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quarta-feira, 10 de outubro de 2018

SMARTPHONE — WHATSAPP — O RISCO DA TRANSFERÊNCIA DE ARQUIVOS


NUMA TEMPESTADE, QUALQUER PORTO.

O número de incidentes de segurança no WhatsApp aumentou consideravelmente depois que o Facebook (dono do mensageiro) liberou a transferência de arquivos dos mais diversos formatos (até mesmo compactados) e aumentou de 16 para 100 MB o tamanho permitido (para quem não se lembra, até meados do ano passado, além de fotos e vídeos, só era possível transferir documentos nos formatos .pdf, .doc e .gif).

Segundo o especialista em segurança Camillo Di Jorge, da ESET, as infeções ocorrem mais comumente quando o usuário descarrega um arquivo malicioso no computador, mas há risco de acontecer no próprio smartphone, daí ser importante que, ao receber um documento via WhatsApp, você confirme com o remetente a origem e a natureza do arquivo.

A insegurança de um sistema, aplicativo, plataforma, ou seja lá o que for é diretamente proporcional à sua popularidade. O Windows sempre foi tachado de “´peneira” pelos tradicionais defensores do software livre de código aberto e pelo turma da Maçã, mas basta cotejar a participação da Microsoft no mercado sistemas operacionais com as dos concorrentes para descobrir a razão — afinal, é muito mais produtivo desenvolver malwares ou exploits para um produto que abocanha 90% do seu segmento do que para outro que mal chegue a 10%, como o Mac OS, ou a míseros 1,7%, como as distribuições Linux.

O WhatsApp contabiliza mais de 1,5 bilhão de usuários — 120 milhões só no Brasil, onde, aliás, existem mais celulares do que CPFs. Eu, particularmente, não conheço ninguém (além de mim) que não seja fã desse mensageiro, mas isso é outra conversa. Importa mesmo é dizer que, depois de conduzir experimentos em ambiente controlado, a ESET constatou ser possível o encaminhamento de documentos infectados para usuários do “Zap”, mas, como os números referentes à adesão ao WhatsApp Web e WhatsApp Desktop não são públicos, é difícil calcular o potencial de contaminação quando o ataque se dá através deles.

Aos que usam o WhatsApp no PC, Di Jorge recomenda checar com o antivírus todo e qualquer documento recebido através do mensageiro, bem como instalar um aplicativo de “caixa de areia” (recomendo o Sandboxie, que permite rodar aplicativos e abrir documentos numa área isolada, evitando a disseminação de códigos maliciosos). 

Quem tem o Zap somente no smartphone pode ficar mais tranquilo, pois os sistemas móveis do Google e da Apple oferecem camadas adicionais de segurança (a maneira como as plataformas lidam com arquivos anexos impede que um documento infectado contamine o smartphone por completo, tanto que o aplicativo baixa os anexos automaticamente, de maneira diversa à do PC, onde o usuário precisa confirmar manualmente o download).  No entanto, é preciso redobrar os cuidados com arquivos APK — extensão usada para distribuir aplicativos compatíveis com o sistema Android

Ao receber um anexo APK e executá-lo, o usuário assume o risco de instalar um programa que pode conter códigos maliciosos, como cavalos de troia e assemelhados. Di Jorge explica que o Android possui uma “trava de segurança” que impede a instalação de arquivos APK e recomenda sua ativação (já vimos como fazer isso na postagem anterior, mas não custa relembrar: em Configurações, toque em Segurança e desmarque a opção Fontes desconhecidas, limitando a instalação de aplicativos à loja oficial do Google). 

Usuários de iPhone (ainda) não têm com que se preocupar.

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sexta-feira, 21 de setembro de 2018

COMO DEIXAR SEU SMARTPHONE MAIS SEGURO (TERCEIRA PARTE)


NÃO IMPORTA O LADO PELO QUAL VOCÊ ABRE A CAIXA DO REMÉDIO, A BULA SEMPRE ESTARÁ LÁ PARA ATRAPALHAR.

A curiosidade matou o gato, diz um velho ditado, mas a satisfação (da curiosidade) o ressuscitou, diz outro, embora menos popular. Seja como for, quem insiste em clicar em links apenas por achá-los interessantes pode se dar mal — e o mesmo vale para quem abre anexos de email sem checar a procedência e a natureza dos arquivos e clica em SIM, ACEITO, SUBMIT, YES ou seja lá o que for que dispare a instalação de aplicativos sem antes saber o que está realmente aceitando ou com o que está concordando.

No caso dos smartphones, é fundamental ficar atento às permissões que os apps solicitam — se você instalar um gravador de voz, por exemplo, por que diabos ele pediria permissão para acessar sua conta de email, seus grupos do WhatsApp ou algo parecido? Aliás, jamais conceda permissões de administrador para um aplicativo, ou você muito provavelmente terá problemas para desinstalá-lo.

Aplicativos que se autoconcedem permissões de administrador costumam ser mal-intencionados. Se não for possível defenestrá-los da maneira convencional, reinicie o smartphone no modo seguro, toque em Configurações e, no campo Segurança, selecione Administradores do dispositivo. Escarafunche a lista dos apps com status de administrador, marque a caixa de verificação ao lado do item que você quer remover e, na tela seguinte, toque em Desativar. Ao final, abra o menu Aplicativos, desinstale o programinha e reinicie o aparelho no modo normal.

