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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

DE VOLTA À MEMÓRIA RAM — CONTINUAÇÃO


O PASSADO É HISTÓRIA, O FUTURO, UM MISTÉRIO.

Se seu computador está lento, a causa pode ser a memória RAM — ou da falta dela, mais exatamente. E se comprar uma máquina mais parruda ou partir para um upgrade de RAM não está nos seus planos de curto prazo, você pode minimizar esse desconforto removendo inutilitários e apps pouco usados. Aliás, diversos programas residentes podem perfeitamente ser substituídos por webservices, que rodam diretamente do navegador (dispensando, portanto, instalação e futura remoção), não ocupam espaço no disco nem consomem desnecessariamente recursos preciosos do sistema.

Observação: Todo programa residente (aquele que você instala) ocupa espaço no HDD — que é onde ele fica armazenado — e na RAM — que é onde ele é executado. Muitos fabricantes configuram seus produtos para pegar carona na inicialização do sistema (o que, por óbvio, faz o Windows demorar mais para carregar). Demais disso, uma vez iniciados, esses apps ficam rodando em segundo plano, consumindo ciclos do processador e espaço na memória física do sistema.

Aproveite o embalo e transfira para um pendrive, HD externo ou mídia óptica aquela monstruosa coleção de músicas e filmes que você só ouve ou assiste na véspera do dia de São Nunca e a montoeira de fotos que você guardou por alguma razão incerta e não sabida. Terminada a faxina, reinicie o computador, abra o Explorador de arquivos, clique em Este computador, dê um clique direito sobre o ícone que representa a unidade em que seu Windows está instalado (geralmente C:), clique em Propriedades e pressione o botão Limpeza de Disco

Depois que a ferramenta calcular a quantidade de espaço que pode ser recuperada, pressione o botão Limpar Arquivos do Sistema, aguarde o novo cálculo, marque as opções desejadas (ou todas elas), confirme em OK, clique em Excluir arquivos e deixe espere até o processo ser concluído (caso novas solicitações apareçam, clique nelas para prosseguir).

Ao final, torne a abrir o Explorador de arquivos, clique novamente em Este computador e dê um clique direito sobre a unidade do Windows, selecione em Propriedades, abra o separador Ferramentas e execute a verificação de erros e a desfragmentação da unidade.

Suítes de manutenção conceituadas — como os festejados Advanced System Care e CCleaner (clique aqui para acessar um comparativo que eu publiquei há cerca de 2 anos) — facilitam e agilizam esse serviço, podendo, inclusive, ser mais rápidos e eficientes que os utilitários nativos do Windows. Além disso, elas costumam oferecer recursos adicionais, como a limpeza e desfragmentação do Registro do Windows.

Segundo a Microsoft, o sistema não inclui utilitários para limpar e compactar o Registro porque não é recomendável utilizá-los, mas isso é controverso, como veremos numa abordagem dedicada. Na próxima postagem, veremos como limpar e até mesmo expandir a RAM sem precisar adicionar módulos de memória. Até lá.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

DE VOLTA À MEMÓRIA RAM


DIZEM QUE O TEMPO CURA TODAS AS FERIDAS, MAS O QUE NÃO DIZEM É QUE ELE TAMBÉM CRIA FERIDAS NOVAS.

A despeito de toda a a evolução tecnológica havida nas últimas décadas, a performance dos PCs continua umbilicalmente ligada à memória RAM. Ainda que o processador seja considerado o cérebro do computador, nenhuma CPU é capaz de mostrar todo o seu “poder de fogo” sem fartura de memória física, pois é na RAM que os programas são carregados e as informações, processadas, do sistema operacional a um simples documento de texto. Errou feio, portanto, a segunda maior fortuna do mundo quando, no início dos anos 1980, profetizou que 640 KB seria mais memória do que qualquer PC viria a precisar (Bill Gates nega a autoria dessa pérola, mas ela lhe é insistentemente atribuída)

Reminiscências à parte, a despeito de o preço do megabyte da RAM ter despencado ao longo últimos anos, os fabricantes de PCs insistem em oferecer modelos de entrada com 2 ou 3 gigabytes de memória. Fuja deles se você puder, pois o desempenho muda da água para o vinho quando se dobra ou triplica esses valores.

Observação: Para rodar o Win95, bastavam 8 MB de RAM, mas o Windows 10 de 32-bit requer 1 GB e o de 64-bit, 2 GB. Note que rodar é uma coisa e rodar com desenvoltura, outra bem diferente. Portanto, ao escolher um PC, assegure-se de que ele disponha de algo entre 4 GB e 6 GB de RAM — se seu orçamento não estiver muito apertado, invista um pouco mais e leve para casa um modelo com 8 GB.

Claro que nada o impede de fazer um upgrade de memória a posteriori. Demais disso, as placas-mãe atuais suportam mais RAM do que você provavelmente irá instalar. E o mesmo vale para o Windows 10, que é capaz de reconhecer e gerenciar até 512 GB de RAM (no XP de 32-bit, que muita gente usa até hoje, instalar mais de 4 GB de RAM era jogar dinheiro fora).

Para driblar a escassez de memória física (que nos tempos de antanho resultava nas incomodativas mensagens de erro que obrigavam o usuário a encerrar um ou mais aplicativo para poder abrir outro programa), a Intel desenvolveu a memória virtual. Grosso modo, esse recurso aloca um espaço no disco rígido para funcionar como uma extensão da RAM. Quando vários programas são executados simultaneamente e memória não é suficiente para comportá-los, tudo que não é essencial naquele momento é despachado para esse espaço — e trazido de volta quando necessário.

Com o posterior advento do swap file dinâmico e do gerenciamento mais racional dos recursos do sistema, os arquivos acessados com maior frequência passaram a ser mantidos na RAM — ou na memória cache, conforme o caso —, e os menos acessados, no arquivo de troca. Mesmo assim, a memória virtual não passa de um paliativo, sobretudo porque é baseada no HDD, que é milhares de vezes mais lento do que a já relativamente lenta memória RAM. Assim, quanto mais o sistema recorre ao swap, mais lento ele se torna, e a coisa é ainda pior quando há pouco espaço disponível no HDD e os dados estão excessivamente fragmentados.

Investir num PC com fartura de RAM é a melhor solução, já que o upgrade acaba saindo mais caro e dando mais trabalho, notadamente quando se recorre a uma assistência técnica ou a um computer guy. De qualquer modo, se você está enfrentando problemas decorrentes de falta de memória e trocar o PC ou instalar mais RAM não estiver nos seus planos de curto prazo, existem manerias de contornar esse problema. Claro que não passam de paliativos, mas é sempre melhor pingar do que secar...

