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quinta-feira, 27 de agosto de 2020

SOBRE O MENU INICIAR E O PAINEL DE CONTROLE NO WINDOWS 10 — FINAL

CRITICAR O QUE ESTÁ MALFEITO É FÁCIL, DIFÍCIL É FAZER MELHOR.

Conforme adiantei no capítulo anterior, é possível editar o Registro do Windows para reincluir o atalho do Painel de Controle no Menu Iniciar aliás, não só o PC, já que você pode trilhar o mesmo caminho para inserir atalhos que apontem para quaisquer aplicativos. E como o que abunda não excede, torno a lembrar que não se deve fazer qualquer edição manual no Registro sem antes criar um backup da porção desse banco de dados que será objeto da alteração (ou do Registro como um todo) e um ponto de restauração do sistema, conforme foi explicitado na postagem anterior. 

Tomadas essas providências, faça o seguinte:

— Abra o Menu Executar, digite “regedit” (sem as aspas) e pressione Enter;

— Na tela do Editor do Registro do Windows, use a coluna à esquerda para navegar por HKEY_CLASSES_ROOT\*\shellex\ContextMenuHandlers;

— Dê um clique direito na pasta ContextMenuHandlers e vá em Novo > Chave e, no campo respectivo, digite o nome Adicionar ao menu iniciar;

— Copie o código {470C0EBD-5D73-4d58-9CED-E91E22E23282} e, na coluna da direita, dê um clique duplo em Padrão, cole o código que você copiou e clique em OK.

— Feche o editor do Registro.

Concluídas essas etapas, localize o aplicativo que você deseja incluir no Menu Iniciar e crie um atalho para ele na Área de Trabalho (conforme já vimos, basta dar um clique direito sobre o arquivo desejado, clicar em Enviar para... no menu suspenso e então selecionar a opção Área de trabalho (criar atalho). Assim, ao clicar em qualquer atalho criado para um arquivo você terá a função “Fixar no menu iniciar”. Clique nela para que o atalho seja “fixado” no Menu Iniciar e depois exclua-o de sua Área de Trabalho.

Se por algum motivo você quiser eliminar o atalho em questão do Menu Iniciar, siga os mesmo passos novamente e apague do Registro a pasta que você criou e nomeou como Adicionar ao menu iniciar.

quarta-feira, 10 de junho de 2020

MAIS SOBRE NAVEGADORES (PARTE XVIII) - ACELERAÇÃO POR HARDWARE - O QUE É E COMO DESABILITAR


PARA NÃO SER TACHADO DE MENTIROSO, O HOMEM SÁBIO EVITA DIZER A VERDADE SEMPRE QUE ELA POSSA PARECER MENTIRA.

aceleração por hardware permite que os recursos da aceleradora gráfica (ou placa de vídeo) sejam utilizados para aprimorar o desempenho do sistema operacional e prover maior agilidade a aplicativos que tiram proveito dessa tecnologia.

Os navegadores são um bom exemplo, pois ganham substancial agilidade na abertura de webpages quando o trabalho de renderização (maneira como as imagens são formadas e exibidas na tela do monitor) é dividido entre a CPU (processador principal sistema computacional) e a GPU (processador dedicado da placa gráfica).

Como a placa gráfica se torna a principal responsável pelo processamento de informações relacionadas à maneira como as imagens são formadas, a CPU fica livre para desempenhar outras atividades, melhorando a performance do computador como um todo. Em máquinas de configuração modesta, todavia, manter a aceleração por hardware habilitada pode causar instabilidades e até travamentos.  

Fazer esse ajuste era bem mais simples no Windows 8 e nas edições anteriores. No Win 10, notadamente depois das atualizações de conteúdo que a Microsoft vem disponibilizando semestralmente desde o primeiro aniversário do “novo sistema”, em 2016, é preciso fazer uma incursão pelo Registro do Windows para alterar o valor DWORD da chave HKEY_CURRENT_USER\SOFTWARE\Microsoft\Avalon.Graphics\DisableHWAcceleration.

O Registro é um banco de dados dinâmico que o sistema consulta a cada inicialização, edita ao longo da sessão e salva, ao final, com as respectivas alterações. Manipulá-lo sem os devidos cuidados pode comprometer a estabilidade e, em situações extremas, até mesmo impedir a reinicialização do computador. Portanto, recomendo enfaticamente a criação de um backup da chave do Registro que será modificada (ou do Registro como um todo) e/ou criar um ponto de restauração do sistema.

Para criar um ponto de restauração no Windows 10, digite ponto na caixa de pesquisas da Barra de Tarefas, tecle Enter e clique na sugestão Criar ponto de restauração. Na janelinha que se abrir, selecione a aba Proteção do Sistema e clique no botão Criar... Digite uma descrição para o ponto que será criado, clique em Criar e aguarde a exibição da mensagem informando que o ponto foi criado.

