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segunda-feira, 14 de maio de 2012

HD - Ganhando Espaço

Cada componente tem sua parcela de responsabilidade na performance global do PC – clique aqui  para rever a velha analogia entre o computador e a orquestra –, e mesmo uma CPU de ponta só será capaz de mostrar todo seu “poder de fogo” se tiver respaldo do chipset, das memórias, do HD, e por aí vai.
Basicamente, o HD é um dispositivo de armazenamento (persistente) de dados cuja velocidade, taxa de transferência, tempo de acesso e tamanho do buffer influenciam diretamente o desempenho do sistema, notadamente quando a escassez de memória RAM requer o uso frequente da memória virtual (para saber mais, clique aqui).
Para trabalhar com folga, o Windows exige que cada drive disponha de 10 a 15% de espaço livre, mas, a despeito de a capacidade dos discos vir crescendo exponencialmente, o gigantismo dos sistemas, programas, arquivos multimídia, vídeos e afins “detonam” esse espaço tão vorazmente quanto um cardume de piranhas devora uma rês. Então, não custa dar um clique direito na sua unidade de sistema, selecionar Propriedades e checar as informações exibidas no gráfico em formato de pizza.
Amanhã a gente conclui; abraços e até lá.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

M-DISC


O disquete surgiu no início dos anos 70 e reinou durante décadas como solução primária para armazenamento portátil e transporte de dados. O modelo de 8 polegadas (de 80 KB a 1 MB) cedeu espaço ao de 5¼ polegadas (de 160 KB a 1.2 MB), que deu lugar, por sua vez, ao popular disquinho de 3½ polegadas (de 320 KB a 5.76 MB), cuja versão de 1.44 MB ainda é encontrada em algumas lojas de suprimentos de informática.
Até meados dos anos 90, a instalação de softwares era feita por meio desse tipo de mídia (o Windows foi comercializado assim até a versão 95), mas sua capacidade limitada condenou-a ao ostracismo – imagine quantas unidades seriam necessárias para fazer backup de um HD atual ou armazenar os arquivos de instalação das versões mais recentes do Windows, por exemplo. Demais disso, além da tendência a embolorar e desfragmentar com relativa facilidade, os disquetes têm vida útil bastante limitada – depois de certo tempo, a camada magnética começa a se desprender da matéria plástica e a sujar as cabeças de leitura e gravação. 
A despeito de ter sido criado com vistas ao mercado fonográfico, o CD logo foi guindado à condição de “substituto natural” do disquete, notadamente devido à sua durabilidade (de 50 a 100 anos, segundo os fabricantes) e capacidade de armazenamento (700 MB). Mais adiante, veio o DVD, com seus 4.7 GB de espaço na versão mais comum – ou 8.5 GB (duas camadas), 9.4 GB (dupla face) e 17.08 GB (dupla face + dupla camada). Vale lembrar, todavia, que as mídias genéricas (vendidas “à baciada” pelos melhores camelôs do ramo) são mais susceptíveis a variações de temperatura, luz e umidade, e costuma empenar e se tornar quebradiças após pouco tempo de uso.

Observação: O lançamento de programas em CD-ROM levou os usuários de PCs a instalar os assim chamados “kits multimídia” (leitor de CD + placa de som + caixas acústicas). Mais adiante, com a popularização das mídias ópticas graváveis e regraváveis, os PCs passaram a vir de fábrica com “combos” (leitoras de DVD capazes de ler e gravar CDs) ou gravadores de DVDs (que também lêem e gravam CDs).

Embora os práticos “pendrives” venham oferecendo cada vez mais espaço por preços cada vez menores – um modelo de 8 GB corresponde a mais de 5.000 disquetes e permite armazenar 64 horas de música ou 1.600.000 páginas de livro –, as mídias ópticas continuam em alta. Aliás, a empresa americana Millenniata anunciou recentemente o lançamento do M-DISC, no qual o material orgânico reflexivo utilizado nos CDs/DVDs convencionais é substituído por um produto sintético que oferece maior resistência, tanto a danos físicos quanto a degradações naturais.
O M-DISC possui capacidade de armazenamento semelhante à de um DVD comum (4,7 GB) e preço unitário de US$ 2,99. Para gravar, é preciso dispor de um drive fabricado pela LG – com preço entre 50 e 200 dólares –, mas a leitura pode ser feita por qualquer player de DVD ou Blu-Ray (saiba mais em http://millenniata.com/m-disc/).
Um ótimo dia a todos e até mais ler.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Arquivos duplicados

