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terça-feira, 29 de janeiro de 2013

A EVOLUÇÃO da TV e o que vem por aí


Se o seu televisor ainda tem lenha para queimar, resista à tentação de substituí-lo de imediato, pois a TV DO FUTURO promete mudar radicalmente nosso hábito de assistir aos programas passivamente, escarrapachados no sofá.
Para quem não sabe (ou não se lembra), a Televisão chegou ao Brasil em setembro de 1950, quando Assis Chateaubriand fundou a (hoje extinta) TV TUPI. A despeito do “amadorismo” inicial, logo surgiram novas emissoras (Paulista, Record, Excelsior) e o número de telespectadores ultrapassou 1,5 milhão.
As décadas seguintes trouxeram o Vídeo Tape, o sinal por satélite, a transmissão em cores, a TV por assinatura, os televisores portáteis, o controle remoto sem fio, o videocassete, os DVD Players, a transmissão digital, as telas de plasma e LCD e a TV 3D, dentre outros aprimoramentos jamais sonhados pelo “magnata das comunicações” – falecido em 1982, quando a Tupi e suas afiliadas já não estavam mais no ar.
Passando ao mote desta postagem, a migração do broadcast para a TV via Internet promete aumentar a interação e guindar os espectadores passivos à condição de participantes ativos (para citar um exemplo, o aumento da oferta de conteúdo sob demanda permitirá que cada usuário crie sua própria grade de programação).
Pelo andar da carruagem, logo teremos telas flexíveis e capazes de incorporar as cores e o layout do ambiente, tornando-se transparentes quando o televisor estiver desligado. O controle remoto será substituído por um sensor de movimento, com suporte a reconhecimento facial e comando de voz, e a exibição das imagens em 3D dispensará o uso de óculos.
E se você acha que a APPLE não vai tirar uma casquinha desse mercado altamente promissor, saiba que a iTV, ainda em desenvolvimento, promete projetar as imagens sob a forma de hologramas e exibir simultaneamente quatro telas, permitindo que pessoas num mesmo ambiente executem atividades distintas, tais como assistir a filmes, navegar na Web ou jogar games. O próprio controle remoto será uma holografia sensível ao toque.
É esperar para ver.
      
Observação: Se você não resiste à tentação de enfeitar a sala de casa com a nata da evolução tecnológica, a SONY BRAVIA XBR-84X905, de 84 polegadas e resolução 4K (quatro vezes maior que a das telas full HD), custa R$ 99.999. Achou caro? Então considere a LG 84LM9600, com dimensões e resolução idênticas, que sai pela metade do preço, ou então a, SAMSUNG UN75ES9000, de 75 polegadas, que está em torno R$ 26 mil. No entanto, tenha sempre em mente que os pioneiros são reconhecidos pela flecha espetada no peito, e que por cerca de 2 mil reais já é possível levar para casa SMART TVS bastante interessantes, embora não tão grandes e bem menos pródigas em recursos.

Abraços e até mais ler.

terça-feira, 8 de junho de 2010

HDTV

Com a aproximação da Copa do Mundo, o comércio deve festejar um aquecimento acentuado na venda de televisores, especialmente por conta do advento de novas tecnologias. Entretanto, como esses aparelhos continuam sendo difíceis de escolher - especialmente quando o vendedor é mal informado ou está interessado apenas em empurrar o produto mais caro para o cliente, visando engordar sua comissão - mesmo que tenhamos abordado esse tema anteriormente, vale relembrar alguns aspectos que podem ser úteis para prevenir arrependimentos e gastos desnecessários.

As telas de LCD e de plasma disputam a preferência dos consumidores, e cada qual apresenta vantagens e desvantagens em relação à concorrente. Até recentemente, o plasma predominava nas HDTVs, mas foi ultrapassado pelo LCD devido a devido ao menor consumo de energia e suscetibilidade a burn-ins (efeito de queimadura da tela) e fantasmas de imagem.

Observação: Convém não descartar de plano a possibilidade de optar por uma TV de plasma, especialmente se você valoriza a qualidade da imagem, pois esses modelos atuam melhor com cenas escuras, oferecem melhores ângulos de visão do que a maioria das LCDs e lidam de forma mais suave com imagens de movimentos rápidos (fast motion). Aliás, foi só com o advento do backlighting de LED e taxas de atualização mais rápidas que as LCDs tornaram-se mais competitivas.