Para fazer um backup do Registro, pressione simultaneamente a tecla Windows e a tecla R (atalho Win+R) para abrir o menu Executar. Na caixa de diálogo que será exibida, digite regedit e tecle Enter. Na tela do Editor, clique no menu Arquivo e selecione Exportar; em Intervalo de exportação, marque TODOS (caso queira efetuar backup de todo o Registro) ou RAMIFICAÇÃO SELECIONADA (se quiser criar um backup somente de uma determinada chave). Feito isso, digite o nome da chave que deverá ser exportada, dê um nome ao arquivo, indique a Área de Trabalho (ou outro local de destino de sua preferência) e clique em Salvar. Se for preciso desfazer as modificações, basta dar um clique direito sobre esse arquivo de backup (que é salvo com a extensão .reg), escolher a opção Mesclar e confirmar a restauração.

Tomados esses cuidados, siga este link e as instruções no campo Disable Hardware Acceleration Option para desabilitar a aceleração por hardware. Note, porém, que também é possível (e bem mais fácil) alterar essa configuração se você tiver o pacote MS Office instalado no seu PC. Sendo o caso:

1. Clique no aplicativo Word para abri-lo;

2. Clique em Novo, depois em Arquivo e em Opção;

3. Nas opções do lado esquerdo da tela, clique em Avançado;

4. Na opção de configuração Exibir, marque a opção Desabilitar aceleração gráfica de hardware e clique em Ok.

Sem embargo do que foi explicado nos parágrafos anteriores, é possível desabilitar a aceleração por hardware através das configurações do próprio navegador — o que pode ser mais indicado, visto que o ajuste surtirá efeito somente no navegador, em vez de envolver o sistema como um todo. Veremos como fazer isso na próxima postagem.

segunda-feira, 14 de março de 2022

WINDOWS 10 — DICAS (TERCEIRA PARTE)

O ELEITOR BRASILEIRO PREFERE TROCAR DE CELULAR A TROCAR DE POLÍTICO.

O Registro (ou Registry) do Windows é um banco de dados dinâmico que o sistema consulta a cada inicialização, modifica durante cada sessão e salva, com as respectivas alterações, quando o computador é desligado ou reiniciado. Para evitar sua manipulação indevida, o Editor do Registro (também conhecido como “regedit”) não aparece na lista de programas do menu Iniciar. Para acessá-lo, é preciso abrir o menu Executar (Win+R), digitar “regedit” (sem aspas) e clicar em OK (ou teclar Enter).

Para geeks e usuários avançados do Windows, o regedit é um parque de diversões; para iniciantes, ele está mais para uma versão digital da famosa Caixa de Pandora (onde, segundo a mitologia grega, Zeus teria trancafiado todos os males do mundo). Qualquer alteração indevida ou malsucedida na “espinha dorsal” do Windows pode “aleijar” o computador, daí ser importante criar previamente um ponto de restauração e um backup da chave que será modificada (ou do Registro como um tudo).  

Observação: Para criar um ponto de restauração no Windows 10, digite criar ponto na caixa de pesquisas da Barra de Tarefas, clique na opção Criar ponto de restauração — Painel de controle. Na tela seguinte, clique no botão Criar, dê ao novo ponto o nome desejado, torne a clicar em Criar, aguarde a conclusão do processo, confirme e encerre. Para criar um backup do Registro, digite regedit na caixa de pesquisas da Barra de Tarefas, clique em regedit (executar comando) e em Sim na caixa de diálogo exibida na sequência. Na tela do Editor, abra o menu Arquivo e selecione a opção Exportar. Em “Intervalo de exportação”, marque TODOS para efetuar backup de todo o Registro ou clique em RAMIFICAÇÃO SELECIONADA e digite o nome da chave que você deseja exportar (recomendável). Feito isso, dê um nome ao arquivo, indique o local onde quer salvá-lo (Área de Trabalho, por exemplo) e clique em Salvar. Se quiser desfazer as modificações mais adiante, dê um clique direito sobre o arquivo de backup (.REG), escolha a opção Mesclar e confirme a restauração.

Para quem não gosta de viver perigosamente, ferramentas de Tweak são sopa no mel. Com elas, diversas configurações podem ser feitas e revertidas mediante uns poucos cliques do mouse, tornando possível inclusive editar o Registro de maneira (mais ou menos) segura. O saudoso WinXP contava com o PowerToys (da própria Microsoft), que incluía o excelente Tweak-UI, mas o PowerToys não foi reescrito para as edições posteriores do Windows. Para preencher essa lacuna no Win10, eu costumava indicar o freeware Ultimate Windows Tweaker 4 for Windows (para mais informações e download, clique aqui) até descobrir que existe, sim, uma edição revista e atualizada do PowerToys desenvolvida especialmente para ele. Ela oferece menos recursos do que a versão para o XP, mas é melhor pingar do que secar.

A Web está apinhada de dicas que prometem corrigir erros e melhorar o desempenho do sistema, mas a maioria delas não cumpre o que promete e/ou causa mais danos do que benefícios. Demais disso, corrigir erros num sistema que está “rodando redondo” é o mesmo que procurar pelo em ovo. A manutenção preventiva é importante, mas não há como transformar um Cessna 206 num Blackbird

Assim como uma corrente é tão forte quanto seu elo mais frágil, um computador é tão rápido quanto seu componente mais lento (para entender isso melhor, leia esta postagem). No âmbito do PC, o termo “gargalo” remete ao componente cujas limitações “estrangulam” o desempenho global do aparelho. Se o subsistema de memórias for subdimensionado, por exemplo, um processador top de linha irá desperdiçar ciclos e mais ciclos de clock esperando a liberação dos dados. 