Observação: Para acessar o Modo Seguro, mantenha pressionado o botão físico de liga/desliga o aparelho até que seja exibida a caixa de diálogo com a opção “Desligar”. Mantenha o dedo sobre até que a opção “Reiniciar no modo de segurança” apareça, toque em “OK” para confirmar e aguarde a reinicialização do sistema (se esse roteiro não funcionar no seu aparelho, consulte o manual do usuário ou recorra ao Google para saber como proceder no seu caso específico). Quando o Android reiniciar, os dizeres “Modo Seguro” serão exibidos no canto inferior esquerdo da tela e os apps de terceiros serão impedidos de rodar (da mesma forma que eventuais programinhas maliciosos). Aí é só seguir a dica do parágrafo anterior para desinstalar o app enxerido e reiniciar o aparelho no modo normal.

Voltando às permissões, cerca de 80% dos apps têm acesso a contas, contatos, mensagens, chamadas e arquivos armazenados porque o usuário permitiu isso lá atrás, quando instalou os programinhas sem ler os respectivos contratos e/ou autorizou todas as permissões solicitadas. No caso do Windows, ler o EULA (aquele famigerado contrato que a gente aceita quando instala um software qualquer) dos aplicativos é um porre, mas o EULAlyzer é uma mão na roda. 

Em linhas gerais, o EULA regulamenta o que o usuário pode ou não fazer, bem como resguarda os direitos do desenvolvedor (propriedade intelectual). Como esses contratos costumam ser muito extensos, a gente geralmente não lê todas as cláusulas (e eu estou sendo otimista, pois a maioria dos usuários simplesmente clica no botão que aceita o contrato e segue adiante com a instalação). Depois de instalar o EULAlyzer, basta você seguir as instruções do desenvolvedor para visualizar um relatório rápido e conciso do conteúdo potencialmente perigoso. Pena que só rode no Windows.

Continuamos na próxima postagem.

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quarta-feira, 12 de setembro de 2018

SMARTPHONE TRAVANDO? LIMPE A MEMÓRIA RAM (PARTE 3)


A VELOCIDADE DO VENTO É PROPORCIONAL AO PREÇO QUE VOCÊ PAGOU PELO PENTEADO.

Como vimos, desligar e religar o computador (e um smartphone nada mais é que um computador em miniatura) “limpa” a memória RAM e melhora o desempenho geral do aparelho, embora os ganhos possam ser menos ou mais expressivos conforme uma série de fatores cuja discussão não vem ao caso neste momento.

Vimos também uma dica voltada aos iPhones que faz basicamente o mesmo efeito da reinicialização, mas que tem como principal vantagem levar menos tempo. Agora, veremos o que fazer quando a performance do telefoninho está degradada a tal ponto que desligá-lo e religá-lo já não faz grande diferença. 

Como também já foi dito (tanto nesta sequência quanto em outras postagens), lentidão, travamentos e reinicializações aleatórias num dispositivo computacional podem ser minimizados com a reversão às configurações originais. A boa notícia é que nos smartphones, embora esse processo equivalha a formatar o HDD e reinstalar o Windows nos PCs, a execução é bem mais simples e rápida, embora também apague todos os dados armazenados na memória interna do aparelho e, portanto, requer a realização de um backup prévio dos arquivos pessoais do usuário. Feita essa ressalva, sigamos adiante.

Se seu smartphone for baseado na plataforma Android, faça o seguinte:

1 - Acesse as configurações do aparelho.

2 - Toque em Sistema, em Redefinir e em Configuração original.

3 - Desça até o último item da lista e toque em Redefinir telefone (a nomenclatura e outros detalhes podem variar de uma versão do sistema para outra, mas o roteiro é basicamente o mesmo).

Observação: Para usuários do iPhone, basta seguir orientações elencadas pela Apple nesta página.

Convém ter em mente que um aparelho totalmente divorciado das exigências atuais — e isso vale tanto para iPhones quanto para aparelhos baseados no Android — deve ser substituído com a possível urgência, pois não há mágica ou upgrade capaz de salvá-lo. Se você acha que seu smartphone ainda tem muita lenha para queimar, há alguns truques que ajudarão a resgatar parte do desempenho que o aparelho tinha quando você o tirou da caixa.

Independentemente da marca, modelo e plataforma utilizada, os smartphones vêm recheados de apps que nem sempre são úteis, mas que invariavelmente ocupam espaço tanto na memória interna (onde são armazenados de forma persistente) quanto na RAM (para onde são carregados quando convocados pelo usuário). Desinstalá-los seria a solução natural, não fosse o fato de muitos deles só poderem ser removidos com poderes de superusuário. Como fazer root no telefoninho é um procedimento delicado, experimente simplesmente desativar esses inutilitários, que assim deixarão de figurar nos menus e de consumir memória RAM em tarefas como atualizações automáticas e notificações. Para tanto (no sistema Android), faça o seguinte:

1- Toque no ícone das Configurações (representado por uma pequena engrenagem).

2 - Na sessão Dispositivos, toque em Aplicativos.

