Lançado em 2207, o iPhone foi o divisor de águas entre os dumbphones de então e os smartphones de a partir de então, mas não foi o primeiro dispositivo portátil a acessar à Internet: em 1996, o Nokia 9000 Communicator já oferecia essa funcionalidade na Finlândia, e pagers e handhelds RIM, como o Inter@ctive Pager 850 , também eram capazes de enviar emails e acessar serviços via conexão WAP, embora não fossem smartphones.
Observação: Quem se der ao trabalho de vasculhar o Blog encontrará centenas de remissões aos pequenos notáveis — ainda que o buscador tenha se tornando menos eficiente à medida que o ao número de postagens aumentou (já são mais de 6,5 mil).
Há no Brasil 1,2 celulares por pessoa. Para muitos usuários, esses dispositivos substituem os desktops e notebooks no dia a dia, ainda que determinadas tarefas exijam mais poder de processamento e memória RAM do eles são capazes de fornecer.
Muita gente continua apegada a conceitos que faziam sentido nos primórdios da telefonia móvel celular, mas que já não se justificam. É o caso, por exemplo, do famigerado "efeito memória" (redução da capacidade de armazenamento de carga que as jurássicas baterias de níquel-cádmio e hidreto metálico de níquel passavam a apresentar se fossem recarregadas antes de ser totalmente esvaziadas). Já as baterias à base de íon de lítio podem ser recarregadas a qualquer tempo, conquanto seja recomendável manter o nível de carga entre 20% e 80%.
Encerrar todos os aplicativos para deixar o celular mais rápido, ou manter o brilho da tela no modo automático para poupar bateria, também são recomendações que não fazem mais sentido. Atualmente, forçar o encerramento dos apps pode causar o efeito contrário, já que o sistema vai consumir mais energia e processamento para abri-los novamente.
Carregadores originais custam caro (a Apple cobra R$ 438 por um kit com carregador de parede e cabo USB para o iPhone), mas existem modelos compatíveis, certificados pela Anatel, a preços mais palatáveis. Mas fique longe de produtos xing-ling, com os que são vendidos em semáforos e comercializados nos melhores camelódromos do ramo.
Outro equívoco que pode custar caro é mensurar o potencial da câmera do celular com base na resolução, que, em alguns modelos, chega a 100 MP. O iPhone 14, com míseros 12 MP, faz fotos excelentes, já que a qualidade da lente, o processador de imagem, o tamanho e a tecnologia utilizada pelo sensor pesam bem mais no resultado final. Os megapixels têm a ver com o tamanho (físico) da foto que a câmera consegue tirar (se a ideia é imprimir uma foto em um banner do tamanho de um prédio, faz sentido comprar um celular com câmera de 200 MP, mas isso não garante que ele vai se dar bem em fotos noturnas ou alcançará um equilíbrio de cores excepcional.
Continua...