Vermos isso em detalhes nos próximos capítulos.

terça-feira, 27 de novembro de 2018

VEÍCULOS FLEX: MELHOR USAR GASOLINA OU ÁLCOOL? (Parte 14) — SOBREALIMENTAÇÃO (COMPRESSOR E TURBOCOMPRESSOR — CONTINUAÇÃO)


MEDIOCRIDADE ATIVA É UMA MERDA.

Em poucas palavras, a sobrealimentação, principal responsável pelo downsizing dos motores, consiste em forçar a entrada de mais oxigênio na câmara de combustão. Esse efeito pode ser obtido através do aproveitamento dos gases expulsos da câmara no ciclo de descarga (ou seja, usando uma energia que seria desperdiçada) ou “pegando carona” na rotação do virabrequim (através de um sistema de polias e correia que rouba potência do motor para fazer o motor gerar mais potência). Tanto num caso como no outro, propulsores de capacidades cúbicas reduzidas geram mais torque e potência (conforme o ajuste da pressão do compressor, o ganho de potência pode variar de 50% à 300%), consomem menos combustível e poluem menos a atmosfera.

Observação: Ao nível do mar, 23,14% da massa do ar atmosférico é composta de oxigênio. Para conseguirmos mais massa para o mesmo volume de ar, de duas uma: ou reduzimos a temperatura, ou aumentamos a pressão. Reduzir a temperatura de admissão de forma que os ganhos sejam significativos requer um equipamento de grande porte e alto custo. Além disso, temperaturas muito baixas comprometem a vaporização e consequente a homogeneidade da mistura — é isso que acontece com nossos carros nas manhãs frias de inverno, quando o motor demora a “pegar” e engasga até a temperatura normal de funcionamento ser alcançada. Portanto, a solução mais viável é aumentar a pressão, e é aí que entram os compressores. Em linhas gerais, eles comprimem o ar que está sendo admitido e o enviam para os cilindros com maior densidade, permitindo que mais combustível seja injetado e mais potência seja gerada. 

A ideia da sobrealimentação surgiu no século XIX, mas foi somente em 1905 que o suíço Alfred Büchi descreveu o turbo, em sua patente, como “uma máquina reciprocante na qual a energia cinética dos gases de escape moveria um eixo ligado a uma turbina, que serviria como pré-compressor para o ar admitido pelos cilindros” — aliás, uma definição exata de como funcionam os turbocompressores atuais.

Inicialmente, o sistema era usado apenas em motores de grande deslocamento volumétrico, como os de navios, trens e aviões — nestes últimos, além de aumentar a potência, o turbo minimizava os efeitos da rarefação do ar em grandes altitudes. Na indústria automobilística, depois de estrear em motores a diesel de caminhões, essa inovação chegou às pistas quando a Cummins inscreveu nas 500 Milhas de Indianápolis um carro com motor turbodiesel (ele não venceu a prova, mas percorreu todas as 500 milhas sem parar nos pitstops). Nos veículos de passeio, o primeiro modelo “turbinado” foi o Chevrolet Corvair Monza Spyder, cujo flat-6 de 2.4 litros, auxiliado pelo turbocompressor, produzia 151 cv.

Se fôssemos detalhar o funcionamento do compressor mecânico e do turbo, jamais terminaremos esta sequência de postagens. Então, resumindo a história em poucas palavras, o compressor mecânico fornece torque de forma mais linear do que o turbo, além de não estar sujeito ao turbo lag — “atraso” decorrente do tempo que a turbina demora para “encher” e gerar pressão positiva no coletor de admissão, e que pode culminar com um indesejável tranco.

Observação: A última vez que eu ouvi falar em compressor mecânico em veículos nacionais foi quando a Ford lançou o Fiesta 1.0 Supercharger, em 2002, com um compressor mecânico que aumentava sua potência de 65 cv para 95 cv a 6.000 rpm, e o torque, de 8,9 kgfm a 3.650 rpm para 12,6 kgfm a 4.250 rpm. Se na versão aspirada o carrinho demorava 18,2 segundos para ir de 0 a 100 km/h e atingia 150 km/h de velocidade máxima, na Supercharger ele alcançava 100 km/h em 13 segundos e atingia respeitáveis 176 km/h de velocidade máxima. Todavia, devido ao tamanho avantajado do compressor mecânico e o estresse a que o motor era submetido pelo uso de correia e polias levaram a Ford a abandonar o Supercharger. Hoje em dia, esses compressores são usados apenas em motores grandes, como os V8 5.0 e V6 3.0 da Jaguar Land Rover, o V8 6.2 LT4 do Chevrolet Camaro e o V8 5.0 do Mustang Shelby, cujo público alvo prioriza o desempenho sem se preocupar com custo e consumo mais elevados.

Voltando ao downsizing, a combinação da injeção direta com a sobrealimentação permitiu o desenvolvimento de motores mais econômicos e capazes de entregar torque constante a partir de baixíssimas rotações. Nos modelos com turbo nativo (ou seja, instalado “de fábrica”), nem se ouve mais o tradicional “espirro” produzido pela válvula de alívio da pressão quando se tira o pé do acelerador, pois o excesso de ar é redirecionado para o coletor de admissão ou para o filtro de ar. Por outro lado, o indesejável turbo lag, continua presente, razão pela qual algumas montadoras vêm optando pelo turbo elétrico, como é o caso da Audi com o SQ7 e-turbo (foto).

No turbo convencional, o movimento da turbina (caixa quente), que é acionada pelos gases provenientes do coletor de escape do motor, é transferido por um eixo a um compressor (caixa fria), o que aumenta a pressão do ar (ar limpo) que entra no coletor de admissão. O problema é que em baixas rotações o gases são insuficientes para alimentar satisfatoriamente o compressor, e assim se dá o turbo-lag.

No turbo elétrico, em vez da caixa quente acionada pelos gases, um motor elétrico faz funcionar o compressor (independentemente da rotação do motor) que trabalha em conjunto com outros dois turbocompressores convencionais, um de baixa pressão e outro de alta pressão. O primeiro fôlego é dado pelo e-turbo, que atua em regimes de giro baixos e médios. Quando os gases resultantes da explosão da mistura ar-combustível passam a acionar plenamente os turbos convencionais, o e-turbo aproveita fluxo de ar que passa por ele para gerar energia elétrica, aumentando a eficiência do motor de 15% a 20%.

Observação: O e-turbo é um voraz consumidor de energia. Em momentos de pico, ele necessita de até 7 kW (equivalente a 5 secadores de cabelo ligados ao mesmo tempo), potência que, num sistema convencional de 12 V, precisaria de 583 A para ser gerada. Assim, a Audi optou por vincular a turbina a um sistema de 48 V, que gera a mesma potência com apenas 145 A. A energia recuperada pelo e-turbo vai para uma bateria dedicada, mas pode ser aproveitada pelo sistema de 12 V que alimenta o restante do veículo com o auxílio de um conversor.