Pouca RAM implica o uso da memória virtual — que é baseada no HDD, que é milhares de vezes mais lento que a já relativamente lenta memória RAM. E se as taxas de escrita, leitura e transferência de dados do disco rígido deixarem a desejar (clique aqui para mais detalhes), operar o computador será um exasperante teste de paciência.

Resumo da ópera: a performance do computador (seja ele de mesa, portátil ou ultraportátil) depende do processador, das memórias e de mais uma porção de componentes que não podem ser “modernizados” senão através de um upgrade de hardware. Não há "truque de software" que dê jeito. E ter isso em mente evita muita dor de cabeça e frustração. 

Continua...  

terça-feira, 5 de julho de 2011

Registro, limpeza e otimização (parte 2)

Vimos que o Registro é um banco de dados dinâmico e, por conta disso, submetido a freqüentes modificações que não raro geram chaves e/ou entradas de valores inúteis ou inválidas, e cujo acúmulo acaba fatalmente comprometendo a estabilidade e a performance do computador.
Infelizmente, o Windows não dispõe de uma ferramenta nativa para a otimização do Registro, e a despeito de ser possível (em tese) fazê-lo manualmente, seria preciso vasculhar dezenas de milhares de entradas e identificar o que pode ou não ser excluído - exigindo conhecimentos que a maioria dos usuários comuns não possui.
Assim, o jeito é recorrer a otimizadores de terceiros, como o excelente freeware  CCleaner (focado em diversas postagens) ou, entre as opções pagas, o  Norton Utilities, da Symantec, e o System Mechanic, da IOLO (que podem ser avaliados gratuitamente por 30 dias, tempo mais do que suficiente para você “dar uma geral” no seu sistema). No entanto, devo dizer que fiquei muito bem impressionado com o  ERUNT e o  MV REGCLEAN 6.O, que eu testei recentemente (após executá-los, o Registro do meu XP “encolheu” de 11 para apenas 3 MB!).
O primeiro não só automatiza a criação de backups do Registro, mas também disponibiliza um módulo (NTREGOPT) para sua otimização. No entanto, embora sejam necessários poucos cliques do mouse para executá-lo, entender seu funcionamento demanda uma leitura atenta da documentação que o acompanha e das informações disponibilizadas no site do fabricante. Já o segundo é a nova edição do tradicional REGCLEAN, do brasileiro Marcos Velasco, que agora remove um número maior de chaves inválidas, oferece uma interface gráfica mais bonita e amigável e embute a opção de restauração no próprio programa. Vale conferir.
Já para proceder a configurações avançadas (que não são disponibilizadas via interface do sistema, ferramentas nativas ou miniaplicativos do Painel de Controle), os freewares X-Setup Pro e Tweak UI são os meus preferidos, pois permitem fazer uma vasta gama de ajustes com poucos cliques, desobrigando-nos da trabalheira e dos riscos inerentes à edição manual do Registro.
Amanhã a gente conclui; abraços e até lá.

terça-feira, 14 de novembro de 2006

Programas rebeldes

Embora a instalação de programas seja um procedimento quase que totalmente automático, sua remoção é um pouco mais complicada e até problemática, se procedida de maneira inadequada, porque pode acarretar lentidão e instabilidade e até travamentos ao sistema.
Não custa lembrar que a maioria dos softwares, ao ser instalada, cria pastas, atalhos, e faz modificações no Registro do Windows, coisa que nem sempre é devidamente revertida durante a desinstalação. Isso quando o aplicativo removido não leva de embrulho arquivos de biblioteca (DLLs) compartilhados por outros programas, que passam a apresentar problemas de funcionamento.
Assim, sempre que você for desinstalar um software qualquer do seu PC, faça-o através do desinstalador correspondente ou, na falta dele, via Painel de Controle > Adicionar ou Remover Programas. Concluída a desinstalação, reinicie o computador, localize quaisquer componentes que porventura tenham sobrado e remova-os manualmente. Rode então sua ferramenta de manutenção preferida (Norton System Works, System Mechanic, CCleaner, MV RegClean ou similar) ou valha-se de Live OneCare, da Microsoft, cujo link, como você sabe, está disponível na porção direita da janela aqui do Blog.
Há casos, todavia, em que você desinstala um programa e, a despeito da mensagem dando conta de que o processo foi concluído com êxito, a entrada continua figurando na lista Adicionar ou Remover Programas, no Painel de Controle. Nessas circunstâncias, o jeito é fazer uma breve incursão pelo Registro para eliminar de vez o software rebelde. Para isso:


1 - Clique em Iniciar > Executar, digite "regedit" (sem as aspas) e clique em OK.
2 - No menu à esquerda da tela do Editor do Registro, expanda a chave HKEY_LOCAL_MACHINE e navegue por Software/Microsoft/Windows/CurrentVersion/Uninstall. 3 - Um nível abaixo, você verá uma lista com todos os aplicativos presentes em Adicionar ou Remover Programas. Localize o software rebelde, dê um clique direito sobre ele e escolha a opção Excluir.
4 - Feito isso, feche o Editor do Registro e reinicie o computador.