3 -Toque em cada um dos apps que você deseja desativar (um de cada vez, naturalmente), toque no botão Desativar e confirme em OK

4 - Quando o sistema perguntar se você deseja substituir o app pela versão de fábrica, confirme novamente em OK e repare que, no lugar do botão Desativar, será exibido o botão Ativar, mostrando que o programinha está inativo.

Continuamos na próxima postagem.

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terça-feira, 11 de setembro de 2018

SMARTPHONE TRAVANDO? LIMPE A MEMÓRIA RAM (PARTE 2)


É PRECISO ESCOLHER UM CAMINHO QUE NÃO TENHA FIM, MAS, AINDA ASSIM, CAMINHAR SEMPRE NA EXPECTATIVA DE ENCONTRÁ-LO.

Se seu smartphone está mais lento do que de costume, ou trava, ou reinicia aleatoriamente, o problema pode estar no alto consumo da memória RAM — sobretudo em modelos de entrada de linha, que costumam dispor da terça parte dos 3 GB recomendáveis (veja mais detalhes na postagem anterior). 

Qualquer programa em execução ocupa espaço na memória, mas alguns não o liberam quando são finalizados, e outros se apoderam de mais e mais memória ao longo da sessão. Então, ao primeiro sinal de lentidão, reinicie o aparelho — e isso vale iPhones, para smartphones baseados no Android e para tablets.  Aliás, convém desligar o telefoninho uma vez por dia e tornar a ligá-lo depois de alguns minutos. Se você não tem esse hábito ou se acha isso trabalhoso, faça-o ao menos quando for recarregar a bateria, por exemplo (quando mais não seja, o tempo de recarga será menor).

Observação: Reiniciar um aparelho consiste em desligá-lo e tornar a ligá-lo depois de algum tempo (um ou dois minutos, por exemplo). O termo reinicializar não significa exatamente a mesma coisa, mas o uso consagra a regra e eu não vou encompridar este texto com discussões semânticas. Só tenha em mente que desligar o computador (ou o smartphone, ou o tablet, que são computadores em miniatura) interrompe o fornecimento da energia que alimenta os circuitos internos, propiciando o total “esvaziamento” das memórias voláteis. Com a opção reiniciar, o intervalo entre o encerramento do sistema e o religamento subsequente pode não ser suficiente para que os capacitores esgotem totalmente suas reservas de energia.

Se você não tira os olhos da tela do celular — ou se não tem uma linha fixa em casa, situação em que manter o smartphone ligado pode ser fundamental —, um sem-número de aplicativos prometem melhorar o desempenho limpando a memória RAM, mas a maioria é igual a político em campanha: só promete.

Enfim, se você tem um iPhone (ou iPad) e reluta em desligá-lo para limpar a memória, a dica a seguir pode ser útil:

1 - Pressione e mantenha pressionado o botão de “power” (liga/desliga); 

2 - Quando a tela de deslizar para desligar for exibida, solte o “power” e mantenha o botão “home” pressionado até a tela de aplicativos seja exibida. 

O ganho de desempenho é real, mas será mais perceptível em aparelhos com pouca memória e muitos apps em execução.

Amanhã eu conto o resto.

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quinta-feira, 6 de setembro de 2018

COMO GANHAR ESPAÇO NA MEMÓRIA DO iPHONE (FINAL)

MUITAS VEZES, AS PESSOAS NÃO SABEM O QUE QUEREM ATÉ QUE ALGUÉM LHES MOSTRE.

Quando seu iPhone exibe a mensagem de que o armazenamento interno está quase cheio, você se apressa a desinstalar aplicativos, apagar fotos e recorrer ao iCloud. Esses paliativos são válidos, naturalmente, já que comprar um aparelho com 256 GB de memória interna ou substituir o chip de memória do seu por outro de maior capacidade envolve gastos expressivos e riscos desnecessários (mais detalhes na postagem anterior).

Então, além das providências já sugeridas, com destaque para a reconfiguração do arquivamento de mensagens para o prazo de 30 dias — por padrão, elas são guardadas indefinidamente, mas será que você precisa de uma mensagem que recebeu 15 meses atrás? —, confira alguns truques que podem dar sobrevida ao seu telefoninho e, de quebra, permitir que você continue atualizando o sistema operacional e os aplicativos (o que é fundamental do ponto de vista da segurança).

Fotos em duplicata (ou triplicata) ocupam um bocado de espaço. E se você usa o modo HDR da câmera, ou Instagram, já deve ter reparado que o telefone salva automaticamente duas fotos: a versão HDR (grande alcance dinâmico) e a versão normal (ou, no caso do Instagram, a versão editada e filtrada e a versão normal). Para evitar que isso continue a ocorrer, abra o menu de configurações, procure por Fotos e Câmera e, na opção HDR desative a opção Manter foto normal. No Instagram, acesse seu perfil no aplicativo, toque no ícone da engrenagem, role a tela para baixo e desmarque a opção Salvar fotos originais.

Compartilhar fotos entre vários dispositivos também desperdiça espaço — embora não tanto quanto as fotos originais, porque, segundo a Apple, elas são carregadas em uma “resolução otimizada”. Para evitar, torne a acessar o menu Fotos e Câmera e desative a opção Meu compartilhamento.