Várias postagens aqui no Blog trazem dicas e sugestões para manter “nos trinques” o desempenho do sistema, dentre as quais se destacam os inevitáveis procedimentos de manutenção preventivo/corretiva que devem ser realizados de tempos em tempos.
Programas desnecessários, arquivos inúteis, pastas vazias, atalhos quebrados, chaves inválidas e entradas obsoletas no Registro, dados excessivamente fragmentados no HD e outros “probleminhas” afins degradam a performance do computador, e ainda que solucioná-los dê algum trabalho, a dor de cabeça será maior se você postergar indefinidamente a adoção das providências necessárias. A título de ilustração, a desfragmentação dos dados no HD leva poucos minutos para ser concluída quando realizada semanalmente (claro que isso varia conforme o tamanho do disco, os recursos do computador e a taxa de fragmentação dos arquivos), mas pode demorar horas se você deixar para executá-la a cada seis meses, por exemplo.
Falando em HD, é certo que os drives modernos oferecem espaço de sobra, mas é igualmente certo que o agigantamento dos arquivos – especialmente de multimídia –, combinado com a “vocação” que alguns usuários têm para não jogar nada fora, pode consumir rapidamente centenas de gigabytes. Por conta disso, convém eliminar de tempos em tempos todos os arquivos dispensáveis e executar o utilitário de Limpeza do disco – abra a pasta Meu Computador, dê um clique direito sobre o ícone que representa seu HD, clique em Propriedades e, na aba Geral, clique em Limpeza de disco; na próxima tela, selecione a aba Mais opções se você quiser apagar também os pontos de restauração do sistema (com exceção do mais recente, que é mantido por padrão). Note, porém, que essa “faxina” não exclui arquivos duplicados (ou triplicados, quadruplicados, e daí por diante), que também consomem um bocado de espaço no disco.
Essas redundâncias podem ser criadas pelo usuário, pelo sistema, ou por determinados aplicativos (notadamente ferramentas de backup), e eliminá-las manualmente é um trabalho insano, até porque arquivos idênticos podem ter sido salvos como nomes e/ou extensões diferentes – como quando convertemos uma imagem *.BMP em *.JPG e não apagamos o arquivo original, por exemplo. Então, o jeito é recorrer a ferramentas dedicadas, que esquadrinham os drives e criam uma lista com as possíveis repetições. No entanto, nem sempre é fácil identificar o que pode ser apagado, e considerando que a exclusão fica a cargo do usuário, é preciso tomar cuidado para não excluir backups ou arquivos importantes que, em certos casos, precisam ser mantidos em dois ou mais diretórios distintos.
O DoublesFinder é um programinha gratuito que lista arquivos duplicados levando em conta seu conteúdo – e não somente o nome dos arquivos. Ele não apaga as cópias; apenas as envia para a lixeira, facilitando o resgate de qualquer coisa que eventualmente venha a fazer falta (mais informações e download em http://alainlecomte.free.fr/Download.htm).
Outra opção igualmente gratuita e bastante eficiente integra a suíte de manutenção GLARY UTILITIES (disponível em http://www.glarysoft.com/), que oferece uma coleção de ferramentas pra lá de interessantes. Com a interface em português, o programa é fácil de usar (quem quiser um tutorial detalhado pode obtê-lo no  Baixaki). Vale lembrar apenas que, por ocasião da instalação, será perguntado se você deseja adicionar a barra de ferramentas Ask.com ao seu navegador e configurar seu motor de busca como padrão. Para recusar, desmarque as caixas de seleção respectivas antes de clicar em Avançar.
Bom dia a todos e até mais ler.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Rápidas...

Para quem não se dá bem com o desfragmentador nativo do Windows – ou deseja experimentar outras ferramentas que façam o mesmo serviço –, tanto o Auslogics Disk Defrag quanto o  Defraggler são programinhas simples e gratuitos, mas que funcionam bem e fazem seu trabalho de maneira rápida e eficaz.

Aproveitando o embalo, considerando ser muito importante ficar de olho na “saúde” do disco rígido, o HD Tune – que também é gratuito para uso doméstico – monitora as informações do SMART, realiza testes de velocidade no HD e verifica erros no sistema de arquivos (para mais informações e download clique aqui).

Para quem tem ojeriza a backups devido à demora na cópia dos arquivos para drives externos ou pendrives, aqui vai uma boa notícia: o USB 3.0 promete oferecer velocidade cerca de dez vezes maior do que a da versão 2.0, além de consumir menos energia e manter a compatibilidade com o protocolo atual. Isso significa que será possível usar dispositivos com USB 3.0 em computadores com interface USB 2.0 e vice-versa (ainda que sem ganho de performance), pois, a despeito das duas linhas de dados adicionais e de mais um sinal de aterramento, o formato do conector se mantém inalterado (a diferença fica por conta da cor azul na parte interna e pela etiqueta com o logotipo SuperSpeed USB 3.0).

Por último, mas não menos importante: quem comprar o pacote MS Office 2007 - no varejo ou pré-instalado num computador novo - poderá atualizá-lo gratuitamente para a versão 2010. Segundo a Microsoft, o upgrade estará disponível a partir do lançamento da nova versão (previsto para segundo semestre deste ano). Para garantir a evolução gratuita, o usuário deverá comprar e ativar o Office 2007 entre abril e setembro (e guardar a nota fiscal), abrir uma conta do Windows Live ID e fazer o download até 30/09/10. Para mais informações, clique aqui.