O deslocamento volumétrico do motor é apenas um dos responsáveis pelo torque e potência que ele produz, e a sobrealimentação é apenas uma das maneiras de se obter esse resultado. Outra opção que merece algumas linhas é a sobrealimentação química, como é o caso do “Nitro”, que é usado para gerar mais em provas de arrancada e de velocidade.

O processo consiste em injetar óxido nitroso (NO) na corrente de admissão — quando aquecido a aproximadamente 300°C, o “gás do riso” sofre a dissociação de suas moléculas e libera oxigênio (que representa 36% da sua massa). Somado ao combustível extra injetado, esse aumento de oxigênio faz com que a combustão da mistura comprimida pelo pistão gere mais energia. E como está liquefeito sob pressão dentro de uma garrafa, esse gás muda de estado e sofre uma queda sensível de temperatura ao passar pelo difusor e encontrar uma pressão ambiente muito mais baixa. Com isso, todo o fluxo admitido também sofre resfriamento, e o resultado é um considerável aumento de densidade. E como a densidade está diretamente ligada ao ganho de potência...

Para desespero dos puristas, os enormes V8 de antigamente deram lugar aos V6, e estes vem sendo progressivamente substituídos por propulsores de 4 ou 3 cilindros, com cilindradas de 1000 CC a 1.600 CC, mas com torque e potência de sobra, maior economia de combustível e menor emissão de poluentes.

Dúvidas? Escreva. A sessão de comentários está aí para isso mesmo.

quinta-feira, 20 de setembro de 2018

COMO DEIXAR SEU SMARTPHONE MAIS SEGURO (CONTINUAÇÃO)


HÁ LIVROS ESCRITOS PARA EVITAR ESPAÇOS VAZIOS NA ESTANTE.

Nenhum programa de computador — de um simples plugin para navegador a um monstruoso sistema operacional — está livre de bugs (erros de programação que podem ou não ter a ver com segurança). A própria indústria do software considera “aceitável” a ocorrência de uma falha a cada 10 mil linhas de código, e como os sistemas e programas atuais são monstruosas obras de engenharia computacional — o Office 2013 é composto de 50 milhões de linhas e o Mac OS X Tiger, de quase 90 milhões —, não é difícil imaginar o tamanho da encrenca.

O Windows sempre foi considerado inseguro, sobretudo pelos linuxistas — notórios defensores do software livre, de código aberto —, mas seu maior problema é justamente a popularidade, pois é sempre mais produtivo desenvolver malwares ou exploits para um produto que abocanha 90% do seu segmento de mercado do que para outro que mal chega a 10%, como o Mac OS, ou a míseros 1,7%, como as distribuições Linux. E o mesmo raciocínio vale para smartphones baseados no sistema móvel Android, embora o iPhone não seja imune a ameaças digitais.

Não caia na conversa de que atualizações de software servem apenas para ocupar espaço no HDD do computador — e, por extensão, na memória interna do smartphone. Manter o sistema o os aplicativos up to date é fundamental. E em se tratando de aplicativos, volto a lembrar que menos é mais: instale somente aquilo que você realmente vai usar e faça o download a partir de fontes confiáveis, como a Google Play e a App Store, conforme o seu aparelho (mais detalhes na postagem anterior).

Diversos websites e webservices permitem que o internauta faça logon usando a conta do Facebook ou do Gmail, mas comodidade não combina com segurança: se por um lado essa facilidade poupa tempo e trabalho, por outro permite que terceiros tenham acesso, ainda que parcialmente, aos dados da conta. E só Deus sabe o que eles farão com suas informações. Evite, portanto.

Originalmente, os sistemas operacionais eram monotarefa — isso significa que você mandava um documento para impressão, por exemplo, e ficava esperando o processo terminar para poder realizar outra atividade qualquer no computador. No Windows, esse problema começou a ser solucionado com o lançamento do Win 95, que já era um sistema operacional autônomo (até então, o Windows era uma interface gráfica baseada no DOS) e suportava a multitarefa real — embora em máquinas com pouca RAM essa função provocasse lentidão e obrigasse o usuário a encerrar um ou mais aplicativos para poder rodar outro (embora isso seja "coisa do passado", rodar múltiplos aplicativos ao mesmo tempo continua sendo um problema em dispositivos com pouca memória RAM). 

Interessa mesmo é dizer que você até pode fazer várias coisas ao mesmo tempo, mas dificilmente conseguirá prestar atenção a tudo que estiver fazendo. No PC ou no smartphone, manter diversas abas do navegador abertas pode levá-lo a clicar em algo inapropriado ou enviar mensagens em massa quando a ideia era encaminhá-las para um destinatário específico, por exemplo. Barbas de molho, portanto.

Amanhã a gente conclui.

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quarta-feira, 12 de setembro de 2018

SMARTPHONE TRAVANDO? LIMPE A MEMÓRIA RAM (PARTE 3)


A VELOCIDADE DO VENTO É PROPORCIONAL AO PREÇO QUE VOCÊ PAGOU PELO PENTEADO.

Como vimos, desligar e religar o computador (e um smartphone nada mais é que um computador em miniatura) “limpa” a memória RAM e melhora o desempenho geral do aparelho, embora os ganhos possam ser menos ou mais expressivos conforme uma série de fatores cuja discussão não vem ao caso neste momento.

Vimos também uma dica voltada aos iPhones que faz basicamente o mesmo efeito da reinicialização, mas que tem como principal vantagem levar menos tempo. Agora, veremos o que fazer quando a performance do telefoninho está degradada a tal ponto que desligá-lo e religá-lo já não faz grande diferença. 

Como também já foi dito (tanto nesta sequência quanto em outras postagens), lentidão, travamentos e reinicializações aleatórias num dispositivo computacional podem ser minimizados com a reversão às configurações originais. A boa notícia é que nos smartphones, embora esse processo equivalha a formatar o HDD e reinstalar o Windows nos PCs, a execução é bem mais simples e rápida, embora também apague todos os dados armazenados na memória interna do aparelho e, portanto, requer a realização de um backup prévio dos arquivos pessoais do usuário. Feita essa ressalva, sigamos adiante.

Se seu smartphone for baseado na plataforma Android, faça o seguinte:

1 - Acesse as configurações do aparelho.

2 - Toque em Sistema, em Redefinir e em Configuração original.

3 - Desça até o último item da lista e toque em Redefinir telefone (a nomenclatura e outros detalhes podem variar de uma versão do sistema para outra, mas o roteiro é basicamente o mesmo).

Observação: Para usuários do iPhone, basta seguir orientações elencadas pela Apple nesta página.

Convém ter em mente que um aparelho totalmente divorciado das exigências atuais — e isso vale tanto para iPhones quanto para aparelhos baseados no Android — deve ser substituído com a possível urgência, pois não há mágica ou upgrade capaz de salvá-lo. Se você acha que seu smartphone ainda tem muita lenha para queimar, há alguns truques que ajudarão a resgatar parte do desempenho que o aparelho tinha quando você o tirou da caixa.