O histórico de sites por onde você navegou é armazenado, mas esses dados nem sempre são necessários, sobretudo quando a memória interna está “por um fio”. Acesse Ajustes e, em Safari, toque em Limpar histórico e dados dos sites.

Álbuns de música que você mantém no modo offline também ocupam um bocado de espaço. Se você usa o Apple Music, toque em Ajustes > Geral > Armazenamento e iCloud > Gerenciar armazenamento, localize o Apple Music e delete as músicas que você ouve pouco ou não ouve (nos demais serviços de streaming, como o Spotify ou o Deezer, é preciso acessar o aplicativo e desativar o modo offline de cada playlist ou música).

O mesmo vale para Podcasts, que você pode apagar tocando em Ajustes > Geral > Armazenamento e iCloud > Gerenciamento e armazenamento, localizando Podcasts e deletando os arquivos. O Safari também salva páginas para acesso no modo offline. Siga os passos anteriores, localize o navegador, toque em Editar e exclua a opção Lista de Leitura Off-line.

Era isso, pessoal. Espero ter ajudado.

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quarta-feira, 5 de setembro de 2018

iPHONE — COMO GANHAR ESPAÇO NA MEMÓRIA (PARTE 3)


A VERDADE É FILHA DO TEMPO, E NÃO DA AUTORIDADE.

Ao contrário da maioria dos smartphones Android, o iPhone não suporta o uso de cartão de memória, e como o uso de câmeras e do crescente leque de aplicativos aumenta consumo de espaço, donos de iPhones 16 GB não tardam a receber mensagens “de armazenamento quase cheio”.

Para não amargar queda no desempenho e poder continuar atualizando o sistema e os apps, a solução ideal seria trocar o aparelho por outro com maior capacidade, mas com a crise que está aí poucos podem gastar quase R$ 8 mil num iPhone X 256 GB

Uma alternativa mais em conta seria substituir o chip de memória original por outro de maior capacidade, mas isso não só demanda know-how e ferramental especializado, como requer a clonagem do número de série do chip de memória NAND Flash, já que a Apple trabalha com um software capaz de detectar se o hardware é “legítimo”. O que fazer, então?

A resposta está nas próximas linhas, tenha em mente que não se trata de uma solução, e sim de um simples paliativo. Confira.

Comece desinstalando os apps que você não usa ou usa pouco. Se seu sistema operacional estiver atualizado, basta você tocar em Ajustes, selecionar a opção Geral > Armazenamento do iPhone para visualizar detalhes sobre o consumo de espaço e identificar os apps mais “gulosos”. Feito isso, é só selecionar os que você quer remover e tocar na opção Apagar App — isso irá liberar o espaço usado por eles, mas os dados permanecerão salvos e serão restaurados quando e se os apps forem reinstalados (alguns programas nativos da própria Apple oferecem opções mais detalhadas, como é o caso do navegador Safari, que permite apagar de forma simples os dados de navegação).

Também é possível liberar espaço apagando as mensagens mais antigas, tanto enviadas quanto recebidas. Para isso, toque em Ajustes, procure o item Mensagens, selecione a opção Manter Mensagens e configure o sistema para apagar automaticamente as mensagens enviadas e recebidas (a cada 30 dias, um ano ou para sempre). Aliás, na tela configurações do iPhone existe um item que serve para otimizar fotos e vídeos salvos no aparelho. Quando ele está ativado, o sistema substitui automaticamente esses arquivos por versões de tamanho menor sempre que detectar falta de espaço na memória interna (para habilitá-lo, selecione Ajustes > Fotos > Otimizar no iPhone).

Salvar os arquivos mais volumosos na nuvem também é uma opção, mas só o faça se a dependência total de conexão com internet não for um problema para você (toque em Ajustes > Fotos e habilite o item Fototeca do iCloud — o recurso permite visualizar todo o conteúdo usando qualquer dispositivo da Apple). Alternativamente, baixe o Google Fotos e envie suas fotos para lá; adicionalmente, evite o acúmulo de arquivos recebidos pelo WhatsApp fazendo uma faxina semanal).

Continuamos na próxima postagem.

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terça-feira, 4 de setembro de 2018

SMARTPHONES — COMO GANHAR ESPAÇO NA MEMÓRIA (PARTE 2)

NÃO HÁ MENTIRA PIOR DO QUE UMA VERDADE MAL COMPREENDIDA POR AQUELES QUE A OUVEM.

Vimos que um SD Card de 64 GB custa relativamente barato e não só amplia a memória interna dos smartphones Android (nem todos, infelizmente) como facilita a transferência dos dados (o que é especialmente útil quando você troca de aparelho) e preserva suas fotos, mensagens e demais arquivos “pessoais” caso seja preciso reverter o telefone às configurações originais. Vimos também que o tamanho da memória interna é diretamente proporcional ao preço do smartphone, que modelos mais baratos trazem 8 ou 16 gigabytes, que parte desse espaço é alocado pelo sistema e apps pré-instalados e que o restante se esgota rapidamente, conforme você acumula músicas, fotos, vídeos, mensagens etc.

