Mostrando postagens com marcador extensões. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador extensões. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 16 de agosto de 2018

AINDA SOBRE NAVEGADORES, CONSUMO DE MEMÓRIA E OUTROS BICHOS


QUANDO NÃO HÁ ALTERNATIVA, A HESITAÇÃO É SEMPRE UM ERRO.

O Google Chrome é frequentemente acusado (e não injustamente) de ser um voraz consumidor de recursos do computador, notadamente ciclos de processamento e memória RAM (e até energia da bateria, no caso dos portáteis).

Para minimizar esse problema, convém não executar duas ou mais instâncias do browser ao mesmo tempo ou abrir múltiplas Tabs (abas) desnecessariamente — quanto maior o número de janelas abertas, tanto maior a possibilidade de o programa ficar lento e travar. Claro que sempre se pode fechar as abas ociosas ao primeiro sinal de lentidão, mas quando elas são muitas, acabamos fechando as que mais nos interessam e mantendo abertas as que deveríamos ter fechado.

Usuários do Google Chrome — ou de qualquer outro navegador baseado no Projeto Chromium, como o UC-Browser —, podem instalar a extensão The Great Suspender, que monitora em tempo real as abas abertas e coloca em “animação suspensa” as que se encontram inativas — basta seguir este link e clicar no botão Usar no Chrome.

Outras opções interessantes são o xTab — que você pode configurar para limitar o número de abas abertas em algo entre 10 e 50; o Tabmanque funciona como um verdadeiro gerenciador de abas, permitindo que o usuário veja quantas e quais estão abertas, arraste-as para alterar a ordem, feche-as ou mesmo faça uma busca através de uma caixa de pesquisas de dedicada; e o TooManyTabs — mais simples que o anterior, mas uma mão na roda para gerenciar as abas, permitindo fechá-las e recuperá-las mais adiante (claro que você pode salvar as páginas nos favoritos, mas a extensão facilita o trabalho e ainda oferece a opção de fechar as Tabs individualmente ou todas de uma vez).

Usuários do Firefox e de outros navegadores não baseados no Chromium podem obter resultados semelhantes com uma das extensões sugeridas nesta página.

Visite minhas comunidades na Rede .Link:

quarta-feira, 27 de abril de 2016

DE VOLTA À CONVERSÃO DE ARQUIVOS .PDF EM FORMATOS EDITÁVEIS



O TOLO QUE APRENDE A SEGURAR A LÍNGUA TEM TUDO PARA SE TORNAR UM SÁBIO



Há coisa de um mês eu publiquei a avaliação de um programinha muito útil para quem precisa converter arquivos do formato .PDF para formatos como DOCX, XLSX, PPTX, TXT, RTF e HTML, que podem ser editados com o festejado MS Word e outros processadores de texto afins.

A despeito de sua inegável versatilidade, o formato PDF gera arquivos quase impossíveis de editar ― até porque são “imagens” do documento origina ―, sendo essa justamente a limitação que o AISEESOFT PDF CONVERTER ULTIMATE se propõe a contornar, convertendo arquivos monolíticos em editáveis, bem como no formato EPUB, que é usado por padrão pela maioria dos e-readers.

Observação: Existem arquivos PDF nativos e digitalizados. Um PDF nativo é um arquivo gerado a partir de um documento que foi processado eletronicamente, ao passo que um PDF digitalizado é criado a partir da digitalização de um documento físico em papel, mediante um dispositivo de digitalização. O app em questão pode manipular as duas modalidades, e, no caso dos arquivos digitalizados, oferece uma avançada tecnologia OCR (reconhecimento óptico de caracteres) que permite reconhecer mais de 190 idiomas entre línguas naturais, auxiliares e linguagem de programação.


A má notícia, por assim dizer, é que o APCU é oferecido somente em versão shareware ― ou seja, quem quiser mantê-lo e mantê-lo ativo e operante ao final do prazo de avaliação gratuita precisa desembolsar R$189,90. Outro aspecto a ser levado em conta é que, muito embora os PCs atuais integrem HDs pródigos em espaço, processadores poderosos e fartura de memória RAM, não é boa política instalar apps desnecessários quando existirem serviços online capazes de substituí-los. Até porque, conforme eu já comentei em diversas oportunidades, todo programa instalável ocupa espaço no disco e disputa recursos do computador com os demais softwares, além do que uma eventual desinstalação sempre acaba deixando resíduos indesejáveis (pastas vazias, entradas inválidas no Registro do Windows, e assim por diante), que, com o passar do tempo, vão minando o desempenho do sistema como um todo.