Independentemente da marca, modelo e plataforma utilizada, os smartphones vêm recheados de apps que nem sempre são úteis, mas que invariavelmente ocupam espaço tanto na memória interna (onde são armazenados de forma persistente) quanto na RAM (para onde são carregados quando convocados pelo usuário). Desinstalá-los seria a solução natural, não fosse o fato de muitos deles só poderem ser removidos com poderes de superusuário. Como fazer root no telefoninho é um procedimento delicado, experimente simplesmente desativar esses inutilitários, que assim deixarão de figurar nos menus e de consumir memória RAM em tarefas como atualizações automáticas e notificações. Para tanto (no sistema Android), faça o seguinte:

1- Toque no ícone das Configurações (representado por uma pequena engrenagem).

2 - Na sessão Dispositivos, toque em Aplicativos.

3 -Toque em cada um dos apps que você deseja desativar (um de cada vez, naturalmente), toque no botão Desativar e confirme em OK

4 - Quando o sistema perguntar se você deseja substituir o app pela versão de fábrica, confirme novamente em OK e repare que, no lugar do botão Desativar, será exibido o botão Ativar, mostrando que o programinha está inativo.

Continuamos na próxima postagem.

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terça-feira, 11 de setembro de 2018

SMARTPHONE TRAVANDO? LIMPE A MEMÓRIA RAM (PARTE 2)


É PRECISO ESCOLHER UM CAMINHO QUE NÃO TENHA FIM, MAS, AINDA ASSIM, CAMINHAR SEMPRE NA EXPECTATIVA DE ENCONTRÁ-LO.

Se seu smartphone está mais lento do que de costume, ou trava, ou reinicia aleatoriamente, o problema pode estar no alto consumo da memória RAM — sobretudo em modelos de entrada de linha, que costumam dispor da terça parte dos 3 GB recomendáveis (veja mais detalhes na postagem anterior). 

Qualquer programa em execução ocupa espaço na memória, mas alguns não o liberam quando são finalizados, e outros se apoderam de mais e mais memória ao longo da sessão. Então, ao primeiro sinal de lentidão, reinicie o aparelho — e isso vale iPhones, para smartphones baseados no Android e para tablets.  Aliás, convém desligar o telefoninho uma vez por dia e tornar a ligá-lo depois de alguns minutos. Se você não tem esse hábito ou se acha isso trabalhoso, faça-o ao menos quando for recarregar a bateria, por exemplo (quando mais não seja, o tempo de recarga será menor).

Observação: Reiniciar um aparelho consiste em desligá-lo e tornar a ligá-lo depois de algum tempo (um ou dois minutos, por exemplo). O termo reinicializar não significa exatamente a mesma coisa, mas o uso consagra a regra e eu não vou encompridar este texto com discussões semânticas. Só tenha em mente que desligar o computador (ou o smartphone, ou o tablet, que são computadores em miniatura) interrompe o fornecimento da energia que alimenta os circuitos internos, propiciando o total “esvaziamento” das memórias voláteis. Com a opção reiniciar, o intervalo entre o encerramento do sistema e o religamento subsequente pode não ser suficiente para que os capacitores esgotem totalmente suas reservas de energia.

Se você não tira os olhos da tela do celular — ou se não tem uma linha fixa em casa, situação em que manter o smartphone ligado pode ser fundamental —, um sem-número de aplicativos prometem melhorar o desempenho limpando a memória RAM, mas a maioria é igual a político em campanha: só promete.

Enfim, se você tem um iPhone (ou iPad) e reluta em desligá-lo para limpar a memória, a dica a seguir pode ser útil:

1 - Pressione e mantenha pressionado o botão de “power” (liga/desliga); 

2 - Quando a tela de deslizar para desligar for exibida, solte o “power” e mantenha o botão “home” pressionado até a tela de aplicativos seja exibida. 

O ganho de desempenho é real, mas será mais perceptível em aparelhos com pouca memória e muitos apps em execução.

Amanhã eu conto o resto.

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segunda-feira, 10 de setembro de 2018

SMARTPHONE TRAVANDO? LIMPE A MEMÓRIA RAM


É PERMISSÍVEL A CADA UM MORRER POR SUAS CRENÇAS, MAS NÃO MATAR POR ELAS.

Memórias de diversas tecnologias são utilizadas em computadores. Para armazenamento persistente do sistema operacional, programas e arquivos, os PCs contam com a memória de massa, que geralmente é representada por um disco rígido a partir do qual o sistema é carregado na memória física (RAM) quando o aparelho é ligado e os programas, por por demanda do usuário, caso não pequem pegam carona na inicialização do sistema.

Observação: Nos computadores modernos, sobretudo nos portáteis, o SSD (drive de memória sólida) vem substituindo com vantagens o HDD convencional. Compostos basicamente por células de memória flash e uma controladora ― que gerencia o cache de leitura e gravação dos dados, criptografa informações, mapeia trechos defeituosos da memória etc. —, esses dispositivos não têm motor, pratos, braços, agulhas eletromagnéticas nem qualquer outra peça móvel, o que os torna menores, mais resistentes e milhares de vezes mais rápidos que os modelos eletromecânicos, sem mencionar que, por consumirem menos energia, aumentam a autonomia da bateria dos notebooks.

Smartphones são computadores miniaturizados e, portanto, também contam com memórias física e de massa. A diferença é que sua memória interna (que corresponde ao disco rígido dos PCs) é eletrônica, o que é bom, mas não costuma passar dos 256 GB (e isso no caso dos modelos de configuração top), o que é ruim — qualquer PC atual, mesmo de entrada, conta com o dobro desse espaço no HDD.

Sobre a memória interna dos smartphones — ou a falta dela —, a gente conversou nas postagens anteriores. Quanto à RAM, inexiste a possibilidade de ampliá-la através de um micro SD ou assemelhado, seja nos smartphones Android, seja nos iPhones. Portanto, ao escolher seu próximo aparelho, não compre nada que venha com menos 1 GB de RAM (ainda é possível encontrar smartphones com míseros 512 MB de RAM). Se não puder pagar por um modelo com 4 GB, escolha uma opção mediana, 2 ou 3 GB (existem opções com até 8 GB).

RAM é como dinheiro: só é importante quando falta. Em outras palavras, fartura de memória não necessariamente significa melhor desempenho, e sim maior capacidade de executar múltiplos apps simultaneamente. Por outro lado, pouca memória, combinada com muitos aplicativos rodando ao mesmo tempo, é a receita infalível para o telefoninho ficar lento e instável, podendo mesmo travar ou reiniciar sozinho. A solução, naturalmente, é trocar o modelito chinfrim por outro mais parrudo, mas até lá você pode se valer dos paliativos que veremos na próxima postagem.

quinta-feira, 16 de agosto de 2018

AINDA SOBRE NAVEGADORES, CONSUMO DE MEMÓRIA E OUTROS BICHOS


QUANDO NÃO HÁ ALTERNATIVA, A HESITAÇÃO É SEMPRE UM ERRO.