Como os PCs convencionais, os smartphones carregam na RAM o sistema operacional, os aplicativos e demais arquivos em execução e usam a memória interna, que corresponde ao HD dos computadores convencionais, para armazenar de forma “persistente” ― não confundir com “permanente” ― o sistema e seus componentes, os apps instalados, a agenda de contatos, fotos, vídeos, ringtones, faixas musicais etc. O problema é que nem todos suportam cartões de memória e, entre os que suportam, nem todos “enxergam” o cartão como uma extensão da memória interna, a menos que você faça o “root” e altere o comportamento do sistema (mais detalhes na sequência iniciada por esta postagem).

Embora o ideal seja o cartão funcionar como uma extensão da memória interna, deixando todo o espaço livre à disposição do sistema e dos aplicativos, há casos em que ele é “enxergado” como uma unidade de armazenamento separada, para a qual você não consegue remanejar os arquivos livremente (sobretudo os aplicativos). No entanto, ainda que você não recorra ao root, o cartão irá liberar espaço na memória interna conforme você transferir para ele suas fotos, vídeos e que tais e configurar o sistema para utilizá-lo por padrão para salvar os arquivos que forem gerados a partir de então. 

Já os iPhones não suportam cartões de memória (a menos que você utilize um adaptador, como o que se vê na figura que ilustra esta postagem, mas isso já é outra conversa). Essa característica se deve a uma política da Apple que visa forçar os usuários a adquirirem os modelos mais caros, com até 256 GB de memória interna. Mesmo assim é possível abrir espaço na memória desses aparelhos, como veremos na próxima postagem.

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quinta-feira, 30 de agosto de 2018

COMO EVITAR QUE ATUALIZAÇÕES DE APPS ESTOUREM SEU PLANO DE DADOS


O VINHO É A ENFERMEIRA DA VELHICE.

Manter atualizado o software do computador é fundamental, e isso vale também para smartphones e tablets, que, em última análise, são computadores em miniatura. Além do sistema operacional, também precisam ser atualizados os aplicativos, pois as novas versões disponibilizadas pelos fabricantes não só corrigem falhas, mas também agregam novas funções e recursos aos programinhas.

Num mundo ideal, não haveria franquias de dados, mas não vivemos num mundo ideal. Então, para não “estourar” seu plano de internet móvel, baixe as atualizações somente quando o aparelho estiver conectado a uma rede Wi-Fi.

Essa configuração pode ser implementada tanto no iPhone quanto em aparelhos baseados no Android, mas nem sempre vem habilitada por padrão. Considerando que as atualizações são frequentes, vale a pena você saber como tomar essa providência. Comecemos pelos smartphones da Apple:

— Toque na opção Ajustes e selecione Geral > Atualização em segundo plano e, na telinha que se abrir, novamente em Atualização em segundo plano.

— Selecione a opção Inativo para inibir as atualizações automáticas. Caso prefira restringir a atualização a aplicativos específicos, volte à tela anterior e faça os ajustes manualmente pelos botõezinhos respectivos.

Vale lembrar que, enquanto o update automático permanecer desativado, você terá de atualizar os aplicativos manualmente a partir da App Store.

Veremos na próxima postagem como fazer esse ajuste no Android.

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terça-feira, 21 de agosto de 2018

VEJA COMO OCULTAR FOTOS COMPROMETEDORAS NO iPHONE


EM RIO QUE TEM PIRANHA, JACARÉ NADA DE COSTAS.

A telefonia móvel celular começou a se popularizar no Brasil lá pelo final do século passado.

A princípio caros e volumosos, os aparelhos serviam mais como símbolo de status para quem podia (e se dispunha a) gastar uma pequena fortuna para andar com um “tijolo” pendurado no cinto e pagar os olhos da cara por um serviço instável e ineficiente. 

Mas não há nada como o tempo para passar, e em poucos anos os telefoninhos encolheram, ficaram “inteligentes” e ampliaram barbaramente sua gama de recursos e funções. E como a saudável concorrência entre as operadoras barateou o serviço, o número de linhas móveis já supera o de terminais fixos no Brasil, ainda que smartphones de grife continuarem custando os olhos da cara.

Os modelos com câmera digital surgiram no mercado no início dos anos 2000. O primeiro deles foi o Sharp J-SH04, comercializado pela J-Phone. Alguns meses antes, a Samsung havia lançado o SCH-V200, que era um “combo 2 em 1”, mas o aparelho da Sharp é considerado oficialmente o primeiro celular com câmera do mundo porque, no da concorrente, os dois dispositivos não eram integrados, mas sim acoplados. A versão da Samsung tinha resolução de 0,3 megapixel e capacidade para armazenar até 20 fotos, mas era necessário conectar o aparelho ao computador para visualizar as imagens. A da Sharp contava com sensor de 0,1 megapixel, mas não só exibia as imagens como era capaz de enviá-las eletronicamente para outras pessoas a partir do próprio aparelho.

Ter um smartphone sem câmera hoje em dia é inconcebível. Com as facilidades da fotografia digital e SD Cards de centenas de gigabytes custando menos que uma pizza, ninguém mais carrega na carteira uma foto amarelada da cara-metade, do filho, da mãe, do cachorro... Sem mencionara que dá para atazanar a qualquer momento a paciência dos amigos com as centenas de fotos do final de semana na praia ou das férias no exterior (para desgosto dos fabricantes e revendedores de projetores de slide e assemelhados).

