Entre 1941 e 1973, a regra era prisão após a condenação em primeira instância. Sob a ditadura militar, a Lei Fleury alterou o CPP para favorecer o delegado homônimo, a pretexto de garantir a réus primários e com bons antecedentes o direito de responder ao processo em liberdade até a decisão na segunda instância. A partir de 2009, como consequência tardia da nossa fantasiosa “Constituição Cidadã”, os condenados passaram a ser preso após o trânsito em julgado da sentença condenatória — isto é, depois de esgotados todos os recursos até a última instância do Judiciário, o que equivale a dizer “no dia de S. Nunca” — até que, em 2016, o STF restabeleceu a norma da execução da pena após a condenação em segunda instância.
UM BATE-PAPO INFORMAL SOBRE INFORMÁTICA, POLÍTICA E OUTROS ASSUNTOS.
terça-feira, 24 de julho de 2018
TOFFOLI NA PRESIDÊNCIA DO SUPREMO E LULA NA CADEIA
Entre 1941 e 1973, a regra era prisão após a condenação em primeira instância. Sob a ditadura militar, a Lei Fleury alterou o CPP para favorecer o delegado homônimo, a pretexto de garantir a réus primários e com bons antecedentes o direito de responder ao processo em liberdade até a decisão na segunda instância. A partir de 2009, como consequência tardia da nossa fantasiosa “Constituição Cidadã”, os condenados passaram a ser preso após o trânsito em julgado da sentença condenatória — isto é, depois de esgotados todos os recursos até a última instância do Judiciário, o que equivale a dizer “no dia de S. Nunca” — até que, em 2016, o STF restabeleceu a norma da execução da pena após a condenação em segunda instância.
quinta-feira, 14 de junho de 2018
DISCO DE RESGATE DO WINDOWS 10 ― CONTINUAÇÃO
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Limpar ou não limpar, eis a questão
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgelnj18BMOOd-vIoe-dMblhzEG800ZAhbqDXg6begbGt3z10FLPifb4fu0cwk__gecljTSbUrWw2GwykJcF7Ihcj4rmdxHjXOSbwXzcPZPtzAZMLR1-ZlpDFUeDiw51tC-n3wGcg/s200/mickey.jpg)
Enfim, muita água rolou por baixo da ponte desde aquela época. Atualmente, a maioria dos PCs conta com chips de dois ou mais núcleos, RAM DDR2 (ou DDR3) de altíssimas freqüências de operação, discos rígidos com centenas de Gigabytes de espaço e rotações elevadíssimas, subsistemas de vídeo com GPU e fartura de memória dedicada, e assim por diante.
Por outro lado, todo esse “poder de fogo” gera um bocado de calor, e como as altas temperaturas são inimigas dos computadores, os desenvolvedores de hardware tiveram de incluir em seus projetos cada vez mais dissipadores de calor (com ou sem micro-ventiladores), além de dutos de ar e ventoinhas adicionais. Mas cabe ao usuário tomar alguns cuidados para que esse sofisticado sistema funcione adequadamente – dentre outras coisas, é importante instalar o computador num local ventilado e manter o gabinete desencostado da parede (ou das laterais do móvel) para otimizar a circulação do ar.
Outro aspecto importante diz respeito à poeira e outras impurezas que acabam depositadas no interior do case. Combinada com a umidade e salinidade do ar, essa sujeira reduz drasticamente a eficiência das ventoinhas, prejudica o contato dos componentes e acelera a oxidação de suas trilhas, razão pela qual a gente recomenda o uso de capas plásticas protetoras e faxinas periódicas (a freqüência varia conforme a utilização da máquina e as condições atmosféricas locais). Não obstante, alguns especialistas entendem que a desmontagem do computador pelo próprio usuário anula a garantia, que a inépcia do leigo pode ser mais prejudicial à máquina do que quatro dedos de pó, e que um cooler de boa qualidade, mesmo sujo, não deverá apresentar problemas antes 3 ou 4 anos de uso, razão pela qual nada justifica a abertura do gabinete antes desse prazo.
