebrecht que Lula
nada tinha de esquerda e que não passava de um “bon vivant”. E o tempo
demonstrou quão acurada foi era essa avaliação: Lula jamais foi o que a
construção de sua imagem pretendia que fosse, e sim alguém avesso ao trabalho,
que vivia de privilégios e mordomias conquistados através de contatos
proveitosos e a poder da total ausência daquele conjunto de valores éticos e
morais que permitem distinguir o aceitável do inaceitável.
Agora que a decisão
do TRF-4 ratificou sua condenação na primeira instância, Lula, que
na ditadura foi um preso político, na democracia será mais um político preso.
Amém.
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