Por outro lado, essa facilidade requer cuidados para evitar constrangimentos. Imagine que você está mostrando para sua avó as fotos do batizado do seu caçula, quando, entre as imagens, surge uma foto comprometedora, que não deveria ser vista por outros olhos que não os seus. A boa notícia é que o iPhone permite esconder fotos dentro dos álbuns, evitando que imagens baixadas do WhatsApp, por exemplo, apareçam na galeria principal.

Basta abrir a galeria principal, selecionar a foto que você deseja esconder, tocar no canto inferior esquerdo para ter acesso a mais opções da foto, tocar em Ocultar e confirmar o comando. Isso fará com que a foto seja transferida para um álbum chamado “Ocultos”, evitando que você a exiba por engano para alguém que não deveria vê-la. Para recolocar a foto na galeira principal, se necessário, é só você repetir os mesmos passos e desfazer o comando Ocultar.

Era isso pessoal. Espero ter ajudado.
  
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segunda-feira, 20 de agosto de 2018

QUEBROU O BOTÃO HOME DO SEU iPHONE?


PARA CONHECER OS AMIGOS, É NECESSÁRIO PASSAR PELO SUCESSO E PELA DESGRAÇA. NO SUCESSO, VERIFICA-SE A QUANTIDADE E NA DESGRAÇA, A QUALIDADE.

Celulares custam caríssimo no Brasil, sobretudo porque o imposto corresponde a quase metade do preço do aparelho. 

O iPhone X de configuração top, por exemplo, que sai por US$ 1 mil na terra do Tio Sam, é vendido por cerca de R$ 8 mil nas lojas oficiais da Apple em solo tupiniquim.

Observação: Falando no X, sites especializados dão conta de que a empresa da maçã tem um grande um grande número desse modelo em estoque — quase três vezes maior do que o número de aparelhos enviados para as lojas parceiras, mas aposta no lançamento da próxima geração, que deve ser anunciada já no mês que vem — serão três novos modelos, um com tela LCD de 6,1 polegadas, que será mais acessível ao público, e dois com display OLED — um possível sucessor do iPhone X, com 5,8 polegadas, e um suposto iPhone X Plus, com 6,5 polegadas.

Passando ao que interessa, quem tem um iPhone usa a tecla Home do aparelho inúmeras vezes por dia, já que, nas versões mais recentes, ela executa diversas funções além de simplesmente “voltar à tela inicial”. A questão é que o uso recorrente desse botão pode acarretar problemas, notadamente nas versões 4, 4S e 5. E ainda que esse problema seja menos frequente no iPhone 5S e posteriores, ele ainda pode ocorrer, e o conserto chega a custar cerca de 10% do valor do aparelho.

O lado bom da história, por assim dizer, é que é possível “evitar gastar” o botão Home — ou, no caso de ele deixar de funcionar, adiar o conserto ou a substituição do smartphone. O truque é habilitar o AssistiveTouch, que foi introduzido na versão 4S como solução de acessibilidade para usuários com limitações motoras.

Uma vez ativado, o AssistiveTouch funciona como uma espécie de botão virtual — a exemplo do que já existe nos celulares Android — e suas funções são totalmente programáveis: quando clicado, ele abre outras opções de comandos, como emular o 3D Touch, bloquear a tela ou acessar as notificações. Interessado? Então veja como proceder:

— Selecione a opção Ajustes.

— Toque na opção Geral e, em seguida, em Acessibilidade.

— Ative o AssistiveTouch para que o botão virtual seja exibido na tela inicial do seu aparelho.

— Nessa mesma tela, ajuste a opacidade do botão, clique em Personalizar menu principal e determine quantas e quais funções o botão irá executar (são oito, no máximo, e vão desde bloquear a tela até abrir a lista de apps em atividade).

Pronto: agora o botão estará na tela principal, e você poderá movê-lo para onde quiser.

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sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

AINDA SOBRE SMARTPHONES

QUANDO IL GATTO MANCA, I TOPI BALLANO. 

Se Papai Noel não lhe trouxer um iPhone X, não se aborreça; o motivo certamente não é pessoal.

O problema é que R$ 8 mil não dão em árvores. Nem mesmo em árvores de Natal. E você estará bem servido com um iPhone 8 da versão mais em conta, que dispõe de memória interna de 64 GB e custa em torno de R$ 4 mil ― em números redondos, a metade do modelo X de topo de linha. 

Além disso, como sempre acontece quando um novo modelo de um produto chega ao mercado, suas versões anteriores passam a ser vendidas a preços um pouco mais palatáveis. Então, se você não se incomoda em encarar um ano de fidelidade e em pagar uma fatura mensal salgada pelo pacote de serviços, não deixe de consultar as promoções das operadoras. Visando conquistar ou “fidelizar” clientes, elas oferecem aparelhos de marcas e configurações aceitáveis a preços muito inferiores aos praticados na rede credenciada dos fabricantes, lojas de eletroeletrônicos, hipermercados e grandes magazines.

