quarta-feira, 27 de setembro de 2017

TRF-4 AUMENTA PENA DE JOSÉ DIRCEU EM 10 ANOS - SE CUIDA, LULA!

O articulador do Mensalão e operador do Petrolão José Dirceu de Oliveira e Silva ― o “guerreiro do povo brasileiro”, como é chamado pela imprestável militância vermelha ― teve sua pena aumentada para 30 anos e 9 meses e 10 dias pelo TRF-4.

Dirceu havia sido condenado pelo juiz Moro a 20 anos e 10 meses de cadeia. Depois de ter sido interrompido por um pedido de vista do desembargador Victor Luiz dos Santos Laus, no último dia 13, o julgamento foi retomado pela 8ª Turma do TRF-4 e a sentença do petista, aumentada em quase de 10 anos.

O desembargador João Pedro Gebran Neto chegou a sugerir 41 anos de prisão para Dirceu, mas a pena foi reduzida para 30 anos e nove meses devido aos votos dos outros dois desembargadores, Leandro Paulsen, revisor, e Victor Luiz Laus.

Gebran e Paulsen aumentaram a pena dos réus em quase todos os processos da Lava-Jato. Das 40 condenações proferidas por Moro e já julgadas pela 8ª Turma, apenas cinco foram revertidas. Em 14 casos, as penas foram aumentadas em 109 anos de prisão.



Se não abrir, siga o link https://youtu.be/zDlh_7cCx-Y

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CCLEANER X ADVANCED SYSTEM CARE - AND THE WINNER IS...

OS BRASILEIROS SÃO IGUAIS PERANTE A LEI, MAS DESIGUAIS PERANTE A JUSTIÇA.

Para concluir nosso comparativo entre o CCleaner e o Advanced System Care, resta dizer que, no programa da Piriform, as funções extras da versão registrada são o monitoramento em tempo real, o suporte diferenciado, o desfragmentador de disco, a recuperação de arquivos e as atualizações automáticas. Na suíte da IOBit, cuja modalidade freeware é bem mais camarada que a do concorrente, a licença acrescenta módulos para reparação do Windows, limpeza e desfragmentação da memória RAM, aceleração da navegação e otimização o Registro.

Se fosse eu a escolher, ficaria com o Advanced System Care, mas apenas porque ele é mais completo que o CCleaner ― 24 das 28 ferramentas que ele integra estão disponíveis na versão freeware. Demais disso, seu desinstalador de aplicativos ombreia com o festejado Revo Uninstaller; seu desfragmentador de disco é mais rápido, eficiente e fácil de usar do que o Defrag do Windows; seu módulo antispyware detecta e bloqueia a instalação de programinhas espiões; seu gerenciador de aplicativos facilita a atualização dos programas instalados no PC e seu corretor de vulnerabilidades localiza e instala automaticamente as atualizações de segurança desenvolvidas pela Microsoft (embora eu recomende executar o Windows Update, just in case), e por aí vai.
   
Volto a dizer que não problema algum em manter os dois programas instalados e usá-los “em paralelo” ― quanto por mais não seja, porque o ASC Free desfragmenta o Registro, mas não executa a limpeza, enquanto o CCleaner limpa, mas não desfragmenta, mas permite remover de maneira seletiva os pontos de restauração do Windows ― recurso que seu concorrente não oferece.
Do ponto de vista da facilidade de uso, o CCleaner apresenta uma interface mais clean e fácil de navegar, mas o ASC é a escolha mais lógica para usuários medianos ― embora usufruir plenamente de todos os seus recursos não seja um bicho-de-sete-cabeças.

Resumo da ópera: Fique com os dois ― registre um deles, se quiser ― e execute-os uma vez por semana; Assim, a performance do seu Windows estará sempre nos trinques.

Era isso, pessoal. Espero ter ajudado.

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terça-feira, 26 de setembro de 2017

A HORA E A VEZ DE MALUF E MAIS DUAS NOTAS


O STF marcou para esta terça-feira o julgamento dos derradeiros recursos de Paulo Maluf contra a sentença que lhe foi imposta por lavagem de dinheiro na Ilha de Jersey. Dependendo do resultado, o turco lalau, que está na lista da Interpol desde 2010 e já foi condenado a 7 anos e fumaça pela Justiça tupiniquim, pode, finalmente, acabar na prisão.

João Doria, que até pouco tempo atrás dizia que foi eleito para prefeitar e não confirmava sua intenção de concorrer ao Planalto, vem sendo assediado pelo DEM, que, na última quinta-feira, lhe ofereceu a vaga de candidato pela legenda. Numa eventual disputa contra seu padrinho, Geraldo Alckmin, o ainda tucano prefeito deve dar de lavada no tucano governador.

Lula tanto fez para desqualificar o depoimento de Palocci que acabou provocando um efeito colateral imprevisto: ao julgar um habeas corpus, a 5ª Turma do STJ decidiu que denúncias feitas por réus em acordos de delação não podem ser desqualificadas pelos acusados de participação nos crimes (o caso envolvia um ex-prefeito do interior de São Paulo). “A delação é meio de prova por levar ao processo informações que contribuirão para o juiz decidir o caso e a conduta do delatado”, disse o ministro Jorge Mussi, relator do processo.

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WHATSAPP - GOLPE COM IMAGEM DO NEYMAR

AS MULHERES SÃO IMPRESSIONANTES: OU NÃO PENSAM EM NADA, OU PENSAM EM OUTRA COISA.

Segundo a empresa de segurança PSafe, mais de 10 mil usuários brasileiros do WhatsApp foram ludibriados pela bandidagem digital nas últimas semanas.

A maracutaia promete personalizar o plano de fundo do aplicativo com imagens do Neymar associada ao clube em que gostaria de ver o craque atuando. Aí a vítima é induzida a baixar um aplicativo sugestivamente batizado de Camisa 10 e a compartilhar esse suposto serviço com oito grupos ou quinze contatos do WhatsApp.

Segundo a PSafe, verdadeira intenção dos criadores da maracutaia é se locupletar às custas das vítimas, notadamente através de serviços de SMS pagos.

Em rio que tem piranha, jacaré nada de costas, e cautela e canja de galinha nunca fizeram mal a ninguém.

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A REPÚBLICA DE JUÍZES E PROMOTORES

Muito se tem criticado a “judicialização” ― que Gilmar Mendes, o ministro supremo, definiu como “república de juízes e promotores”. Mas há que se ter em mente em mente que o poder abomina o vácuo, e com o Executivo na situação em que está e o Legislativo sob investigação e sem consenso, cabe ao Judiciário preencher as lacunas e pôr ordem no galinheiro ― e com a possível urgência, para evitar que populistas de plantão se aproveitem da situação.