Note que o Registro do Windows é um banco de dados importante, e que sua edição manual é um procedimento delicado. Alterações impróprias ou mal sucedidas podem comprometer a estabilidade ou mesmo inviabilizar o funcionamento do computador.
Antes de se aventurar por essas águas turvas, crie um ponto de restauração e faça um backup do Registro (ou da chave que você pretende modificar). Na hipótese de alguma coisa sair errada, você poderá reverter o processo sem maiores dificuldades.
Bom dia a todos e até amanhã.

terça-feira, 7 de agosto de 2018

COMO DESABILITAR O WINDOWS DEFENDER


TOME MUITO CUIDADO COM O VAZIO DE UMA VIDA OCUPADA DEMAIS.

Embora tenha desenvolvido o sistema operacional para PCs mais popular do planeta, a Microsoft nunca foi feliz em suas incursões pelo universo dos antivírus. Mesmo assim, depois de comprar a Giant em 2004, a empresa passou a oferecer um programinha antispyware que não produziu nenhuma revolução no mercado, mas ao menos deu origem ao Windows Defender — que, combinado com o Windows Firewall, é uma solução interessante para usuários do Windows 8 e 10 que não têm uma suíte “Internet Security” de terceiros.

Observação: O antivírus nativo do Windows vem habilitado por padrão, recebe atualizações via Windows Update e é desativado automaticamente quando o usuário instala um antivírus de varejo — nesse caso, os ajustes manuais ficam inoperantes, mas voltam funcionar quando o firewall de varejo for desinstalado

O Defender provê proteção em tempo real, fiscaliza tudo que é baixado e executado no computador e pode ser desligado temporariamente, se necessário. Para tanto, clique no botão Iniciar, selecione Configurações > Atualização e segurança > Windows Defender e faça a alteração desejada. Não é possível escolher o espaço de tempo durante o qual a proteção permanecerá inativa; uma vez desativada ela permanecerá assim até que o computador seja reiniciado. Note ainda que a tela que permite desligar temporariamente o Defender permite também atualizar manualmente o programa, bastando pressionar o botão Atualizar, que é exibido na parte superior da janela.

Para examinar pastas ou arquivos específicos, você só precisa selecionar o item desejado, clicar com o botão direito sobre ele e escolher a opção Examinar com o Windows Defender. Se algum elemento mal-intencionado for identificado, a ferramenta exibirá uma recomendação sobre o que você deverá fazer para manter seu computador seguro.

Já o Firewall do Windows filtra os dados que o PC recebe da internet e bloqueia programas potencialmente prejudiciais. Se quiser desativá-lo, digite firewall na caixa de pesquisas da barra de ferramentas (ou da Cortana, conforme a configuração do seu sistema), selecione Windows Firewall e faça o ajuste em Ativar ou desativar o Firewall do Windows. Note que as suítes de segurança de terceiros que embutem um módulo de firewall desligam o recurso nativo automaticamente, visando prevenir conflitos. 

Para desativar permanentemente o Windows Defender — ou seja, evitar que ele volte à atividade depois que o computador for reiniciado —, o roteiro varia conforme a versão do sistema. Se você usa o Windows 10 Pro (ou outra versão corporativa, como a Enterprise ou Education):

1 - Tecle a combinação de teclas Windows + tecla R para abrir a caixa do Menu Executar
2 - Digite gpedit.msc e clique em OK. 
3 - Na janela do Editor de Política de Grupo Local, clique em Configurações do Computador > Modelos Administrativos > Componentes do Windows > Windows Defender Antivírus.
4 - Dê duplo clique em Desativar o Windows Defender e faça o ajuste (o escudo do programa desaparecerá da área de notificação do sistema assim que você reiniciar o computador).

Observação: Para reativar o Windows Defender a qualquer momento, basta seguir os mesmos passos, selecionar a opção Não configurado e reiniciar a máquina.
Como nas edições anteriores ao Ten, a versão Home não conta com o Editor de Política de Grupo Local, mas você pode desativar o Defender fazendo uma rápida incursão pelo Registro do Windows, que deve ser precedida da criação de um ponto de restauração do sistema e/ou de um Backup do próprio Registro.

Observação: Para fazer um backup do Registro, digite regedit na caixa de diálogo do Menu Executar, clique em regedit (executar comando) e em Sim na caixa de diálogo que será exibida em seguida. Na janela do Editor do Registro, selecione o menu Arquivo e clique na opção Exportar. Em “Intervalo de exportação”, marque TODOS para efetuar backup de todo o Registro ou clique em Ramificação Selecionada e digite o nome da chave desejada (recomendável). Nomeie o arquivo, indique o local onde ele deverá ser salvo (sugiro a Área de Trabalho) e clique em Salvar. Se quiser reverter as modificações mais adiante, dê um clique direito sobre o arquivo de backup (que é salvo com a extensão .REG), escolha a opção Mesclar e confirme a restauração.

