quarta-feira, 19 de novembro de 2025

ESPAÇO NUNCA É DEMAIS — CONCLUSÃO

SE NÃO EXISTE VIDA FORA DA TERRA, ENTÃO O UNIVERSO É UM GRANDE DESPERDÍCIO DE ESPAÇO.

O Google Files está presente em aparelhos Pixel e em alguns modelos da Motorola, Nokia, Xiaomi e Realme. A Samsung oferece um aplicativo próprio — Meus Arquivos — e a Huawei deixa a escolha por conta do usuário — há diversas opções disponíveis na Google Play, incluindo o próprio Files do Google.

 

Para fazer uma faxina nas versões vetustas do Android, abríamos o Files, selecionávamos a aba Limpar, escolhíamos Remover arquivos com backup e definíamos o intervalo (30 ou 60 dias, por exemplo). A partir do Android 15, digitamos limpar na caixa de pesquisas, selecionamos a opção limpar arquivos de backup, tocamos em Data e escolhemos o período desejado. Os arquivos apagados são removidos do aparelho, mas continuam acessíveis no backup online — caso o recurso esteja ativado, naturalmente.


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Não são apenas os erros que arruinam um político, mas também o modo como ele age depois de cometê-los. O atual presidente da camarilha dos deputados aprendeu tanto com os erros cometidos no encaminhamento do projeto anti-facção do governo que exibe disposição para cometer mais alguns.

Na avaliação deHugo Motta, o debate sobre o Marco Legal de Combate ao Crime Organizado é sinal de uma democracia viva. Mas o nobre deputado finge não ver que o debate foi intoxicado pelo equívoco que ele próprio cometeu ao escalar Guilherme Derrite para o posto de relator, que o cipoal de críticas que soaram após a divulgação de cada um dos quatro relatórios que Derrite produziu em apenas seis dias, e de nada adianta tentar explicar o que não se compreende, sobretudo quando se tira a conclusão errada com extraordinária segurança.

Derrite, o relator errado que derrete junto com o governador bolsonarista Tarcísio de Freitas, licenciou-se do cargo para impulsionar a candidatura presidencial do chefe e a sua própria (ao Senado) a partir da apropriação do projeto de Lula. Se o endurecimento de penas fosse solução mágica para combater o crime organizado, o Brasil seria um Éden de paz e segurança.

Num futuro próximo, quando o fracasso produzir um novo surto de insatisfação social, Hugo Motta engrossará o coro dos políticos que dirão que faltou um endurecimento de penas ainda maior.

 

Para deletar arquivos de erro criados pelo sistema — que ocupam espaço e não têm serventia — com o Files do Google, toque em Armazenamento interno e esvazie a pasta Dumpstate (ou dump). Se preferir, abra as configurações do telefone e toque em Armazenamento > Arquivos. Como cada fabricante decide onde armazenar logs, não existe um padrão; como é preciso acesso root para esvaziar essas pastas pelas configurações do Android, sugiro usar o CCleaner ou Avast Cleanup, que liberam espaço sem root, com praticidade e segurança.

 

A lixeira dos celulares Motorola exclui definitivamente os arquivos 30 dias depois que eles foram apagados. Se o armazenamento do seu aparelho estiver no limite, abra o app Fotos, toque no menu de três pontos  > Configurações, localize Lixeira e desabilite essa função — mas tenha em mente que os arquivos excluídos a partir de então não poderão mais ser recuperados.

 

Quando o Google Fotos deixa de fazer backup automático na nuvem por falta de espaço, os arquivos de mídia são salvos apenas na galeria. Para não comprometer o armazenamento interno, abra o aplicativo, toque na sua foto de perfil e, em Gerenciar armazenamento, confira as sugestões de arquivos que podem ser apagados com segurança — como capturas de tela antigas, imagens borradas, vídeos pesados e itens duplicados.