Mas não é só: esse cenário de incertezas pode levar outros militares de alta patente a apoiar as ideias do general Mourão, e aí, um belo dia, acordamos com as tropas nas ruas, numa “intervenção militar” que soa bem nos ouvidos peludos dos admiradores de Bolsonaro, mas que, na prática, sabemos muito bem no que dá. Melhor apostar as fichas num Judiciário capenga, porque os milicos não são imunes à picada da mosca azul, e a história ensina que eles vêm para ficar pouco tempo, mas se entronizam, prendem, arrebentam e não resolvem porra nenhuma.

Observação: Segundo o cientista político Murillo de Aragão, quatro fatores favorecem o predomínio do Judiciário: O primeiro é a incapacidade de o mundo político esboçar uma reação conjunta e coerente frente aos eventos derivados da Operação Lava-Jato; o segundo resulta da crescente fragmentação do Congresso e da sua consequente incapacidade de decidir questões complexas (levando o Judiciário a preencher essa lacuna); o terceiro é o efeito conjunto dos dois primeiros, que resulta num ativismo crescente por parte de juízes e promotores, que testam ao máximo os limites da lei e acabam “legislando”, preenchendo lacunas do sistema legal; o quarto é a tendência inexorável de punição aos políticos envolvidos nas investigações da Lava-Jato.  

O problema é que, se em Curitiba, berço da Lava-Jato, figurões como Lula, Eduardo Cunha e outros 105 investigados já acumulam penas que, somadas, chegam a 1634 anos de cadeia, em Brasília, onde são investigados cerca de 250 políticos com prerrogativa de foro, ninguém foi condenado até agora. O STF já homologou 120 delações premiadas. Delas, resultaram 185 inquéritos, mas apenas 6 denunciados se tornaram réus e 3 foram presos ― e um deles, o ex-senador Delcídio do Amaral, já teve a prisão revogada.     

Nas ações que tramitam no STF, mesmo quando há fartura de provas, os políticos com mandato continuam livres. Fernando Collor, Gleisi Hoffmann e Valdir Raupp integram a seleta confraria de senadores réus na Lava-Jato. Há cerca de um mês, a 2ª Turma do STF acolheu parcialmente a denúncia apresentada pela PGR (em 2015) contra o “caçador de marajás” de araque, por crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa, mas, traçando um paralelo com a situação legal do deputado Paulo Maluf, que há 4 meses foi condenado a 7 anos, 9 meses e 10 dias de prisão em regime fechado (*) e continua flanando pelo Congresso ― a despeito de a mesma 2ª Turma ter determinado sua interdição para o exercício de cargo e função pública de qualquer natureza pelo dobro da pena privativa de liberdade ―, não espere viver para ver toda essa caterva na cadeia. Aliás, talvez seja por isso que se diz que “bandido esperto vai para a política e bandido burro, para a cadeia”.

Para não encompridar demais este texto, o resto fica para uma próxima postagem ― aliá, imagino que você esteja tão de saco cheio de ler sobre a corrupção e a impunidade na política quanto eu de escrever sobre o tema.

(*) A 1ª Turma do STF marcou para esta terça-feira, 26, o julgamento dos derradeiros recursos interpostos pela defesa do turco lalau, nos processos em que ele foi condenado por lavagem de dinheiro na Ilha de Jersey. Dependendo do resultado, Maluf, desde 2010 na lista da Interpol e já condenado pela Justiça brasileira, pode acabar o dia na cadeia. 

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segunda-feira, 25 de setembro de 2017

CCLEANER X ADVANCED SYSTEM CARE

BEGGARS CAN’T BE CHOOSERS.

CCleaner, da Piriform, e o Advanced System Care, da IObit, são extremamente populares entre usuários de PC que se preocupam com a saúde e a performance do Windows, embora eu não abra mão do excelente Glary Utilities e considere o Windows Registry Cleaner imbatível na limpeza e compactação do Registro do sistema. Detalhá-los, porém, seria chover no molhado; pois basta inserir as palavras chave adequadas na caixa de pesquisas do Blog e teclar Enter para acessar dezenas de remissões a esses programinhas.

Observação: A suíte da Piriform teve o código modificado por crackers, e mais de 2 milhões de internautas instalaram ou atualizaram o aplicativo para a versão adulterada (5.33.6162). A versão 5.34 já está disponível para download e, segundo a CISCO, livre do código malicioso.

Para quem está em dúvida entre o CCleaner e ASC, sugiro ficar com os dois. Ambos são muito bons, e o fato de oferecerem recursos e funções que não estão presentes no “concorrente” torna-os, de certa maneira, “complementares”. E como ambos são oferecidos em versão freeware (gratuita), é possível testá-los antes de escolher qual se deseja manter e se vale a pena pagar pela licença, que amplia a gama de recursos e funções dos aplicativos (voltarei a essa questão mais adiante).

A proposta dessas duas excelentes suítes é resgatar o desempenho do Windows, que se deteriora com o passar do tempo e o uso normal do computador. De maneira geral, ambas cumprem o que prometem, mas enquanto o ASC integra um respeitável leque de ferramentas (28 ao todo), somente o CCleaner permite apagar, de maneira seletiva, os pontos de restauração antigos (que, se mantidos indefinidamente, acabam comprometendo um bocado de espaço no HD). É certo que o próprio Windows inclui um comando para gerenciar esses pontos, mas não permite escolher o que se deseja apagar ― ou seja, ele apaga tudo, a não ser o ponto mais recente, que é preservado por segurança.

É certo que poucos usuários de suítes de manutenção vão além do arroz com feijão. A maioria se limita a executar a limpeza do disco (exclusão de arquivos temporários, cookies, pastas vazias, etc.) e do Registro do Windows (exclusão de chaves inválidas, referências a programas desinstalados, etc.), e acabam “subutilizando” esses verdadeiros “canivetes suíços”.

Como dito alhures, as duas suítes estão disponíveis tanto na modalidade shareware (paga) quanto freeware (gratuita), e ainda que as respectivas licenças ampliem a gama de recursos, as versões gratuitas são mais que suficientes para a maioria dos usuários “comuns”.

Continuamos numa das próximas postagens.

CURTAS, MAS RELEVANTES


Pelo andar da carruagem, a reforma política vai mesmo ficar para as calendas. Com a nova denúncia contra Temer, a votação certamente ficará prejudicada. Aliás, até os principais interessados ― os próprios políticos ― não parecem tão interessados assim: durante os debates desta semana, dois deputados ferraram no sono. Misael Varella, do DEM de Minas Gerais, deu umas “pescadas”, mas Vicente Arruda, do PDT cearense, puxou um ronco de fazer gosto (vide foto que ilustra esta postagem).