Pessoalmente, eu sou mais pela limpeza. Se você nunca abriu o gabinete de um PC com um ou dois anos de uso ficará surpreso com o tanto de sujeira que irá encontrar em seu interior (poeira, fiapos, cabelos, cinza de cigarros e até formigas e outros pequenos insetos). Tempos atrás, a máquina do meu filho começou a emitir um zumbido estranho ao rodar aplicações mais exigentes, e quando eu a abri, mal consegui enxergar as hélices dos ventiladores, tamanha a porcariada que se havia acumulado nelas. Mas bastou dar uma boa varrida com o pincelzinho, sugar, soprar e sugar de novo com o mini-aspirador para que tudo voltasse ao que era antes no quartel de Abrantes.
Note que abrir o gabinete é uma coisa, desmontar tudo é outra bem diferente. É provável que você não encontre maiores problemas para fazer sua faxina se usar de bom senso e seguir os roteiros publicados nos posts de 04/11/08 e 29/03/07, mas convém não ir com muita sede ao pote. Remover placas de expansão, módulos e chips, só em caso de real necessidade (quando for preciso limpar as trilhas de contatos, por exemplo), e o cooler da CPU, só quando for substituí-lo. Outro detalhe digno de nota diz respeito às descargas eletrostáticas – transferências de cargas entre dois corpos com potenciais elétricos distintos – que podem danificar seriamente os delicados componentes internos do PC. Mas isso já é assunto para a postagem de amanhã.
Abraços a todos e até amanhã.
quinta-feira, 3 de novembro de 2016
BARRA DE TAREFAS DO WINDOWS ― AUTO OCULTAR
terça-feira, 7 de maio de 2019
AINDA SOBRE COMO RESOLVER PROBLEMAS ELEMENTARES DE COMPUTAÇÃO
Verifique os módulos de memória — na maioria das placas-mãe eles se desencaixam quando as alavancas localizadas nas extremidades dos slots são pressionadas; deixe essas alavancas abertas, limpe as trilhas de contato e torne a encaixar os módulos forçando-os para baixo (firme, mas gentilmente) até que as alavancas voltem à posição inicial.
quinta-feira, 29 de julho de 2021
A HORA E A VEZ DO CENTRÃO
Para surpresa de ninguém, o senador Ciro Nogueira
"aceitou o convite" do presidente Jair (já deveria ter ido) Bolsonaro
para chefiar
a Casa Civil. O
embarque do parlamentar piauiense é mais uma prova provada de que: 1) o
mundo gira e a Lusitana roda; 2) o desafeto de hoje
pode ser o aliado de amanhã (e vice-versa); 3) nada é tão ruim que
não possa piorar.
Caiu no colo do capo da camarilha política — por
exigência inegociável do bloco fisiológico — a cobiçada pasta que em outros
tempos e enredo abrigou o inefável José Dirceu, espécie de eminência
parda petista, de onde mandou e desmandou na tessitura do Mensalão.
Nogueira entra na vaga deixada pelo general Luiz
Eduardo Ramos, dispensado dos préstimos de ajudante de ordens do capitão-psicopata
que, quando candidato, pegou em lanças contra o Centrão,
condenou a "velha
política do toma-lá-dá-cá" e prometeu combater a corrupção; agora, na reta final do mandato, entrega o
controle da articulação política do governo ao bloco fisiologista e engole sem mastigar cada palavra do célebre "Se
gritar pega Centrão, não fica um meu irmão", cantarolado em tom de
superioridade pelo general Augusto Heleno na campanha de 2018.
Visando podar as arestas e justificar mais um
cavalo-de-pau para sua récua de apoiadores, Bolsonaro reconheceu ser "fruto
do Centrão" (contrariando sua falácia de palanque) e negou que as
marafonas do Congresso e a cafetina do lupanar (transmudada da noite para o
dia em "bolsonarista desde criancinha") sejam o câncer da
política tupiniquim. Mas toda araruta tem seu dica de mingau.
