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quinta-feira, 23 de novembro de 2017

DE VOLTA AO WINDOWS 10 CREATORS FALL UPDATE

QUANDO SE TRATA DE POLÍTICA E POLÍTICOS, NEM TUDO É DISSABOR; HÁ TAMBÉM DESGOSTO E DECEPÇÃO.

Ainda não me familiarizei com tudo que mudou depois que instalei o Creators Fall Update no meu Windows 10. Dentro daquilo que me pareceu mais relevante ― e isso varia conforme o perfil de cada usuário ―, achei bem-vindas as melhorias na segurança, com destaque para o novo Windows Defender Exploit Guard, que ajuda a proteger os arquivos de alterações não autorizadas e a impedir o uso indevido de aplicativos. Vale salientar também que o Windows Defender Antivirus passou a oferecer uma proteção melhorada ― baseada na nuvem ―, além de outros aprimoramentos que previnem ataques ransomware.

O aplicativo Fotos suporta a adição de filtros, texto, efeitos 3D e até Ink digital para usar imagens e vídeos na criação de histórias com trilhas sonoras, temas e transições (clique em Criar para que o aplicativo selecione duas ou mais fotos ou vídeos e as reúna em um clipe de vídeo). E se o seu PC for compatível (clique aqui para checar) e você dispuser de um headset (ou estiver disposto a gastar cerca de US$ 500 num modelo aceitável), a Realidade Mista Windows promete experiências imersivas, como jogos mais emocionantes e viagens pelo mundo, pelo espaço e até através do tempo. Como dinheiro não dá árvores, eu não pude testar o novo recurso.

EDGE ainda não conquistou internautas a ponto de ameaçar a supremacia do Chrome, ou mesmo fazer sombra ao Firefox e outros browsers de terceiros ― segundo o site StatCounter Global Stats, com 4,43% da preferência dos usuários, o sucessor do Internet Explorer fica à frente apenas do Opera (2,23%), perdendo até mesmo para o obsoleto e (hoje) impopular IE (8,34%).  Mesmo assim, a mãe da criança tem investido em seu rebento, que agora entra no modo de tela cheia por meio de um botão ou através da tecla F11 (coisa que a maioria dos concorrentes já fazia desde sempre). Outra novidade é a opção “Pin this page to the taskbar”, que adiciona websites diretamente à Barra de Tarefas e usa o ícone do site como imagem. Aliás, falando na Barra de Tarefas, agora é possível fixar nela os contatos com quem o usuário se relaciona mais frequentemente e clicar sobre eles para enviar um email ou iniciar uma conversa pelo Skype

OneDrive Files on Demand torna visíveis e acessíveis, a partir do explorador de arquivos Windows, tudo que está armazenado na nuvem ― aí incluídos os itens que só estão na nuvem (ícones na pasta do serviço mostram se o arquivo está armazenado localmente ou apenas na nuvem, e quando é aberto, o arquivo é baixado para o computador, permitindo ao usuário escolher manualmente o conteúdo que deseja salvar offline. E no caso um app tentar baixar e usar um arquivo armazenado na nuvem, uma notificação é exibida e opções para cancelar o download ou bloquear o aplicativo impertinente são oferecidas.

O Gerenciador de Tarefas ganhou um novo campo na aba Desempenho, que exibe, em tempo real, informações sobre as principais atividades do processador gráfico (GPU). Outras novidades que chamam a atenção são o novo painel de emojis ― que se abre via atalho Windows + ponto (.) ― e o novo teclado virtual ― que agora emula o teclado Word Flow do Windows 10 Mobile.

No menu de contexto ― aquele que aparece quando clicamos com o botão direito do mouse sobre um ícone qualquer ―, há agora uma opção que permite compartilhar facilmente o item em questão (via email, OneNote, Skype), e a Calculadora ― caso não tenha desaparecido depois da atualização (detalhes mais adiante) ― agora faz conversão de moedas ― recurso esse que, segundo a Microsoft, era “um dos principais pedidos” dos seus usuários, acredite se quiser.

Mas nem tudo são flores nesse jardim: dentre outros problemas pontuais, a atualização do Windows 10 para a versão 1709 produziu uma chuva reclamações devido ao “sumiço” de aplicativos ― notadamente da calculadora ―, que não podem mais ser acessados pelo menu Iniciar ou pela Cortana. A Microsoft está trabalhando numa solução para o problema, que deve liberar em breve, mas até lá você pode tentar o seguinte:

1 ― Abra o painel de Configurações e selecione Aplicativos.
2 ― Localize aplicativo afetado e selecione opções avançadas.
3 ― Clique em Reparar (se essa opção não estiver disponível use Restabelecer).

