O TERCEIRO
SEXO JÁ ESTÁ QUASE EM SEGUNDO.
No início deste ano, a Adobe
liberou atualizações de segurança para os seus serviços Flash Player, Adobe Reader
e Acrobat, corrigindo vulnerabilidades
críticas.
O update do Flash
Player corrige 13 falhas ― que poderiam levar à execução remota de código e
burlar restrições de segurança ―, embora a empresa afirme desconhecer a existência
de algum exploit que se aproveite dessas brechas. Então, se você é usuário
do Windows, Mac ou Linux, faça o
upgrade para a versão 24.0.0.194 (os
plug-ins do Chrome, Edge e IE serão
atualizados automaticamente por meio dos mecanismos de updates dos próprios
navegadores).
Os updates do Adobe
Reader e do Acrobat corrigem 29
vulnerabilidades ― que poderiam levar a execução arbitrária de código ―, mas, da
mesma forma como no Flash, o
fabricante nega ter conhecimento de algum exploit que as explore, conquanto
recomende enfaticamente o upgrade para a versão 15.023.20053 (do Reader DC
e do Acrobat; Se você ainda usa os Acrobat XI e Reader XI, faça o upgrade para a versão 11.0.19, mas considere a possibilidade de substituí-los o quanto
antes pelas opções mais recentes).
Observação: Devido a seu sandbox de segurança, que
dificulta a implementação de exploits, o Adobe
Reader e o Acrobat deixaram de
ser alvo da bandidagem digital, mas o Flash
continua sendo largamente explorado, com ataques de dia zero e exploits
integrados em ferramentas de ataques baseadas na web.
Barbas de molho, pessoal.
O QUE APENAS SE PARECE NÃO É IGUAL ― Por Ricardo Noblat
O QUE APENAS SE PARECE NÃO É IGUAL ― Por Ricardo Noblat
Na política, o que apenas se
assemelha muitas vezes vira idêntico, análogo, tal qual. Assim como o fato
(cuja realidade pode ser comprovada) dá lugar à versão – ou a mais de uma. Tudo
depende do gosto do freguês, que pode ser aquele que compra, mas também o que
vende habitualmente a determinada pessoa, ou grupo de pessoas.
É prerrogativa do presidente da
República criar e extinguir ministérios, e nomear ministro quem bem quiser,
desde que habilitado. Comparar o que fez Dilma
ao promover Lula a chefe da Casa
Civil com o que fez Temer ao promover Moreira
Franco a ministro da Secretaria Geral é confundir “feijoada com paio” com Cid Sampaio ― dou por dispensável
explicar o que seja feijoada com paio. Quanto a Cid Sampaio, ele foi um político da extinta União Democrática
Nacional (UDN) que governou Pernambuco entre 1959 e 1963.
Lula foi promovido a ministro porque corria o risco de ser preso
pelo juiz Sérgio Moro. Ele já era
investigado formalmente pela Polícia Federal e, 12 dias antes, havia sido
levado coercitivamente para depor. Vazaram áudios que deixaram claro que a
nomeação tinha como objetivo protegê-lo da primeira instância da Justiça de (Moro, no caso), garantindo-lhe o
privilégio de só prestar conta ao Supremo Tribunal Federal (STF). Em um dos
áudios, na véspera da posse, Dilma
informou a Lula que um emissário lhe
entregaria cópia do ato da nomeação que ele deveria assinar e que já fora
assinado por ela. Por quê? Porque de posse do ato, se o japonês da Polícia
Federal batesse à sua porta nas próximas horas,
Lula poderia escapar de ser preso alegando que já era ministro.
O japonês não apareceu. Lula tomou posse no dia seguinte. Mas
ela acabou anulada pelo ministro Gilmar
Mendes, do STF. Moreira Franco
está no governo desde que Temer
substituiu Dilma para que ela
respondesse fora do cargo ao processo de impeachment. Continuou no governo
depois que Temer sucedeu a Dilma em definitivo. Sabe-se que é
citado em delação ainda não divulgada, mas por ora é só. Delação não é
processo, é meio de prova. Pode dar ensejo ou não a uma denúncia. Somente se a
denúncia for aceita é que ele se tornará réu.
Lula já foi denunciado cinco vezes. E é réu em cinco processos que
estão nas mãos de Moro. A única
coisa que se pode dizer é que Moreira
ganhou o direito a foro especial que Lula
tentou ganhar, mas que perdeu. É fato que processo no STF demora mais a andar
do que processo sob o comando de Moro.
Em compensação, não é de Moro a
última palavra. Cabe recursos. No STF, não cabe. A última palavra é dele.
De volta ao mundo da política:
posso achar que Temer fez de Moreira ministro para protegê-lo de Moro. Mas só posso achar. Nada de
ilegal há nisso. Quanto à moral... O conceito de moral na política é outro.
Para concluir, segue o clipe de vídeo em que Joice Hasselmann sintetiza - em pouco mais de 5 minutos, e de maneira irretocável - exatamente o que eu penso do molusco safardana que usou esquife como palanque e o AVC da mulher como ferramenta para proselitismo político (e foi aplaudido pelos micos amestrados de sempre e mais um bando de imbecis sentimentaloides).
Confira minhas atualizações diárias sobre política em www.cenario-politico-tupiniquim.link.blog.br/
Para concluir, segue o clipe de vídeo em que Joice Hasselmann sintetiza - em pouco mais de 5 minutos, e de maneira irretocável - exatamente o que eu penso do molusco safardana que usou esquife como palanque e o AVC da mulher como ferramenta para proselitismo político (e foi aplaudido pelos micos amestrados de sempre e mais um bando de imbecis sentimentaloides).
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