Se a versão do seu Windows
10 é a 1909 e você ainda não foi
contemplado com o Update de Abril, clique em Iniciar > Configurações > Atualização
e Segurança e, na seção Windows
Update, pressione o botão Verificar se há
atualizações. Caso os arquivos de instalação da versão 2004 ainda não estejam disponíveis, repita a operação a
cada dois ou três dias. Se, contudo, você não quiser esperar, force a atualização a partir da página do Windows no
site da Microsoft.
Observação: Para
saber qual é a versão do seu Windows,
clique em Iniciar > Configurações
> Sistema > Sobre e confira a informação no campo Especificações do Windows.
Esses updates de versão (ou atualizações de conteúdo, que é como a Microsoft se refere a eles) fazem parte da política de atualizações
implementada em 2015, quando o Windows
foi promovido a serviço e incumbido da ambiciosa
missão de conquistar um bilhão de
usuários em 3 anos — demorou cinco, a despeito da estratégia de marketing
adotada pela empresa (de oferecer
a evolução gratuita aos usuários de máquinas compatíveis que rodassem cópias
legítimas das edições 7 SP1 e 8.1 do Windows).
Observação: Em
janeiro de 2016, seis meses após o lançamento, o Win 10 já alcançava 12% de
participação no mercado, e encerrou o ano com 27,15%. Em janeiro de 2019, já se fazia presente em um a cada dois computadores; em março, alcançou
a marca de 800 mil dispositivos e em setembro, de 900 mil. A missão foi
cumprida somente em janeiro de 2020, conforme dá conta o site Microsoft by the Numbers (em
comemoração, a Microsoft ofereceu
um pacote de wallpapers para
mudar o visual da área de trabalho).
Antes de retomar o fio da meada sobre a política de atualizações da Microsoft, relembro que o Windows foi lançado em 1985 como uma
interface gráfica que rodava no MS-DOS (o
sistema operacional propriamente dito), e assim continuou até ser promovido a
sistema operacional autônomo (ou quase isso) quando do lançamento do Win95, que foi sucedido pelo festejado Win 98, após o qual vieram o malsinado Windows Millennium Edition (2000), o mui
bem sucedido Windows XP (2001), o malfadado
Windows Vista (2007), o brilhante Windows 7 (2009) e o desastroso Windows 8/8.1 (2012).
Para se manter up-to-date, o usuário tinha de adquirir a
mídia de instalação/atualização sempre que uma nova edição era lançada (em disquetes até o Win 95, em CD até o ME e em DVD a partir do XP), o que
não saía barato, já que o preço incluía a licença
de utilização (também chamada de Serial Number, Product Key, Chave do
Produto, Serial Key ou CD Key). Claro que sempre se podia
recorrer aos
melhores camelôs do ramo, que vendiam cópias piratas por uma fração infinitesimal
do preço das originais licenciadas, mas isso é outra conversa.
A partir do lançamento do Windows 10, uma nova versão vem sendo disponibilizadas a cada seis meses, e os usuários não pagam um centavo por elas (embora incidentes causados por bugs e otras cositas más sejam tão comuns como irritantes). Conforme eu publiquei no último dia 8, todas as atualizações semestrais de conteúdo do Windows 10, a começar do Anniversary Update, deram de cabeça, em menor ou maior grau, a um número significativo de usuários, sobretudo aos que atualizaram suas máquinas antes que a Microsoft tomasse conhecimento dos problemas e suspendesse o download dos patches (mais detalhes na sequência sobre updates problemáticos, iniciada nesta postagem e concluída nesta outra). Como eu costumo dizer, “os pioneiros são reconhecidos pela flecha espetada no peito”.
A partir do lançamento do Windows 10, uma nova versão vem sendo disponibilizadas a cada seis meses, e os usuários não pagam um centavo por elas (embora incidentes causados por bugs e otras cositas más sejam tão comuns como irritantes). Conforme eu publiquei no último dia 8, todas as atualizações semestrais de conteúdo do Windows 10, a começar do Anniversary Update, deram de cabeça, em menor ou maior grau, a um número significativo de usuários, sobretudo aos que atualizaram suas máquinas antes que a Microsoft tomasse conhecimento dos problemas e suspendesse o download dos patches (mais detalhes na sequência sobre updates problemáticos, iniciada nesta postagem e concluída nesta outra). Como eu costumo dizer, “os pioneiros são reconhecidos pela flecha espetada no peito”.
O Update de
Abril (versão 2004), lançado
oficialmente no final do mês passado, não
foi exceção à regra. Houve problemas de compatibilidade com o software Intel Optane Memory Pinning em máquinas
com Intel Optane Memory,
exibição de tela azul da morte devido a
softwares e drivers que ainda precisavam ser atualizados para suportar a nova
versão, e por aí vai (vide relatos publicados por usuários no fórum da Intel,
no Twitter e no Hub de Feedback do
Windows).
Felizmente, os problemas foram resolvidos — pelo menos é essa a impressão que eu tenho: recebi a atualização (via Windows Update) no último dia 16 e, com exceção do tempo que a instalação demorou para ser concluída, não tive motivo para reclamar.
Felizmente, os problemas foram resolvidos — pelo menos é essa a impressão que eu tenho: recebi a atualização (via Windows Update) no último dia 16 e, com exceção do tempo que a instalação demorou para ser concluída, não tive motivo para reclamar.
Continua numa próxima postagem.