Se não funcionar:

1 ― Torne a abrir o painel Configurações e selecionar Aplicativos.
2 ― Desinstale os aplicativos problemáticos, reinicie o computador, rode sua ferramenta de manutenção (CCleaner, Advanced System Care ou outra de que você disponha) para eliminar arquivos desnecessários e corrigir erros no Registro do Windows.
3 ― Reinstale os aplicativos a partir da Loja do Windows.

Se nem assim funcionar, talvez seja melhor conviver com o problema até a correção oficial ser disponibilizada. No entanto, há grandes chances de êxito se você registrar novamente os apps desaparecidos usando o PowerShell do Windows. Basta seguir o tutorial publicado nesta página da Comunidade Microsoft. Boa sorte.

Visite minhas comunidades na Rede .Link:

terça-feira, 18 de agosto de 2020

SISTEMA OPERACIONAL, APLICATIVOS E INUTILITÁRIOS — PARTE 12

O BOM SENSO ESTÁ EM EXTINÇÃO.

Se você achou complicado o caminho sugerido na postagem anterior, a renomada suíte de manutenção CCleaner, da Piriform, não só facilita a remoção do bloatware como oferece outras funcionalidades úteis (detalhes nesta postagem). 

A versão paga inclui alguns recursos adicionais, mas a gratuita (para uso não-comercial) atende perfeitamente às necessidades da maioria dos usuários. Feito o download e concluída a instalação:

1 - Abra o CCleaner e, na coluna à esquerda da janela, clique na opção Ferramentas. A tela Desinstalar será exibida por padrão. 

2 - Localize na lista o aplicativo que você quer remover selecione-o e, na coluna à direita da janela, clique em Desinstalar (se preferir, clique com o botão direito sobre o aplicativo na lista para exibir o menu de contexto, e então clique na opção Desinstalar). 

3 - Na mensagem de confirmação, clique em OK para concluir o procedimento.

Observação: Segundo eu apurei junto à Piriform, a diferença entre Desinstalar e Excluir é que a primeira opção remove os apps em definitivo, enquanto a segunda apenas o "desativa" e apaga o ícone/atalho da área de trabalho. Assim, os arquivos continuam lá, para o caso de o usuário mudar de ideia. Talvez isso fique claro na interface em inglês; da forma como os nomes dos comandos foram traduzidos para o português, a impressão que se tem é a de que "excluir" é a ação definitiva e "desinstalar", a reversível.

Outro programa que merece menção é o Bloatbox — ferramenta de código destinada a facilitar a remoção de aplicativos que vêm pré-instalados no Windows 10. Para utilizá-lo, faça o download do arquivo .ZIP a partir deste link, extraia-o para sua área de trabalho, abra o executável e repare que a primeira coluna da janela da ferramenta lista as aplicações instaladas e a segunda exibe as funções disponíveis (oriente-se pela figura que ilustra este post). 

Feito isso, basta escolher os apps que você quer remover e clicar no botão Uninstall. Será exibida uma mensagem dando conta de que a operação foi concluída com sucesso (na maioria dos casos, a reinicialização do computador não é necessária).

E já que falamos no CCleaner, vale registrar que essa popular suíte de manutenção vem sendo apontada pelo Windows Defender — antivírus nativo do Windows 10 que passou a ser chamado de Microsoft Defender a partir do update de conteúdo que atualizou o sistema para a versão 2004 — como “software potencialmente indesejado”.

Segundo a Microsoft, “alguns instaladores gratuitos e distribuições promocionais podem vir acompanhadas de outros apps, incluindo aplicativos que não são exigidos pelo CCleaner ou produzidos pela Piriform” — daí a importância de ler o EULA dos apps durante a instalação e, paralelamente, desmarcar as caixas de verificação ao lado de qualquer “acessório” oferecido com o programa principal (como barras de ferramentas para o navegador, gerenciadores de senha e outros mais, que podem ser ou não úteis e conter ou não instruções potencialmente maliciosas). Aliás, procure sempre instalar aplicativos a partir do site do respectivo fabricante, dada a possibilidade de arquivos oriundos de outras fontes terem sido adulterados.