O Google Chrome é frequentemente acusado (e não injustamente) de ser um voraz consumidor de recursos do computador, notadamente ciclos de processamento e memória RAM (e até energia da bateria, no caso dos portáteis).

Para minimizar esse problema, convém não executar duas ou mais instâncias do browser ao mesmo tempo ou abrir múltiplas Tabs (abas) desnecessariamente — quanto maior o número de janelas abertas, tanto maior a possibilidade de o programa ficar lento e travar. Claro que sempre se pode fechar as abas ociosas ao primeiro sinal de lentidão, mas quando elas são muitas, acabamos fechando as que mais nos interessam e mantendo abertas as que deveríamos ter fechado.

Usuários do Google Chrome — ou de qualquer outro navegador baseado no Projeto Chromium, como o UC-Browser —, podem instalar a extensão The Great Suspender, que monitora em tempo real as abas abertas e coloca em “animação suspensa” as que se encontram inativas — basta seguir este link e clicar no botão Usar no Chrome.

Outras opções interessantes são o xTab — que você pode configurar para limitar o número de abas abertas em algo entre 10 e 50; o Tabmanque funciona como um verdadeiro gerenciador de abas, permitindo que o usuário veja quantas e quais estão abertas, arraste-as para alterar a ordem, feche-as ou mesmo faça uma busca através de uma caixa de pesquisas de dedicada; e o TooManyTabs — mais simples que o anterior, mas uma mão na roda para gerenciar as abas, permitindo fechá-las e recuperá-las mais adiante (claro que você pode salvar as páginas nos favoritos, mas a extensão facilita o trabalho e ainda oferece a opção de fechar as Tabs individualmente ou todas de uma vez).

Usuários do Firefox e de outros navegadores não baseados no Chromium podem obter resultados semelhantes com uma das extensões sugeridas nesta página.

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sexta-feira, 27 de julho de 2018

AINDA SOBRE NAVEGADORES (CONTINUAÇÃO)


QUEM NÃO DÁ ASSISTÊNCIA ABRE CONCORRÊNCIA.

Depois que passaram a suportar extensões ― como são chamados os programinhas internos que agregam funções adicionais ―, os navegadores se tornaram mais susceptíveis a instabilidades e travamentos. Conforme já vimos, esses programas têm o (péssimo) hábito de alocar grandes quantidades de memória RAM ― quem usa o Windows 10 e dispõe de menos de 4 GB de RAM já deve ter reparado que sua navegação vai ficando mais lenta ao longo de uma sessão, e que fechar as Tabs (abas) ociosas ou finalizar e reiniciar o browser nem sempre resolve esse problema.

Por uma série de fatores que não iremos discutir neste momento, o espaço na memória física do computador (RAM) é milhares de vezes menor do que na memória de massa (representada pelo disco rígido ou, em máquinas mais sofisticadas, pelo SSD). Como tudo que o computador processa e executa (do sistema operacional a um simples arquivo de texto) é carregado na RAM (claro que apenas em parte, ou não haveria memória que bastasse), o espaço tende a se esgotar, e malgrado os inúmeros paliativos criados pelos desenvolvedores de hardware, a única forma de contornar esse inconveniente é o upgrade de memória (há quem sugira reconfigurar a memória virtual, mas eu não recomendo, sobretudo no Windows 10).

Para entender melhor: Quando rodamos um programa, seus executáveis são copiados do disco rígido para a memória RAM, juntamente com algumas DLLs e os arquivos de dados com os quais vamos trabalhar. Como a capacidade da RAM é limitada e próprio sistema operacional já consome boa parte dela, a execução simultânea de aplicativos requer o uso da “memória virtual”, sem o que seria impossível abrir um programa sem antes encerrar os demais. Esse recurso cria um espaço no HDD que funciona como uma espécie de “extensão” da memória física, mas isso não passa de um paliativo, já que mesmo os discos eletromecânicos de última geração são milhares de vezes mais lentos do que a já (relativamente lenta) memória RAM.

Também por razões que eu não vou detalhar neste momento, é normal que a performance do Windows se degrade com o passar do tempo e o uso normal do computador, mas uma boa suíte de manutenção pode postergar uma inevitável reinstalação do sistema — ainda que o próprio Windows disponha de ferramentas para limpeza do disco, correção de erros e desfragmentação dos dados, suítes como CCleaner, IObit Advanced System Care e Glary Utilities facilitam a manutenção, são mais abrangentes e produzem resultados superiores aos dos utilitários nativos.

Voltando ao caso específico dos navegadores, se seu PC tem RAM de sobra e muito espaço livre no HDD, e sua navegação “se arrasta” mesmo assim, experimente limpar o cache do navegador — área da memória onde os navegadores guardam as páginas localmente, evitando consultas constantes à rede. O problema é que, a partir de determinado momento, a memorização offline dos dados mais atrapalha do que ajuda — ou seja, o recurso, que deveria acelerar a navegação, passa a retardá-la, daí ser importante limpar regularmente o cache do navegador.

Para fazer essa faxina no Chrome, clique em configurações (os três pontinhos no final na barra de endereços), aponte o mouse para Mais Ferramentas, clique em Limpar dados de navegação, na setinha ao lado de Eliminar os seguintes itens desde, escolha uma das opções disponíveis (sugiro desde o começo) e marque as caixas de verificação ao lado dos itens que você deseja eliminar (sugiro limitar-se às primeiras quatro opções). Ao final, clique em Limpar dados de navegação, reinicie o navegador e confira o resultado (para não meter os pés pelas mãos, siga este link e leia atentamente as informações da ajuda do Google antes de dar início à faxina).

No UC-Browser — que também é baseado na plataforma Chromium —, clique no botão com as três linhas horizontais, no canto superior direito da janela (ou simplesmente pressione Ctrl+Shift+Delete), assinale as caixas de verificação desejadas, clique em Limpar dados de navegação e reinicie o navegador.

No Mozilla Firefox, clique no botão Abrir menu (também localizado no canto direito da barra de endereços, mas identificado por três traços horizontais), clique em Opções > Privacidade e Segurança > Cookies e dados de sites, clique no botão Limpar dados e reinicie o navegador.

No Internet Explorer, clique no ícone da engrenagem (no canto superior direito da janela), selecione Opções de Internet e, na aba Geral, clique em Histórico de navegação e em Excluir. Marque os itens do cache que você deseja apagar, clique no botão Excluir e reiniciar o navegador.

