quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

LULA E O DEDO PERDIDO


Complementando o apanhado das muitas “virtudes” que renderam ao ex-presidente presidiário duas penas que somam 25 anos de cadeia (e ainda falta julgar seis ou sete processos), cumpre lembrar que o cinismo, a cara de pau e a desfaçatez são a marca registrada do DEMIURGO DE GARANHUNS desde muito antes da fundação do PT. Na época, diziam ele e seus asseclas, era preciso criar um partido que fizesse diferença na política, “não roubando nem deixando roubar”. Sabe-se agora, porém, que estava em gestação uma colossal organização criminosa que rapinaria o Erário por mais de uma década.

Se Lula tirou milhões da miséria, como insistem em dizer os militantes petistas — que não veem provas contra o SUMO PONTÍFICE DA SEITA DO INFERNO nem que elas lhes mordam a bunda —, foi para azeitar seu espúrio projeto de se perpetuar no poder encher as burras — dele, de seus familiares, amigos, apaniguados e afins.

O PARTEIRO DO BRASIL MARAVILHA já era uma fraude nos anos 1960, quando perdeu o dedinho da mão esquerda num rocambolesco acidente de trabalho (que lhe rendeu uma indenização de 350 mil cruzeiros). Segundo ele disse ao jornalista Mário Morel em 1979, “um companheiro que estava cochilando largou o braço da prensa, que fechou e lhe amputou o dedo”, e que, como o acidente ocorreu de madrugada, “ele teve de esperar o dia amanhecer para ser levado ao Hospital Monumento” — o único que atendia ao IAPI (instituto de previdência social da época).

Naquela época, frisou o ENVIADO PELA DIVINA PROVIDÊNCIA PARA ACABAR COM A FOME, PRESENTEAR A IMENSIDÃO DE DESVALIDOS COM TRÊS REFEIÇÕES POR DIA E MULTIPLICAR A FORTUNA DOS MILIONÁRIOS , “a segurança do trabalho era quase inexistente”. O que não deixa de ser verdade: o número de irmãos do REDENTOR DOS MISERÁVEIS que sofreram algum tipo de lesão confirma o título de "campeão de acidentes de trabalho" que o Brasil detinha na década de 1970; Vavá (cuja morte o explorador de cadáveres não perdeu a chance de usar politicamente) por pouco não ficou sem uma das mãos quando trabalhava em uma algodoeira; Jaime, o mais velho, teve parte dos dedos decepados numa serralheria; Zé Cuia, mecânico de caminhão, amassou a mão em uma máquina. E por aí vai.

O EXTERMINADOR DO PLURAL é tão falso quanto uma nota de 3 reais. É um protótipo de “desempregado que deu certo”, alguém que não trabalha desde os 30 anos — Lula deixou de ser operário em 1980, quando fundou o PT, mas, como líder sindical, já não dava expediente em chão de fábrica desde 1972. Numa conta de padeiro, mais da metade dos gloriosos dias do PICARETA DOS PICARETAS foi dedicada à “arte da política”, não ao batente diário que consome o tempo de milhões de brasileiros. 

Nem mesmo a narrativa da ALMA VIVA MAIS HONESTA DO BRASIL sobre seu “acidente” resiste a uma análise mais detalhada. Mas o mais curioso, nesse caso, é que a Fris-Moldu-Car — empresa que funciona até hoje e continua dando calote nos funcionários — “se apropriou” dessa falácia para reivindicar “relevância histórica” e escapar da falência através da recuperação judicial, a despeito de o SUPER MACUNAÍMA ter iniciado sua carreira de torneiro mecânico em outra metalúrgica. Na verdade, ele já havia trabalhado em duas empresas antes de ingressar na Fris, e foi numa delas — a Metalúrgica Independência, que ficava no bairro paulistano do Ipiranga — que perdeu o dedo.

As chances de alguém perder o dedinho ao operar um torno mecânico, que já são remotas, caem para quase zero quando o operador é destro — e o CRIADOR DE POSTES SEM LUZ é destro. Vale a pena conferir o que diz Lewton Verri, ex-engenheiro sênior da CSN e especialista em metalurgia de produção que conheceu o molusco na década de 70 e o tem na conta de um sindicalista predador e malandro, que traía os “cumpanhêros” começando e encerrando greves para ganhar dinheiro em acordos espúrios (mais detalhes nesta postagem).

Golbery do Couto e Silva ex-chefe da Casa Civil em dois governos militares e artífice da “abertura lenta e gradual” disse certa vez a Emílio Odebrecht que O FILHO DE MÃE NASCIDA ANALFABETA QUE NEM PRECISOU ESTUDAR PARA FICAR TÃO SABIDO QUE FALTA PAREDE PARA TANTO DIPLOMA DE DOUTOR HONORIS CAUSA “nada tinha de esquerda e que não passava de um bon vivant”. E o tempo provaria que ele estava certo.

Longe de ser o que a construção de sua imagem pretendia que fosse, O METALÚRGICO QUE APRENDEU A FALAR COM TANTO BRILHO QUE BASTA ABRIR A BOCA PARA ILUMINAR O MUNDO DE MARILENA CHAUÍ jamais passou de alguém avesso ao trabalho, que sempre viveu de privilégios e mordomias conquistados através de contatos proveitosos e a poder da total ausência daquele conjunto de valores éticos e morais que permitem distinguir o aceitável do inaceitável.

O EGUN MAL DESPACHADO que emergiu das delações da Odebrecht, desnudado da roupagem de mito, de salvador da pátria, não passa de um prestador de serviços a corporações corruptas de todos os matizes e origens em troca dos prazeres da boa vida, entre os quais a delícia de desfrutar do poder de maneira indecorosa e ainda se passar por político habilidoso, honesto e provido de um senso de justiça social sem paradigma na história deste país. 

Por essas e outras, O PAI DA MENTIRA pode passar o resto de seus imprestáveis dias numa cela de cadeia. Lula lá!