Oficialmente, a Apple cobra escandalosos R$ 6.999 pela mais recente versão do iPhone de 64 GB, e R$ 7.799 reais pelo modelo de 256 GB. Dependendo da operadora e do plano escolhido, o preço tende a ser bem menor. Mas será que você precisa mesmo de tela infinita e com resolução de primeiríssimo mundo, de sensor biométrico (Face ID), de câmeras repletas de papagaiadas outros que tais, que encarecem significativamente o aparelho, mas não fazem muita falta para a esmagadora maioria dos usuários comuns?

Quem valoriza o status que um iPhone de ultimíssima geração concede (além de fazer crescer o olho da bandidagem), vale lembrar que, nos EUA, é possível comprar uma belezinha dessas por cerca de US$ 1 mil. E como todo mundo sempre tem um parente, amigo ou amigo de um amigo que viaja para o exterior nas férias de fim de ano...

Outro ponto que vale a pena destacar: A fatia abocanhada pelo iOS nos EUA caiu de 40,6% em 2016 para 32,9% em 2017, enquanto o sistema Android cresceu de 58% para 66,2%. E a mesma tendência se observa no Japão, Reino Unido e Alemanha (no Brasil, a Apple domina 11% do mercado de smartphones). Isso porque, além do preço proibitivo, o iPhone enfrenta uma competição acirrada. 

Segundo relatório da publicação americana Consumer Reports, o Galaxy S8, da Samsung ― lançado no início deste ano para brigar com o iPhone 8 ―, vem sendo uma opção para muitos consumidores, não só pelos recursos avançados, mas também porque custa metade do preço do concorrente. Pense nisso.

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quarta-feira, 26 de abril de 2017

APAGAR ARQUIVOS CONFIDENCIAIS ― OU: CAUTELA E CANJA DE GALINHA NÃO FAZEM MAL A NINGUÉM

ESCREVO POR AMOR À ARTE, MAS O AMOR NÃO PAGA AS CONTAS.

Todo arquivo digital é uma imensa sequência de bits. O bit é a menor unidade que um dispositivo computacional consegue manipular, e pode assumir somente dois valores ou estados (zero e um, aberto e fechado, ligado e desligado, etc.). Na notação binária ― que é utilizada pelos computadores ―, 1 bit corresponde a 8 bytes, e as grandezas não são expressas em múltiplos de 10, mas na base 2 elevada ao expoente “x”. Assim, 1 kB não são 1000 bytes, mas 1024 bytes (para mais detalhes, reveja esta postagem).

Computadores armazenam na memória física (RAM) os programas em execução e as informações em processamento (desde o próprio sistema operacional até um simples documento de texto). Nenhum dispositivo computacional atual, de um grande mainframe a uma simples calculadora de bolso, funciona sem uma quantidade mínima dessa memória. O problema é que a RAM é volátil, ou seja, incapaz de reter os dados quando o fornecimento de energia é cortado. Então, para que não tenhamos de realimentar toda vez com as informações de que precisa para funcionar (drivers, bibliotecas, sistema operacional, aplicativos, etc.), um HD (ou um SSD, nos modelos de topo de linha mais recentes) faz o papel de memória de massa, salvando as informações de maneira persistente ― não confundir com permanente.

Devido a uma série de fatores relacionados com segurança e privacidade, convém tomarmos muito cuidado com dados pessoais/confidenciais/comprometedores que salvamos no PC, no tablet, no smartphone, etc., pois, como sabemos ― ou deveríamos saber ―, arquivos digitais só são apagados definitivamente depois que são sobrescritos.

Quando deletamos uma foto que havíamos gravado no HDD do PC ou na memória do smartphone, por exemplo, o espaço que ela ocupava fica disponível para regravação, mas, até que isso aconteça, pode ser possível recuperá-la com o auxílio de ferramentas dedicadas ― como o Restoration. Isso nem sempre dá certo, mas há grandes chances de sucesso, especialmente se rodarmos o programinha logo depois que o arquivo que desejamos recuperar foi deletado.
O lado ruim da história e que, quando passamos adiante nosso PC, tablet ou smartphone, sempre existe a possibilidade de algum curioso se valer desse tipo de ferramenta para vasculhar o que foi apagado, mas ainda pode ser recuperado. E mesmo que formatemos o HDD, no caso do PC, ou revertamos os gadgets às configurações de fábrica ― procedimento que limpa a memória interna e desfaz as alterações aplicadas ao sistema operacional desses aparelhinhos, há grandes chances dos abelhudos lograrem êxito em seu intento.

Observação: No caso de tablets e smartphones baseados no Android, acesse Configurações, selecione Backup e reset e escolha redefinir dados de fábrica. Nas versões anteriores a 4.0, pressione Menu a partir da tela inicial, selecione Configurações > Privacidade > Restaurar configurações de fábrica, role a tela de aviso até o final e selecione Redefinir telefone. Nas versões mais recentes, acesse Configurações, selecione Backup e reset e, na tela seguinte, escolha redefinir dados de fábrica. No iOS, selecione Configurações > Geral > Redefinir > apagar todo conteúdo e configurações.