O Banco Central reduziu ainda mais a expectativa da inflação para este ano e para os seguintes. Segundo a FOLHA, o órgão prevê índices de 3,2% para 2017, 4,3% para 2018, 4,2% para 2019 e 4,1% para 2020. Parece que os “pilotos de prova de escrivaninha” do BC não fazem compras no supermercado, não pagam planos de saúde e nem abastecem o carro. Além disso, num cenário em que não se sabe sequer se o presidente dura mais um mês no cargo, fazer previsões para um futuro “tão distante” é uma temeridade (sem trocadilho).

A Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática desbaratou uma quadrilha que clonava cartões de crédito e os usava para comprar entradas para jogos de futebol, eventos culturais e shows, que revendiam no câmbio negro após alterarem os vouchers. Essa seleta confraria atuava no Rio, mas um de seus líderes foi preso em São Paulo. O fiduma tem apenas 16 anos, mas seu futuro é promissor, especialmente se entrar para a política.

Muito se tem criticado a “judicialização” ― algo que Gilmar Mendes, o ministro supremo, definiu como “república de juízes e promotores” ― mas o poder abomina o vácuo, e com o Executivo na situação em que está e o Legislativo sob investigação e sem consenso, resta ao Judiciário preencher as lacunas e pôr ordem no galinheiro. E é bom que o faça, porque o cenário atual é terreno fértil para os populistas e alienados de ocasião. Veja o leitor que alguns generais já perderam o pudor e vêm defendendo abertamente a intervenção militar para solucionar a crise, caso ela não seja resolvida pelas próprias instituições ― o candidato a candidato Jair Bolsonaro apoiou o falastrão, que, ao que tudo indica, receberá apenas uma advertência verbal.

Volto a lembrarMilitares não são imunes à picada da mosca azul, e a história ensina que eles vêm para ficar pouco tempo, mas se entronizam no poder, prendem e arrebentam a torto e a direito e não resolvem merda nenhuma.

Dias atrás, comentei que as fantasiosas declarações de Temer em relação às acusações feitas contra ele são um repeteco das de Lula, embora o peemedebista ainda não tenha se tornado réu, e o petista já colecione 7 ações criminais e sido condenado em uma delas. Acho que tem alguém vendendo algum tipo de “manual do corrupto” lá em Brasília, haja vista que todos os investigados, acusados, denunciados e assemelhados protestam inocência, afirmam que jamais receberam um tostão ilegal e que são alvo de acusações levianas feitas por delatores mentirosos, capazes de dizer qualquer coisa para reduzir as respectivas penas.
A defesa de Temer pediu afastamento de Janot; a defesa de Aécio pediu afastamento de Edson Fachin, a defesa de Lula pediu afastamento de Sérgio Moro e a defesa de Aldemir Bendine imitou a defesa de Lula. Cada investigado ― peemedebista, tucano ou petista ― atribui a seus denunciadores ou julgadores um caráter persecutório.

Observação: Os advogados de Lula vêm sistematicamente testando a paciência do Judiciário com seu jus sperniandi, mas, por óbvio, perdem um recurso atrás do outro. Depois do pedido de suspeição contar o juiz Moro ter sido negado pelo TRF-4, eles recorreram ao STJ, mas o ministro Felix Fischer negou monocraticamente o apelo.

Felipe Moura Brasil, que agora integra a equipe do site O ANTAGONISTA, diz que as perguntas da vez são: Quem irá pedir a “suspeição” de Antonio Palocci? Quem vai alegar que ele não é “o competente” para dar testemunho? Quem vai acusá-lo de decisão “monocrática”?

O máximo que se pode argumentar contra Palocci, no padrão dos pedidos de afastamento feitos por investigados, é que ele “extrapola a normal conduta de um membro do PT”, pois rompe a Omertà ― a Lei do Silêncio da Máfia, que até agora vem sendo respeitada por petistas históricos, como Dirceu e Vaccari. Mas isto só potencializa a força inédita de seu depoimento, que levou as linhas auxiliares do PT a começar a pular do barco de Lula e avaliar o lançamento de candidaturas próprias para 2018.

E diz mais o jornalista: Se “um é pouco, dois é bom, três é demais”, para a esquerda “um” foi Marcelo Odebrecht, “dois” foi Feira (João Santana e Mônica Moura), “três” foi Palocci. Até Ciro Gomes, que defendeu Lula da condução coercitiva, da divulgação da conversa com Dilma sobre o “termo de posse” e da condenação no caso do triplex, admitiu que o depoimento “fere o centro da narrativa de Lula e do PT, de que há um inimigo externo ao PT promovendo, via judicial, uma perseguição injusta contra o presidente, e, na medida em que um braço direito de Lula faz isso, fica difícil sustentar a narrativa” ― narrativa até então ecoada por Ciro. Tão difícil que o PT reduziu de 100 mil (no primeiro depoimento de Lula em Curitiba) para 2.500 (no segundo) a previsão de militantes na Capital paranaense, com o objetivo evidente de evitar uma nova impressão geral de fiasco. E fizeram bem, como agora se sabe. No último dia 13, havia mais policiais, no entorno do edifício onde fica a 13ª Varal Federal do Paraná, do que manifestantes.

A bomba do insuspeito Palocci explodiu Lula e despedaçou a esquerda nacional.

Tenham todos um ótimo domingo.

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domingo, 24 de setembro de 2017

O FIM DO MUNDO ― AINDA NÃO FOI DESTA VEZ

A “profecia” de que trata essa postagem se revelou mais furada que sapato de mendigo ― aliás, como tantas outras que, ao longo dos séculos, vêm trombeteando o apocalipse, o final dos tempos, a destruição total da humanidade e por aí afora.

Uma colisão cósmica pode vir a ocorrer um dia, mas nada indica que seja nos próximos milênios. Ainda assim, o risco de um asteroide ou outro corpo celeste de grandes dimensões abalroar nosso planeta ― como teria acontecido há 65 milhões de anos e resultado na extinção dos dinossauros ― preocupa cientistas e pesquisadores, tanto é que a NASA desenvolve programas de defesa que visam detectar e neutralizar esse tipo de ameaça.