No Edge, clique no ícone das reticências (no canto superior direito da janela), depois em Configurações > Escolher o que limpar. Faça a seleção desejada, clique em Limpar e reinicie o navegador.

No Opera, clique no botão Menu (no canto superior esquerdo da janela), em Mais ferramentas e em Limpar dados de navegação; feitos os ajustes desejados, pressione o botão Limpar dados de navegação e reinicie o navegador.

A conclusão fica para a próxima postagem. Até lá.

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quarta-feira, 25 de julho de 2018

DICAS PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS DE LENTIDÃO E TRAVAMENTO DO NAVEGADOR


QUANDO, DEPOIS DE ANOS SEM USAR, A GENTE JOGA ALGUMA COISA FORA, ELA FAZ FALTA JÁ NA SEMANA SEGUINTE.

Navegador de internet que demora a abrir e leva uma eternidade para carregar páginas, ninguém merece. A boa notícia é que, ao contrário do que ocorria até algum tempo atrás, hoje há fartura de opções de navegadores — e de aplicativos em geral, sem mencionar os webservices, que rodam diretamente do navegador, mas isso já é outra conversa. 

Quem não se dá bem o Google Chrome — que destronou o IE em meados de 2012 e desde então vem em primeiro lugar na preferência dos internautas — tem ao alcance de um clique o Mozilla Firefox, o Opera e o UC-Browser, além do Edge, que é o navegador padrão do Windows 10, e do próprio Internet Explorer, que a Microsoft ainda não aposentou.

Observação: Até meados da década passada, a gente escolhia um navegador pelo seu desempenho e gama de recursos — que variavam consideravelmente de um produto para outro. Atualmente, o que voga são as nossas preferências pessoais, pois os produtos oferecem basicamente os mesmos recursos e têm desempenho equivalente, ainda que cada fabricante alardeie as virtudes de seu navegador, e sua suposta superioridade.

Nenhum aplicativo é perfeito, e os browsers não fogem à regra. Mesmo sendo o queridinho dos internautas, o Chrome gera reclamações devido a seu apetite voraz por memória. Assim, se você executar diversas instâncias do programa ao mesmo tempo ou mantiver várias Tabs (abas) abertas simultaneamente, o programa não só ficará lento, mas também poderá se tornar instável e até travar (via de regra, basta encerrá-lo e reabrir em seguida para contornar esse inconveniente, mas há casos em que isso não basta, e aí muita gente reinicia o computador sem antes tentar uma solução menos invasiva).

Se você reiniciou o navegador e ele continua instável (ou se ele travou e você não conseguiu fechá-lo), tente finalizar o processo pelo Gerenciador de Tarefas, ou então digite Ctrl+Alt+Del, selecione a opção Sair e torne a se logar no Windows. Se nem assim resolver, desligue o computador e torne a liga-lo alguns minutos depois.

Há situações em que, mesmo depois que o computador é reiniciado, o browser continua com problemas, sendo a melhor solução reinstalar o programa. Mas há outras medidas que a gente pode tentar antes disso, como veremos nas próximas postagens. Enquanto isso, vale lembrar que, se você não resiste à tentação abrir várias abas ao mesmo tempo, a extensão The Great Suspender, que funciona no Chrome e em outros browsers baseados no Projeto Chromium, costuma ser sopa no mel, pois monitora em tempo real as abas abertas e coloca em “animação suspensa” as que estão inativas. 

Para adicionar o plug-in em questão, siga este link e clique no botão Usar no Chrome. Concluída a instalação, reinicie o navegador, clique no ícone que terá sido adicionado à esquerda da barra de endereços, selecione Configurações e ajuste o tempo de inatividade para algo entre 1 e 5 minutos (a configuração padrão é de 1 hora, mas você pode escolher intervalos que vão de 20 segundos a 3 dias).

Continuamos na próxima postagem. Até lá.

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terça-feira, 24 de julho de 2018

O WINDOWS 10 E O SUPERFETCH (CONCLUSÃO)


MEÇA O QUE É MENSURÁVEL E TORNE MENSURÁVEL O QUE NÃO O É.

Para quem não leu a postagem anterior, relembro que o Superfetch é uma versão revista e atualizada do Prefetch — lançado pela Microsoft para melhor a performance do Windows XP —, que o recurso foi mantido nas edições posteriores do sistema, que sua serventia é não é exatamente uma unanimidade entre os especialistas e que é possível desativá-lo facilmente (e reativá-lo com idêntica facilidade, se for o caso). 

Para verificar se o Superfetch está habilitado, pressione o atalho Win+R, digite services.msc na caixa do menu Executar e tecle Enter. Rode a tela que se abre em seguida (Serviços) até localizar o item Superfetch e confira o status exibido na coluna Tipo de inicialização (que, por padrão, é Automático). 

Para avaliar como seu sistema se comportará sem o Superfetch, dê um clique direito sobre a entrada respectiva, clique em Propriedades e, em Tipo de inicialização, selecione Desativado. Feito isso, clique em Aplicar, confirme em OK e reinicie o computador.

Superfetch não deveria comprometer o uso da memória, mesmo em máquinas com pouca RAM, pois ele pré-carrega os apps no espaço não utilizado — e sempre que um programa que não esteja pré-carregado precisa de mais memória, ela lhe é disponibilizada automaticamente. Por outro lado, como qualquer outro processo que roda em segundo plano, ele consome ciclos do processador e espaço na memória, e não elimina a necessidade do carregamento dos apps, mas apenas faz com que eles sejam carregados mais cedo — o que pode retardar a inicialização do Windows.

Como dito, a única maneira de você saber se vale a pena desativar o Superfetch no seu Windows é implementando essa configuração e usando máquina por alguns dias (não espere milagres e nem tampouco avalie o resultado a partir do comportamento do sistema logo após a primeira reinicialização). Se chegar à conclusão de que não houve qualquer melhora no desempenho, volte à tela dos Serviços e reconfigure o tipo de inicialização do Superfetch (como Automático). Ao final, reinicie o computador e tudo voltará a ser como dantes no Quartel de Abrantes.

Um computador “rápido” depende de uma configuração equilibrada, mas que ofereça fartura de RAM (em muitas situações, aumentar a memória é mais eficaz e barato do que fazer um upgrade de processador). O Windows 10 roda melhor com 8 GB de RAM, embora consiga se arrastar com 1 GB (quantidade mínima de memória, segundo a Microsoft). Se você "anda devagar porque já teve pressa", uma máquina com algo entre 2 e 4 GB não irá desapontá-lo, mas evite executar aplicativos muito exigentes, manter vários programas abertos ao mesmo tempo e abusar das abas do navegador de internet.

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segunda-feira, 23 de julho de 2018

O WINDOWS 10 E O SUPERFETCH


CONHECER A SI PRÓPRIO É O MAIOR SABER.

