quarta-feira, 9 de maio de 2018

A MORTE DO SOL, AS MORDOMIAS DE LULA, O VOTO DE TOFFOLI E A CORRUPÇÃO GENERALIZADA



A “morte” do Sol não é uma questão de se, mas de quando. Nossa estrela, que tem cerca de 4,5 bilhões de anos, deve morrer daqui a uns 10 bilhões de anos, mas se tornar uma gigante vermelha na metade desse tempo, quando então passará a devorar tudo o que encontrar pela frente. A boa notícia é que 5 bilhões de anos é tempo mais que suficiente para pôr no xadrez essa malta de corruptos que há décadas vêm rapinando o Tesouro Nacional

Lula já está em cana há um mês, ainda que numa cela improvisada e cercado de regalias ― “em consideração à dignidade do cargo” que exerceu, mas, parece que ninguém se lembra, desrespeitou ao usar o poder não para servir, mas para se servir (a si, a seus familiares, apaniguados e apaniguados dos apaniguados).

Diferentemente dos outros 22 presos da carceragem da PF em Curitiba, o analfabesta vermelho dispõe de 15 metros quadrados inteirinhos só para si, além de duas horas diárias de banho de sol em horário a sua escolha, TV de plasma e chuveiro elétrico. Sua porta não fica trancada, seus visitantes não são submetidos a revista íntima e ele nem precisa limpar a cela ― um servente se encarrega disso, durante seu banho de sol. Dias atrás, o sentenciado pediu uma esteira ergométrica e um frigobar “com uma cervejinha” (parece que vai conseguir a esteira e, de quebra, um aparelho de som, embora bom mesmo seria uma cadeira elétrica).

A despeito de boas notícias estarem em falta no mercado, aqui vai mais uma: Dias Toffoli seguiu o voto do relator, Edson Fachin, contra o recurso para tirar Lula da cadeia. Mais um voto nesse sentido (faltam os de Celso de Mello, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski) e a defesa do criminoso de Garanhuns terá que inventar uma nova chicana. 

Observação: O julgamento é virtual, e o prazo para os ministros votarem expira às 23h59 de amanhã. Caso haja algum pedido de vista ou destaque de algum ministro, o processo sai do ambiente virtual.

Quanto à corrupção, bem, parafraseando Fernando Grostein Andrade, ela chegou a tal ponto que se travestiu de combate à corrupção. Basta lembrar a conversa entre Jucá e Sérgio Machado, em 2016, na qual o senador disse ao ex-presidente da Transpetro que era preciso “um acordão nacional para estancar a sangria, com Supremo, com tudo”, a pretexto, como sempre, de manter a governabilidade.

O problema da caça às bruxas da corrupção é que ela esconde muitas vezes a mais perversa das mentiras. Existe uma banda podre na elite brasileira que é predatória e quer se manter na órbita do poder a qualquer custo, através de créditos, contratos, leis especiais, etc. Para tanto, não só mente, mas mata o futuro desviando dinheiro, tentando obstruir a Justiça e manipular a imprensa mediante contratos publicitários públicos. 

Isso no leva à seguinte pergunta: mesmo diante de tanto esforço por parte da sociedade, aí incluídos juízes e procuradores, para estabelecer uma “nova Justiça” no Brasil, será que estamos de fato combatendo a corrupção ou apenas delimitando-a, para que continue a prosperar de forma mais sofisticada?

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