Como o céu é monitorado 24 horas por dia, a chance de alguma ameaça escapar dos radares é de apenas 0,01% ― vale lembrar que, para oferecer risco à humanidade, um eventual corpo celeste em rota de colisão com a Terra precisaria ter quilômetros de extensão. No entanto, se isso realmente viesse a acontecer, a tecnologia de que dispomos atualmente não seria suficiente para desviar ou destruir o intruso, daí a necessidade de a agência espacial americana desenvolver o quanto antes uma solução eficaz.

O Sol não é eterno, e seu desaparecimento extinguiria ― ou extinguirá, melhor dizendo ― qualquer forma de vida na Terra. Mas ele é uma estrela de meia-idade, com expectativa de “vida” de mais 4 ou 5 bilhões de anos. Portanto, se é para se preocupar, que seja com ameaças mais reais e imediatas, como os testes nucleares que vêm sendo feitos pela Coréia do Norte e pelo Irã, por exemplo.

Um artigo publicado em novembro de 2015 por pesquisadores das universidades americanas de Colorado e de Rutgers dá conta de que, se apenas 0,03% do arsenal nuclear global fosse usado numa guerra entre dois países, a fumaça produzida seria tanta que as temperaturas cariam a ponto de afetar a produção agrícola em todo o mundo e ameaçar o abastecimento global de alimentos. Para se ter uma ideia, isso significa que bastaria cada país envolvido nessa guerra lançaria 50 bombas atômicas como aquela que atingiu Hiroshima, no Japão, em 1945.

Sintam-se à vontade para comentar.

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sábado, 23 de setembro de 2017

LULA, TEMER E O CIRCO MARIMBONDO


Lula e o PT fomentaram a dicotomia a tal ponto que coxinhas e mortadelas passaram de adversários políticos a inimigos figadais, e ora travam um embate insano em que só há perdedores: quando um lado comemora as desventuras do outro, o avanço das investigações traz novos fatos que invertem diametralmente a situação.

Poucos ainda têm estômago para ouvir Lula, o hepta-réu, protestar inocência e se dizer perseguido e injustiçado, mas é igualmente revoltante ver a cara de paisagem de Michel Temer, que age como o país avançasse de vento em popa e sua permanência na presidência não estivesse por um fio. No entanto, daí a defender a anulação do impeachment e a volta de Dilma, com fazem alguns, é tão absurdo quanto saudar a mandioca ou acreditar que o chefe da ORCRIM é o salvador da pátria, o portador da luz e o dono absoluto da verdade.

Observação: Segundo O Globo, Lula, discursando para uma claque na Fundação Perseu Abramo ― entidade ligada ao PT ―, flatulou mais essa: “Mexeram com quem não deveriam mexer”. Não é porque estou acima de qualquer coisa. É porque eu não fiz o que eles dizem que eu fiz. (…) Eles estão mexendo com um político que não roubou, que não tem medo deles e que a única coisa que tem é a sua honra para defender”.

Há quem diga que esse projeto de candidato deveria mesmo concorrer, pois somente sua derrota nas urnas exorcizaria o mito do “grande estadista vítima da conspiração das ‘zelites’, da Globo, da Justiça e da ponte que o partiu”. Mas isso exigiria o sobrestamento de todas as acusações contra ele, e até mesmo nesta republiqueta de bananas a Lei determina que bandido deve ser julgado pela Justiça, não pelas urnas.

O demiurgo do agreste sempre foi mestre em manipular os desassistidos e iludir os desinformados, mas seu carisma já não é o mesmo: em recente caravana pelo Nordeste ― onde a pobreza é acentuada e o eleitorado, mais facilmente manipulado ―, o pupilo de Lampião voltou a ser o que era antes de 2002, ou seja, um candidato de piso alto e teto baixo (o piso alto lhe daria um lugar no segundo turno; o teto baixo lhe retiraria chances de vitória).

Lula confunde o Brasil dos nossos dias com o de 2002, quando ele contava com marqueteiros de primeiro time para criar a imagem do “Lulinha Paz e Amor” ― hoje, sua insolência faz mais o gênero jararaca, e nem Duda Mendonça nem João Santana estão disponíveis para auxiliá-lo. Em 2002, José Alencar ajudou a dispersar o receio de um governo norteado pelas ideias radicais e inconsequentes do PT, e a Carta ao Povo Brasileiro ― idealizada, pelo então aliado e hoje abominado Antonio Palocci ― que corre o risco de ser expulso do partido por ter entregado o chefe ― assegurava que os compromissos internacionais, contratos e metas de superávit primário seriam respeitados, o que foi decisivo para conquistar o apoio de parte do empresariado e obter financiamento de campanha. Naquela época, uma parcela significativa da classe média (nas regiões Sudeste e Sul, inclusive) resolveu dar uma chance ao “candidato do povo”; hoje, o rufião vermelho aparece nas pesquisas como o mais rejeitado entre os pretensos presidenciáveis.

Em 2005, quando o Mensalão veio a público, o sapo barbudo convenceu a militância de que a bandalheira fora necessária, que o PT não era corrupto ― os outros é que eram ―, e que ele precisava de apoio para governar e implementar seus programas sociais. Uma falácia que dificilmente colaria nestes tempos de Lava-Jato, por mais que o colecionador de processos bata na tecla da perseguição política.

Lamentavelmente, os áulicos militantes petistas não são os únicos que se deixam iludir pelo besteirol que inunda a mídia e as redes sociais. Prova disso é o apoio crescente a Jair Bolsonaro e o número de inconsequentes que defendem a intervenção militar como solução pôr ordem na casa de Noca em que se transformou o Congresso Nacional.

Observação: Militares não são imunes à picada da mosca azul, e a história ensina que eles vêm para ficar pouco tempo, mas se entronizam no poder, prendem e arrebentam a torto e a direito e não resolvem merda nenhuma.

Enquanto a tropa de choque do governo define a denúncia do MPF contra o presidente como uma farsa, menospreza o inquérito da PF que mapeou a atuação dos caciques do PMDB ― que, sob o comando de Temer, davam as cartas na Câmara e, depois, no Planalto ―, trata os R$ 51 milhões encontrados no bunker de Geddel como algo de somenos, mas faz o maior carnaval com a foto de Janot sentado em um bar com um dos advogados de Joesley Batista, a patuleia vermelha repete ad perpetuam o mantra de que não há provas contra Lula ― sete vezes réu e já condenado a 9 anos e 6 meses de prisão em um dos processos ― e que Palocci mentiu para se livrar da cadeia.

Haja saco para aturar tanta cretinice!

O FIM DO MUNDO SEGUNDO MAIS UM MALUCO


Depois do fim do mundo segundo Nostradamus, do Apocalipse Maia e outras bobagens que tais, agora um maluco assegura que um tal Planeta X (ou Nibiru) vai colir com a Terra neste sábado, 23 de setembro, e destruir totalmente a humanidade.

