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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

LULA E O DEDO PERDIDO


Complementando o apanhado das "virtudes" que renderam ao ex-presidente presidiário duas penas que somam 25 anos de cadeia (e ainda falta julgar seis ou sete processos), o cinismo, a cara de pau e a desfaçatez eram sua marca registrada desde muito antes da fundação do PT — partido criado a pretexto de fazer diferença na política não roubando nem deixando roubar, mas que se tronou uma organização criminosa que rapinou o Erário por mais de uma década.

Se Lula tirou milhões da miséria, como afirmam seus sectários, foi para azeitar seu projeto de poder e encher as burras — dele, de seus familiares, amigos, apaniguados e afins. O futuro desempregado que deu certo
 já era uma fraude nos anos 1960, quando perdeu o dedinho da mão esquerda no rocambolesco acidente de trabalho que lhe rendeu uma indenização de 350 mil cruzeiros. Segundo ele, um companheiro cochilou e largou o braço da prensa, que fechou e lhe amputou o dedo", e ele teve de esperar o dia amanhecer para ser levado ao Hospital Monumento, o único que atendia ao IAPI (instituto de previdência social da época).

Naquela época, 
a segurança do trabalho era quase inexistente, e pelo menos três irmãos de Lula sofreram algum tipo de lesão. Vavá quase perdeu uma das mãos quando trabalhava em uma algodoeira; Jaime, o mais velho, teve parte dos dedos decepados numa serralheria; Zé Cuia, mecânico de caminhão, amassou a mão em uma máquina. E por aí vai.

O fundador do Partido dos Trabalhadores deixou de ser operário em 1980, mas, como líder sindical, já não dava expediente em chão de fábrica desde 1972. Numa conta de padeiro, mais da metade de seus gloriosos dias foi dedicada à “arte da política”, não ao batente diário que consome o tempo de milhões de brasileiros. 

Nem mesmo a narrativa sobre seu “acidente” resiste a uma análise mais detalhada. Mas o mais curioso, nesse caso, é que a Fris-Moldu-Car — empresa que funciona até hoje e continua dando calote nos funcionários — “se apropriou” dessa falácia para reivindicar “relevância histórica” e escapar da falência através da recuperação judicial, a despeito de Lula ter iniciado sua carreira de torneiro mecânico em outra metalúrgica. Na verdade, ele já havia trabalhado em duas empresas antes de ingressar na Fris, e foi numa delas — a Metalúrgica Independência, que ficava no bairro paulistano do Ipiranga — que perdeu o dedo.

As chances de alguém perder o dedinho ao operar um torno mecânico, que já são remotas, caem para quase zero quando o operador é destro — a pessoa é destra. Vale a pena conferir o que disse Lewton Verri, ex-engenheiro sênior da CSN e especialista em metalurgia de produção, que conheceu Lula na década de 70 e o tem na conta "sindicalista predador e malandro, que traía os 'cumpanhêros' começando e encerrando greves para ganhar dinheiro em acordos espúrios (mais detalhes nesta postagem).

Golbery do Couto e Silvaque foi chefe da Casa Civil em dois governos militares e artífice da "abertura lenta e gradual", disse a Emílio Odebrecht que Lula "nada tinha de esquerda, que não passava de um bon vivant". E o tempo provou que ele estava certo.

Ao contrário da imagem que se empenhou em construir, Lula sempre foi avesso ao trabalho e viveu de privilégios e mordomias conquistados através de contatos proveitosos e a poder da total ausência daquele conjunto de valores éticos e morais que permitem distinguir o aceitável do inaceitável. E a figura que
 emergiu das delações da Odebrecht, desnudada da roupagem de mito, de salvador da pátria, era de um político que prestava serviços a corporações corruptas de todos os matizes e origens em troca dos prazeres da boa vida, entre os quais a delícia de desfrutar do poder de maneira indecorosa, passando-se por honesto e provido de um senso de justiça social sem paradigma na história deste país. 

Lula lá!