O novo "primeiro-ministro" responde a
dois inquéritos no STF — por suspeita de receber propina de empreiteiras e por tentativa
de atrapalhar a Lava-Jato — e o partido que ele preside (Progressistas)
está no centro das atenções da CPI, com o líder do governo na Câmara, Ricardo
Barros, enrolado no caso Covaxin e orbitando outras maracutaias protagonizadas
por Roberto
Dias (que recorreu ao STF para pedir a suspensão
dos efeitos de sua prisão na CPI).
Durante uma entrevista à TV piauiense Meio Norte em 2017, Nogueira não só desancou o então candidato Jair Bolsonaro como enalteceu seu principal adversário: “Eu tenho muita restrição a Bolsonaro porque ele é um fascista, ele tem um caráter fascista [...] Lula foi o melhor presidente da história deste país”.
Naquela
época, ninguém acreditava que o mau
militar e parlamentar
medíocre se tornaria o próximo inquilino do Palácio do Planalto, nem
que terminaria sua execrável gestão emparedado pela CPI do Genocídio, com
a filharada enrolada — somente a caçula (de 11 anos) não é alvo de
investigações; afora o célebre caso de Zero
Um e as rachadinhas, a PF e o Ministério
Público investigam
Zero Dois, Zero Três e Zero Quatro por tráfico de influência,
contratação de funcionários fantasmas e envolvimento na organização de
manifestações antidemocráticas.
Observação: O próprio presidente está
enterrado até o pescoço no lamaçal da Covaxingate. Fosse esta
banânia um país sério, Bolsonaro já teria sido expelido do cargo — para
o qual jamais foi talhado, mas acabou sendo eleito graças à rejeição popular ao
lulopetismo corrupto.
Na bizarra aliança em assunto, fica evidente que a carniça precisa mais dos urubus que os urubus da carniça. O presidente foi forçado a dar os anéis — e o relógio, a pulseira, o cordão e a medalhinha — para não perder os dedos. A escumalha centrista aglutina cerca de 200 dos 513 deputados federais, o que pode lhe assegurar um mínimo de governabilidade e blindá-lo contra um impeachment ou inquérito no STF.
Com mais de 130 pedidos de impedimento na lomba — a
maior parte embasada em crimes de responsabilidade facilmente comprováveis —, o
capitão-sem-rumo se equilibra no cargo graças à benevolência alheia. Ao bravatear que só
Deus o tira da cadeira presidencial, parece
atribuir a condição de divindade ao deputado-réu
alagoano Arthur Lira — eleito presidente da Câmara com
as "benção$" do Planalto — e a Augusto Aras — o PGR
vassalo que lambe as botas do suserano na esperança de ser reconduzido ao cargo e continuar prestando a tal proteção legal de divina
providência a seu benfeitor.
A manobra de Bolsonaro é uma prova inequívoca de fragilidade do governo, mas pode definir o destino partidário do presidente, sem mencionar que a ida de um membro da Câmara Alta para a Esplanada é vista com simpatia pelos senadores da base aliada.
No que tange à CPI do Genocídio, os membros do G7 afirmam que tudo continuará como dantes no Quartel de Abrantes. Que os anjos digam amém.
quinta-feira, 27 de agosto de 2015
COMPUTADOR À PROVA DE VÍRUS. SERÁ POSSÍVEL?
um mal-humorado repórter meteorológico (Bill Murray) é encarregado, pela quarta vez consecutiva, de cobrir uma festividade interiorana chamada de "Dia da Marmota". Depois de pernoitar na cidadezinha devido a uma nevasca, o repórter se vê revivendo a cada manhã o mesmo dia da festa, como se o tempo tivesse deixado de passar (clique aqui para assistir).