O numerólogo David Meade ― esse é o nome do profeta delirante em questão ― já havia tentado emplacar suas teorias em 2012, mas foi desmentido por um cientista da NASA, que, na época, disse serem ridículas as declarações sobre um planeta próximo, em curso de colisão com o nosso, e ao mesmo tempo invisível.

A profecia do discípulo de Dilma - a senhora dos ventos de admiradora confessa do ET de Varginha - se baseia em versos e códigos numerológicos da Bíblia centrados no número 33 (exatamente o número de dias entre o eclipse solar do dia 21 de agosto, que ele considera ter sido um aviso, e a data apocalíptica).

Besteirol ou não, é incontestável que vivemos tempos estranhos. Haja vista os furacões das últimas semanas, que arrasaram países da América Central e deixaram um rastro de destruição pelos estados norte-americanos do Texas e da Flórida.

Isso sem mencionar o terremoto no México, os ataques terroristas do Estado Islâmico, a eleição de Trump, as experiências nucleares do aborto norte-coreano travestido de ditador, a crise política no Brasil, o fato de Lula continuar respirando, e por aí vai...

Saiba mais em http://veja.abril.com.br/ciencia/fim-do-mundo-vai-ocorrer-no-proximo-sabado-diz-teoria/


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sexta-feira, 22 de setembro de 2017

HOMENAGEM À PRIMAVERA



A primavera começa oficialmente às 17h02min desta sexta-feira. Em homenagem à estação das flores, relembro o inesquecível Cartola e sua igualmente inesquecível “As rosas não falam” ― que você pode ouvir no clipe abaixo (ou seguindo este link).

Disse o poeta que “as rosas não falam, simplesmente as rosas exalam o perfume que roubam de ti”. No contexto atual, no entanto, se pensarmos no antro de ladrões em que se transformou a capital da República, existe o risco do cheiro da podridão ser insuportável.

Para não ficar só nisso, o STF autorizou a remessa da derradeira denúncia de Janot contra o presidente da Banânia. O rito a ser seguido será o mesmo da anterior, mas já começamos com adiamentos. Nesta manhã, dos 513 deputados que integram a Câmara Federal, havia apenas 2 marcaram presença, e como a leitura da denúncia ― ato essencial para que o processo tenha andamento na Casa ― exige quórum de pelo menos 51 parlamentares, o troço vai ficar para a próxima terça-feira, se tudo correr bem.

O resultado, imagina-se, será o mesmo da primeira denúncia. Resta saber isso vai nos custar, pois Temer vai precisar molhar a mão dos proxenetas e marafonas do Parlamento para obter os 172 votos de que precisa para barrar a abertura do inquérito no STF.

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O DESTINO DE TEMER NAS MÃOS DOS PROXENETAS DO PARLAMENTO. OUTRA VEZ.

O mundo dá voltas, a história se repete, e quem não aprende com os erros do passado está fadado a tornar a cometê-los indefinidamente.

Há pouco mais de um mês, assistimos a um espetáculo circense de quinta categoria, protagonizado na Câmara Federal, que teve como apoteose o sepultamento da denúncia contra o presidente Michel Temer ― que gastou bilhões de reais para saciar o apetite pantagruélico dos proxenetas do Parlamento e suas quengas amestradas. Ao que tudo indica, teremos um repeteco, ainda que com produção mais pobre, porque já não dinheiro para o governo pagar o michê das marafonas. Mas o resultado deverá ser o mesmo.

No início da noite da última quarta-feira, a ministra Cármen Lúcia suspendeu a sessão que decidia se a segunda e derradeira flechada de Janot contra Temer será submetida à Câmara, onde os parlamentares já estão se mobilizando para escolher relator e membros da CCJ ― e os “presentinhos” que querem ganhar em troca de livrar o rabo do presidente da Banânia.

Especulava-se que 4 ministros poderiam votar a favor da defesa ― que pugna pela suspensão da denúncia até que sejam esclarecidos os indícios de irregularidade envolvendo as delações da JBS/J&F ―, mas, dentre os que já se posicionaram, somente o inevitável Gilmar Mendes divergiu do relator.

Dias Toffoli discordou em parte, com base na convicção de que a denúncia não pode ser aceita caso se baseie em fatos ocorridos antes de Temer assumir a presidência ― mas disse que falava “em tese”, e não quis analisar o mérito, pois o relator tampouco o fizera. Ricardo Lewandowski e Alexandre de Moraes seguiram integralmente o voto de Fachin, estabelecendo uma maioria a favor de enviar a denúncia ― embora tenham manifestado suas preocupações com os “desvios” das delações premiadas.

A votação será retomada na tarde de hoje, quando os ministros Marco Aurélio Mello, Celso de Mello e a presidente Carmem Lucia devem proferir seus votos ― e, espera-se, acompanhar a maioria. Mesmo assim, quatro ministros potencialmente divergentes antecipam o próximo embate no plenário da Corte, sobre a possibilidade de anulação das provas das delações, especialmente os áudios da JBS. O tema não estava em discussão na sessão de ontem, mas Gilmar Mendes, o supremo, não se furtou a suscitar a questão ― e só não conseguiu levar o debate adiante porque Carmem Lucia lembrou-o de que o tema não estava na pauta, embora reconhecesse que o Supremo tem um encontro marcado com o assunto. A propósito, o ministro Alexandre de Moraes afirmou que os novos áudios da JBS revelam desvio de finalidade na colaboração, e que, em tese, isso poderia até mesmo levar à anulação total ― tanto do acordo quanto das provas.

Pelo visto, o próximo embate no STF já está definido.

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PROTEJA SEU ROTEADOR E NAVEGUE COM SEGURANÇA

NAMORO À DISTÂNCIA É COMO ORELHA DE BOI ― PERTO DO CHIFRE E LONGE DO RABO.

Você tem um pacote de Internet Security responsável, evita navegar por sites suspeitos e foge de anexos e links que chegam por email. Mesmo assim, um belo dia se torna vítima de fraude digital ou tem seu sistema invadido por algum vilão cibernético. Como se explica isso?

A resposta pode estar no seu roteador ― aquele dispositivo que, acoplado ao modem ou conectado a ele, distribui o sinal de internet por todos os cômodos da casa, permitindo que você navegue na Web com seu o notebook, tablet ou smartphone enquanto toma a fresca da tarde na varanda ou pega um bronze à beira da piscina. Para os especialistas em segurança, toda rede de computadores tem um elo fraco, e não raro essa vulnerabilidade está no roteador.