A Piriform informou que a Microsoft atualizou o Defender e que o alerta sobre o CCleaner deixou de ser exibido. Caso ele apareça se e quando você o instalar, pode ignorá-lo e prossiga com a instalação — e não deixe de rodar o Windows Update para atualizar o Microsoft Defender.

quinta-feira, 19 de novembro de 2020

BUGS, SOFTWARE COMO SERVIÇO ETC. (PARTE IV)

CONHECER A SI MESMO É O MAIOR SABER.

Vimos que a primeira edição da interface gráfica que se tornaria um sistema operacional autônomo dali a dez anos, transformaria a firmeca de garagem fundada por Bill Gates e Paul Allen em 1975 na “Gigante do Software” e abriria as portas da seleta confraria dos bilionários da Forbes a seus desenvolvedores foi anunciada em 1983, mas só chegou ao mercado dois anos mais tarde.

Inicialmente, a Microsoft deu ao software o nome de Interface Manager (como sabemos, "windows" significa "janelas", daí ter sido trabalhoso e demorado registrar como marca uma palavra de uso corrente no idioma do Tio Sam). Mas as versões 1.0 e 2.x não chegaram nem perto de revolucionar o mercado, embora facilitassem bastante a operação do PC.

Vale lembrar que até então a interação usuário-computador se dava pelo teclado e exigia a digitação de intrincados comandos de prompt baseados em texto e parâmetros. Por outro lado, quem operava computadores, naquela época, ou eram programadores, ou eram entusiastas de tecnologia. “Pessoas comuns” só passaram a se interessar por essas máquinas maravilhosas depois que a interface gráfica e o dispositivo apontador (mouse) entraram em cena.

Diferentemente do que muita gente imagina, nem a interface gráfica nem o mouse foram “inventados” pela Microsoft. A GUI — sigla de Graphical User Interface, ou interface gráfica do usuário — foi idealizada muito antes de a tecnologia que lhe agregaria utilidade prática ser desenvolvida pela Xerox (nos longínquos anos 1970) e popularizada, mais adiante, pela Apple. Vejamos isso melhor.

Lá pelo início dos anos 1960, o engenheiro Douglas Engelbart, inspirado no trabalho de um tal de Vannevar Bush, vislumbrou a possibilidade de interagir com computadores a partir de informações dispostas em uma tela, onde o usuário poderia se organizar de maneira gráfica e “pular” de uma informação para outra. Até então, mesmo as interfaces em modo texto, com comandos executados em tempo real, eram consideradas “coisas de outro mundo”, visto que os mainframes da época operavam com  cartões perfurados — como os da loteria esportiva dos anos 1970 —, que demoravam horas para entregar o resultado do processamento.

O dispositivo apontador criado nos anos 1960 — que mais adiante seria batizado como “mouse” em virtude de o formato e o fio comprido lhe darem a a aparência de um camundongo, não tinha qualquer utilidade prática antes de Engelbart e sua equipe demonstrarem o potencial de conceitos inovadores (para a época) como o de hipertexto e de comunicação por rede, além de uma tela que podia ser compartilhada por dois usuários a partir de locais diferentes. Daí para uma interface gráfica baseada no conceito de janelas — que mais adiante se tornariam reposicionáveis e incorporariam bordas, barras de título e de rolagem, ícones, menus de contexto clicáveis, caixas de diálogo e botões de opções — foi um pulo.

Em 1976, valendo-se da tecnologia desenvolvida por Engelbart e com a participação de ex-funcionários da Xerox, o visionário Steve Jobs, fundador da Apple, criou um computador pessoal (batizado de Lisa) operável via interface gráfica baseada em ícones — que representavam graficamente um documento ou uma aplicação — e com uma barra de menu desdobrável (pull-down) que exibia todos os menus logo nas primeiras linhas da tela.

Lisa OS incorporou marcas de verificação — destinadas a destacar os itens selecionados (ativados) nos menus — e o conceito de atalhos de teclado para os comandos mais comuns, além do então inovador ícone da Lixeira, para onde o usuário podia arrastar os arquivos que desejasse excluir. O mouse, que havia se consagrado com três botões, passou a ter apenas um no Lisa. E pelo fato de a interface exigir pelo menos duas ações para cada ícone — uma para selecionar e outra para executar o programa ou arquivo —, surgiu o conceito do duplo clique.

Anos mais tarde, as primeiras versões Windows levaram à vitrine um sistema gráfico aprimorado, com uma barra de menus para cada janela — no Lisa e nos Macintosh havia uma única barra no topo da área de trabalho — e janelas dispostas lado a lado (configuração que seria descartada pela Microsoft nas versões subsequentes, quando a sobreposição de janelas foi implementada). 

