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quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

NOVO GOLPE POR TELEFONE MIRA CONSUMIDORES COM ESPÍRITO EMPREENDEDOR

AS PESSOAS QUEREM TE VER BEM, MAS NUNCA MELHOR DO QUE ELAS.

Um novo golpe, aplicado via telefone, oferece a indivíduos empreendedores a possibilidade de ganhar uma fortuna sem sair de casa. Trata-se de uma variação do velho esquema "fique rico rapidamente". Neste caso, um suposto funcionário de uma empresa fictícia liga para os consumidores e lhes oferece a “oportunidade” de revender os serviços da Visa e da MasterCard mediante uma comissão sobre cada empresa que ele cadastrar. A “pegadinha” é que, para poder revender os serviços, o interessado precisa obtenha uma licença doméstica, que custa R$ 395, ou internacional, ao preço de R$ 700.

Os vigaristas estão sempre criando novas artimanhas para obter informações pessoais ou financeiras dos desavisados. Fique atento se receber uma oferta boa demais para ser verdade, ou se alguém pressioná-lo dizendo que sua conta pode ser cancelada ou que determinada oferta só vale se você fechar negócio imediatamente. Em caso de dúvida, ligue para o telefone que consta no verso do seu cartão e, diante de uma possível fraude, envie as informações para phishing@visa.com.

Uma tática comum da bandidagem é tentar se passar pela Visa e contatar os consumidores via e-mail com a intenção de enganá-los e obter suas informações de pagamento. Não se deixe iludir pelo endereço de e-mail (os fraudadores conseguem mascarar a conta utilizada pelo remetente com um endereço aparentemente legítimo). Verifique se existe espaço extra na linha do assunto e o uso inadequado de maiúsculas em algumas palavras do texto. Erros gramaticais e de ortografia são comuns em golpes de phishing.

ObservaçãoCuidado ao clicar em links. Um único clique pode infectar seu computador, e nem sempre os sinais de que seu sistema ficou comprometido são fáceis de identificar.

Tenha sempre em mente que a Visa não contata os usuários para solicitar dados de suas contas. Qualquer solicitação nesse sentido é, no mínimo, suspeita. Se você receber um e-mail proveniente de Verified by Visa, envie-o como anexo para phishing@visa.com. O domínio "@VerifiedbyVisa.com" não remete a um endereço de e-mail verdadeiro da Visa. 

Note também que alguns golpistas estão se valendo de mensagens de texto para tentar enganar os portadores de cartões Visa. Ao ligar para o número informado na mensagem, o usuário ouve uma gravação concitando-o a comprovar sua identidade ou reativar sua conta inserindo o número do cartão, senha, data de validade e/ou os três dígitos de segurança (código CVV). Desconfie se a mensagem não trouxer o nome do banco emissor nem qualquer informação que identifique seu cartão (normalmente, os últimos dois ou quatro dígitos).

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

SEGURANÇA DIGITAL -- SAIBA COMO SE DEFENDER DOS GOLPISTAS DE PLANTÃO

TODOS QUE SABEM POUCO QUEREM MOSTRAR POR TODA PARTE O POUCO QUE SABEM.

A aproximação das festas de final de ano atiça a bandidagem digital, cuja criatividade parece não ter limites quando o propósito é engabelar os internautas desavisados. No entanto, por mais “espertinhos” que eles sejam, a simples observância de algumas dicas faz toda a diferença. Acompanhe:

Para evitar fraudes online, mantenha atualizados seu sistema, aplicativos e ferramentas de defesa (antivírus, firewall, anti-spyware, etc.), crie senhas fáceis de memorizar, mas difíceis de serem descobertas, ignore emails suspeitos e baixe arquivos apenas de sites conhecidos (tudo isso já foi discutido detalhadamente em diversas oportunidades; pesquise o Blog usando as palavras-chave adequadas e releia as postagens a propósito).

O cartão de crédito proporciona mais conforto e segurança em viagens, até porque as principais bandeiras (VISA, MASTERCARD, AMEX etc.) são amplamente aceitas, dispensando o portador de carregar cheques de viagem ou somas significativas de dinheiro em espécie. Mas lembre-se de que é fundamental informar o Banco e/ou a administradora do cartão para onde você vai viajar — e por quanto tempo—, bem como solicitar o serviço de "alertas de transação" para acompanhar as suas compras por email ou SMS. E não deixe de anotar e guardar em local seguro os números dos cartões e telefones das respectivas operadoras.