Observação: Para acessar um site, o internauta digita o URL respectivo na caixa de endereços do navegador, e esse “endereço” é convertido para a linguagem compreendida por dispositivos computacionais por um servidor DNS, que o associa ao “endereço real” do site ― ou seja, seu respectivo IPs. Via de regra, usamos o DNS fornecido pelo nosso provedor de internet, mas é bom saber que existem alternativas gratuitas que podem ser mais vantajosas (detalhes nesta postagem).

Substituir a senha padrão do roteador e atualizar o software que o controla ajudam um bocado a aprimorar a segurança da sua rede. Para conferir a segurança do seu dispositivo, a AVAST desenvolveu uma ferramenta que aponta falhas e sugere correções. Ela está presente no escaneamento inteligente dos softwares de segurança da empresa (antivírus, Internet Security, etc.), inclusive nas versões freeware (gratuitas), e executá-la por demanda é muito fácil: basta abrir interface do AVAST 2017, clicar em Proteção (na coluna à esquerda), em Verificador de Wi-Fi e no botão ESCANEAMENTO DE REDE.

Em poucos segundos, você terá acesso ao diagnóstico, que envolve todos os aparelhos ligados à sua rede e aponta senhas padrão ou fracas, falhas no firmware (software de controle) do roteador, redes não criptografadas e inseguras, sequestro de DNS (técnica que reendereça as requisições para webpages falsas) e portas de rede abertas (passíveis de exploração por cibercriminosos). Clicando na setinha que aparece do lado direito de cada dispositivo, você verá informações adicionais, tais como o IP, o número MAC e os nomes do fabricante do dispositivo, do dispositivo propriamente dito e do DNS.

Note que a ferramenta não tem permissão para acessar e modificar as configurações do roteador; eventuais alterações têm de ser feitas pelo próprio usuário ― ou por alguém que tenha conhecimentos avançados de redes e seus intrincados protocolos. Para mais informações, acesse a página de suporte do Verificador de Wi-Fi.

E como hoje é sexta-feira:

O sujeito diz ao médico:
― Doutor, me ajude, eu tenho me irritado com tudo, não aguento ver a Globo, nem ler a Veja ou s IstoÉ... Só leio Carta Capital, o blog 247 e chamo todo mundo de fascista... Quando entro numa discussão, doutor, parto para ataques pessoais, disfarçando a minha falta de argumentos. Isso é horrível!
― Hummm ―, murmura o médico. ― Alguma compulsão alimentar?
― Pão com mortadela.
― Alguma mania recente?
― Sim. Sem mais nem menos, venho repetindo a palavra GOLPE a toda hora, 7 dias por semana!
― Acho que sei do que se trata, mas vamos fazer um teste. Termine a seguinte frase: a culpa é...
― Difícil, doutor, vem tanta coisa na mente!
― Por exemplo?
― A culpa é do FHC, da direita, das elites, do imperialismo norte-americano, etc...
― Então diga uma cor.
― Vermelho.
― Um nome que te causa mal-estar?
― Sérgio Moro.
― Impeachment?
― É golpe!
― Temer?
― Fora!
― José Dirceu?
― Injustiçado!
― Dilma?
― Mamãe!
― Lula?
― O homem mais honesto do Brasil!
―Pois bem, o diagnóstico é claro: você contraiu o vírus "petralhis socialistus".
― Isso tem cura, doutor?
― Ter, tem, mas o tratamento é difícil e poucos concordam em segui-lo.
― Qual é, doutor?
― Mude-se para Cuba, Venezuela ou Coreia do Norte. Depois de alguns meses você estará completamente curado.

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quinta-feira, 21 de setembro de 2017

ESQUECEU A SENHA DO SEU EMAIL? CONTINUAÇÃO...

SE TEMPO É DINHEIRO, POR QUE NÃO PAGAMOS NOSSAS DÍVIDAS COM TEMPO?

Na postagem anterior, vimos como recuperar a senha de uma conta no Gmail. Na sequência, veremos como proceder nos serviços da Microsoft e do Yahoo!

No caso da Microsoft, o Microsoft ID é útil para quem acessa o Windows com seus dados de login no webmail da empresa (Hotmail ou Oultook.com) ou em aplicativos como o Skype. Para redefinir a senha, clique aqui, informe seu endereço de email, clique em Próximo > Esqueci minha senha, marque a opção correspondente, digite o captcha e informe a conta auxiliar. Se não tiver uma ou não se lembrar da que você cadastrou, clique em Não tenho nenhuma, informe o endereço de email para o qual você deseja que o código de segurança seja enviado, acesse essa conta, copie o código, cole-o no espaço correspondente e clique no botão Verificar. No formulário que é exibido em seguida, forneça todas as informações que conseguir lembrar e aguarde até que a equipe da Microsoft as analise e lhe envie uma resposta (o prazo é de até 24 horas).

No Yahoo! Mail o procedimento é semelhante. Clique aqui para acessar o site de serviço, clique na opção Esqueci minha senha e digite o número do seu celular. Se você trocou de linha e não atualizou seu cadastro, clique na opção Não, não sei os dígitos e confirme o envio da chave de acesso para sua conta de email alternativa. Se você não tiver acesso a essa conta, então a coisa complica. O jeito é tentar reabilitá-la e depois repetir o procedimento, pois a opção Não tenho acesso a este e-mail agora não oferece um mecanismo alternativo.

Boa sorte. 

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LULA E O “NÓS X ELES”


A dicotomia na política não foi criada por Lula, mas se disseminou graças a ele e a seu espúrio partido. Hoje inimigos figadais, coxinhas e mortadelas se digladiam no campo de batalha das redes sociais. Só que nada têm a comemorar: quando um lado festeja as desventuras do outro, logo é desautorizado pelo avanço das investigações e contrariado pela inevitável inversão no viés dos fatos.

Essa conversa mole de Lula ser inocente, perseguido, injustiçado e, pior, postulante à presidência da Banânia revolta até estômago de avestruz. Mas a postura fleumática de Temer ― que não é réu e nem foi condenado, mas já foi denunciado duas vezes no exercício do cargo ― não lhe fica atrás. Todavia, defender a anulação do impeachment e a volta de Dilma é tão absurdo quanto saudar a mandioca, reverenciar o ET de Varginha ou acreditar que o comandante máximo da ORCRIM é o pai do povo, o salvador da pátria, o portador da luz e dono absoluto da verdade. Aliás, é patético o último bordão criado pela alma viva mais honesta da galáxia, que agora diz preferir a morte a contar uma mentira ao povo brasileiro.

