quinta-feira, 21 de março de 2019

AINDA SOBRE O USO EXCESSIVO DO HDD E COMO DESAFOGAR O DISCO COM UMA SEGUNDA PARTIÇÃO (CONTINUAÇÃO)



PRIMEIRO CHEGAM OS SORRISOS; DEPOIS, AS MENTIRAS; POR ÚLTIMO, O TIROTEIO.

Recapitulando: Antes de a Microsoft introduzir o Gerenciamento de Disco (no Windows 7), só era possível particionar a unidade do sistema reinstalando o Windows ou usando ferramentas de terceiros. No entanto, ainda que o gerenciador nativo continue existindo nas edições mais recentes do sistema, inclusive no Windows 10, eu prefiro o MiniTool Partition Wizard Free, por achá-lo mais intuitivo e fácil de operar.

Tanto num caso como no outro, é importante submeter o paciente à um pré-operatório. Comece por desinstalar os inutilitários e demais apps pouco usados — isso pode ser feito com a ferramenta nativa do Windows 10 (abra o menu Iniciar e clique em Configurações > Aplicativos > Aplicativos e recursos), mas melhores resultados serão obtidos com o Revo Uninstaller ou o IObit Uninstaller, que eliminam a maioria das sobras que o desinstalador nativo tende a deixar para trás. Concluída a faxina, reinicie o computador.

Abra o Explorador de Arquivos e a pasta Este Computador, dê um clique direito no ícone que representa sua unidade de sistema  geralmente C: (*, selecione Propriedades, pressione o botão Limpeza de Disco, aguarde o cálculo do espaço que pode ser recuperado e confirme em OK. Ao final, torne a pressionar o botão Limpeza de Disco, clique em Limpar arquivos do sistema, marque as opções desejadas (ou todas elas), confirme e aguarda a conclusão do processo.

(*) Partição de sistema e partição de inicialização são nomes atribuídos às unidades (ou volumes) que o Windows usa ao ser iniciado. Isso pode gerar confusão, pois a partição do sistema contém os arquivos usados para inicializar o Windows, enquanto que a partição de inicialização contém os arquivos do sistema. Como o uso consagra a regra, partição do sistema, para os efeitos desta sequência de postagens, é aquela que contém o Windows (geralmente a unidade C:).

Se seu computador estiver “redondo” clique na aba Mais Opções e exclua também os pontos de restauração do sistema (também nesse caso é melhor usar o CCleaner, que permite selecionar individualmente os pontos de restauração que você quer apagar). Ao final, reinicie a máquina, torne a abrir o Explorador de Arquivos e a pasta Este Computador, dê um clique direito no ícone que representa sua unidade de sistema, selecione a aba Ferramentas e, no campo Verificação de Erros, clique em Verificar Agora. Assinale as duas caixas de verificação e reinicie o computador (a reinicialização é necessária porque a ferramenta precisa ter acesso a arquivos de sistema que o Windows bloqueia quando está carregado).

Concluída a verificação e corrigidos eventuais erros (seja paciente, pois o processo pode levar de muitos minutos a algumas horas), volte à tela das Propriedades da Unidade C: e, no campo Otimizar e desfragmentar unidade, pressione o botão Otimizar, selecione a unidade C: (desde que não seja SSD), clique em Analisar e aguarde o resultado. 

Em circunstâncias normais, um percentual de fragmentação inferior a 2% dispensa a otimização; no procedimento pré-operatório, porém, é melhor pecar por ação do que por omissão. Portanto, clique em Otimizar e aguarde a conclusão do processo (que também pode demorar um pouco).

Observação: Se você dispõe da suíte de manutenção Advanced System Care, clique em Toolbox e rode o Smart Defrag em vez do desfragmentador nativo do Windows.

Continua na próxima postagem.