Um ótimo dia a todos.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Ditto

É comum a gente "perder" as informações que copia para a área de transferência do Windows por se esquecer de colá-las logo em seguida. Então, para prevenir esse aborrecimento, uma boa idéia é baixar o freeware Ditto (disponível em http://superdownloads.uol.com.br/download/52/ditto/).
O programinha recupera itens de dias ou semanas anteriores, oferece recursos para definição de nomes e realização de buscas, além de funcionar em rede (facilitando o compartilhamento dos itens copiados entre vários PCs).
Bom dia a todos.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Check Disk

O Check Disk (chkdsk.exe) do XP é o "sucessor" do ScanDisk presente nas versões 9x/ME do Windows. As informações sobre esse programinha são um tanto nebulosas, mas, em síntese, ele é uma ferramenta nativa do sistema que serve para identificar e corrigir erros no HD. Para executá-lo, localize a unidade desejada em Meu Computador, dê um clique direito sobre o ícone correspondente, escolha "Propriedades" e clique na aba "Ferramentas". Feito isso, no campo "Verificação de Erros", pressione o botão "Verificar agora", marque as duas caixas de verificação e clique em "Iniciar".
Também é possível convocar a ferramenta clicando em Inicar > Executar e digitando chkdsk na caixa de diálogo. Quando executado sem parâmetros, ela exibe o status do disco na unidade atual (volume), mas não faz correções - caso haja algum arquivo a ser corrigido, será apresentada uma mensagem a propósito. Já se acrescentarmos o parâmetro /f (chkdsk /f), o utilitário irá localizar (e tentará corrigir) eventuais erros existentes no disco.
Quanto aos demais parâmetros, /v exibe o nome de todos os arquivos contidos em cada pasta à medida que o disco é verificado; /r localiza setores defeituosos e recupera informações legíveis; /x força a desmontagem do volume (essa opção inclui também a funcionalidade da opção /f); /i efetua uma verificação menos rígida das entradas de índice, reduzindo o tempo necessário para a execução de chkdsk; /c ignora a verificação de ciclos dentro da estrutura de pastas, e /? exibe informações de ajuda no prompt de comando.
Somente membros do grupo Administradores podem rodar esse programa, e para que ele seja capaz de corrigir erros, os arquivos não podem estar abertos na unidade. Se estiverem, será exibida a seguinte mensagem:

"Não é possível executar CHKDSK porque o volume está em uso por outro processo. Deseja agendar a verificação deste volume para a próxima vez em que o sistema for reiniciado? (S/N)".

Nesse caso, o usuário deve digitar S e reiniciar o computador, para que a verificação (e eventual correção dos erros) seja feita automaticamente durante o boot (em se tratando de uma partição de inicialização, o PC será novamente reiniciado após a conclusão do processo).
Convém rodar o ChkDsk regularmente - pelo menos uma vez por mês -, preferencialmente logo após aquela faxina básica nos arquivos dispensáveis , conforme já comentamos em outras postagens. Concluída a verificação e correção dos erros, também é conveniente desfragmentar os dados gravados no disco rígido.
Note que esse procedimento, quando executado em HDs grandes (ou que contenham uma quantidade expressiva de arquivos) pode demorar muitas horas, e que o computador fica indisponível durante todo esse período.

Um ótimo dia a todos e até mais ler.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

SSDs

Pegando um “gancho” nas postagens de ontem e anteontem, vale dizer que os HDs baseados em memória flash – Solid State Drives, ou simplesmente SSDs – prometem substituir o disco rígido convencional dentro de pouco tempo: fabricantes como Asus, Samsung, SanDisk, Sony e Dell já estão produzindo netbooks ou componentes que aproveitam essa nova solução de armazenamento, cuja principal vantagem consiste em não possuir partes móveis, o que torna os drives mais resistente a impactos.
Grosso modo, os SSDs são “HDs” que não utilizam discos magnéticos, mas sim chips de memória Flash, e a despeito de terem taxas de transferência comparáveis às dos HDs tradicionais, seu tempo de acesso extremamente baixo reduz o tempo de boot e melhora consideravelmente o desempenho do computador em um vasto leque de aplicações, sem mencionar que são mais silenciosos e consomem menos energia.
Por conta de sua agilidade na transferência de dados e capacidade de executar inúmeras gravações e regravações, as memórias Flash são amplamente utilizadas em pendrives e cartões de memória de câmeras digitais e telefones celulares. O tipo usado nos SSDs (NAND) é uma versão adaptada para dispositivos de grandes capacidades, e deve substituir gradativamente o disco rígido de notebooks, netbooks, desktops e filmadoras equipados com disco rígido ou memória flash comum.
Até algum tempo atrás, essa solução esbarrava no pouco espaço oferecido pelos dispositivos de memória flash, mas parece que o problema foi superado, já que a Asus e a pureSilocon lançaram, respectivamente, dispositivos de 512GB e de 1TB de capacidade, comprovando que a nova tecnologia não só é capaz não de igualar, mas também de superar os discos rígidos comuns. Por outro lado, ainda resta a questão do preço – notebooks com SSD são, em média, 400 dólares mais caros do que equipados com discos rígidos –, mas as empresas estão construindo novas linhas de produção e aperfeiçoando a tecnologia das já existentes, de maneira que logo, logo os SSDs se tornarão acessíveis para o usuário doméstico (o preço do Gigabyte, que era de 5 dólares em 2007, está atualmente na casa dos 80 cents).
Vamos esperar para ver.

