Ainda no assunto do post anterior: Em mais uma tentativa
vergonhosa para desacreditar o TRF-4
e a juíza Gabriela Hardt, a defesa
do ex-presidente presidiário ingressou com mais um pedido de Habeas Corpus,
desta vez para colocar em xeque a autoridade da juíza no âmbito da Lava-Jato.
A alegação é que a Portaria 587, de 6 de junho de 2018 — que
determina a substituição de Sérgio Moro
por Gabriela Hardt —, veda
explicitamente a atuação da juíza substituta em casos relacionados à operação
Lava-Jato. Os advogados alegam também que o Código Penal exige que o réu seja
sentenciado pelo juiz que tomou o depoimento, que, no caso, é Sérgio Moro — o que causa espécie,
visto que boa parte das alegações infundadas da defesa consistia, até então, em
acusar Moro de violar os princípios
da imparcialidade e impessoalidade.
O princípio da identidade física do juiz criminal — de a
sentença ser proferida pelo mesmo juiz que ouviu o depoimento do réu — não é
absoluto e será avaliado no julgamento do HC.
Para concluir, mais um indício da inabalável lisura do
partido que, não à toa, foi considerado pelo Ministério Público como uma
organização criminosa: O poste que Lula indicou para disputar em seu lugar a
presidência nas eleições deste ano, Fernando
Haddad, que ostenta em seu currículo uma até então inédita derrota em primeiro turno nas
eleições municipais de 2016 em São Paulo, quando pleiteou sua reeleição para prefeito, virou réu por corrupção passiva e lavagem de dinheiro em ação judicial
que apura se ele recebeu repasses da empreiteira UTC Engenharia entre maio e junho de 2013 para pagamento de dívidas
de sua campanha à prefeitura paulistana em 2012.
A denúncia, apresentada pelo Ministério Público de São Paulo,
foi aceita pela Justiça na última segunda-feira, 19. O valor envolvido nos
repasses chegaria a R$ 2,6 milhões. Haddad, é claro, nega a acusação e afirma que a UTC teve interesses contrariados
durante sua gestão.
A acusação foi apresentada pelo promotor Marcelo Mendroni com base em depoimento
do empresário Ricardo Pessoa,
presidente da UTC, em delação
premiada na Operação Lava-Jato, e acolhida pelo
juiz Leonardo Barreiros, da 5ª Vara
Criminal da Barra Funda.
Haddad voltará em breve a pronunciar o "s" no final das palavras. Assim que se tornar réu mais 6 vezes, for condenado, preso, e começar a cumprir a pena, ficará parecido com o Exterminador dos Plurais que o pariu a tal ponto que ninguém vai mais reparar em como ele pronuncia as palavras.
Haddad voltará em breve a pronunciar o "s" no final das palavras. Assim que se tornar réu mais 6 vezes, for condenado, preso, e começar a cumprir a pena, ficará parecido com o Exterminador dos Plurais que o pariu a tal ponto que ninguém vai mais reparar em como ele pronuncia as palavras.