No final dos anos 1980, diversos desenvolvedores criaram interfaces gráficas para estações Unix — sistema que daria origem ao Linux) —, mas a lei da selva vale tanto no mundo real como na digital: em poucos anos, noves fora a Apple e a Microsoft, todas as empresas faliram ou foram encampadas por outras companhias.

Antes de encerrar, impõem-se algumas considerações. Vamos a elas:

Noves fora alguns sessentões (com este que vos escreve), poucos usuários de PC tiveram seus primeiros contatos com o sistema da Microsoft antes do final do século passado, quando a bola da vez era o Win 98 — a aziaga edição Millennium foi lançada sem setembro de 2000 e o festejado XP, em outubro de 2001. Em vista disso, imagino que dê para contar nos dedos os leitores do Blog que conviveram com as saudosas versões 3.x, ainda que elas tenham vendido mais de 10 milhões de cópias em apenas dois anos. 

Até não muito tempo atrás, eu tinha na estante um lugar reservado para o manual do usuário que a Microsoft fornecia com o Win 3.11 for Workgroups — um calhamaço respeitável, que ombreava em número de páginas com os romances intermináveis de Irving Wallace. Mas um belo dia um amigo levou o livro emprestado e a partir daí eu nunca mais soube de nenhum dos dois. 

Ainda que cheirem a bolor e pareçam de certo modo elementares — até porque o são, ao menos diante da profusão de recursos e funções que as versões mais recentes do Windows nos oferecem — as vetustas versões da saudosa interface gráfica dos tempos de antanho, cujos arquivos de instalação vinham numa caixinha de prosaicos disquetes (que a gente copiava, sem o menor pudor, para servir aos amigos) eram bastante divertidas. Daí eu não resistir aos apelos do saudosismo e me estender além da conta nesta e nas próximas postagens, que, não fosse por isso, até um articulista prolixo como este vosso humilde criado conseguiria ir dos entretantos aos finalmentes em uma poucas dezenas de parágrafos. 

Dito isso, espero que os leitores compreendam (e irrelevem) este "arroubo sentimental" e possam extrair dele, mediante a leitura desta sequência, ao menos uma fração do prazer que a nostalgia me proporcionou ao escrevê-la. 

Continua...

terça-feira, 25 de novembro de 2014

WINDOWS 7 – MONITOR DE DESEMPENHO E DE CONFIABILIDADE

A DESONESTIDADE É ALTAMENTE CONTAGIOSA, ESPALHA-SE COMO PRAGA, EM “EFEITO MANADA”.

Depois de abordar o Monitor de Recursos, vale dar uma vista d’olhos no Monitor de Desempenho e de Confiabilidade, que também são ferramentas-padrão do Windows 7. Acompanhem:
O Monitor de Desempenho é um complemento de Microsoft Management Console que utiliza contadores para medir a atividade e/ou o estado atual do sistema, permitindo-nos analisar em tempo real a performance dos aplicativos e do hardware, personalizar a coleta de dados em logs, definir limites para alertas e ações automáticas, gerar relatórios e visualizar uma vasta gama de informações em diversos formatos. O Conjunto de Coletores de Dados organiza vários pontos de coleta em um único componente – que você pode usar para controlar ou registrar o desempenho do Windows – e pode gerar Relatórios que ajudam a interpretar as informações coletadas (para saber mais, clique aqui).
Para convocar a ferramenta em questão, digite Monitor de Desempenho no campo de pesquisas do Menu Iniciar e tecle Enter, clique em Desempenho do Sistema (no canto esquerdo da tela) e analise o gráfico como o da imagem que ilustra este post – picos altos e/ou frequentes sugerem que a máquina esteja sendo usado a fundo e susceptível, portanto, a problemas de desempenho. Note que é possível visualizar essas informações com uma conta limitada, mas eventuais modificações exigem prerrogativas de administrador.

Observação: Você pode configurar o gráfico para que mais aspectos sejam monitorados clicando no sinal de adição (+) em verde, no alto da janela, mas como essa análise exige certa expertise, sugiro consultar os tópicos da Ajuda ou e seguir este link para mais detalhes.   