 

Para agilizar a execução dos aplicativos, a memória cache armazena temporariamente dados e instruções que acabam ocupando bastante espaço. Nos PCs, falamos geralmente do cache de CPU (L1, L2, L3), que é uma memória interna muito mais rápida do que a RAM. Há ainda o cache de disco (no SSD ou HD) e o cache de sistema, mas o cache do processador é mais crítico para o desempenho. Já os smartphones com processadores ARM modernos têm caches L1/L2 (e às vezes L3) extremamente rápidos. O cache dos aplicativos não é tão rápido, mas evita acessos repetidos ao armazenamento flash — que é mais lento que a RAM e o cache do processador. 

 

Ainda que o gerenciamento do cache tenha sido otimizado ao longo das edições do Android, convém fazer uma faxina manual ou com ferramentas de terceiros, sobretudo em aparelhos pouco armazenamento interno. Toque em Configurações > Armazenamento > Interno (ou Armazenamento interno compartilhado, caso utilize um SD Card para expandir a memória interna do seu aparelho, selecione Dados em cache, aguarde o cálculo ser concluído e, na telinha que pergunta Limpar os dados em cache?, toque em OK para confirmar a exclusão e reinicie o telefone.

 

Para apagar somente os arquivos de um app específico, toque em Configurações > Apps > Todos os aplicativos, selecione o programa desejado, toque em Armazenamento e em Limpar dados para revertê-lo às configurações originais (eliminando todas as músicas, fotos, bancos de dados, configurações, etc.) ou em Limpar cache para apagar apenas o cache desse aplicativo específico.

terça-feira, 18 de novembro de 2025

DE VOLTA ÀS VIAGENS NO TEMPO — 54ª PARTE

NÃO SABENDO QUE ERA IMPOSSÍVEL, FOI LÁ E FEZ.

Os hipotéticos buracos de minhoca — também conhecidos como pontes Einstein-Rosen — são tidos como "atalhos cósmicos". Supostamente localizados nas proximidades ou no fundo dos buracos negros, eles interligam dois pontos distantes, neste ou em outro Universo, no presente ou em outro momento da linha do tempo.

 

Mais de um século antes de os buracos negros emergirem das soluções de Schwarzschild para as equações relativísticas de Einstein, o cientista inglês John Michell propôs a existência de "estrelas escuras" (em 1783). O astrônomo francês Pierre-Simon de Laplace publicou conclusão similar em seu livro Exposition du Système du Monde (1796), mas o primeiro exemplar somente foi fotografado pelo Horizon Telescope em 2019. 


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A investigação sobre o assalto de R$6 bilhões contra os velhinhos aposentados ainda nem terminou e já surge no noticiário outra perversão: o endividamento de crianças. Adultos contraíram cerca de R$12 bilhões em empréstimos consignados em nome de menores que deveriam proteger. 

Portadora da Síndrome de Down, a menina Clara, de sete anos, recebe auxílio de um salário mínimo e está pendurada no consignado com uma dívida de R$38 mil, contraída por uma tia materna que detinha sua guarda legal.

A contratação de empréstimos por pais, curadores, tutores ou procuradores das crianças foi autorizada pelo INSS em 2022, sob Bolsonaro. As instituições financeiras poderiam ter soado o alarme, mas não costumam mexer no time que está perdendo no INSS. Assim, a aberração sobreviveu à chegada de Lula e só foi interrompida há quatro meses — não por opção do governo, mas por ordem da Justiça. 

A melhor maneira de prever o futuro de um país é observando o modo como trata seus velhos e suas crianças. Não é à toa que o Brasil se tornou o mais antigo país do futuro do mundo.

 

Os buracos de minhoca seguem envoltos nas brumas da especulação, mas, como já aconteceu várias vezes na astrofísica, o que vale hoje pode ser refutado amanhã. A fusão nuclear, por exemplo, foi considerada uma reação exclusiva do Sol até a detonação da primeira bomba de hidrogênio liberar energia equivalente a 10 megatons de TNT. 


Einstein revolucionou a física ao demonstrar que o espaço e o tempo formam uma estrutura única e indissociável (espaço-tempo), que tudo é relativo no Universo (com exceção da velocidade da luz), e que o tempo desacelera conforme a velocidade do observador aumenta — como bem ilustra o paradoxo dos gêmeos. 