Criado o ponto de restauração e o backup da chave do registro, faça o seguinte:

1- Volte à janela do Editor, expanda a chave HKEY_LOCAL_MACHINE selecione a opção SOFTWARE.
2 - clique em Policies > Microsoft > Windows Defender, dê duplo clique sobre DisableAntiSpyware e mude o valor para 1

Se você não encontrar a chave DisableAntiSpyware, clique com o botão direito do mouse em um espaço vazio dentro da janela do editor, selecione Novo, clique em Valor DWORD (32 bits), nomeie a nova chave como DisableAntiSpyware, atribua-lhe o valor 1 e reinicie o computador.

Para reativar o Windows Defender, basta seguir os mesmos passos e reverter o valor da chave DisableAntiSpyware para o valor padrão (zero).

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quarta-feira, 29 de junho de 2016

REVISITANDO O REGISTRO DO WINDOWS

VOCÊ PODE ENCONTRAR AS COISAS QUE PERDEU, MAS NUNCA AS QUE ABANDONOU.

O Registry ― ou Registro do Windows ― é um banco de dados dinâmico que armazena informações sobre o hardware, o software e os perfis dos usuários do computador. Toda inicialização passa pela verificação desses parâmetros, que são modificados a cada sessão e salvos por ocasião do encerramento, com as respectivas alterações.

Por dar acesso a um vastíssimo leque de configurações avançadas, o Editor do Registro é um “parque de diversões” para usuários experientes, mas uma Caixa de Pandora para os menos iniciados ― até porque qualquer modificação indevida ou malsucedida pode gerar diversos problemas, de uma simples instabilidade à paralisação total do sistema.

Visando prevenir alterações potencialmente desastrosas, a Microsoft achou por bem não incluir um snap-in no Painel de Controle ou comando no Menu Iniciar para dar acesso a esse editor. Para convoca-lo, pressionamos simultaneamente as teclas Windows e R, digitamos regedit na caixa de diálogo do menu Executar e teclamos Enter.

Como no Explorer, as pastas e arquivos do Editor do Registro são exibidas hierarquicamente, em formato de árvore. As chaves e subchaves (pastas) ficam agrupadas à esquerda e os nomes, valores e outros itens associados (arquivos), à direita.

Observação: Se apenas a pasta Computador estiver visível, clique na setinha que aparece à esquerda do nome para exibir todas as chaves principais ― que eram 6 no Win9X/ME, mas passaram a 5 no Windows XP e assim permaneceram nas edições subsequentes.

Cada chave é identificada por um nome iniciado por HKEY. “Key” significa “chave” em inglês, mas a origem do “h” é controversa: alguns o associam a “hive” ― colmeia ―, ao passo que outros, a “handle” ― termo que designa uma construção de programação utilizada para acessar objetos no Windows). Nas versões mais antigas, em vez das tais setinhas, havia sinais de adição e subtração antes dos nomes (conforme as chaves estivessem recolhidas ou expandidas), e, da mesma forma que em relação às setinhas, bastava clicar sobre eles para exibir ou ocultar as respectivas subchaves e demais parâmetros (numéricos, binários, hexadecimais, baseados em caracteres, etc., conforme a natureza das informações).  

Numa visão elementar, mas adequada aos propósitos deste post, a chave HKEY_CLASSES_ROOT contém informações sobre todos os tipos de arquivo que o computador é capaz de manipular. Dentre outras coisas, ela garante que o programa correto seja executado quando abrimos um arquivo ou um aplicativo, e armazena em suas (muitas) entradas extensões com informações sobre cada tipo do arquivo (exemplo: jpg/arquivo de imagem), o aplicativo a ele associado, seu ícone padrão, etc.
HKEY_CURRENT_USER reúne todas as definições e permissões dos usuários (note que o Windows cria entradas separadas para cada usuário e que a chave em questão exibe as que correspondem àquele que estiver logado no sistema, caso haja mais de um). Esta chave é apenas um atalho que aponta para a chave que contém o “perfil” do usuário ativo (logado), ou seja, suas configurações de pastas, personalizações, preferências, aplicativos a que ele tem acesso, e assim por diante.

HKEY_LOCAL_MACHINE abriga todas as chaves de hardware e respectivos drivers, informações específicas do computador (para qualquer usuário) e a maior parte das configurações do sistema, tais como programas instalados, políticas de segurança etc.

HKEY_USERS reúne as definições que se aplicam a cada usuário (devidamente separadas por nome de usuário), ao passo que HKEY_CURRENT_CONFIG é preenchida a inicialização com os dados de uma das subchaves de HKEY_LOCAL_MACHINE, e mantém essa configuração até o final da sessão (ou seja, até que o usuário faça logoff ou que o computador seja desligado ou reiniciado).

A configuração manual do Registro é feita através de seu Editor (que pode ser acessado através do menu Executar, como foi explicado parágrafos atrás), e cada alteração afeta de uma maneira específica o comportamento do computador. Manipulando esses dados, podemos fazer personalizações e aprimoramentos a que não temos acesso direto via interface do sistema, mas cumpre enfatizar que modificações indevidas e/ou malsucedidas podem tornar o sistema instável ou mesmo impedir sua reinicialização. Portanto, não se aventure a fazer alterações, mesmo que lhe pareçam “simples e seguras”, sem antes criar um ponto de restauração e um backup da chave envolvida (ou do registro como um todo). Mas isso já é assunto para a próxima postagem. Abraços e até lá.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Prognósticos e outros que tais...