Em face do exposto, o FREE ONLINE OCR CONVERTER se revela uma alternativa prática e funcional para quem precisa converter .PDF em formatos editáveis em caráter meramente eventual. Para utilizar o serviço, basta você abrir a página da INVESTINTECH.COM, clicar no botão Select File, fazer o upload do arquivo desejado, informar um endereço de email válido e aguardar. Depois de alguns minutos, você recebe um email dando conta de que a conversão está em andamento, que o link para download do arquivo convertido será enviado dentro de 30 minutos, e que os mais apressados podem fazer as conversões prontamente com o aplicativo ABLE2EXTRACT PROFESSIONAL 10 (instalável), que é oferecido gratuitamente para avaliação (por 7 dias). Para manter o programinha após esse prazo, a licença “full” custa US$129,95 e a subscrição por 30 dias, US$34,95.

Eu testei o serviço gratuito usando o manual de instruções de eletroeletrônico ― que, além do texto, incluía dezenas de imagens ― e achei o resultado plenamente satisfatório.

Era isso, pessoal. Abraços e até a próxima dica.

quarta-feira, 1 de julho de 2015

O QUE SÃO ARQUIVOS TORRENT E COMO MANIPULÁ-LOS (continuação)

HÁ TANTOS IMBECIS MANDANDO EM PESSOAS INTELIGENTES, QUE ÀS VEZES FICO PENSANDO SE BURRICE NÃO SERIA UMA CIÊNCIA.

Aficionados por música que já acessavam a Internet lá pela virada do século devem estar lembrados do KaZaA ─ programa de compartilhamento de arquivos via P2P ─, que permitia criar respeitáveis coleções de faixas musicais para apreciar a qualquer tempo no PC, gravar em CDs ou mesmo transferir para players como o iPod, por exemplo.

Observação: Criado em 2001 pela empresa estoniana BLUEMOON INTERACTIVE, o KAZAA não foi o primeiro e nem o único aplicativo para compartilhamento de arquivos via P2P, embora tenha sido o que mais se destacou nesse segmento, tanto é que logo se tornou também o preferido dos cibercriminosos de plantão para disseminação de vírus, trojans e outras pragas digitais, o que, combinado com adwares, spywares e outros PUPs embutidos no próprio KaZaA, levou boa parte dos usuários a buscar alternativas como o Limewire e o eMule   

O maior atrativo dessa brincadeira estava na gratuidade, tanto dos aplicativos ─ que, em sua maioria, eram distribuídos na modalidade freeware ─ quanto dos arquivos compartilhados. E a despeito das limitações da conexão dial-up, cuja velocidade máxima (teórica) era de 56 Kbps, a maioria dos usuários de apps P2P parecia não se importar com a demora dos downloads, mesmo que fosse preciso deixar o PC ligado a noite toda para obter meia dúzia de faixas (cerca de 20 minutos de música). Pior ainda era baixar filmes ou games ─ um vídeo em alta definição, que leva poucos minutos numa conexão de 100 Mbps, chegava a demorar semanas (ou até meses) para ser completado.

Claro que os melhores camelôs do ramo já ofereciam cópias piratas de CDs comerciais (e, mais adiante, também de filmes em DVD), mas, por mais que o preço fosse camarada, era ainda mais barato comprar CDs virgens e rechear cada um com mais de 100 faixas musicais no formato MP3, que reduz arquivos de áudio a 1/10 do tamanho original sem prejuízo sensível de sua qualidade sonora.

Antes de passar ao TORRENT, que até agora só emprestou o nome a esta sequência de postagens, convém salientar que, no compartilhamento de arquivos P2P, cada usuário faz tanto o papel de servidor quanto de cliente de conteúdo, podendo colocar sua discografia à disposição dos demais participantes da rede e, ao mesmo tempo, baixar um filme disponibilizado por eles. O serviço dispensa um servidor central e permite baixar em poucos minutos uma distribuição Linux de 600 MB, por exemplo, desde que haja um swarm adequado, e que o interessado tenha uma conexão com largura de banda decente.

Observação: Para quem não sabe, “swarm” é o nome que se dá ao conjunto de “peers” e “seeds” ─ que são, respectivamente, os clientes que estão baixando um arquivo (que também enviam pedaços dos arquivos, conforme estes lhes são oferecidos) e os que já possuem cópias completas disponíveis para upload. Aliás, a etiqueta recomenda deixar os arquivos disponíveis ao final dos downloads, de maneira a servir outros usuários (quem ignora esse protocolo é chamado de “leech”, ou, em bom português, sanguessuga).

Devido ao espaço ocupado por essas elucubrações paralelas, vamos adiar (mais uma vez) a abordagem do TORRENT, que vai ficar para a postagem de amanhã. Abraços a todos e até lá.