Há quem diga que o crápula vermelho deveria concorrer, pois somente sua derrota acachapante nas urnas exorcizaria o mito de grande estadista vítima da conspiração das “zelites”, da Globo, da Justiça e da ponte que o partiu. A questão é que isso exigiria o sobrestamento de todas as acusações contra ele. Mesmo numa republiqueta de bananas, a Lei determina que bandido seja julgado pela Justiça, não pelas urnas.

Lula sempre foi mestre em iludir os menos informados, mas seu carisma minguou. Na recente caravana pelo Nordeste ― onde a pobreza é mais acentuada e o eleitorado, mais facilmente manipulado, o petista voltou a ser o que era antes de 2002: um candidato de piso alto e teto baixo (o piso alto lhe daria um lugar no segundo turno; o teto baixo lhe retiraria chances de vitória).
Demais disso, não devemos confundir o Brasil dos nossos dias com o de 2002. Naquela época, o petralha contava com marqueteiros de primeiro time para criar a imagem do “Lulinha Paz e Amor”; hoje, faz mais o gênero jararaca. E tanto Duda Mendonça quanto João Santana já não estão disponíveis para auxiliá-lo.

Em 2002, José Alencar ajudou a dispersar o receio de um governo norteado pelas ideias radicais e inconsequentes do PT, e a Carta ao Povo Brasileiro ― idealizada, vejam só, por Antonio Palocci, que agora corre o risco de ser expulso do partido por ter entregado o chefe ― sugeria que o sindicalista, se eleito fosse, manteria compromissos internacionais, contratos e metas de superávit primário. Isso foi decisivo para a conquista do apoio de parte do empresariado, obtenção de financiamento de campanha, e conquista de votos de parte da classe média (inclusive nas regiões Sudeste e Sul) resolveu dar uma chance ao “candidato do povo” ― que hoje figura como o mais rejeitado da lista de pretensos presidenciáveis.

Em 2005, quando o Mensalão veio a público, Lula abandonou os feridos no campo de batalha e conseguiu convencer a militância de que a bandalheira fora necessária, que o PT não era corrupto ― os outros é que eram ―, e que ele precisava de apoio para governar e implementar seus programas sociais. Uma falácia que dificilmente colaria nestes tempos de Lava-Jato, com o sacripanta colecionando processos e batendo na mesma tecla da perseguição política.
Mas não são só a militância petista, composta de áulicos incorrigíveis, que se deixa ludibriar pelo besteirol que abunda na mídia e nas redes sociais, como se pode inferir da postura dos extremistas “de direita”. Mas isso já é assunto para a próxima postagem.

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quarta-feira, 20 de setembro de 2017

NÓS X ELES E O PRONUNCIAMENTO DO STF SOBRE O PEDIDO DA DEFESA DE TEMER

Muita gente já está até os tampos com as boçalidades de Lula e com a permanência, no Palácio do Planalto, do produto de 13 anos e fumaça do lulopetismo ― para quem não sabe ou não se lembra Temer só chegou à presidência porque foi escolhido pelo molusco eneadáctilo (e ora hepta-réu), em 2010, para ser o vice na chapa encabeçada pela anta vermelha. Isso sem mencionar a caterva que cultua Bolsonaro e/ou pugna por uma intervenção militar, composta de extremistas de direita que, como os esquerdopatas, mereceriam nosso mais profundo desprezo, não fosse pelo fato de essa gente votar. E como o poder abomina o vácuo, é justamente aí que mora o perigo.

Observação: Dias atrás, durante uma palestra para maçons, o general Hamilton Mourão defendeu abertamente um golpe militar. É certo que situações desesperadoras exigem medidas extremas, mas repetir os erros do passado esperando obter resultados diferentes no futuro é burrice. A Procuradoria Geral da Justiça Militar afirmou que “o general não infringiu nenhum artigo do Código Penal Militar”; o comandante do Exército, “que o problema estava superado”; e o ministro da Defesa, que “há um clima de absoluta tranquilidade e observância aos princípios de disciplina e hierarquia constitutivos das Forças Armadas”. Aí temos uma fenomenal hegemonia da burrice, pois o comandante das Forças Armadas é o presidente da República, e uma intervenção militar só pode ocorrer nos casos previstos pela Constituição ― nenhum dos quais tem a ver com a não punição de políticos corruptos.

É notável a semelhança entre os discursos de Temer e seus vassalos e os de Lula e seus lunáticos seguidores, notadamente quando rebatem as acusações de que são alvo. Isso ficou patente por ocasião da segunda denúncia de Janot contra o presidente e do depoimento bombástico de Antonio Palocci ao juiz Moro, que atropelou o petralha parlapatão com a força de uma locomotiva descontrolada.
Os dois insolentes se dizem perseguidos ― Lula, por Moro; Temer, por Janot ― e buscam convencer a população a ignorar o que existe contra eles. O peemedebista acusa o ex-procurador-geral de conspirar contra ele para prejudicar as reformas ― como se Janot agisse em causa própria ―, ao passo que o petralha atribui as acusações contra ele a uma conspiração que visa impedi-lo de concorrer novamente à presidência.

Até nas metáforas as defesas se parecem. Logo depois de Janot formalizar a segunda denúncia contra Temer, o Planalto publicou que se tratava de uma peça de “realismo fantástico”. Lula, por seu turno, disse que Palocci, um médico frio e calculista, “é capaz de simular uma mentira mais verdadeira que a verdade”.

Agora à tarde, o STF deve decidir sobre a denúncia de Janot contra Temer ― desta vez por organização criminosa e obstrução da Justiça. Segundo Merval Pereira, o placar deverá ser de 7 a 4 ou 8 a 3 a favor do encaminhamento da denúncia à Câmara. Mas estamos no Brasil, onde nada mais surpreende. Enquanto o ministro Marco Aurélio Mello se disse espantado com o pedido do advogado Antonio Cláudio Mariz ― para sustar a denúncia contra seu cliente ―, Gilmar Mendes defendeu o causídico.

Vamos acompanhar e ver o que acontece.

O SONHO ACABOU

Ao detalhar o “pacto de sangue” entre Lula e a Odebrecht, o petralha arrependido Antonio Palocci jogou uma pá de cal sobre a retórica do ex-chefe ― que insiste em posar de inocente injustamente perseguido ― e bateu o penúltimo prego no caixão onde os projetos políticos do demiurgo parlapatão dormirão seu sono eterno.

Como toda ação provoca uma reação, Palocci foi rebaixado, pelo comparsa de crimes, de “uma das mentes mais brilhantes do Brasil” à condição de “pessoa dissimulada, fria, calculista e capaz de simular mentiras mais verdadeiras que a verdade”.