 

Os fótons viajam no vácuo a cerca de 300.000 km/s por serem partículas de luz e não possuírem massa. Partículas com massa exigem quantidades crescentes de energia para acelerar, e sua massa tende ao infinito na velocidade da luz, exigindo energia igualmente infinita para continuar acelerando. Curiosamente, os táquions nascem superluminais, ganham velocidade à medida que perdem energia e se movem no sentido inverso ao da seta do tempo. Quando eles se movem — e eles sempre se movem mais rápido que a luz —, sua energia e seu momento são reais e positivos, mesmo que sua massa de repouso seja imaginária. Isso é matematicamente possível porque as transformações relativísticas envolvem fatores que "cancelam" a natureza imaginária da massa quando a velocidade supra a da luz. 


Os táquions ainda não foram observadas experimentalmente, mas pesquisadores da Universidade de Varsóvia propuseram uma extensão da teoria relatividade especial para explorar sua possível existência. Se ela for confirmada, eles violariam o Princípio da Causalidade, dando azo a paradoxos tão complexos quanto o do Avô e exigindo a reformulação das Transformações de Lorentz. Mas isso é outra história e fica para uma outra vez.

 

A sonda espacial mais rápida lançada pela NASA atingiu 692 mil km/h em dezembro do ano passado. Essa velocidade equivale a 0,064% da velocidade da luz, e é suficiente para ir da Terra à Lua em menos de uma hora e ao Sol em cerca de 10 dias. No entanto, uma viagem até Gaia BH1 — o buraco negro mais próximo da Terra — levaria cerca de 2,5 milhões de anos. Talvez haja um buraco de minhoca por lá, mas não temos como enviar uma missão tripulada para conferir, até porque os efeitos da dilatação temporal só são significativos em velocidades próximas à da luz, e nossa hipotética espaçonave precisaria se mover a 99,9999999999% dessa velocidade para que a viagem de quase dois milhões e meio de anos (pelo tempo terrestre) durasse alguns minutos para os astronautas. 

 

Supondo que essa viagem fosse possível e que existisse um buraco de minhoca em Gaia BH1, seria necessária uma quantidade imensa de matéria exótica (com densidade de energia negativa) para mantê-lo atravessável. E não se sabe se esses "túneis" atraem matéria por uma boca e a devolvem pela outra ou se ambas as bocas apenas "engolem", prendendo a matéria ficaria num loop insano até destruí-la no ponto central.

 

ObservaçãoMatéria exótica é um termo usado na física teórica para descrever substâncias com propriedades incomuns, como densidade de energia negativa ou massa negativa — capazes de gerar efeitos gravitacionais repulsivos. Já a "matéria escura" é uma forma invisível de matéria que interage gravitacionalmente, mas não emite luz nem possui, até onde se sabe, propriedades exóticas. Um exemplo clássico de energia negativa é o Efeito Casimir, descoberto em 1948, segundo o qual a densidade de energia em certas regiões do espaço pode ser menor que a do vácuo. 

 

Alguns cientistas acreditam que, em determinadas situações, os efeitos gravitacionais extremos e a geometria complexa do espaço-tempo no interior dos buracos de minhoca fariam com que a viagem demorasse mais do que se fosse feita diretamente pelo espaço. Ir da Terra a Marte, coisa que a sonda Mars Insight fez em menos de 6 meses, poderia levar mais de 50 anos através de um hipotético buraco de minhoca. 

 

Não é de hoje se busca harmonizar os buracos de minhoca com a física quântica. Uma proposta intrigante sugere que esses túneis e o emaranhamento quântico estão ligados pela equação ER = EPR — em que ER se refere às pontes de Einstein-Rosen e EPR, ao paradoxo de Einstein-Podolsky-Rosen. Em outras palavras, o emaranhamento quântico e os supostos atalhos cósmicos seriam duas manifestações distintas de um mesmo fenômeno físico fundamental. 