EM TEMPO: Nossa tradiconal "frase de pé de página" fica agora logo abaixo do cabeçalho do Blog, permitindo que os visitantes a visualizem mais facilmente e me lembrando de trocá-la mais amiúde

Até mais ler.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Pendrives, HDs externos... (conclusão)

Dando seqüência à postagem de ontem – e conforme eu sugeri ao Ricardo, em resposta ao comentário que ele deixou na matéria do último dia 23 – quem realmente precisa de muuuuuuuito espaço e não está disposto a esperar até que o surgimento de pendrives ainda mais “espaçosos” derrube o preço das versões “inferiores”, um HD externo pode ser a solução – esses drives costumam ser tão eficientes e fáceis de utilizar quanto os pendrives, embora não sejam tão práticos, já que suas dimensões e peso não permitem carregá-los no bolso ou pendurados no chaveiro.
Os HDs externos podem ser portáteis ou de mesa (desktop). Os primeiros são mais leves, medem menos de 15 centímetros (em sua parte mais larga) e se alimentam pela porta USB (2.0) do computador; já os de mesa tendem a ser mais rápidos, mais espaçosos e proporcionalmente mais baratos (ou seja, oferecem menor custo por gigabyte).
Quem tenciona carregar o drive para todo lado deve dar preferência a um modelo portátil – como o LG USB 500.0 GB XD2 por exemplo, que custa entre 500 e 600 reais –, mas se a idéia for usar o dispositivo como unidade de backup (ou para guardar a coleção de vídeos em alta definição, por exemplo), é melhor escolher um modelo de mesa – como o IOMEGA HD EXTERNO 500GB USB PRESTIGE (que está na mesma faixa de preço). Não custa lembrar que é possível economizar um bom dinheiro adquirindo um HD interno (que custa bem mais barato do que um modelo externo) e instalando-o num case USB (o procedimento é simples, mesmo para quem não tem muita familiaridade com hardware, mas é importante atentar para o padrão do disco, já que os mais modernos são do tipo SATA, e muitos cases suportam apenas modelos ATA/IDE).

Observação: Computadores muito antigos podem não reconhecer discos rígidos de grandes capacidades sem uma atualização do BIOS (veja mais detalhes sobre upgrade do BIOS na postagem de 17 de abril do ano passado).

Um bom dia a todos e até mais ler.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Pendrives, HDs externos e outros que tais...

Um dos aspectos mais fascinantes da tecnologia, a meu ver, é a rapidez com que ela evolui (dizem até que o mundo evoluiu mais nos últimos 100 anos do que nos 40 séculos anteriores).
Se pararmos para pensar, veremos que é cada vez menor o tempo que os desenvolvedores levam para substituir produtos de ponta por modelos ainda mais avançados. Os mais jovens podem achar estranho, mas meus contemporâneos ainda devem estar lembrados de quando a programação da TV era em preto e branco, as ligações interurbanas eram feitas via telefonista (com direito a horas de espera para que fossem completadas), os telefones móveis eram coisa de ficção científica e os PCs, meros e caros símbolos de status que mal e porcamente substituíam a máquina de escrever e de somar.
Falando em PCs, houve um tempo em que eles nem sequer tinham disco rígido – tanto o sistema quanto os programas eram carregados a partir dos prosaicos disquetes, que reinavam absolutos no âmbito do armazenamento, transporte e transferência de dados. Mas à medida que os softwares foram se agigantando, novas soluções... enfim, acho que vocês já conhecem essa história, de modo que vamos deixar as reminiscências de lado e passar logo ao que interessa.
A despeito da fartura de espaço disponibilizado pelos HDs modernos (alguns modelos já beiram o TB), é sempre recomendável fazer backups de arquivos importantes em dispositivos externos, bem como transferir para eles aquelas toneladas de fotos e carradas de músicas em .mp3, clipes, filmes e coisas do gênero que, de outra forma, acabariam entupindo o disco rígido e comprometendo o desempenho do sistema. Claro que qualquer computador atual que se preze conta com um gravador de DVDs, mas o aumento progressivo da capacidade dos pendrives faz deles uma solução bastante interessante para armazenamento, transporte e transferência de dados (para mais informações sobre esse utilíssimo dispositivo e sugestões de programas gratuitos que podem ser rodados diretamente, utilize o recurso Pesquisar Blog e insira "pendrive" como palavra-chave).
Não faz muito tempo, pendrives de 1GB custavam “os olhos da cara”; hoje, modelos de capacidade bem superior já estão, digamos, “palatáveis” – se você pesquisar em http://www.bondfaro.com.br/, irá encontrar o Kingston DT100, de 16GB, por R$108,60, mas se quiser realmente “chutar o pau da barraca” e levar para casa o DT300, também da Kingston, de 256GB (cuja imagem ilustra esta postagem), terá de desembolsar cerca de US$ 900!
Para que este texto não fique grande demais, vamos deixar os HDs externos para a postagem de amanhã. Abraços e até lá.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Revisitando os DVDs