Prosseguindo com o que dizíamos ontem, o conceito da computação “em nuvem” surgiu na década de 60, mas só foi repensado em termos práticos no final dos anos 90. Hoje, ele é tido e havido como o futuro da computação, pois a capacidade ociosa de gigantes como a Microsoft e o Google, por exemplo, pode ser emprestada ou vendida para quem quiser usá-la no armazenamento e/ou processamento de arquivos digitais e na execução dos mais diversos programas.
Para entender melhor, vale detalhar alguns conceitos, a começar do nome – que remete ao fato de os dados e aplicativos não ficarem armazenados no computador do usuário, mas sim numa “nuvem de webservers”.

Observação: O Hotmail é um bom exemplo de computação em nuvem, pois dispensa a instalação de um programa cliente (o software de e-mail e a sua conta de correio ficam armazenados na nuvem de servidores do provedor, que você acessa a partir do seu navegador).

Teoricamente, qualquer tarefa convencional pode ser executada “na nuvem” – de um prosaico editor de textos a programas corporativos altamente sofisticados –, o que reduz sensivelmente a demanda por recursos de hardware, pois seu computador fica livre do trabalho pesado. Basta você executar o software da interface do sistema (no caso, seu navegador) e dispor de uma largura de banda razoável para obter resultados superiores aos disponibilizados nos moldes convencionais. Demais disso, guardando seus dados “na nuvem”, além de poder acessá-los a qualquer momento a partir de qualquer computador (ou de tablets e smartphones), você conta com aplicativos permanentemente atualizados e fica mais garantido em relação a falhas físicas no seu HD. Por outro lado – e tudo sempre tem outro lado –, a ideia de armazenar remotamente dados confidenciais pode ser preocupante, mesmo considerando que as empresas que oferecem esse serviço vivam de suas reputações e, portanto, devam se preocupar em proteger a privacidade de seus clientes. Mas como a criatividade dos cibercriminosos parece não ter limites...
Enfim, enquanto esse modelo não se populariza, vale lembrar que, nos moldes atuais, o desempenho do sistema tende a se degradar com o passar do tempo, torrando a paciência dos “apressadinhos”, seja pela demora na inicialização, seja por ocasião de downloads de arquivos pesados ou da execução tarefas mais exigentes. Ao contrário do que muita gente imagina, o HD é mais que um simples repositório de dados, e tanto suas características técnicas quanto eventuais erros lógicos, superlotação de dados e arquivos fragmentados influenciam (e muito) a performance do PC. Por conta disso, não deixe de vascular o Blog em busca de dicas para manter seu sistema saudável, seja mediante a utilização das ferramentas nativas do Windows (limpeza de disco, correção de erros e desfragmentação de dados), seja a partir de suítes de manutenção que oferecem recursos mais abrangentes e apresentam melhores resultados.
No mais, se você quiser que seu XP pareça mais rápido (afinal, de ilusão também se vive), veja as dicas a seguir – mas só as ponha em prática depois de criar um ponto de restauração (Iniciar/Todos os Programas/Acessórios/Ferramentas do Sistema/Restauração do Sistema) e de fazer um backup do Registro do Windows. Para tanto, clique em Iniciar/Executar, digite “regedit” (sem aspas), tecle Enter, dê um clique direito sobre a chave do Registro que você pretende modificar, selecione a opção Exportar, nomeie o arquivo e escolha um loca seguro para salvá-lo. No caso de alguma alteração mal-sucedida, basta dar duplo clique sobre esse arquivo para que a chave reassuma seus valores originais (mas lembre-se de que isso não irá remover chaves e/ou valores que você tenha criado manualmente).

Observação: Uma excelente ferramenta gratuita é o ERUNT, que cria e armazena backups do Registro com a data do dia na pasta C:\Windows\ERDNT\ (usá-lo é muito simples; basta clicar OK na janela principal e aguardar o backup, que não costuma levar mais de um minuto).

Tomadas essas precauções, veja como acelerar a exibição dos itens do Menu Iniciar do Windows XP:

Abra o Editor do Registro (siga os passos indicados no parágrafo anterior), navegue até a chave HKEY_CURRENT_USER\Control Panel\Desktop, dê um clique direito sobre a variável MenuShowDelay (na lista da direita), escolha a opção Modificar e reduza o valor padrão (400 ms) para algo entre 100 e 50 – convém não exagerar; se os menus de contexto se abrirem muito rapidamente, você terá dificuldade na hora de apontar para um submenu. Ao final, reinicie o computador e confira o resultado.
E se você costuma ir tomar um cafezinho enquanto espera seu sistema ser inicializados, experimente fazer o seguinte:

Abra o Editor do Registro, navegue até HKEY_LOCAL_MACHINE\SYSTEM\CurrentControlSet\Control\ContentIndex, dê duplo clique sobre o valor StartupDelay (no painel à direita), mude Base de Hexadecimal para Decimal e, em Dados do Valor, reduza o valor padrão (480000) para 40000. Reinicie o computador e note a diferença.
Por último, mas nem por isso menos importante, vale lembrar que maioria das atualizações do sistema só é validada após a reinicialização do computador, o que pode ser irritante quando você está envolvido numa tarefa importante. Para piorar, o Windows fica exibindo alertas, e se você não comandar o adiamento, o reboot será feito automaticamente após 10 segundos, levando de embrulho as alterações feitas nos arquivos que ainda não tiverem sido salvos. Mas há um jeito fácil de evitar esse aborrecimento:

Abra o Editor de Registro, navegue até HKEY_LOCAL_MACHINE\SOFTWARE\Policies\Microsoft\Windows, dê um clique direito no painel direito da janela, selecione Novo/Chave, nomeie a nova pasta que será criada no painel esquerdo como WindowsUpdate, selecione a nova pasta, torne a dar um clique direito no painel direito da janela, selecione Novo/Valor DWORD (32 Bits) e dê a este valor o nome de NoAutoRebootWithLoggedOnUsers. Dê duplo clique sobre o valor recém-criado, mude o campo Dados do Valor para 1 e clique em OK. Feito isso, basta reiniciar o computador para que o Windows não volte a ser reiniciado sem sua permissão explícita.
Um ótimo dia a todos.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Registro, limpeza e otimização (conclusão).

Para concluir esta seqüência de postagens, vale lembrar que o backup do Registro pode ser feito a partir do respectivo Editor, bastando para isso clicar em Iniciar > Executar, digitar regedit na caixa respectiva, teclar Enter e, na tela do Editor, abrir o menu Arquivo, selecionar a chave desejada, clicar em Exportar e definir o Desktop (ou outro local de fácil acesso) para salvar o arquivo *.REG.

Observação: O Registro do XP é composto por 5 chaves principais (nas versões 9x/ME, elas eram seis) cujos nomes são iniciados por HKEY – “key” significa “chave”, mas o “h” é controverso: alguns autores o associam a “hive” (colméia), enquanto outros sugerem “handle” (que remete a uma construção de programação utilizada para acessar objetos no Windows). Na porção à esquerda da tela do Editor — uma janela parecida com a do Windows Explorer —, são exibidas as pastas e subpastas organizadas de forma hierárquica, e à direita, seu respectivo conteúdo. Da mesma forma como no Explorer, cada pasta pode ser expandida pelo sinal de mais (+) ou contraída pelo sinal de menos (-), conforme a situação em que é exibida.

Entretanto, esse procedimento funciona melhor com chaves individuais; para backups totais, o melhor é usar programinhas como o ERUNT– que tanto cria cópias automaticamente quanto permite que você o faça manualmente (em qualquer caso, elas serão armazenadas por padrão em C:\Windows\ERDNT, a partir de onde você deverá restaurá-las, se e quando isso se fizer necessário). Então, sempre que você fizer uma edição manual no Registro (como as que a gente sugeriu no post http://fernandomelis.blogspot.com/2011/06/prognosticos-e-outros-que-tais.html, por exemplo), selecione antes a chave que será envolvida e crie um backup. Caso não fique satisfeito com o resultado e não se lembre do caminho que percorreu para implementar as modificações, dê duplo clique no arquivo de backup e reinicie o computador (vale lembrar que, nesse caso, as alterações serão desfeitas, mas eventuais chaves e/ou entradas de valores que você criou manualmente não serão apagadas).
Resumo da ópera: a Restauração do Sistema copia todos os arquivos do Windows e dos aplicativos instalados, além de drivers e diversas outras configurações. Em tese, isso propicia uma reversão mais eficaz, mas resulta em backups volumosos e, por vezes, interdependentes. Além disso, os pontos mais antigos são apagados quando não há espaço para armazenar os mais recentes, o que pode fazer a ferramenta não funcionar adequadamente.

Observação: Se você se deparar com problemas dessa natureza, tente primeiramente escolher outro ponto de restauração; se não resolver – ou se o Windows não for capaz de inicializar – experimente rodar a ferramenta no modo de segurança: dê o boot e, logo após a contagem de memória, pressione a tecla F8 várias vezes; quando a tela de opções for exibida, escolha “Modo seguro” e então faça uma nova tentativa. Se nem assim funcionar, digite c:\windows\system32\restore\rstrui.exe, pressione Enter e siga as instruções exibidas na tela.  

Já os backups do Registro geram arquivos menores, mas suficientes para você reverter seu sistema a um estado anterior. Criando-os com o ERUNT, eles não só serão autônomos e independentes – minimizando o risco de falhas – como também ocuparão menos espaço no disco (e poderão ser apagados individualmente a qualquer momento). No mais, não custa lembrar que todos os discos de instalação do Windows a partir da versão XP funcionam como discos de boot. Se você inserir a mídia na gavetinha, reconfigurar a ordem de inicialização pelo setup, aguardar o programa de instalação identificar uma versão do sistema já instalada e escolher a opção “Reparar esta instalação”, poderá solucionar um vasto leque de problemas sem formatar o HD e reinstalar o sistema a partir do zero.
Boa sorte a todos e até mais ler.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

SUTILEZAS DO WINDOWS

A VIDA PODE SER UMA EXPERIÊNCIA AMARGA E SOLITÁRIA, CORROÍDA PELA DÚVIDA QUE O PRESENTE VAZIO DESCORTINA DE UM AMANHÃ QUE NÃO SE SABE SE VAI CHEGAR.