 

Tudo isso pode parecer roteiro de filme de ficção científica, mas não se pode perder de vista que inúmeras teorias revolucionárias — como a do heliocentrismo, da desinfecção, da imunoterapia e da deriva continental — foram vistas como delírios até que o tempo provasse que elas estavam certas.

Continua... 

segunda-feira, 17 de novembro de 2025

ESPAÇO NUNCA É DEMAIS

O QUE ABUNDA NÃO EXCEDE.

Os celulares nasceram como telefones sem fio de longo alcance, popularizaram-se no final do século passado, tornaram-se “inteligentes”(smart) depois que a Apple lançou o iPhone (em 2007) e se transformaram em microcomputadores pessoais ultraportáteis. 


Controlados por sistemas operacionais — Android ou iOS, na maioria dos casos — e capazes de rodar aplicativos como seus irmãos maiores, os smartphones precisam de memória RAM para funcionar. 


Desktops e notebooks são passíveis de upgrade de hardware, mas os smartphones nascem, vivem e morrem com a configuração definida pelo fabricante. À luz das exigências dos softwares atuais,  recomenda-se evitar modelos com menos de 6GB de RAM e128GB de armazenamento — tecnologia equivalente aos HDD/SSD dos computadores tradicionais, mas que utiliza memórias flash eMMC ou UFS otimizadas para dispositivos móveis. 


Se o preço não for um problema, opte por um dispositivo com 12 ou 16GB de RAM e 512GB ou 1TB de armazenamento, e assegure-se de que o fabricante ofereça ao menos 5 anos de atualizações do Android e outros tantos de patches de segurança. 


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Dudu Bananinha não concretizou o sonho da anistia, mas vem realizando gradativamente todos os seus pesadelos. Convertido em réu na última sexta-feira, vê seu futuro político mudar de postulante ao Planalto para candidato ao ostracismo, enquanto o pai vive a síndrome de ser hospedado na Papuda antes do final do ano. O julgamento da denúncia em plenário virtual termina no dia 25, mas a Primeira Turma do STF deve convertê-la em ação penal muito antes disso. Como o fruto não cai longe do pé, o filho do pai se apaixonou pela irracionalidade, chegando mesmo a chamar de "caça às bruxas" a abertura da ação penal em que é acusado de coagir a Justiça para obter a impunidade do progenitor no caso do complô do golpe, atacar Alexandre de Moraes e defender a anistia:

"Não vamos parar", declarou. "Vamos vencer", acrescentou, parecendo não ter noção de que a contagem regressiva para ingressar na fase do regime fechado, de a proposta de anistia estar no freezer e de já não se falar num projeto alternativo que reduzisse o tamanho da pena do ex-presidente aspirante a golpista.

Bananinha exerceu sua influência nos subúrbios da administração Trump com a sensação de que enfiava os dedos em favos de mel. A cada nova sanção da Casa Branca, lambia os dedos como se saboreasse o néctar dos deuses. Agora, foge das abelhas enquanto aguarda a cassação de seu mandato por excesso de faltas, a expulsão dos quadros da PF e mais que provável condenação, que o impedirá, inclusive, de disputar cargos eletivos. 

Ao dizer "vamos vencer" no vídeo que postou nesta sexta-feira, Dudu esqueceu de definir "vencer", demonstrando que sua paixão pela irracionalidade é integralmente correspondida.

 

Em alguns modelos, é possível ampliar o espaço interno com um cartão microSD e emular RAM via softwareO cartão de memória oferece mais espaço para guardar fotos, vídeos, músicas e documentos, além de poder ser transferido para outros dispositivos. Por outro lado, sua velocidade de leitura e gravação costuma ser inferior à da memória interna, o que impacta na instalação e execução de aplicativos e pode apresentar falhas ou corromper arquivos. 

 

A memória virtual ajuda em situações pontuais, mas o acesso é mais lento, e o ganho, limitado. Além disso, o uso contínuo gera ciclos extras de leitura e escrita no armazenamento, acelerando seu desgaste — sobretudo em aparelhos de entrada e em alguns intermediários, que tendem a integrar chips de memória mais baratos.