Na era do Blu-Ray, falar em DVDs pode parecer anacronismo, mas são bem poucos os PCs domésticos equipados com drives que suportam a “nova” tecnologia, e muitos usuários ainda se confundem com a “sopa de letras” que designa os diversos formatos de mídias digitais graváveis, onde um simples sinal de “+” ou de “-” pode significar que o disco que você está prestes a comprar talvez não funcione no seu PC ou no Player da sala de casa. Assim, a despeito de a maioria dos drives e players de DVDs atuais ser compatível com os formatos mais comuns, não custa relembrar alguns conceitos:
Tanto o DVD-R como o DVD+R podem ser gravados uma única vez e são capazes de armazenar até 4,7 Gb de dados. A diferença é que o DVD+R é lido mais rapidamente, embora isso não seja perceptível quando você assiste a um filme, por exemplo, mas sim quando copia ou grava discos inteiros. Ambos os formatos exigem gravadores compatíveis, mas isso só afeta aparelhos mais antigos (os atuais são todos DVD±R).
DVD-RW e DVD+RW são, respectivamente, as versões regraváveis das mídias abordadas no parágrafo anterior, e o que foi dito em relação àquelas vale também para estas (note que o fato dessas mídias serem regraváveis não significa necessariamente que você pode adicionar arquivos aos poucos; dependendo do software utilizado, os discos terão de ser formatados antes de receber uma nova leva de dados).
Já o DVD-RAM é semelhante ao DVD-RW, com a vantagem de suportar aproximadamente 100 mil regravações (cem vezes mais, portanto) e a desvantagem de exigir gravadores e reprodutores próprios para esse padrão. E para completar a sopa de letrinhas, o DVD+RDL se destaca por conta de sua elevada capacidade de armazenamento (de 9,4 GB a 17 GB). Para tanto, os dados são gravados em dupla camada, e os drives e players que suportem essa tecnologia costumam ser mais caros do que os convencionais.
Bom dia a todos.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Revisitando o Pendrive

Muita gente talvez nem se lembre dos velhos PCs 286/386, cuja freqüência de operação da CPU ficava na casa das dezenas de megahertz, e os HDs ofereciam menos espaço do que um simples CD. Aliás, alguns nem imaginam que, nos primórdios da computação pessoal, os computadores não tinham disco rígido, e tanto o sistema quanto os programas e os arquivos eram carregados e manipulados através de prosaicos disquetes – algumas máquinas dispunham de até cinco Floppy Disk Drives (unidades de disquete).
Vale lembrar que o disquete foi concebido há quase três décadas, e foi durante um bom tempo a opção primária para instalação de softwares, realização de backups e transporte de dados, mas o “inchaço” dos sistemas e programas, a popularização dos gravadores de CD/DVD e o surgimento dos “chaveirinhos de memória” acabaram tornando essa solução totalmente inviável. Hoje, se a maioria dos desktops ainda conta um drive de disquete, isso se dá mais por uma questão protocolar do que por real necessidade.

Observação: Até meados da década passada, os softwares vinham em disquetes (o próprio Windows 95 chegou a ser disponibilizado dessa maneira), mas bastava um único disco embolorar ou desmagnetizar para comprometer todo o conjunto. Além disso, imagine quantos disquinhos seriam necessários para fazer um backup completo de um HD moderno, ou para armazenar os arquivos de instalação de um sistema do porte do Windows Vista, já que cada unidade comporta módicos 1.44MB – espaço que mal dá para gravar um minuto e meio de música em MP3.

O lado bom da história é que os pendrives - chips de memória flash (um tipo de RAM não volátil) que são plugado numa entrada USB do PC e reconhecidos automaticamente pelo sistema como unidades externas de armazenamento) evoluíram barbaramente nos últimos tempos, resultando no lançamento de modelos cada vez maiores (em termos de capacidade, não de tamanho) e mais baratos. Quando a gente publicou uma matéria sobre mídias removíveis no saudoso Curso Dinâmico de Hardware, lá pelo início de 2004, um modelo de 32MB custava mais de R$100; hoje, é possível encontrar pendrives de 1GB por 1/5 desse valor.
Existem diversas marcas e inúmeros modelos (até integrados a canivetes suíços, relógios de pulso, e por aí vai), com capacidades entre 1 e 64GB (1GB equivale a quase 700 disquetes, espaço mais do que suficiente para armazenar documentos de texto, planilhas, arquivos PDFs e apresentações). Entretanto, se você deseja (ou precisa) transportar grandes quantidades de músicas, fotos ou vídeos, é melhor optar por um dispositivo de 4 ou 8 GB – a partir daí, o preço já fica bem mais salgado (um pendrive de 16GB custa em torno de R$250).
Ao comprar seu chaveirinho de memória, escolha uma marca conhecida (Corsair, Kingston, Samsung e SanDisk, por exemplo) e assegure-se de que ele seja suportado pelo sistema operacional que você utiliza (alguns funcionam em Windows, Mac e Linux, mas nem sempre são compatíveis com todas as versões desses sistemas). Com a plataforma U3, fica mais fácil rodar programas a partir do dispositivo em qualquer computador, um recurso altamente interessante para quem acessa a Web em lan houses ou prefere utilizar um navegador alternativo.