As telas de LCD empregam diversas tecnologias enigmáticas – tais como Twisted Nematic (TN), In-Plane Switching (IPS), Multi-domain Vertical Alignment (MVA) e Patterned Vertical Alignment (PVA) –, mas o mais importante é saber que um painel TN LCD apresenta ângulos de visão mais limitados do que um equivalente de IPS, MVA ou PVA (ângulos de visão mais amplos significam menos mudanças de cor quando você olha lateralmente para a tela). Vale salientar também, por opotuno, que modelos de 6 bits são capazes de exibir aproximadamente 65 mil cores, ao passo que os de 8bits conseguem exibir mais de 16 milhões de cores, e os de 10 bits, cerca de um bilhão de cores (as HDTVs costumam utilizar telas de 8 bits ou superiores).
Outro grande diferencial entre as LCDs é a tecnologia de backlight. A lâmpada fria fluorescente (CCFL) que era utilizada tradicionalmente escurecia com o passar do tempo, tornando as imagens mais escuras e menos brilhantes, de modo que o backlighting light-emitting diode veio para resolver esse problema: além de não envelhecer, o LED apresenta brilho total desde o momento em que o aparelho é ligado e, de quebra, consome menos energia. Basicamente, existem duas variações de backlighting de LED. O edge-lit, que posiciona os diodos ao longo da borda da tela, e o full-array, no qual eles ficam atrás do próprio painel, permitindo desligar o backlight em áreas mais escuras de uma cena para melhorar o contraste da tela (técnica conhecida como “local-area dimming” – algo como “escurecimento local da área”).
A taxa de atualização (expressa em Hz) especifica a velocidade com que a tela consegue exibir um novo frame de vídeo – por exemplo, uma tela 60Hz se atualiza 60 vezes por segundo. De modo geral, quanto maior for essa taxa, mais suave será o movimento, especialmente em eventos esportivos e em filmes de ação, mas as diferenças entre um modelo de 120 Hz para um de 240 Hz não são impactantes a ponto de justificar o investimento extra.
Já as proporções de contraste (contrast ratios) deveriam especificar qual a amplitude que um raio de tonalidades claras e escuras pode ser exibido por uma HDTV, mas, a despeito de alguns fabricantes fazerem grande alarde a propósito, não existe uma forma padrão de se medir isso, sendo comum uma empresa atribuir a seus produtos proporções de contraste no raio de 20.000:1 e outra alardear proporções de 1.000.000:1. Então, até que a indústria de eletrônicos estabeleça uma padronização, o melhor é você julgar a tela usando seus próprios olhos, dando preferência às que exibem o preto bem escuro, como tinta, e evitando modelos onde o tom é mais acinzentado.
As HDTVs que predominam no mercado apresentam resoluções de 720p (1280 por 720 pixels) ou 1080i (1920 por 1080 pixels). A letra "p" (de progressive) indica um sistema no qual a imagem é formada pela redefinição contínua da tela, enquanto que a letra "i" (de interlaced) remete a uma imagem composta por linhas intercaladas. É claro que, preço por preço, uma HDTV 1080p será a melhor opção, especialmente se a tela for de grandes dimensões e instalada num ambiente que permita assistir à programação a uma distância maior (com telas menores do que 32 polegadas, as diferenças de imagem são praticamente imperceptíveis).
Convém assegurar-se de que o aparelho em vista ofereça suporte ao padrão HDMI, que transporta sinal de alta definição sem apresentar problemas com o HDCP (proteção ao conteúdo) ou interferências que ocorrem quando se utiliza uma entrada analógica. Mesmo sendo possível receber sinais com 1080p pelo “vídeo-componente”, se você usar a entradas RCA ou a S-video (presentes apenas para manter a compatibilidade com dispositivos de legado, como videocassetes e DVD Players), pode dar adeus à imagem de alta definição. Já a “queima” da tela devido à exibição prolongada de imagens estáticas, comum em modelos mais antigos, já não acontece com as HDTVs atuais.
Para concluir, resta lembrar que nem toda a programação é transmitida em alta definição, que DVDs gravados no sistema analógico continuarão sendo exibidos nesse padrão, e que serviços de TV a cabo ou por satélite pode exigir a substituição do set-top-box. Converse com o vendedor; além de receber a comissão, ele está ali para esclarecer suas dúvidas.
Bom dia a todos e até mais ler.