A MAIORIA DOS
TRABALHOS MANUAIS EXIGEM TRÊS MÃOS PARA SER EXECUTADOS.
Panes, travamentos e telas azuis da morte eram mais comuns
nas edições vetustas dos Windows,
embora possam ocorrer também no Ten,
ainda que não com a irritante regularidade de outros tempos. A boa notícia é
que uma reinicialização quase sempre recoloca o bonde nos trilhos (e isso vale
tanto para a plataforma PC quanto para smartphones,
tablets, modens, roteadores, impressoras e até decodificadores de TV por assinatura).
Também é preciso reiniciar
o computador para validar a instalação
de determinados aplicativos,
componentes de hardware e
atualizações de software, bem como para um sem-número de procedimentos
de manutenção. Isso porque
importantes arquivos do sistema, dentre os quais o Registro, não podem ser alterados com o Windows
carregado.
Observação: Por Reiniciar, entenda-se
desligar o aparelho e tornar a ligá-lo em seguida. Reinicializar não é exatamente a
mesma coisa, mas o uso consagra a regra e eu não tenciono discutir questões de
semântica neste momento).
Quando desligamos o computador, interrompemos o fornecimento da energia que
alimenta os circuitos da placa-mãe e demais componentes, o que resulta no “esvaziamento”
das memórias voláteis. Se recorremos à opção “Reiniciar”, o tempo que
transcorre entre o encerramento do sistema e o boot subsequente pode não ser
suficiente para os capacitores esgotarem totalmente suas reservas de energia.
Portanto, sempre que uma reinicialização se fizer necessária, o melhor é desligar
o computador e religa-los depois de um ou dois minutos.
Em caso de pane eventual e sem causa aparente, reiniciar o
aparelho é mais prático do que investigar a origem da anormalidade. Se o
dispositivo voltar a funcionar normalmente, problema resolvido ― claro que
erros recorrentes, que podem ser causados tanto por falhas de hardware quanto
por problemas de software, devem ser investigados a fundo, mas isso já outra conversa.
Tanto o sistema operacional quanto os aplicativos e arquivos
que manipulamos no PC são carregados
na memória RAM. As edições mais recentes do Windows, notadamente de 64-bits,
são capazes de gerenciar centenas de
gigabytes de memória, e máquinas top de linha costumam integrar de 6
GB e 8 GB de RAM. No
entanto, esse espaço sempre será finito, e à medida que ele diminui, a memória
virtual entra em ação para evitar travamentos acompanhados de mensagens
de memória insuficiente (comuns no Windows
3.x/9x).
Por se tratar de um paliativo baseado no disco rígido
― que é muito mais lento que a RAM ―,
a memória virtual (ou swap file, ou arquivo de troca) degrada o desempenho
do computador, daí ser importante reiniciá-lo de tempos em tempos, embora seja
possível recorrer à hibernação por dias a fio (saiba mais sobre as alternativas
ao desligamento do computador nesta postagem).
Tenha em mente que qualquer programa em execução ocupa
memória. Alguns não liberam o espaço que alocaram ao ser encerrados, e outros
se tornam gulosos durante a sessão, consumindo mais e mais memória. Com isso, a
máquina tende a ficar lenta e, em casos extremos, sujeita a travamentos
(combinados ou não com a exibição das temidas telas
azuis da morte). A boa notícia é que uma simples reinicialização pode resolver
o problema; portanto, antes de recorrer a alternativas mais invasivas, reinicie
o aparelho e avalie o resultado.
Amanhã a gente continua.
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