Observação: A imagem que ilustra esta postagem é do MegaWatch, um dublê de relógio de pulso e pendrive da Gotec - empresa do grupo Leadership - que a gente apresentou na matéria sobre mídias removíveis publicada na edição #9 do CDH. Bons tempos...

terça-feira, 30 de junho de 2009

Blu-Ray e armazenamento holográfico de dados

Muita gente ainda se lembra de como o surgimento do vídeo-cassete facilitou a vida de quem queria ver um filminho no horário que bem entendesse, pausando e retomando a exibição como e quando bem desejasse, sem a encheção de saco dos comerciais e permitindo que cinéfilos de plantão não só gravassem da TV seus programas favoritos, mas também passaram a registrar (com auxílio de uma câmera de vídeo, evidentemente) cenas domésticas, aniversários, batizados, casamentos e Deus sabem mais o quê – e nos livre de assistir a essa porcaria. Alguns anos mais tarde, todavia, a mídia óptica viria a condenar as fitas VHS ao ostracismo – e como a história é cíclica, o mesmo tende a ocorrer com a consagração do Blu-Ray como formato de mídia óptica de alta definição. Essa nova tecnologia tem tudo para defenestrar os DVDs das prateleiras das lojas e locadoras, até porque um disco Blu-Ray gravado em dupla camada comporta 50 GB de dados (oito vezes mais que um DVD dual-layer convencional; se comparássemos os velhos disquetes de 1.44 MB a uma gaveta, essa nova mídia seria um armazém!).
Entretanto, mesmo com o preço dos players em declínio, nem todo mundo está disposto a desembolsar algo em torno de 1,3 mil reais para assistir a vídeos em alta definição – até porque a oferta de títulos nesse formato ainda é pequena e cara (mas com o início da produção local de aparelhos e filmes, é provável que esse quadro venha a se modificar rapidamente). Já para quem pretende instalar um drive Blu-Ray no computador, convém ter em mente que, a despeito do preço “acessível” (cerca de R$ 350), o hardware precisa ser compatível com o HDCP, e tanto a placa de vídeo quanto o monitor devem suportar o novo padrão. Para conferir, uma boa idéia é recorrer ao Blu-Ray Advisor (disponível em www.cyberlink.com/prog/bd-support/diagnosis.do).
E se você acha 50 GB uma enormidade de espaço (dando de sobra para gravar filmes em alta definição com várias trilhas de áudio ou para armazenar uma quantidade exorbitante de documentos, músicas e fotos), saiba que o armazenamento holográfico de dados está sendo desenvolvido a todo vapor, e estima que discos com espaço entre 500 GB e 1 TB devem chegar ao mercado nos próximos anos – assim que os fabricantes consigam resolver alguns probleminhas, como tornar o player holográfico compatível também com CDs, DVDs e Blu-Ray e reduzir seu custo de produção a níveis praticáveis.
Bom dia a todos.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Sopa de letrinhas...

No início dos anos 1960, TV era em preto e branco, música era coisa se ouvia em casa, rádios portáteis eram do tamanho de uma caixa de sapatos e gravadores, só de rolo. Entretanto, como a tecnologia evoluiu mais nos últimos quarenta anos do que nos quarenta séculos anteriores, logo surgiria o mini K-7, o “walk-man”, a mídia digital, os “disk-man” e, mais recentemente, o padrão de compressão MPEG AUDIO LAYER-3 viria a revolucionar o mercado fonográfico (e os hábitos dos aficionados em música).
Por reduzir arquivos de áudio para cerca de um décimo do tamanho original, o MP3 facilitou enormemente a distribuição de música pela Rede e fomentou a “portabilidade musical”, propiciando a criação de dispositivos portáteis capazes de reproduzir arquivos de áudio nesse formato (os populares MP3 Players), e o estrondoso sucesso de vendas desses aparelhos incentivou os fabricantes a desenvolver modelos com cada mais recursos e funções – e a batizá-los de MP4, MP5, MP6, e assim sucessivamente; quanto mais funções, maior o numeral acrescido à sigla “MP” (de “Multi-Player”).

Mas o problema é que muitos desses gadgets são cópias baratas do produto original (ainda que alguns tragam alguma marca conhecida impressa na carcaça, a maioria deles é fabricada na China, que copia de tudo, do iPod ao pendrive, e abastece as barracas dos melhores camelôs do ramo).
Os MP3 Players tradicionais são aparelhinhos simples, com capacidades de armazenamento variáveis e capazes de reproduzir arquivos de áudio nos formatos .mp3 (alguns também manipulam arquivos .wav e .wma, gravam áudio, funcionam com dispositivo portátil de armazenamento e até sintonizam emissoras de rádio FM).

Já os assim chamados “MP4 Players” incorporaram uma pequena tela LCD, na qual exibem determinados tipos de arquivos de vídeo – entretanto, embora exista realmente o formato de vídeo .mp4 (MPEG-4), muitos desses players nem sequer são compatíveis com ele. E como virou consenso achar que o MP4 era “a nova geração do MP3, só que com vídeo”, logo surgiu um novo modelo que, além dos recursos do MP3 e MP4, oferecia também câmera digital e games – e que foi batizado de MP5, ainda que isso não represente qualquer extensão de arquivo.