A Microsoft criou diversas soluções para aprimorar a performance do Windows ao longo dos anos, mas nem todas cumpriram o prometido.

O Prefetch, por exemplo, foi concebido para “acelerar” o XP, mas o acúmulo de entradas desnecessárias acabava retardando a inicialização do sistema — daí eu sugerir aos leitores de então que esvaziassem regularmente a pasta Prefetch ou desabilitassem o recurso.

O Vista ganhou uma versão atualizada e rebatizada de Superfetch, que foi mantida nas edições posteriores do Windows, aí incluído o Windows 10. A palavra “fetch” significa “busca”, ou “esforço”; na descrição do serviço, a Microsoft informa que ele “preserva e melhora o desempenho do sistema ao longo do tempo”. No entanto, a opinião dos analistas não é unânime.

O Superfetch roda em segundo plano, monitorando o uso da memória RAM. Assim, ele “aprende” quais aplicativos são mais utilizados e executados com maior frequência e define os que devem ser pré-carregados, para que respondam mais rapidamente quando forem convocados pelo usuário.

Por outro lado, a configuração de hardware dos PCs atuais é bem superior à que tínhamos na virada do século. Hoje, qualquer máquina de entrada de linha integra de 2 GB de RAM (note que o Ten roda melhor com 4 GB e bem melhor com 8 GB), e os modelos de configuração mediana já trazem SSDs ou drives híbridos em vez dos jurássicos discos rígidos eletromecânicos.

Tudo somado e subtraído, desativar o Superfetch pode parecer desnecessário — ou mesmo contraproducente, considerando que um aplicativo iniciado a partir do HDD demora mais para carregar do que a partir da RAM. Mesmo assim, há quem ache melhor deixar o próprio Windows gerenciar o recurso e quem recomende desativá-lo em sistemas com menos de 4 GB de RAM (nos PCs com drives sólidos, o próprio sistema se encarrega de desabilitar o Superfetch).

Uma vez que essa configuração é fácil de fazer — e de reverter, caso não fiquemos satisfeitos com o resultado —, eu acho que vale a pena experimentar. Veremos isso em detalhes na próxima postagem.

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quinta-feira, 21 de junho de 2018

NÃO FAÇA DO SEU COMPUTADOR UMA CARROÇA ― 2ª PARTE

EXIGE MUITO DE TI E ESPERA POUCO DOS OUTROS. ASSIM, EVITARÁS MUITOS ABORRECIMENTOS.

Depois de enxugar os aplicativos que pegam carona na inicialização do Windows (assunto da primeira parte desta sequência), veja como desativar a indexação de busca do sistema, que faz PCs com processadores chinfrins se arrastarem feito carroças subindo ladeira.

O sistema de indexação do Windows varre aplicativos e outros elementos capazes de facilitar as buscas quando estas são convocadas pelo usuário, mas sua execução em segundo plano consome recursos que podem fazer falta quando rodamos aplicativos mais exigentes, sobretudo em máquinas com pouco poder de processamento.

Segundo a Microsoft, a indexação do conteúdo do computador ajuda a obter resultados mais rápidos nas pesquisas porque cria uma espécie de “lista digital dinâmica” de arquivos, mensagens de email, etc. Também segundo a empresa, quando executada pela primeira vez, a indexação leva horas para ser concluída, mas, a partir daí, somente os dados eventualmente modificados é que serão reindexados. O problema é que esse controle permanente de alterações requer a abertura dos arquivos recém-alterados, e isso degrada significativamente o desempenho do computador como um todo.

Para inibir esse apetite pantagruélico do indexador por processamento, vá ao Painel de Controle e localize as Opões de Indexação (para facilitar, digite “index”, sem aspas, na caixa de pesquisas da Barra de Tarefas ― ou da Cortana, conforme a configuração do seu sistema ― e clique na melhor correspondência). Na janela que será exibida em seguida, clique em Modificar e, na próxima tela, desmarque todas as caixas de verificação, de maneira a deixar o sistema livre para pesquisar somente itens do menu Iniciar e dados dos usuários locais (o que exige bem menos do processador).

Note que esse ajuste não trará benefícios sensíveis em máquinas com SSD (drives de estado sólido), mas a maioria dos PCs de entrada de linha continua usando o velho disco rígido, de modo que fica a sugestão.

Outra dica para melhorar a performance de máquinas com subsistema gráfico onboard (ou seja, sem placa gráfica, processador e memória de vídeo independentes) é desabilitar efeitos visuais do Windows, tais como sombras, animações, transições de janelas e menus e outras “perfumarias”. Para fazer esse ajuste, digite “performance” (sem aspas) na caixa de pesquisa da Barra de Tarefas (ou da Cortana) e selecione a opção Ajustar a aparência e o desempenho do Windows.

Por padrão, o sistema vem configurado para “Deixar o Windows escolher a melhor opção para o computador”, mas é possível melhorar a performance global da máquina habilitando a opção Ajustar para obter um melhor desempenho. Feito isso, clique em Aplicar e confirme em OK ― é possível que você nem chegue a notar grandes diferenças na aparência geral do sistema, a menos que seja muito detalhista.

Observação: Você pode personalizar a seu gosto as diversas opções disponíveis, bastando marcar ou desmarcar as respectivas caixinhas de verificação. A reversão é simples, de modo que não custa nada tentar. Lembre-se apenas de clicar em Aplicar e em OK para validar as modificações, ou nem a aparência nem o desempenho do sistema será alterado.

Continuamos na próxima postagem.

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quarta-feira, 20 de junho de 2018

NÃO FAÇA DO SEU COMPUTADOR UMA CARROÇA


TRANSPORTAI UM PUNHADO DE TERRA TODOS OS DIAS E FAREIS UMA MONTANHA.

Quem usava computadores nos anos 1990 deve estar lembrado do sucesso retumbante do Win 3.11 (que na verdade era uma atualização da versão 3.1), lançado em 1993. Naquela época, o Windows ainda era uma interface gráfica que rodava no MS-Dos ― ele só passou a ser o sistema operacional propriamente dito dois anos mais tarde, com o lançamento do festejado Win95. Assim, que aparecia na tela quando ligávamos o computador era o prompt do DOS; para carregar o Windows, era preciso digitar win na linha de comando e pressionar a tecla Enter.

Ao contrário do que muitos podem imaginar, o Win 3.11, embora fosse bastante limitado (em comparação com as versões posteriores), era um programa “ágil”. Mesmo com as configurações de hardware modestas daquela época ― processadores operando na casa das centenas de megabytes, assessorados por uma quantidade ridícula de memória RAM (tipo 4 MB) e HDs de capacidades inferiores à de um CD ―, as tarefas eram executadas rapidamente. O que não chega a espantar, considerando que os arquivos de instalação do DOS mais os do Windows cabiam numa dúzia de disquetes (cada disquinho comportava 1.44 MB de dados).