Ao efetuar pagamentos, jamais perca de vista o seu cartão. No restaurante, por exemplo, não havendo leitoras sem-fio, siga o garçom até o terminal onde a transação será finalizada — lembre-se de que bastam alguns minutos para alguém mal-intencionado clonar seu cartão com um chupa-cabras ou mesmo anotar seus dados para usar no e-commerce, onde senhas e assinaturas não são exigidas (se você for adepto a compras online, revejas as dicas consubstanciadas nesta postagem). Verifique atentamente os dados exibidos pela leitora antes de digitar sua senha e guarde os recibos para cotejar com os lançamentos no seu extrato. E na hipótese de perder seu cartão, notifique a operadora imediatamente.

O “phishing” é um golpe por email e tenta enganá-lo para que você revele números de cartões, CPF, RG, senhas de contas bancárias e outras informações pessoais. A maioria dessas maracutaias começa com um email vinculado a um site falso, mas semelhante ao verdadeiro, que encaminha os dados pessoais digitados pelos internautas para os fraudadores. Então, desconfie de qualquer email que solicite dados pessoais. Verifique a legitimidade da consulta ligando para o número impresso no verso do seu cartão de crédito e relate a tentativa de fraude, em sendo o caso, ao Banco ou administradora do cartão.

Observação: Alguém mal-intencionado que obtenha seus dados pessoais poderá assumir sua identidade, abrir contas bancárias, solicitar cartões de crédito, emitir cheques e obter empréstimos. Além disso, poderá sujar seu cadastro e dificultar futuros pedidos de crédito. Ladrões de identidade utilizam várias táticas, até mesmo "vasculhar o lixo" em busca de correspondências e outros papéis que possam contar informações pessoais (habitue-se a rasgar documentos confidenciais antes de jogá-los no lixo; se não tiver uma máquina de picar papel e achar trabalhoso fazê-lo manualmente, mergulhe os documentos num recipiente com água durante uma noite e eles se desmancharão facilmente.

Recuse de antemão quaisquer "testes gratuitos" em que seja preciso informar o número do seu cartão de crédito, a menos que você tencione realmente continuar utilizando o serviço ou recebendo o produto após o período de avaliação. Tenha em mente que metade dos furtos de identidade não é cometida por invasores, mas sim por pessoas que você deixa entrar em casa (você, outro familiar, sua secretária doméstica ou seja lá quem for). Portanto, não deixe correspondências, contas e outros papéis com informações que não interessam a ninguém mais além de você dando sopa pela casa.


Lembre-se também de que os fraudadores podem enviar cartas de aparência oficial ou se fazerem passar por representantes de empresas idôneas, concessionárias de serviços, órgãos públicos, administradoras de cartões e até instituições de caridade. Jamais forneça o número do seu número de cartão ou outros dados pessoais por email, e, por telefone, somente se a ligação partiu de você e se a solicitação faz sentido (se você fizer uma compra por telefone, por exemplo, não poderá fugir disso). Caso você tenha recebido a chamada, não se sinta na obrigação de fornecer dados pessoais e/ou números de documentos ou de cartões de crédito. Em sendo caso, peça detalhes — se o autor da chamada não responder de pronto, desconfie. Não se satisfaça com um número de confirmação ou protocolo; pesquise a empresa no Google e ligue para o número da central de atendimento que consta no site.

Tome cuidado com qualquer oferta que lhe pareça boa demais ou com mensagens dando conta de que você ganhou um prêmio num concurso para o qual não se inscreveu, por exemplo, e, ao tirar férias, suspenda a entrega de jornais, revistas ou qualquer coisa que denuncie sua ausência — na impossibilidade, peça a algum parente ou vizinho de confiança que recolha e guarde para você.

Boa sorte.

sexta-feira, 4 de abril de 2014

AINDA O DINHEIRO DE PLÁSTICO - CUIDADOS.

OS TOLOS PISAM ONDE OS ANJOS NEM OUSARIAM.