O mundo gira, a Lusitana roda, e Lula muda o discurso conforme suas conveniências. Mas já não sensibiliza mais ninguém, a não ser a militância atávica, que se extasia com cada flatulência verbalizada pelo parlapatão de nove dedos. 

Em recente excursão pelos currais do Nordeste, a caravana petralha reuniu apenas os áulicos seguidores de sempre, engrossados por uma caterva de boçais pagos para aplaudir até mesmo os delírios da senadora Gleisi Hoffmann, para quem a devastadora paulada de Palocci em seu amado líder foi orquestrada ― pasmem! ― pela CIA.

Lula e a escória vermelha que o apoia perderam o rumo e o senso de ridículo. Apegam-se a qualquer lorota em busca da candidatura como saída para livrar o molusco da prisão. Para eles, todos os delatores que acusam Lula mentem, só Lula fala a verdade, pois “prefere a morte a contar uma mentira ao povo brasileiro”.

Mesmo na republiqueta de bananas em que esse imprestável e sua deplorável sucessora transformaram o Brasil, uma chapa encabeçada por alguém com uma folha corrida de dar inveja a um chefe do tráfico não pode prosperar. E ainda que esse alguém concorresse e se elegesse (afinal, estamos falando do colégio eleitoral tupiniquim), não poderia ser empossado, pois a Constituição impede um candidato com pendências judiciais de assumir a presidência da República.

ObservaçãoNo final da tarde de ontem, o juiz Vallisney de Oliveira aceitou denúncia do MPF contra Lula e Gilberto Carvalho, por cobrança de propina (R$ 6 milhões) em troca da edição da MP 471/2009, que beneficiou as montadoras Caoa e Mitsubishi. Lula responderá por corrupção passiva, o que o promove a hepta-réu - além da ação em que já foi condenado a 9 anos e meio de prisão, ele responde a mais três na Lava Jato, uma na Zelotes e outra na Operação Janus.

Os petistas e seus esbirros podem dizer o que quiserem, mas Brasília fica mais longe do rebotalho vermelho a cada dia, a não ser que seu projeto eleitoral seja uma vaga na Papuda. Se você ainda tem dúvidas, acesse este link.

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http://informatica.link.blog.br/

http://cenario-politico-tupiniquim.link.blog.br/

http://acepipes-guloseimas-e-companhia.link.blog.br/ 

ESQUECEU A SENHA DO SEU EMAIL? VEJA COMO PROCEDER

O PURO É CAPAZ DE ABJEÇÕES INESPERADAS E TOTAIS, E O OBSCENO, DE INCOERÊNCIAS DESLUMBRANTES.

A popularização de aplicativos de troca de mensagens instantâneas, como o WhatsApp, reduziu significativamente o uso do correio eletrônico, mas há situações em que o velho email se faz necessário. Um bom exemplo é quando nos cadastramos em webservices ou redes sociais, por exemplo, e temos de clicar num link de confirmação que é enviado para o nosso endereço eletrônico. O problema é que, se não acessamos a conta de email regularmente, acabamos fatalmente esquecendo a senha de login, e aí a porca torce o rabo.

Observação: A necessidade de criar senhas fortes e evitar usar a mesma password para finalidades distintas ― como netbanking e webmail, por exemplo ― aumenta o número de combinações que somos obrigados a memorizar. Escrevê-las num post-it e colá-lo na moldura do monitor é prático, mas nada recomendável do ponto de vista da segurança, daí eu sugerir a instalação de um gerenciador de senhas ― nesse caso, basta memorizar a “senha mestra” e deixar as demais por conta do aplicativo.

A boa notícia é que, no momento em que criamos uma conta nos principais serviços de webmail, informamos um endereço eletrônico alternativo ― ou um número de celular ― para o qual o provedor envia um código e/ou instruções para acessarmos nossa caixa postal no caso de não nos lembramos da senha. A má notícia é que esse endereço pode estar inativo, ou o número do telefone que fornecemos já não ser mais o que utilizamos, mas aí já é outra história.

Como saber não ocupa lugar, veja como recuperar o acesso a uma conta de email no Gmail, no Yahoo! e no Hotmail/Outlook.com:

Se você usa o Gmail, sua conta está associada a todos os serviços disponibilizados pelo Google. Para redefinir sua senha, acesse http://mail.google.com, clique em Próxima e em Esqueceu seu email? e siga as instruções na tela. Dentre as opções oferecidas pelo serviço de recuperação estão o envio de uma mensagem para algum dos dispositivos móveis atrelados à sua conta ou um SMS para o número de celular que você cadastrou. Resolvido o problema, atualize seus dados, anote as informações de login e guarde-as em local seguro.
   
Os demais ficam para a próxima postagem, pessoal. Até lá.

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terça-feira, 19 de setembro de 2017

CCLEANER ADULTERADO POR CRACKERS

QUALQUER UM PODE ENVELHECER. PARA ISSO, BASTA VIVER O SUFICIENTE.

Enquanto eu preparava um comparativo entre o CCleaner e o Advanced System Care ― duas das suítes de manutenção mais populares entre os usuários do Windows ―, recebi a notícia de que a bandidagem digital invadiu o código fonte do programa da Piriform (que hoje faz parte do portfólio da desenvolvedora de aplicativos de segurança AVAST).

Fato é que os mais de 2 milhões de internautas que instalaram ou atualizaram o CCleaner entre 15 de agosto e 12 de setembro podem levado de brinde o malware criado pelos cibercriminosos. A Piriform disse que adulteração tinha por objetivo capturar dados sobre o sistema dos usuários, mas não deixou bem claro o que os cibercriminosos pretendiam fazem com as informações.
     
Um relatório da Cisco Talos ― que teve participação na descoberta e resolução da ameaça ― sugere que o sequestro pode ter sido um trabalho interno, pois o download dos arquivos de instalação contaminados era oferecido a partir de servidores oficiais ― em outras palavras, os responsáveis pela adulteração do código devem ter tido acesso privilegiado a computadores da própria Piriform. A empresa garante que nenhuma ação foi realizada antes da descoberta, e que mesmo quem baixou a versão infectada não teve suas informações, dados e outros recursos comprometidos.

Como cautela e canja de galinha não fazem mal a ninguém, se sua versão do CCleaner é a 5.33.6162, sugiro não rodar o aplicativo ― ou, melhor ainda, desabilitar ― até que o problema seja resolvido, o que deve ocorrer em breve, quando uma atualização será oferecida pelo desenvolvedor. Já a Cisco os usuários a reinstalarem o software a partir da versão mais recente, que é a 5.34.

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