Observação: A título de comparação, o Windows 3.x era composto por algumas centenas de milhares de linhas de código, contra 40 milhões do Windows 7 e mais de 2 bilhões do Google. 

Fato é que o Windows evoluiu significativamente ao longo do tempo e das diversas edições lançadas desde então. E a despeito de a finalidade precípua de um sistema operacional ser funcionar como ponte entre o hardware e o software e dar suporte aos aplicativos, a Microsoft recheou o seu com componentes destinados as mais diversas tarefas (de processadores de texto e calculador a jogos e ferramentas de manutenção). Se somarmos a isso o bloatware adicionado pelos fabricantes de PCs e a penca de aplicativos que os próprios usuários instalam a posteriori, fica fácil entender porque continuamos reclamando da lentidão do computador.   

Esses “extras”, somados a configurações que privilegiam a aparência e outras perfumarias ― em detrimento do desempenho ―, são os maiores responsáveis pela lentidão do aparelho. Isso sem mencionar os milhares de itens desnecessários (arquivos temporários, vestígios de aplicativos desinstalados, pastas vazias, etc.) vão se acumulando no HD com o passar do tempo e o uso normal da máquina, as indefectíveis entradas inválidas no Registro (a espinha dorsal do Windows) e a inevitável fragmentação dos dados. Por essas e outras, para resgatar o desempenho original do computador, somos obrigados, de tempos em tempos, a formatar a unidade do sistema e reinstalar o Windows “do zero”.

Uma reinstalação resgata o “viço” do sistema (e melhora significativamente a experiência de uso do computador como um todo), mas dá trabalho, toma tempo e demanda reconfigurações e reinstalações (de atualizações, aplicativos, etc.) aborrecidas. Isso sem falar que sempre acabamos perdendo alguma coisa, por mais que mantenhamos backups atualizados de nossos arquivos pessoais.

Infelizmente, não é possível evitar a reinstalação do sistema, mas podemos ao menos adiá-la por anos a fio, desde que realizemos procedimentos de manutenção preventiva (assunto abordado em dúzias de postagens aqui no Blog) e tomemos algumas providências simples, como as que serão sugeridas e comentadas a seguir. Acompanhe.

Inibir a inicialização automática de aplicativos que pegam carona com o Windows:

Todo aplicativo ocupa espaço na memória de massa do computador (HD ou SSD) e, quando em execução, também na memória física (RAM). O ideal é manter em execução somente aquilo o que é estritamente necessário, evitando o desperdício de recursos (notadamente memória e ciclos de processamento da CPU). Via de regra, o antivírus é o maior responsável pelo consumo de recursos, mas não devemos desabilitá-los (por razões óbvias). No entanto, programinhas que usamos apenas eventualmente podem ter a inicialização inibida sem problema algum ― a não ser, talvez, uma demora um pouco maior para abrir, quando precisarmos deles.

Boas suítes de manutenção (como o Advanced System Care e o CCleaner, por exemplo) facilitam o gerenciamento da inicialização, mas nada impede que você o faça usando os recursos nativos do Windows. Para tanto, dê um clique direito num espaço vazio da Barra de Tarefas e clique em Gerenciador de tarefas. Na tela do gerenciador, clique na guia INICIALIZAR (oriente-se pela figura que ilustra esta postagem) e, na lista dos aplicativos, desative aqueles que você acha dispensáveis (basta dar um clique direito sobre o item supérfluo e, no menu suspenso, clicar em Desabilitar). 

Só tome cuidado para não desativar programas necessários, como o antivírus ou o aplicativo de firewall, por exemplo, bem como drivers e outros componentes essenciais (que não aparecem nessa lista, e sim na que é exibida quando clicamos nas abas Processos e Serviços, mas isso já é outra conversa).

Continuamos na próxima postagem.

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quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

AINDA SOBRE COMO MANTER O CHROME NOS TRINQUES

A TEIMOSIA É MAIS CUSTOSA QUE A OBEDIÊNCIA.

O desempenho de um aplicativo, qualquer que seja ele, depende em grande medida dos recursos do computador como um todo, e estes variam conforme a configuração de hardware, o estado do sistema operacional, a quantidade de softwares instalados, e por aí afora. O Chrome é um navegador ágil por natureza, mas é possível deixá-lo ainda mais rápido procedendo a alguns ajustes simples. Acompanhe:

― Abra o Chrome, clique nos três pontinhos à direita da barra de endereços e, no menu de opções, selecione Configurações.

― Role a página até o final e clique em Mostrar Configurações Avançadas...

― Sob Privacidade, desmarque todas as caixas de verificação assinaladas, com exceção dos itens Usar um serviço de previsão para carregar as páginas mais rapidamente e Proteger você e seu dispositivo de sites perigosos.

ObservaçãoSe você acha importante contar com o auxílio de um corretor ortográfico, marque a caixa Utilizar um serviço na Web para ajudar a solucionar erros de ortografia.

Mais abaixo, na mesma página, sob Rede, clique no botão Alterar configurações de proxy… e, em Configurações de LAN, desmarque todas as opções assinaladas, clique OK em ambas as telas e reinicie o navegador.

Concluída essa etapa, reveja as extensões do navegador ― programinhas que, embora ampliem a funcionalidade do browser, podem consumir muita memória RAM. Além disso, algumas extensões são instaladas à sua revelia ― de carona com freewares descarregados da Web por exemplo ―, e podem não ter qualquer utilidade para você. Então:

― Torne a acessar a tela de configurações do Chrome, clique no menu Mais ferramentas e em Extensões.

― Na janela das extensões, desmarque o quadrinho ao lado de Ativada nos itens que você deseja desabilitar. Caso queira remover uma extensão (se ela realmente não tiver utilidade para você), clique no ícone da lixeira correspondente à extensão em questão e reinicie o navegador.

Abrir várias instâncias do browser (ou várias abas ao mesmo tempo) também resulta em aumento no consumo de memória. Habitue-se a fechar as abas ociosas ou, se preferir, instale o plugin Great Suspender ― que monitora em tempo real as abas abertas e coloca em animação suspensa as que estão inativas. Para adicionar esse complemento, torne a acessar a janela das configurações do Chrome, abra a tela das extensões, clique em Obter mais extensões, digite Great Suspender na caixa de pesquisas e tecle Enter. Quando localizar o programinha, clique sobre ele e em Usar no Chrome.

Concluída a instalação, reinicie o navegador e clique no ícone que terá sido adicionado na porção à direita da barra de endereços e, no menu suspenso que se abre em seguida, selecione Configurações, ajuste o tempo de inatividade da página (o intervalo padrão é de uma hora, mas você pode alterar para qualquer outro entre 20 segundos e 3 dias ― sugiro 5 minutos) e torne a reiniciar o navegador.

Bom Carnaval e até mais ler.

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