Por último, mas não menos importante, o Monitor de Confiabilidade. Para convocá-lo, digite confiabilidade na caixa de pesquisas do Menu Iniciar e selecione Exibir histórico de confiabilidade.
Na tela que se abre em seguida você verá um gráfico com uma escala de zero até 10, sendo ideal que a linha azul fique o mais próximo possível da pontuação máxima. As quedas geralmente são precedidas por eventos que você pode visualizar no painel inferior (Falhas de aplicativos, Falhas do Windows, Falhas variadas, Informações). Selecione cada uma delas para obter mais informações e peça ajuda ao Windows para buscar as respectivas soluções.
Vale ainda clicar nos links Exibir todos os relatórios de problemas e Verificar soluções para todos os problemas, ao pé da tela, que ampliam o leque de informações e as chances de obter as devidas soluções..
Abraços a todos e até mais ler.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

WINDOWS 11 — ATUALIZAÇÃO PROBLEMÁTICA — O SALVADOR DA PÁTRIA

SÓ SEI QUE NADA SEI, E O FATO DE SABER ISSO ME COLOCA EM VANTAGEM SOBRE AQUELES QUE ACHAM QUE SABEM ALGUMA COISA.

Continuação:

A despeito de meu Dell contar com um respeitável Intel quad-core i7 de 8ª geração e aceitáveis 8GB de RAM DDR4, a memória de massa é provida por um HDD — dispositivo eletromecânico muito mais lento que o SSD de 1TB do meu desktop, que ainda conta com um processador quad-core i7-4790, 64GB de RAM (dos quais a placa-mãe infelizmente reconhece apenas 32GB) e um HDD de 3 TBAssim, a atualização para o Windows 11 demorou uma eternidade.

Para complicar, eu instalei a nova versão “do zero” — o que resultou em mais tempo e trabalho para atualizar, reconfigurar e personalizar o sistema. Para piorar, a inicialização do note ficou lenta como uma carroça carregada e puxada ladeira acima por uma mula manca. Para completar, usar a computador depois que o Windows carregava era um verdadeiro teste de paciência. Os aplicativos demoravam a responder, rolar as páginas do navegador era um castigo e digitar um URL (as letras iam aparecendo uma de cada vez, a intervalos de 1 ou 2 segundos), uma penitência.

Meu Dell conta com 2TB de memória de massa, mas ela é provida por um disco rígido tradicional. Essa tecnologia está mais que superada; se os fabricantes de PC continuam equipando seus produtos com esses anacronismos cibernéticos é porque o preço dos SSDs, que são muito mais rápidos, impacta sobremaneira o custo de produção.

O Windows dispõe de ferramentas nativas que se propõem a resolver diversos problemas, inclusive os que ele próprio cria (como a fragmentação dos dados no HDD). Mas a Microsoft não inclui na malinha de ferramentas do sistema um utilitário que limpe e desfragmente o Registro, e tampouco recomenda o uso de produtos de terceiros.

Aprendi com a vida a não discutir com especialistas (nem com fanáticos). Ninguém melhor que a mãe para dizer o que é e o que não é bom para a criança. Mas há décadas que eu uso e recomendo as consagradas suítes de manutenção CCleaner e Advanced System Care.

Apesar da má vontade do MS-Edge em registrar os URLs que eu digitava e abrir as respectivas páginas, consegui baixar e instalar o Google Chrome. Mafoi como trocar seis por meia dúzia. Sofri mais um bocado para baixar a versão mais recente (15.2.201) do ASC freeware. Nesse caso, porém, o fim do calvário compensou plenamente o esforço e a demora: bastou abrir a suíte, clicar em Iniciar com o modo IA selecionado e aguardar a conclusão dos reparos para o note recuperar o desempenho que tinha quando foi ligado pela primeira vez.  

ASC inclui um verificador de drivers (que pode ser instalado separadamente, tanto na modalidade paga quando na gratuita). O Drive Booster identificou mais de 20 atualizações possíveis no meu note, e apontou a falta do controlador de áudio — problema que eu já havia tentado solucionar com a “solução de problemas” do Win11 (se me desculpam o trocadilho infame). A versão de testes que vem embutida na suíte limita as atualizações a uma por dia, de modo que eu aproveitei para devolver a “voz” ao portátil — as demais atualizações ficaram a cargo do DriverMax Pro, mas só porque eu já dispunha da chave de licença.

Quanto ao desktop, ainda não descobri o vilão da história. Assim que tiver mais informações e fizer a máquina voltar a funcionar — e espero que seja em breve, pois os 32GB de RAM (na verdade, são 64 GB, mas a placa-mãe só suporta metade) e a velocidade do SSD fazem uma bruta diferença — eu compartilho os detalhes com vocês.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

De volta às Telas Azuis da Morte e Humor...