 

Tenha em mente que cerca de 10GB do armazenamento interno são consumidos pelo sistema operacional e pelos aplicativos pré-instalados — a maioria dos quais não pode ser removida —, e que o desempenho despenca quando o espaço livre fica abaixo de 10% a 15% do total, já que o sistema precisa de uma folga para gerenciar arquivos temporários, caches e processos em segundo plano. Se seu celular estiver com pouco espaço, considere a possibilidade de transferir arquivos volumosos (vídeos, áudios, fotos, músicas etc.) para o Google Drive ou outro serviço de armazenamento em nuvem. Se não for suficiente, desinstale todos os apps inúteis e interrompa os que não conseguir remover (como é o caso da maior parte do crapware pré-instalado pelo fabricante). 

 

Vale também ativar o Arquivamento Automático, que coloca em hibernação os aplicativos que rodam desnecessariamente em segundo plano, liberando recursos do sistema para as tarefas que realmente importam. Para habilitá-lo, abra o Google Play, toque no ícone do seu avatar (ou foto), acesse Configurações > Geral > Arquivar apps automaticamente e arraste o botão para a direita.

 

É possível liberar bastante espaço limpando o cache dos aplicativos. Basta tocar em Configurações > Apps e notificações > Informações do app, escolher o aplicativo desejado e, em Armazenamento e cache, acionar a opção Limpar cache. Para limpar o cache do Chrome, abra o navegador, toque nos três pontinhos > Histórico > Excluir dados de navegação > Imagens e arquivos em cache > Excluir dados.

 

O Google Files está presente nos aparelhos da linha Pixel e em alguns modelos Motorola, Nokia, Xiaomi e Realme. A Samsung o substitui pelo app Meus Arquivos, ao passo que a Huawei não oferece o Files nem uma alternativa própria que lhe faça as vezes. No entanto, sempre se pode acessar a Play Store e baixar o Google Files ou outro gerenciador de arquivos confiável.

 

Continua...

domingo, 16 de novembro de 2025

MAIS SOBRE PÃES DE QUEIJO…

SE UMA PESSOA O ENGANA, A VERGONHA É DELA; SE ELA O ENGANA OUTRA VEZ, A VERGONHA É SUA. 

Pão de queijo é uma delícia, e o melhor é que podemos fazê-los em casa, em poucos minutos, como vimos no post do domingo passado.


A versão original surgiu em Minas Gerais, no século XVIII, quando os tropeiros utilizavam ingredientes simples, como polvilho e queijo curado, para criar pãezinhos saborosos e que durassem nas viagens. A versão de frigideira é uma adaptação moderna, rápida e acessível, pensada para a vida corrida dos tempos atuais.


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O STF concluiu na última sexta-feira o julgamento virtual dos embargos declaratórios interpostos pela defesa de Bolsonaro, que foram rejeitados por unanimidade. O aspirante a golpista está em prisão domiciliar desde agosto, mas o início do cumprimento da pena de 27 anos e três meses por tentativa de golpe só será decretado após o transito em julgado da ação penal, Se o acórdão for publicado nesta segunda, abre-se um prazo de cinco dias corridos para novos recursos. Como o CPP prevê que prazos que terminam em fim de semana sejam prorrogados para o dia útil seguinte, a data limite será segunda-feira, 24, o que colocaria Bolsonaro na prisão antes de dezembro. O cenário mais provável é que ele seja levado a uma área especial do Complexo Penitenciário da Papuda, no DF, reservada a policiais militares presos, com infraestrutura mais adequada à sua condição de ex-chefe de Estado. 
A defesa estuda apresentar embargos infringentes — que só são aceitos quando há pelo menos dois votos pela absolvição, e apenas Fux divergiu dos demais ministros — e se equipa para emular estratégia usada pela defesa de Collor, que foi condenado a 8 anos e 10 meses de prisão, começou a cumprir pena em regime fechado no presídio Baldomero Cavalcanti, em Maceió, e obteve prisão domiciliar uma semana depois, alegando problemas de saúde. 
Segundo os advogados, o "mito" enfrenta câncer de pele, refluxo, soluços persistentes, pressão alta, apneia do sono e complicações abdominais decorrentes da facada de 2018. Curiosamente, ele sempre se orgulhou de ser "imbrochável" e "imorrível", chegando mesmo a afirmar que, para alguém com sua saúde e preparo físico, a Covid não passava de uma "gripezinha". 