O Windows sempre foi extremamente personalizável, mas boa parte de suas possibilidades de configuração não são acessíveis através da interface gráfica, pois o que é um parque de diversões para usuários avançados pode se tornar uma Caixa de Pandora nas mãos de leigos e iniciantes indômitos e inconsequentes, sendo o Editor do Registro um bom exemplo.

O Registro do Windows é um banco de dados dinâmico que o sistema consulta a cada inicialização, edita ao longo da sessão e salva, ao final, com as respectivas alterações. Manipulá-lo sem os devidos cuidados pode minar a estabilidade do computador, ou, em situações extremas, impedira que a máquina reinicie, sendo fundamental, portanto, criar um backup do registro e um ponto de restauração do sistema antes de se aventurar por essas águas turvas.

Para criar um ponto de restauração no Seven, consulte esta postagem; se você usa o Win 8.1 ou o Windows 10clique aqui. Para fazer um backup do Registro, pressione o atalho Windows+R, digite “regedit” (sem aspas) na caixa do menu Executar e tecle Enter. Na tela do Editor, clique no menu Arquivo e selecione Exportar; em “Intervalo de exportação”, marque TODOS (caso queira efetuar backup de todo o Registro) ou RAMIFICAÇÃO SELECIONADA (se quiser criar um backup somente de uma determinada chave). Feito isso, digite o nome da chave que você deseja exportar, dê um nome ao arquivo, indique o local onde ele deverá ser salvo (Área de Trabalho, por exemplo) e clique em Salvar. Se for preciso desfazer as modificações, dê um clique direito sobre esse arquivo de backup (que é salvo com a extensão .reg), escolha a opção “Mesclar” e confirme a restauração.

Outro “Calcanhar de Aquiles” do Windows é a pasta System32, que acompanha o sistema desde a edição 95 e contém as “bibliotecas do Windows” — arquivos com extensão DLL, fundamentais para o funcionamento do sistema — e outros arquivos vitais. Convém evitar abrir essa pasta, pois qualquer modificação indevida no seu conteúdo poderá resultar em travamentos e/ou telas azuis da morte, e uma eventual exclusão da pasta impedirá o computador de reiniciar.

Quando não é capaz de inicializar normalmente, o Windows tenta fazê-lo no modo de segurança, e, na impossibilidade, exibe as opções avançadas de inicialização. Caso nada disso aconteça, desligue e religue o computador três vezes seguidas. Na terceira tentativa, a tela das opções avançadas de inicialização será exibida e você poderá recorrer ao modo de segurança — modalidade de inicialização em que o Windows é carregado com um conjunto limitado de arquivos e drivers e resolução gráfica em VGA (não estranhe, portanto, a aparência dos ícones e demais elementos exibidos na tela). Se o sistema iniciar dessa maneira, você poderá recorrer à restauração do sistema, que, se funcionar, reverterá o computador a um ponto criado quando tudo funcionava direitinho.

Para convocar o modo de segurança, pressionamos simultaneamente as teclas Win+R, digitamos msconfig na caixa do menu Executar e clicamos em OK. Na aba Inicialização do Sistema, marcamos as caixas de seleção ao lado de Inicialização Segura e de Mínimo, confirmamos em OK e reiniciamos o computador. Já quando o PC empaca durante o boot, a solução convencional — reiniciar a máquina e pressionar concomitantemente a tecla F8 durante a contagem da memória — deixou de funcionar a partir do Windows 8 e/ou em máquinas com UEFI e SSD (nas quais o boot leva cerca de dois décimos de segundo). No Windows 10, se você conseguir ao menos acessar as opções de desligamento da tela de logon, mantenha a tecla Shift pressionada e clique em Reiniciar. Se tudo correr bem, as opções de inicialização avançadas serão exibidas e você poderá convocar o modo de segurança clicando em Solução de Problemas > Configurações Avançadas > Configurações de Inicialização > Reiniciar e selecionando a modalidade desejada a partir das teclas F4 ou F5 — escolha esta última se precisar acessar a Internet enquanto estiver no modo de segurança. 
  
ObservaçãoUEFI (de Unified Extensible Firmware Interface) é uma interface de firmware padrão para PCs que representa uma sensível evolução em relação ao limitado BIOS (para mais informações, clique aqui; para saber mais sobre drives SSD, reveja esta postagem).

Se o modo de segurança não resolver o problema, há outras possibilidades a explorar, mas talvez seja melhor reinstalar o Windows logo de uma vez: ainda no ambiente de recuperação do sistema, na sessão Solução de Problemas, selecione a opção Restaurar este PC, informe se deseja ou não manter seus arquivos pessoais, siga as instruções do assistente e torça para dar certo.