Mais comuns no tempo do 9x/ME, as Telas Azuis da Morte ainda se manifestam no XP e nas versões mais recentes do Windows, sendo que, em muitos casos, basta reiniciar o sistema para o bonde voltar aos trilhos. No entanto, se o problema for recorrente, aí a porca torce o rabo.
A boa notícia é que o Seven mantém um registro do que a Microsoft chama de “Stop Error” (“nome oficial” dessas temidas mensagens de erro); para interpretar esses dados, baixe o freeware  BlueScreenView, que mostra quais drivers estavam rodando no momento da pane e indica os possíveis suspeitos.
Falando em drivers (assunto também focado em outras postagens), convém sempre mantê-los atualizados e, para tanto, o freeware SlimDrivers é uma mão na roda, pois analisa o sistema e lista os itens que precisam de atualização. Se você registrar (gratuitamente) o programa, ele irá até mesmo baixar e atualizar os drivers e criar um ponto de restauração antes de cada atualização (só não convêm atualizá-los todos de uma vez, pois se algum deles causar problemas, você terá dificuldade para encontrar o culpado).

Observação: Telas azuis freqüentes também podem sinalizar problemas de hardware, especialmente relacionados com a memória RAM. O Windows 7 tem sua própria ferramenta de diagnóstico, mas usuários de versões anteriores do sistema terão de recorrer a programas de terceiros – como o freeware Windows Memory Diagnostic (mas informações e download em http://www.baixaki.com.br/download/windows-memory-diagnostic.htm).

Humor de sexta:

O cara está preso na delegacia, todo arrebentado... O advogado comparece para libertá-lo e pergunta o que havia acontecido. O cliente começa a explicar:
- Bem, eu estava passando na rua e de repente vi um monte de gente correndo. Estavam socorrendo uma prostituta, que acabava de dar a luz a um lindo menino. Solidário, comprei um pacote de fraldas para presentear a prostituta. Então, um PM, com 2 metros de altura se aproximou, e vendo o pacote de fraldas, perguntou:
- Pra onde vai isso?
E eu respondi:
- Vai pra puta que pariu...
Em suma, pobre, quando quer ajudar, só se ferra.

Abraços e um ótimo final de semana a todos.

sexta-feira, 24 de março de 2017

AINDA SOBRE A OBSOLESCÊNCIA DO ANTIVÍRUS (Parte 3)

A POLÍTICA É SIMPLESMENTE UMA FARSA DOS CORRUPTOS.

Ruim com eles, pior sem eles: embora não garanta 100% de eficiência, o uso do antivírus é fundamental ― sem essa camada de proteção, mesmo mantendo o sistema e os aplicativos atualizados, usando senhas fortes e tomando os devidos cuidados com sites links e anexos de email suspeitos, nenhum internauta navegaria ileso por muito tempo. Traçando um paralelo com a segurança no trânsito, atravessar a rua pela faixa de pedestres não elimina os riscos de ser atropelado, mas torna-os significativamente menores.

Felizmente, não faltam opções de antivírus e suítes de segurança para download na Web, tanto shareware quanto freeware (para saber mais sobre distribuição de software, leia esta postagem). E a despeito de não garantirem proteção total ― e nem serem idiot proof a ponto de proteger o usuário de si mesmo ―, eles são a solução que temos e teremos até que uma alternativa melhor desponte no horizonte. Então, obsoletos ou não, com os dias contados ou não, os antimalwares e afins continuam indispensáveis (para mais detalhes, clique aqui e aqui).

Observação: Claro que existem soluções radicais, como o Deep Freeze Standard, cujo modus operandi lembra de certa maneiro o filme Feitiço do Tempo no qual um repórter meteorológico mal-humorado (Bill Murray) cobre pela quarta vez consecutiva uma festa interiorana (Dia da Marmota), é obrigado a pernoitar na cidadezinha devido a uma nevasca e acaba revivendo a cada manhã o mesmo dia da festa, como se o tempo tivesse deixado de passar. Trata-se (o aplicativo, não o filme) de uma versão mais sofisticada da restauração do sistema do Windows, mas que, em vez de agir por demanda do usuário, cria uma “imagem congelada” das definições e configurações do computador e as recarrega a cada boot. O problema é que, além blindar o sistema contra a ação danosa de códigos maliciosos e desfazer eventuais alterações levadas a efeito pelo usuário (ou usuários, se houver mais que um), o programinha desfaz eventuais atualizações, reconfigurações e instalações de aplicativos, torna inócua a criação de novos arquivos e impede a edição dos preexistentes. Em outras palavras, tudo volta a ser a ser como antes sempre o computador é reiniciado.