As primeiras fraudes com dinheiro de plástico remontam à década de 80, quando os vigaristas recorriam aos dados armazenados no papel-carbono dos formulários das maquininhas manuais. Com o advento dos cartões eletrônicos, a bandidagem de plantão foi obrigada a inovar, criando novos truques e desenvolvendo dispositivos capazes de copiar as informações dos cartões e, em alguns casos, até as senhas digitadas pelos usuários. Então, o jeito é por as barbichas de molho para minimizar o risco de engrossar a fileira das vítimas da cibercriminalidade.

Cartões com chip e senha não são 100% à prova de fraudes, mas costumam ser mais difíceis de clonar. Se o seu é de traja magnética e assinatura, não assine o verso do cartão. Em vez disso, escreva PEDIR IDENTIDADE, de maneira a “lembrar” o balconista ou caixa do estabelecimento de cotejar os dados do cartão com os do documento e comparar a foto com a fisionomia do portador.

Jamais perca seu cartão de vista. No restaurante, por exemplo, não havendo leitoras sem-fio, siga o garçom até o terminal onde a transação será finalizada. Lembre-se de que bastam alguns minutos para alguém mal-intencionado usar um chupa-cabras para clonar seu cartão ou mesmo anotar seus dados para utilizar no e-commerce, onde senhas e assinaturas não são exigidas (Se você for adepto a compras online, revejas as dicas consubstanciadas nesta postagem).

Observação: Tenha em mente que seu nome e o número, código de segurança e validade do cartão são suficientes para fazer compras pela Internet, e que funcionários desonestos podem copiar os dados do cartão durante operações legítimas e repassá-los posteriormente a fraudadores.

Ao fazer uma compra, confira se o cartão devolvido é realmente o seu, e ao se desfazer dos recibos/faturas e outros documentos que contenham seus dados pessoais, rasgue-os em pedacinhos antes jogá-los no lixo.

Só digite sua senha depois de conferir o valor da transação no display da maquininha. Caso ele não apareça, a senha ficará visível em seu lugar, permitindo ao funcionário memorizá-la antes de alegar um erro qualquer e repetir a operação da maneira correta.

Ao efetuar saques fora do horário bancário, prefira as máquinas de auto-atendimento das próprias agências às que ficam em locais devassados, onde é mais fácil instalar chupa-cabras ou outros dispositivos com propósitos igualmente espúrios.

Senhas devem ser memorizadas, e não anotadas. Na impossibilidade, jamais mantenha o cartão e a senha juntos. Uma boa ideia é armazenar a senha nos contatos do seu celular, disfarçada como um número de telefone qualquer, ou escrevê-la numa mensagem de texto e salvá-la na pasta Rascunhos

Observação: Existem quadrilhas especializadas em roubar cartões entregues em domicílios, cloná-los e enviá-los novamente para seu legítimo destinatário, que só descobrirá a fraude no momento em que ficar sem crédito rotativo ou receber a fatura com as despesas do mês (nesse golpe, é comum um falso funcionário telefonar para “confirmar a senha” escolhida pela vítima).

Fazer-se passar por funcionário do Banco, da administradora de cartões ou da TV por assinatura, por exemplo, é um truque antigo que ainda funciona. Assim, se algum desconhecido ligar a propósito de um suposto recadastramento, peça-lhe que se identifique e diga-lhe que você irá retornar a ligação em seguida (mas faça-o para o número que você tem na agenda ou que consta das faturas/extratos e assemelhados). Se houver resistência por parte do interlocutor, ou se ele insistir para que você ligue no seu “número direto”, pode contar que é golpe.  

Para concluir esta sequência, vamos dedicar mais algumas linhas ao cheque pós-datado, que muitos lojistas ainda acham mais vantajosos porque lhes permite o recebimento através de empresas de “Factoring” a um custo menor do que o cobrado pelos Bancos e administradoras na antecipação de recebíveis de cartões.

Você dá um “voador” no boteco que frequenta há anos, botando a maior fé na lisura do comerciante, mas sabe lá Deus se algum problema de caixa não irá obrigá-lo a repassar os pós-datados para um fornecedor, e se este irá respeitar a data avençada originalmente. Caso isso ocorra e você tenha limite de crédito suficiente, o prejuízo fica por conta dos juros do cheque especial, mas a devolução por falta de fundos pode lhe dar uma dor de cabeça bem maior.

