O ÚLTIMO
RECURSO DO PERDEDOR É NÃO ESTAR ERRADO.
A capacidade
de gerar arquivos preservando o conteúdo e a formatação dos documentos
originais, independentemente do programa e da plataforma com os quais eles
foram criados, popularizou sobremaneira o Portable Document Format, desenvolvido pela empresa Adobe Systems. Por essa razão,
todo usuário de computador precisa de um programa capaz de abrir arquivos
.PDF, como o Acrobat DC, que a própria Adobe oferece gratuitamente. Todavia,
tanto esse app quanto seus equivalentes gratuitos disponíveis para
download na Web costumam permitir somente a leitura dos arquivos .PDF ― ou seja, se você quiser editá-los
ou gerá-los a partir de um documento criado no Word ou no Excel, por
exemplo, aí a porca torce o rabo.
Sem prejuízo
das diversas postagens que eu publiquei sobre esse tema, volto ao assunto para
sugerir a vocês o ABLE2EXTRAT PDF
CONVERTER, que converte de maneira simples e rápida arquivos .PDF para formatos editáveis populares,
como .DOC, .XLS, .TXT e tantos
outros. O programinha não é freeware, embora você possa testá-lo
gratuitamente por 7 dias ― findo esse prazo, se quiser continuar usando a
ferramenta, será preciso registrá-la (a licença “full” custa US$ 149, e a opção limitada a 30 dias, US$ 34,95; para saber mais, acesse o site
da Investintech.com
PDF Solutions).
Usar a
ferramenta é bastante simples, ainda que não seja possível alterar o idioma
padrão da interface (inglês) ― caso necessário, você poder recorrer ao Google Tradutor. Em linhas gerais,
depois de baixar e instalar o aplicativo, basta clicar no menu Open (na barra de menus do aplicativo),
selecionar o arquivo desejado, definir se que quer converter o documento
inteiro ou apenas determinados elementos (porções de texto, figuras, planilhas,
etc.), escolher o formato e o local de destino (sugiro a área de trabalho) e voilà!
Observação: Ao abrir um arquivo através do menu Open do Able2Extrat,
todos os campos estarão selecionáveis, permitindo, como dito linhas atrás,
convertê-lo integralmente ou apenas uma parte dele, o que a meu ver é um dos
grandes diferenciais dessa ferramenta. Todavia,
um parágrafo de texto até pode ser convertido para o Excel, por exemplo, mas o
resultado será melhor se um formato do Word
(.DOC, .DOCX, etc.) for escolhido. No entanto, como o programa abre o novo
arquivo assim que completa a conversão, você pode verificar no ato se o
resultado foi satisfatório. Eu realizei diversas experiências e não tive do que
reclamar.
Para fazer o
download da versão trial, siga este link.
BYE, BYE, DOIS MIL E
DEZECHEGA
Dentre o que muda com o passar do tempo está o próprio modo
como percebemos o tempo passar. Claro que um minuto sempre tem 60 segundos,
cada hora, 60 minutos, cada dia, 24 horas. No entanto, se 1 ano corresponde a
10% de tudo o que vivemos quando temos 10 anos de idade, representa míseros 2%
quando sopramos nossa quinquagésima velinha. Como bem disse Einstein, tudo é relativo. Uma
agradável noite de luxúria pode dar a impressão de que durou poucos minutos, ao
passo que poucos minutos na cadeira do dentista nos dão uma boa ideia do que é
a eternidade. Freud explica ― ainda
que, às vezes, um charuto seja só um charuto.
O fato é que este ano voou. Dias atrás, era Carnaval, e a gente aguardava o
resultado do impeachment da anta incompetenta; agora, estamos às portas do Réveillon. Mas coisas extraordinárias
aconteceram nesse entretempo, fazendo de 2016
um ano extraordinário. Dentre outros fatos dignos de nota, assistimos à queda
dos presidentes da República, da Câmara e do Senado (este último, quase
imediatamente reconduzido ao posto pelo STF).
Na Europa, tivemos o Brexit; nos
EUA, a surpreendente vitória de Donald
Trump na disputa pela presidência do país. Perdemos figuras ilustres, de David Bowie a Muhammad Ali, de Elke
Maravilha a Leonard Cohen (autor
da inesquecível Hallelujah), de Fidel
Castro a D. Paulo Evaristo Arns;
choramos a morte da delegação da Chapecoense,
dizimada pela criminosa queda do voo que a levava para disputar a final da Copa
Sul-americana em Medellín, e de centenas de inocentes, vítimas de abjetos
ataques terroristas promovidos pelo Estado
Islâmico em Bruxelas, Nice e Berlim.
Por outro lado, sediamos os Jogos Olímpicos de 2016 ― que transcorreram muito bem, obrigado, a
despeito das previsões funestas de alguns e da torcida contra de outros. Tivermos
a volta das manifestações populares no Brasil ― só em março houve duas; a
primeira, considerada a maior da história do país, lotou as ruas com mais de 3
milhões de pessoas em 26 estados e no DF, em protesto contra a corrupção, em
defesa do impeachment da sacripanta imprestável, em defesa da Lava-Jato e pela
prisão de Lula e cassação de Eduardo Cunha (que não só foi deposto como preso, embora a “alma viva mais honesta do Brasil” e o “cangaceiro das Alagoas” continuando por
aí, pelo menos por enquanto). Livramo-nos de uma presidanta incompetenta e banimos
o PT do comando da maioria dos
municípios tupiniquins ― em Sampa, o
tucano João Dória derrotou o petista
Fernando Haddad já no primeiro
turno, enquanto que, em São Bernardo do
Campo ― berço do petismo ―, o candidato do PT à prefeitura nem chegou ao segundo turno (aliás, Lula não conseguiu sequer reeleger
vereador o filho adotivo Marcos Cláudio,
que somou míseros 1.504 votos).
Comemoramos também os avanços das investigações da Lava-Jato, culminados com a “Delação do Fim do Mundo” ― formalizada
dias atrás com a assinatura do acordo de leniência da Odebrecht e das delações individuais de 77 ex-executivos da
empreiteira ―, que promete descortinar mais uma cachoeira de escândalos
envolvendo centenas de políticos de todos os partidos e escalões, inclusive da
mais alta cúpula do governo, banindo uma geração inteira de políticos corruptos
e mudando de vez os padrões deturpados de comportamento da classe política
brasileira. Ao menos é o que esperam os cidadãos de bem deste pobre país.
Seguiremos com as retrospectivas na próxima postagem. Abraços
a todos, boas entradas e até mais ler.
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