Mas a coisa não parou por aí: embora os recursos acrescentados a cada versão “evoluída” possam diferir conforme o fabricante, o MP6 ganhou funções de telefone celular (em certos casos com suporte a Bluetooth, Java e GPRS); o MP7 oferece TV gratuita (com uma antena externa) ou um celular com entrada para dois chips, quando não as duas coisas (algumas versões contam até com recursos de filmadora digital); o MP8 tem tela sensível ao toque e/ou duas câmeras digitais; o MP9 promete suporte 3G e sensor que muda a posição da imagem automaticamente, conforme o aparelho é colocado na vertical ou horizontal – alguns modelos até garantem que gravam a programação da TV e de rádios FM; e o MP10 (ou MP11, conforme a marca), além dos recursos anteriores, traz ainda a função "Music Shake", que permite trocar de música ou de imagem mediante um movimento lateral do aparelho.
Durma-se com um barulho desses!

PS - Eu já havia agendado esta postagem pra hoje, quando alguém, ontem, me pediu pra abordar exatamente este assunto... Curioso, ?

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Álbuns de fotos

Vai longe o tempo em que os aficionados por fotografia tinham de comprar filmes, manipulá-los ao abrigo da luz e, após clicar 12, 24 ou 36 poses, mandá-los para um laboratório e esperar dias até que as cópias ficassem prontas. Hoje em dia, com a popularização das câmeras digitais, a coisa ficou bem mais fácil, e muito embora ainda haja quem prefira ter cópias impressas de suas fotos, a maioria de nós simplesmente as descarrega no computador (onde ficam esquecidas, ocupando um espaço imenso) ou as salva em CDs e DVDs, que são mídias acessíveis e baratas, mesmo que não totalmente seguras: atire o primeiro disco que nunca passou pela experiência de tentar acessar as imagens salvas nesse tipo de mídia depois de algum tempo e... nada.

Observação: Na hipótese de sua leitora se recusar a exibir o conteúdo de um disco, coloque algumas gotas de detergente num copo com água, umedeça um pano macio (e que não solte fiapos) e limpe-o delicadamente, sempre do centro para as bordas (nunca em sentido circular). Se o disco estiver riscado, um pouquinho de polidor de metais (tipo Kaöl ou Brasso, mas pasta de dentes também serve) num cotonete deve resolver - em último caso, vá a um hipermercado ou loja de produtos eletrônicos e compre um produto próprio para recuperação de CDs e DVDs. Se nem assim funcionar, tente um software de recuperação, como o freeware CDCheck (http://www.kvipu.com/CDCheck/download.php).

A vida útil dos CDs/DVDs varia conforme a utilização e condições de armazenamento (exposição à luz, umidade, contaminação por sujeira ou arranhões, número de regravações, e por aí vai...). Alguns especialistas dizem que esses disquinhos podem durar entre dois e doze anos, ao passo que os fabricantes afirmam que, se bem cuidados, eles são capazes de retar as informações por até 100 anos (quem viver verá).
Enfim, caso você pretenda armazenar suas fotos em CDs/DVDs, dê preferência a mídias graváveis e de boa procedência (evite as regraváveis e fuja das muito baratas, pois a qualidade da matéria prima também é um fator determinante da durabilidade do produto) e, a cada dois anos, faça backups em discos novinhos em folha.
Bom dia a todos e até mais ler.
EM TEMPO: Tem frase nova no pé da página.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Desfragmentar é preciso (final)

Existe uma porção de desfragmentadores de varejo mais rápidos e eficientes do que o Defrag do Windows (tanto pagos quanto gratuitos), mas que nem todos são capazes de reorganizar alguns arquivos do sistema e nem contêm módulos para compactação do Registro.
Pessoalmente, gosto muito do System Mechanic (“pacote” de ferramentas de manutenção que, dentre outras funções, também desfragmenta os discos), que custa US$ 48.97, mas pode ser testado gratuitamente por 30 dias – tempo mais do que suficiente para você “dar uma guaribada geral” no PC (mais informações em www.iolo.com/system-mechanic/pro/).
Outro programinha interessante é o Perfect Disk – também shareware (US$ 29.90), mas que oferece uma versão “Trial” válida por 30 dias (mais informações de download em http://www.raxco.com/). Dentre outros recursos interessantes, ele analisa os discos e oferece um vasto leque de informações e sugestões para manter o computador “nos trinques” (simplesmente desfragmentar, desfragmentar e agrupar os arquivos de maneira a aprimorar o desempenho do sistema ou fazer a desfragmentação off-line, para recompor os arquivos de hibernação, paginação e outros que só podem ser acessados antes de o Windows ser carregado). Já para quem tem “escorpião no bolso”, o Auslogic Disk Defrag e o Defraggler são ótimas escolhas gratuitas (download em www.auslogics.com/en/software/disk-defrag/download, www.defraggler.com/, respectivamente).
No mais, vale conhecer o PageDefrag (disponível em http://technet.microsoft.com/pt-br/sysinternals/bb897426(en-us).aspx), que utiliza técnicas avançadas para desfragmentar o Registro e os arquivos de paginação (memória virtual), de hibernação (para onde é copiado o conteúdo da RAM quando o computador é posto para "dormir") e de log de eventos.
Após fazer o download, salve o executável (pagedfrg.exe) na sua Área de Trabalho – ou em outro local à sua escolha – e dê duplo clique sobre o ícone para visualizar uma lista com informações sobre a quantidade de clusters que compõem diversos arquivos de sistema e a quantidade de fragmentos existentes em cada um deles. Depois, defina como a desfragmentação deve ser feita (se apenas no próximo boot ou sempre que o computador for ligado ou reiniciado) e clicar em OK. Na próxima inicialização, será exibida (ainda que rapidamente) uma tela com os nomes dos arquivos reorganizados e o resultado do processo.