Observação: Essa questão é controversa, já que a Lei do Cheque (7.357/85) continua em vigor e considera o cheque, a despeito de pós-datado, como uma ordem de pagamento à vista, que deve ser honrada no momento da apresentação ou devolvida por falta de fundos. Por outro lado, o Código de Defesa do Consumidor (Lei nº. 8.078/90) entende que a apresentação antecipada do pós-datado caracteriza quebra de confiança e pode gerar pedidos de indenização por danos morais e financeiros, mesmo que o cheque tenha sido pago – entendimento que a Súmula 370 do STJ ratificou em fevereiro de 2009.

Seja lá como for, não se fie naquele papelzinho escrito Bom para: mais a data avençada, pois ele é somente um lembrete e não implica em qualquer garantia para o emitente do cheque. Se o lojista insistir no preenchimento da data real de emissão, escreva logo abaixo da sua assinatura: BOM PARA O DIA TAL (entenda-se dia tal como a data em que o cheque deverá ser apresentado), e não deixe de preencher o nome do favorecido ou do estabelecimento: embora isso não impeça a transferência de titularidade por endosso e posterior repasse do cheque, limita essa possibilidade a uma única vez.  

Passemos agora ao nosso tradicional humor de final de semana:

Lula consulta uma cartomante para antever os resultados da próxima eleição:
- Companheira, eu estou aqui pra saber o que me reserva o futuro.
A vidente:
- Vejo você numa limousine de luxo preta, seguido por um longo cortejo de pessoas animadas, gritando frases de esperança para o Brasil.
- E eu, o que digo?
- Não dá para ver, o caixão está lacrado.

Bom f.d.s. a todos.

quinta-feira, 3 de abril de 2014

CARTÕES DE CRÉDITO, DÉBITO E COMPRAS – CONHEÇA MELHOR O “DINHEIRO DE PLÁSTICO” E USE-O COM SABEDORIA (FINAL)

BRASILEIRO É QUE NEM GALINHA: LEVA NO RABO E AINDA SAI CANTANDO

Vimos que o dinheiro de plástico estimula as vendas e minimiza o risco de calotes e assaltos, razão pela qual vem se popularizando cada vez no comércio em geral.
Segundo o Código de Defesa do Consumidor, os lojistas que não quiserem aceitar essa modalidade de pagamento não estão obrigados a fazê-lo, desde que deixem isso bem claro, com cartazes estrategicamente posicionados em locais de fácil visualização. Já aos demais compete negociar com a administradora o aluguel da leitora – atualmente, uma única maquininha serve tanto para ler cartões de crédito quando de débito – e a taxa cobrada sobre o valor de cada transação, pois, segundo a PROTESTE, repassar esse ônus para consumidor constitui prática abusiva.

Observação: Os comerciantes têm o direito de atribuir a seus produtos os valores que bem entenderem, mas preço é uno, o que varia é a forma de pagamento. Como o uso de cartão constitui pagamento à vista, o cliente faz jus aos mesmos benefícios concedidos para quem paga com cheque ou dinheiro. Caso precise reforçar seu caixa, o lojista sempre pode negociar a antecipação dos recebíveis com o Banco ou a administradora dos cartões.

Na maioria dos cartões atuais, a legitimação das transações é feita mediante uma senha eletrônica (que deve ser decorada, e não escrita num pedaço de papel e guardada junto com o cartão), embora muito ainda tragam no verso um espaço destinado à assinatura do portador. Só que autografá-los não é uma boa ideia, pois, no caso de extravio, qualquer pessoal mal-intencionada e com alguma habilidade pode treinar seu jamegão e ludibriar caixas e balconistas, que não são peritos grafotécnicos. E como deixar esse espaço em branco é ainda mais perigoso, o recomendável é escrever “SOLICITAR RG”, de modo a exortar a conferência dos dados do cartão com os do documento exibido e a comparação da foto deste último com as feições do portador.
Mesmo não sendo cliente bancário, você pode ter seu cartão de crédito, bastando solicitá-lo diretamente a uma administradora. Uma vez aprovada sua ficha cadastral, você terá um limite de crédito rotativo para utilizar na aquisição de bens e serviços, saques emergenciais e até pagamentos de contas.
Note que as despesas devem ser quitadas mensalmente (aliás, a melhor data para compras é 10 dias antes do vencimento da fatura, pois resulta em até 40 dias para pagamento sem ônus), embora quase sempre seja possível pagar um valor inferior – a partir de 15% do total – e “rolar” a dívida, mas atenção: em vista das taxas de juros praticadas no Brasil, o valor devido pode dobrar em menos de 6 meses! Use o crédito rotativo somente em último caso e esqueça o cartão no fundo de uma gaveta até zerar a fatura (se necessário, recorra ao cheque especial ou a um empréstimo pessoal, que têm taxas de juros e encargos menos escorchantes).

