BANDIDO BURRO
VAI PRESO, BANDIDO ESPERTO VIRA POLÍTICO!
O videocassete trouxe o “cinema” para dentro de
casa. No início, lá por meados dos anos 80, para assistir a uma fita era preciso
alugar também o hardware, mas o preço dos VCRs
não demorou a cair, tornando a locação de vídeos um ótimo negócio ― tanto para o
consumidor quanto para as locadoras, que passaram a se reproduzir como coelhos. Isso sem
mencionar as “produções caseiras, que também se popularizaram depois que o preço das filmadoras se tornou mais ou menos palatável.
Mas não há mal
que sempre dure nem bem que nunca termine: com a concorrência das operadoras de
TV por assinatura e a popularização
da banda-larga ― que facilitou a proliferação dos DVDs pirateados vendidos nos camelódromos por preços inferiores
ao aluguel da cópia selada ― e, mais recentemente, o streaming de vídeo, as locadoras foram varridas do mapa (mesmo as grandes
redes, como a Blockbuster, que
chegou a ter 9.000 lojas espalhadas pelo mundo).
O streaming é uma tecnologia de
transmissão áudio e vídeo através de redes de computadores que dispensa os infindáveis downloads ― o conteúdo é transmitido e exibido
simultaneamente na tela do computador, tablet, smartphone ou TV do interessado,
que pode não só escolher o dia e o horário para assistir à exibição, mas também
retroceder, avançar, interromper e retomar a reprodução com a mesma facilidade oferecida pelos VCRs e DVD Players.
O serviço de streaming mais popular é o da Netflix (são três opções de assinatura,
com mensalidades de $19,90, R$27,90 e R$ 37,90), que oferece mais de 4.000
títulos entre filmes e seriados (segundo levantamento feito pelo Blog Filmes Netflix, já
que a empresa não disponibiliza esses dados). Outros serviços similares são
oferecidos pelas plataformas Amazon, Crackle, etc., mas isso não vem ao caso para os propósitos desta abordagem. O
que vem ao caso ― e que muita gente não sabe ― é que, embora Netflix tenha desembarcado em terras
tupiniquins em 2011, a empresa iniciou
suas operações em 1997... como uma locadora
online que entregava DVDs pelo correio na residência de seus clientes.
Na próxima eu conto o resto. Até lá.
OAB PEDE AO STF QUE RODRIGO MAIA ANALISE PEDIDO DE IMPEACHMENT
Na próxima eu conto o resto. Até lá.
OAB PEDE AO STF QUE RODRIGO MAIA ANALISE PEDIDO DE IMPEACHMENT
A OAB pediu ontem ao Supremo, via mandado de segurança, o desengavetamento dos 26 pedidos de impeachment apresentados contra o presidente Michel Temer, sob a alegação de que o presidente da Câmara praticou desvio de função e omissão ao se negar a analisar as requisições, que dormitam sobre sua mesa há mais de oitenta dias.
Oito dias depois que as gravações feitas pelo empresário Joesley Batista vieram a público, a
Ordem protocolou um pedido de impeachment contra Temer por crime de responsabilidade. De acordo com a entidade,
Maia praticou desvio de finalidade
ao violar os direitos dos cidadãos que, em consonância com o que prevê a
Constituição, elaboraram denúncias contra o presidente, além de ter atentado
contra os direitos de seus pares na Câmara, que ficaram impedidos de analisar o
mérito dos processos, e contra o princípio republicano, uma vez que blindou
autoridades de ser investigadas.
Para o presidente da OAB,
o advogado Claudio Pacheco Prates
Lamachia, o deferimento do mandado de segurança é uma “medida de justiça”,
já que o atraso de Maia implica em
“flagrante prejuízo à sociedade”. “A mais
danosa mensagem que o Poder Legislativo pode transmitir aos cidadãos e à comunidade
internacional é o vácuo decisório, por perpetuar a situação de instabilidade
institucional, quebra da transparência e enfraquecimento do pacto republicano
firmado pelos brasileiros na Constituição de 1988”, disse Lamachia.
Antes da votação da denúncia da PGR contra o presidente da República, Lamachia afirmou que Maia
teria de “cumprir seu papel” de
apreciar o pedido de impeachment protocolado pela Ordem, independentemente das
denúncias que venham a ser apresentadas pelo Ministério Público Federal.
Maia já havia sido alvo de um mandado de
segurança impetrado
pelos deputados federais Alessandro
Molon e Aliel Machado, da Rede, Henrique Fontana, do PT,
e Júlio Delgado, do PSB. O ministro Alexandre de Moraes já colheu os
esclarecimentos do presidente da Câmara no processo, mas ainda não tomou uma
decisão sobre o mandado.