Se você não está satisfeito com seu arsenal de segurança ― ou se a licença está para vencer ―, confira a seguir algumas opções que vale a pena conhecer. Mas lembre-se de que é possível testar a segurança oferecida pelo aplicativo que você utiliza com o EICAR (detalhes nesta postagem). Também nesse caso seria ilusão imaginar que o resultado seja inquestionável, mas vale a curiosidade. Dito isso, vamos ao que interessa.

Por anos a fio o AVG e o AVAST disputaram focinho a focinho (ou instalação a instalação, melhor dizendo) a preferência dos internautas, notadamente entre as opções freeware, embora também sejam disponibilizados em versões comerciais (para saber mais sobre distribuição de software, leia esta postagem). Mas a AVAST encampou a AVG, e ainda que produtos de ambas as marcas continuem coexistindo no mercado ― tanto para PC quanto para MAC e mobile ―, a tendência é de que a marca AVG acabe desaparecendo. 

Tempo houve também em que antivírus gratuitos eram oferecidos apenas com interface em inglês (e na língua natal da empresa desenvolvedora; aliás, os russos produzem excelentes ferramentas de segurança), mas a maioria deles já inclui o português (às vezes com sotaque lusitano) na lista de idiomas disponíveis. Sorte nossa, pois de nada adianta ter um antivírus e não compreender o que significam as mensagens que ele exibe quando identifica algo suspeito. Se, mesmo com informações em português, muita gente se confunde a ponto de autorizar uma ação que deveria impedir ― ou simplesmente clica em qualquer coisa que feche a “incomodativa” caixa de diálogo ―, a tendência de fazer besteira é ainda maior quando existe a barreira do idioma.

Outra boa notícia é que, de uns tempos a esta parte, as suítes de segurança ― que, além do antivírus propriamente dito, costumam integrar aplicativos de firewall, antispyware e outras funções interessantes ― passaram a ser disponibilizadas gratuitamente, embora os fabricantes bloqueiam alguns recursos (como a atualização automática das definições de vírus, a varredura em segundo plano sem intermediação do usuário, o suporte 24/7 por telefone e outras facilidades) como estratégia para estimular o usuário a licenciar o produto.

Dando por findo este preâmbulo, cumpre salientar que a Microsoft nunca obteve grande sucesso com as ferramentas de segurança que resolveu desenvolver, de modo que a maior vantagem do Defender, que é um componente nativo do Windows, é dispensar o acréscimo de uma ferramenta de terceiros. Para alguns analistas, se combinado com o Windows Firewall, o programinha fornece proteção satisfatória, sobretudo nas encarnações mais recentes, tanto na proteção em tempo real quanto na verificação por demanda. Eu, particularmente, acho que ele é um excelente quebra-galho, mas nada além disso.

O Avira Free Antivirus é uma ótima alternativa gratuita, pois oferece proteção abrangente contra a maioria das ameaças e conta com o Protection Cloud. Mediante a análise de arquivos desconhecidos feita “na nuvem”, essa tecnologia provê proteção em tempo real contra ameaças zero day ataques que se valem de falhas de segurança recém-descobertas e, portanto, não documentadas ou corrigidas ―, além de identificar malwares contra os quais ainda não existe vacina (ou, no jargão da segurança digital, cuja “assinatura” ainda não é conhecida). Mesmo assim, eu não deixaria de conferir (nesta página) os recursos adicionais oferecidos pelas opções pagas do Avira, cujos preços vão de R$ 39,99 a R$ 96,99.

O Avast Free Antivirus também é gratuito e igualmente eficiente. A versão 2016 trouxe alguns aprimoramentos, como o escaneamento inteligente, que aumenta ainda mais o nível de proteção. Mas não deixe de visitar o site da Avast para conferir as soluções pagas que o fabricante oferece. Os preços são palatáveis, o pagamento pode ser parcelado, e você ainda escolhe se quer licenciar o produto por 1 ou 2 anos, contratar a renovação automática e/ou estender a proteção para outro PC, smartphone ou tablet.