Observação: Muitos comerciantes aceitam dividir o valor das compras em 2 ou mais parcelas sem juros (financiamento pela loja). A menos que lhe seja oferecido um bom desconto no pagamento à vista, opte pelo parcelamento.

Abraços e até amanhã.

quarta-feira, 2 de abril de 2014

CARTÕES DE CRÉDITO, DÉBITO E COMPRAS – CONHEÇA MELHOR O “DINHEIRO DE PLÁSTICO” E USE-O COM SABEDORIA.

A INFORMAÇÃO NOS TORNA MAIS FORTES.

O Dinheiro de Plástico é servido em diversos “sabores”, embora os mais populares sejam os cartões de débito e de crédito. Confira:

CARTÃO DE DÉBITO – Concebido para facilitar a interação do cliente bancário com sua conta corrente ou de poupança (tanto na “boca do caixa” quanto em terminais de auto-atendimento), tornou-se ainda mais popular quando passou a ser aceito pelo comércio em geral, desobrigando quem paga de carregar dinheiro vivo, e quem recebe de entesourar grandes somas em seu caixa.

CARTÃO DE CRÉDITO – Oferece um crédito rotativo pré-aprovado para ser usado em compras e saques na rede conveniada, mesmo que o solicitante não seja cliente bancário. Nesse caso, o pagamento é feito mediante uma fatura mensal que lista as transações realizadas no período e respectivos encargos. A anuidade varia conforme a bandeira; algumas administradoras isentam o cliente durante o primeiro ano, outras reduzem o valor à medida que o volume de gastos aumenta, mas a maioria é permeável a negociações (clique aqui para rever um texto muito legal que eu publiquei anos atrás a esse respeito).

Observação: Existem ainda diversas variações, dentre as quais os CARTÕES DE COMPRAS – que funcionam basicamente como os cartões de crédito, mas não oferecem a opção de efetuar o pagamento mínimo e “rolar” a dívida pelas faturas subsequentes (voltaremos a esse assunto oportunamente); os MÚLTIPLOS – que englobam as funções de crédito e de débito; os CO-BRANDED, emitidos por grandes magazines, redes de postos de combustível e companhias aéreas e afins, que oferecem descontos na compra de determinados produtos, milhagem na aquisição de passagens aéreas, maior prazo para pagamento parcelado sem acréscimos, etc.; os  PRIVATE LABEL, emitidos por determinados estabelecimentos e de uso restrito em suas redes de lojas; sem mencionar os cartões de Fidelidade, de Descontos, Pré-Pagos, dentre outros mais.

Aceitar dinheiro de plástico estimula as vendas e reduz os riscos de calote (fiados e cheques devolvidos). No entanto, além de ter de comprar ou alugar um terminal POS (de Point of Sale), o comerciante/prestador de serviços arca com descontos que variam conforme a forma de pagamento e/ou bandeira do cartão. Nos pagamentos com cartões de débito, o valor da transação é depositado em até 24 horas (ou no primeiro dia útil consecutivo, no caso de finais de semana ou feriados), já descontado o percentual previsto no contrato. Nos pagamentos com cartões de crédito, o depósito é efetuado após 30 dias a contar da data de transação - também descontado o percentual cobrado pela administradora, que nesse caso é maior -, e nas compras financiadas pela loja (sem acréscimos para o comprador), o ressarcimento acompanha as parcelas contratadas, e o percentual descontado aumenta progressivamente conforme o prazo de financiamento.
Para o cliente, a transação é considerada como "pagamento à vista" e isenta de ônus, mas como a maioria dos serviços bancários é tarifada, não custa esclarecer eventuais dúvidas com seu gerente ou consultar o Sistema de Divulgação de Tarifas de Serviços Financeiros da FEBRABAN.