Mesmo a receita tradicional não oferece maiores dificuldades, embora leve mais ingredientes, dê mais trabalho e demore mais para ficar pronta. Uma vez aprendida a técnica, podemos usar outros tipos de queijo e de polvilho, mas eu recomendo começar com a receita tradicional, que leva queijo meia-cura e polvilho azedo, já que queijos mais úmidos ou gordurosos exigem algumas alterações nas proporções de gordura e de polvilho. 


Para a receita tradicional, você vai precisar de:


— 200 g de queijo meia-cura ralado grosso;

— 200 g de polvilho azedo;

— 100 ml de leite;

— 40 g de manteiga;

— 1 ovo inteiro;

— Sal a gosto.


Enquanto espera o forno atingir 180ºC, esquente o leite e a manteiga. Quando levantar fervura, acrescente o polvilho, mexa até obter uma pasta, junte o queijo ralado, misture, adicione o ovo, torne a misturar e acerte o ponto do sal. Modele os pães com as mãos (untadas com óleo) e asse-os em fogo médio até ficarem dourados, lembrando que no forno frio os pãezinhos ficam disformes e com a casca mole, e que o ponto do pão de queijo está mais para dourado do que para amarelo.


Dicas: Evite polvilho de má qualidade, pois afeta a textura final, e sempre pré-aqueça bem o forno, para o pão de queijo não murchar. Se quiser intensificar o sabor, misture queijos diferentes (meia-cura + parmesão, por exemplo). Sirva sempre quente, para que a casquinha crocante e o miolo macio se destaque. Se esfriar, reaqueça em forno médio por alguns minutos, para recuperar a textura. Se sobrar, guarde na geladeira — por até 2 dias, em recipiente fechado. Quando for consumir, leve ao micro-ondas por 20 segundos.


O pão de queijo de frigideira é uma solução perfeita para quem quer um lanche prático, saboroso, que fica pronto em poucos minutos. Você vai precisar de:


— 1 ovo;

— 3 colheres (sopa) de polvilho azedo;

— 2 colheres (sopa) de queijo meia-cura ou parmesão ralados;

— 1 colher (sopa) de leite;

— 1 pitada de sal;

— 1 colher (chá) de óleo ou manteiga para untar a frigideira


Misture o ovo com o polvilho azedo, o queijo ralado, o leite e o sal, e mexa até formar uma massa homogênea e sem grumos. Unte a frigideira com o óleo ou a manteiga, leve ao fogo médio, despeje a massa, espalhe bem, tampe a frigideira e deixe cozinhar por cerca de 2 minutos de cada lado — ou até dourar.


Dicas: Use queijo meia-cura para um sabor mais tradicional e acrescente 1 colher (sopa) de requeijão para deixar a massa mais cremosa.

Bom proveito.

sábado, 15 de novembro de 2025

O MODO CORRETO DE DESINSTALAR APLICATIVOS — CONTINUAÇÃO

O QUE ABUNDA NÃO EXCEDE, MAS QUANDO É DEMAIS ENCHE.

Os aplicativos são responsáveis pela maioria das tarefas que o computador executa, mas ocupam espaço e consomem recursos preciosos (memória, processamento, bateria e dados). 


Ainda que os HDDs e SSDs atuais sejam verdadeiros latifúndios e os smartphones intermediários contem com 128 a 256 GB de armazenamento, instalar uma miríade de apps de pouca ou nenhuma utilidade não só prejudica o desempenho como abrem as portas para apps maliciosos e cibercriminosos.