Eu uso o Avast Internet Security Premier na minha máquina de trabalho, mas fiquei tão bem impressionado com o Avast Antivírus Nitro Update que resolvi mantê-lo no meu note. Segundo o fabricante, essa opção foi projetada para melhorar a velocidade, o tempo de reinicialização, a agilidade dos downloads e o desempenho do computador com Windows 10, além de contar com o navegador SafeZone, que isola as sessões de navegação para proteger a privacidade do internauta. Ainda de acordo com a mãe da criança, o Nitro reduz em 11%, em média, o tempo de boot em relação às versões anteriores do Avast Antivírus que já se destacavam por ser leves e rápidas. Para economizar ciclos de processamento da CPU, a ferramenta mantém parte do processo de identificação e análise de ameaças na nuvem, reduzindo em 50% o impacto sobre a performance do sistema (em comparação com o Windows Defender).

O resto fica para a próxima, pessoal.


QUEM PRECISA DO PT?


Não o Brasil, segundo o escritor e historiador Marco Antonio Villa, para quem é “incompreensível” que a constante violação de leis ainda não tenha levado à suspensão do registro partidário dessa facção criminosa e à prisão de seu comandante. Reza o artigo 28 da lei 9096, de 19 de setembro de 1995, que regulamenta o funcionamento dos partidos políticos:

O Tribunal Superior Eleitoral, após trânsito em julgado de decisão, determina o cancelamento do registro civil e do estatuto do partido contra o qual fique provado:
I – ter recebido ou estar recebendo recursos financeiros de procedência estrangeira;
II – estar subordinado a entidade ou governo estrangeiros;
III – não ter prestado, nos termos desta Lei, as devidas contas à Justiça Eleitoral;
IV – que mantém organização paramilitar
”.

No mínimo, o PT violou os incisos I e III, o que nos leva à pergunta: por que até hoje o TSE não tomou nenhuma providência? Cabe lembrar às suas excelências que omissão também é crime.
Ainda segundo Villa, o PT é incorrigível. Mais ainda seu chefe, Luís Inácio Lula da Silva, “o comandante máximo da organização criminosa”, de acordo com o Ministério Público Federal. Não reconhecem nenhum dos crimes cometidos contra o Brasil. Pelo contrário, insistem que nada fizeram que violasse a lei. Pior: dizem agora que o Brasil precisa do PT e de Lula. Precisa?

Desde a posse de Lula na Presidência da República, a 1º de janeiro de 2003, durante longos treze anos e cinco meses, o Palácio do Planalto foi transformado em escritório central de uma organização criminosa. De lá partiram ordens que possibilitaram organizar o maior desvio de recursos públicos da história da humanidade, o petrolão. A bem da verdade, o petrolão foi o ápice da corrupção orquestrada pelo PT, mas outros esquemas criminosos foram estabelecidos, como o que ficou conhecido como mensalão, alvo da Ação Penal 470. Isso, vale registrar, do que conhecemos até o momento. E, a julgar pela criatividade delituosa de Lula e seus acólitos, não causará estranheza se o País ficar estarrecido com revelações de novos escândalos.

O Brasil precisa é de verdadeiros partidos políticos, com funcionamento democrático, enraizados na sociedade e que tenham ideologia. Partido é parte, não é o todo. A não ser, excepcionalmente, nas ditaduras de partido único. Na democracia, o partido elabora uma visão de mundo, busca o bem comum e não o saque do Estado, como fez o PT.

Para completar: diz Sérgio Pardellas, em artigo publicado na revista IstoÉ, para não se tornar um inocente útil, é bom você saber que:

PT nunca gostou de Dilma; aturou-a enquanto lhe convinha e, no fim, torceu por sua queda.

PT não quer derrubar Temer, pois prefere que seu governo desembarque no ano eleitoral chamuscado, carregando o peso das reformas impopulares (como a da Previdência e a Trabalhista).

PT sabe muito bem que não houve golpe ― como tampouco houve em 1992, quando os petistas tramaram e apoiaram a deposição de Collor.

Lula nunca foi de esquerda ― e nem se declarou como tal; o próprio Dirceu o considerava acima de tudo um conservador.

PT é tão de esquerda quanto o PSDB ― foi Lula quem criou essa dicotomia, pois os tucanos são essencialmente de esquerda, embora o partido possua correntes conservadoras. Quem considera o PSDB de esquerda não entende patavina de política.

Volto amanhã com mais considerações sobre a alma viva mais honesta do Brasil. Até lá. 

E como hoje é sexta-feira:




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