Amanhã tem mais; abraços e até lá.

terça-feira, 1 de abril de 2014

CARTÕES DE CRÉDITO, DÉBITO E COMPRAS – CONHEÇA MELHOR O “DINHEIRO DE PLÁSTICO” E USE-O COM SABEDORIA.

ESTENDA A MÃO DIREITA, MAS MANTENHA SEMPRE UMA PEDRA NA ESQUERDA.

Antes de prosseguir com o que vimos no post anterior, vale lembrar que hoje é 1º de abril, dia dos trouxas – ou dia da mentira, como alguns preferem (para saber a origem desse costume, clique aqui) –, o que deixa você plenamente à vontade para sacanear aquele seu cunhado mala sem alça.
Para tanto, instale sub-repticiamente na máquina dele o Mouse Randomizer, que faz o ponteiro do mouse pular de um lugar para outro da tela sem a menor explicação (é possível definir a duração da sacanagem e/ou configurar uma mensagem de erro personalizada para deixar o infeliz ainda mais atônito).
Achou difícil? Então remova a esfera do mouse do pobre coitado – ou, no caso de mouse óptico, cole um pedacinho durex no leitor, na parte inferior do ratinho. Para completar, abra o menu Iniciar, digite mouse na caixa de buscas, dê duplo clique no resultado e, na janela das Propriedades do Mouse, em Configuração dos botões, marque a caixa Alternar entre os botões primário e secundário e dê boas risadas à custa do desespero alheioSó não conte que fui eu que sugeri toda essa patifaria.

Passando ao que interessa, o cheque – concebido no século III A.C. – continua popular até hoje, notadamente entre pessoas jurídicas, pois facilita a movimentação de grandes somas, desobriga o provisionamento de numerário em espécie, dispensa a demorada contagem das cédulas e minimiza o risco de roubos e furtos. Entre os cidadãos comuns, no entanto, ele vem perdendo espaço para o dinheiro de plástico, conquanto a modalidade pré-datada – ou pós-datada, melhor dizendo – continue sendo bem recebida e até estimulada por uma parcela significativa dos comerciantes, já que substitui com vantagens a anacrônica nota promissória e elimina a burocracia e os elevados encargos impostos por Bancos e Instituições Financeiras na concessão de empréstimos e financiamentos.
Ainda assim, o cheque continua sendo uma ordem de pagamento à vista, e usá-lo para obter/conceder prazo ou parcelamento de dívidas é uma prática informal, levada a efeito ao arrepio da Lei do Cheque (7.357/85), notadamente em seu artigo 32, segundo o qual “O cheque é pagável à vista. Considera-se não-estrita qualquer menção em contrário”. Então, caso ele seja apresentado antes da data convencionada pelas partes, o Banco irá pagá-lo, a menos que não haja saldo ou limite de crédito (cheque especial) suficiente na conta do cliente. Por outro lado, segundo a Súmula 370 do STJ, “caracteriza dano moral a apresentação antecipada do cheque pós-datado”, caracterizando a quebra de contrato e impondo a reparação dos danos causados pelo favorecido ao emitente de boa-fé. Vá entender!
Seja lá como for, ao preencher cheques pós-datados, identifique o favorecido (cheque nominal), ou seja, escreva no campo respectivo o nome da loja ou da pessoa para quem você está efetuando o pagamento. Comerciantes responsáveis mantêm os “voadores” em seu poder até a data aprazada, mas sempre há quem os utilize para pagar fornecedores, colaboradores, etc. Nesse caso, a legislação vigente permite a transferência de titularidade mediante endosso, mas uma única vez. Já um cheque ao portador pode ser repassado indefinidamente, o que aumenta o risco de ser depositado antes da data combinada com o primeiro tomador.
Igualmente recomendável é preencher a data em que o cheque deverá ser descontado. Caso o tomador exija a data atual, escreva logo abaixo da assinatura, em letras bem visíveis, BOM PARA e insira a data futura. Isso deixará clara a intenção do pagamento a prazo e poderá salvar sua pele no caso de quebra de contrato (depósito antecipado).

Amanhã veremos as principais variações do dinheiro de plástico e suas respectivas características.
Abraços e até lá.