Observação: o PageDefrag não cria um ponto de restauração do sistema, razão pela qual você deve fazer isso manualmente antes de executá-lo (assim, quaisquer efeitos inesperados e/ou indesejados poderão ser revertidos mais facilmente).

Bom dia a todos.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Desfragmentar é preciso

Nossos leitores habituais sabem que a fragmentação é uma conseqüência natural da maneira como o Windows organiza os dados no HD, e que é preciso desfragmentar os discos regularmente para evitar a degradação do desempenho do computador.
Para quem não leu nossas postagens anteriores sobre este assunto, cumpre dizer que, ao usar o PC, estamos constantemente criando, editando e excluindo arquivos, instalando e removendo aplicativos e adotando outros procedimentos que abrem “lacunas” nas trilhas dos discos. E como essas lacunas nem sempre são suficientes para abrigar integralmente um novo arquivo a ser gravado, ele acaba sendo dividido em “pedaços” e distribuído pelos clusters disponíveis ao longo das trilhas. Assim, quanto maior o índice de fragmentação dos dados, pior o desempenho do sistema (em outras palavras, quanto mais espalhados estiverem fragmentos um determinado arquivo, maior será o trabalho das cabeças de leitura para localizá-los, reagrupá-los e remontar tudo na memória).
O lado bom da história é que, para arrumar sua própria bagunça, o Windows dispõe do “Defrag” – programinha nativo que recompõe os arquivos e os grava em clusters adjacentes; o lado ruim é que esse utilitário não tem acesso a determinados arquivos do sistema (que ficam bloqueados quando o Windows está carregado) e nem tampouco atua sobre o Registro.
Seja lá como for, convém desfragmentar o HD pelo menos uma vez por mês. Para isso, você tanto pode clicar em Iniciar > Todos os Programas > Acessórios > Ferramentas do Sistema > Desfragmentador de Disco, quanto abrir Meu Computador, dar um clique direito no ícone do HD, clicar em “Propriedades” e na guia “Ferramentas”.
Note que o Defrag proporciona melhores resultados se for executado no modo seguro (modalidade de inicialização que torna o boot mais “limpo” e facilita a reorganização dos dados) ou via prompt de comando (confira o roteiro abaixo):

1 – A maneira convencional de acessar o modo de segurança consiste em pressionar a tecla F8 durante o boot, tão logo o POST termine a contagem da memória, mas existe outra forma que muita gente desconhece: com o sistema inicializado normalmente (ou seja, com o Windows sendo executado), clique em Iniciar > Executar, digite "msconfig" (sem as aspas) e pressione Enter. Na janela do utilitário de configuração do sistema, clique na aba BOOT.INI, habilite a opção /SAFEBOOT e dê OK. Para reiniciar o sistema no modo normal (após desfragmentar o HD ou realizar outra tarefa de manutenção qualquer), torne a abrir o utilitário de configuração do sistema, clique novamente na aba BOOT.INI, desfaça as modificações implementadas, clique na aba Geral, marque a opção Inicialização Normal e reinicie o computador.

2 - Para abrir a interface do Defrag em linha de comando, clique em Iniciar > Todos os Programas > Acessórios > Prompt de comando, digite “defrag” (sem as aspas), tecle Enter e confira as opções disponíveis. Se quiser apenas uma análise, digite “defrag” (sem as aspas), dê um espaço, insira a letra correspondente ao volume desejado, dê outro espaço, acrescente o parâmetro -a (por exemplo: defrag C: -a) e tecle Enter. Se quiser um relatório mais detalhado, utilize o parâmetro –v; e caso queira desfragmentar a unidade, use o parâmetro -f e aguarde a conclusão do processo (se precisar interromper a desfragmentação a qualquer momento, o que não é recomendável, tecle Ctrl+C).

Note também que é possível configurar o sistema para desfragmentar automaticamente os arquivos de boot. Veja como:

1- Abra o Registro (clique em Iniciar > Executar, digite “regedit” – sem as aspas –, dê OK) e abra a pasta HKEY_LOCAL_MACHINE\SOFTWARE\MICROSOFT\Dfrg\BootOptmizeFunction.

2- No painel à direita, dê um clique com o botão direito em “Enable”, escolha “Modificar”, mude o valor de “X” (desabilitar) para “Y” (habilitar) e reinicie o computador.


OBSERVAÇÃO: Nunca edite o registro sem antes fazer um backup e criar um ponto de restauração do sistema (utilize o campo Pesquisar Blog para mais informações).

Amanhã a gente continua.
Abraços e até lá.