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Formou-se em torno da COP-30 uma tempestade perfeita. Países em desenvolvimento, como Brasil, Índia e Indonésia, querem que as nações ricas elevem os repasses que deveriam financiar a transição climática de US$300 bilhões — jamais desembolsados — para US$1,3 trilhão. Trump e Xi Jinping, líderes dos países mais poluidores, não apareceram. A União Europeia, assediada pela guerra de Putin na Ucrânia, prioriza investimentos bélicos.

Há na praça dois tipos de perdedores ambientais: os bons perdedores e os que não conseguem fingir. Os primeiros continuam sustentando que nada pode ser mudado até ser enfrentado; os outros lamentam que nem tudo o que se enfrenta pode ser mudado. Diante da inevitabilidade do desastre, começam a considerar mais prioritário adaptar o mundo ao que está por vir.

 

Nos tempos de antanho, para instalar programas era preciso adquirir as respectivas mídias de instalação. Com a popularizado da Internet, basta baixar os apps dos sites dos respectivos desenvolvedores ou de repositórios de software, no caso dos PCs, ou,  da Google Play Store e das lojas próprias dos fabricantes, no caso de dispositivos Android, e da App Store no caso dos iPhones e iPads. Isso não assegura 100% de proteção contra malwares, mas reduz significativamente os riscos de infecção.

 

Versões vetustas do Windows ofereciam um utilitário nativo — Adicionar/Remover programas. Ele continua presente na versão atual do sistema (para acessá-lo, clique em Painel de Controle > Programas > Programas e Recursos), mas os celulares se tornaram verdadeiros microcomputadores de bolso, e a maioria das pessoas só se lembra do desktop ou do notebook quando a tarefa requer teclado e mouse físicos, telas maiores e hardware mais poderoso. Dito isso, vamos deixar os PCs de lado e focar os telefoninhos inteligentes.

 

Como vimos no capítulo anterior, os fabricantes smartphones Android engordam seus lucros pré-instalando vários aplicativos de utilidade duvidosa. Em teoria, tudo que não faz parte do sistema operacional pode ser descartado; na prática, porém, é mais fácil falar do que fazer. 

 

Para remover um app, acessamos Configurações > Apps > Mostrar todos os "x" apps (o "x" corresponde ao número de aplicativos instalados), selecionamos o item em questão e tocamos em Desinstalar. Se essa opção não estiver disponível (como ocorre com a maioria dos apps pré-instalados), tocamos em Interromper > Desativar . Isso impede que o app seja executado desnecessariamente em segundo plano e consuma recursos que fazem falta para os programinhas realmente necessários. 

 

Observação: É possível desinstalar esses apps teimosos mediante um processo conhecido como "root" (que significa raiz e foi emprestado do universo Linux). O Android é um sistema de código aberto, de modo que não existe qualquer impedimento legal. Por outro lado, fazê-lo pode anular a garantia e transformar o aparelho em "peso de papel", já que as chances de algo dar errado são consideráveis. Isso sem falar que o root potencializa o risco de arquivos importantes do sistema serem modificados ou excluídos acidentalmente, além de aumentar a vulnerabilidade a malwares.

 

Na maioria dos dispositivos Android é possível remover aplicativos instalados pelo usuário mantendo o dedo sobre o ícone e arrastando-o para a opção "Desinstalar" que é exibida na tela — o que é prático, mas pode deixar "restos" que fatalmente acabarão minando o desempenho do sistema. O mais indicado é tocar em Configurações > Apps > Mostrar todos os apps, selecionar o programinha em questão e, em Armazenamento e cache, tocar em "limpar cache", depois em "limpar dados", e então proceder à desinstalação tocando no ícone da lixeira (Desinstalar). Esse procedimento garante que nenhum arquivo temporário ou dado residual permaneça no sistema.

 

Adicionalmente, apps como o CCleaner e o Avast Cleaner, entre outros, ajudam a recuperar espaço no armazenamento e a manter o desempenho do celular "nos trinques" limpando o cache de todos os aplicativos de uma só vez e sugerindo outras medidas (como exclusão de arquivos duplicados, fotos de má qualidade, etc.). 


Fazer essa faxina manualmente é possível, mas demora e dá um bocado de trabalho quando se tem centenas de apps instalados no celular.