A boa notícia é que o Restoration também apaga definitivamente os dados (outras boas opções são o Advanced System Care, o Eraser e o DBAN). Talvez seja desnecessário você se dar a esse trabalho se está seguro de que não mantém arquivos comprometedores em seus aparelhos, mas até mesmo os nomes, telefones e endereços de email de seus contatos podem ser usados indevidamente por alguém mal-intencionado. Então, procure sempre armazenar esses dados no próprio cartão SIM ou configurar seu aparelho para que os salve no SD Card (caso ele ofereça suporte a cartões de memória). Assim, se você transferir o SIM e/ou o SD Card para o telefone, terá prontamente à disposição seus contatos, músicas, emails, fotos e outros arquivos pessoais, além da segurança de que eles não cairão em mãos erradas.

2.527 ANOS DE PRISÃO

Se a “alma viva mais honesta do planeta” fosse condenada pelo vasto leque de crimes de que é acusada, pegaria de 519 a 1.795 anos de cadeia. Pelo mesmo critério, o Cangaceiro das Alagoas e ex-presidente do Congresso poderia amargar 247 atrás das grades (sua pena mínima seria de 60 anos). E o líder do governo no Senado ― Caju, ou Jucá ―, de 39 e 170 anos. 

O levantamento feito pela reportagem de IstoÉ inclui o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Quadrilha, um dos principais auxiliares do presidente Michel Temer. Se implicado por todos os crimes, sua insolência correria o risco de pegar uma pena de 67 anos. O mesmo cálculo se aplica ao presidente da Câmara, Rodrigo Mamata. Já a pena para o presidente do Senado, Estrupício de Oliveira, seria de 5 a 25 anos. E é esse Congresso que vai votar as reformas de que o Brasil tanto precisa para retomar o caminho do crescimento E ― valei-nos Deus ―  é esse Congresso que vai votar as medidas contra abuso de autoridade ― cuja aprovação a toque de caixa os imprestáveis Renan Caralheiros e Roberto Requeijão vêm defendendo caninamente, enquanto negam candidamente tratar-se de mera retaliação a juízes, procuradores, delegados federais e outras autoridades. Uma barbaridade!

OBSERVAÇÃO: Se aprovado fosse, esse absurdo provocaria uma interminável enxurrada de ações, pois investigados, denunciados e réus processariam os agentes que os investigaram, os procuradores que os denunciaram, os magistrados que os condenaram. E aquela asnice de hermenêutica, então, um verdadeiro descalabro: se a lei não fosse interpretativa, toda decisão do STF seria unânime. Aliás, falando no Supremo, o ministro Marco Aurélio já deu sinais de que, se aprovada semelhante excrescência, a decisão final certamente caberá àquela Corte, o que de certa forma nos tranquiliza, mas não desobriga de pressionar o Legislativo para que essa merdeira não passe.

O levantamento de IstoÉ, baseado em inquéritos policiais e denúncias do Ministério Público, mostra que, quanto mais maduros estão os processos, maiores sãos os riscos de temporadas mais longas na prisão. Como Lula tem mais ações penais que os outros, está bem à frente dos colegas. O cálculo não considerou todas as investigações do petista e de Renan Caralheiros, ambos com mais de dez procedimentos criminais na Justiça, mas apenas as denúncias ou os inquéritos derivados das delações da Odebrecht.

Voltando a Lula, o depoimento do casal de marqueteiros João Santana e Monica Moura, somado às informações com que Antonio Palocci acenou, ontem, ao juiz Sergio Moro ― as quais, disse o ex-ministro de Lula e Dilma, devem render pelo menos mais um ano de investigações à Lava-Jato ―, o dia D está chegando e a hora H não tarda.

Lula Lá! E com Dilma na rabeira!

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segunda-feira, 3 de abril de 2017

iPHONE TRAVADO? O FONELAB SYSTEM REPAIR É A SOLUÇÃO

EM TODAS AS FAMÍLIAS HÁ SEMPRE UM IMBECIL. É HORRÍVEL, PORTANTO, A SITUAÇÃO DO FILHO ÚNICO.

Por mais evoluída que seja a tecnologia da Apple ― e por mais caros que sejam seus produtos ―, nada é perfeito neste mundo, e o iPhone não é exceção, como bem sabem os usuários que, ao tentar solucionar problemas de funcionamento mediante a atualização do software ou restauração do aparelho às configurações originais, já se depararam com o logotipo do iTunes “congelado” na tela, sinalizando o travamento do modo de recuperação e impedindo a reinicialização do iOS.

Na maioria dos casos em que o iOS fica travado no modo de recuperação, é possível destravá-lo usando o próprio iTunes. Para tanto, basta conectar o dispositivo ao computador e executar o aplicativo, que abre uma janela na qual o usuário deve clicar em OK e se valer da opção nativa de restauração. A questão é que esse procedimento costuma acarretar a perda de dados, pois o iTunes tenta fazer a restauração a partir de um backup gerado anteriormente, que nem sempre inclui as atualizações mais recentes. Para piorar, ao escolher reconfigurar o aparelho como um novo dispositivo, a perda de dados amargada pelo usuário não será parcial, mas total.

Mas a solução é simples, pelo menos para quem dispõe do FoneLab System Repair, da Aiseesoft ― empresa líder no desenvolvimento de softwares para criação multimídia, gerenciamento de dispositivos portáteis e PDF. Com esse programinha, você repara facilmente uma vasta gama de erros em seu iPhone, aí incluído o travamento no modo de recuperação. E o que é melhor: sem o risco de perder seus valiosos dados (embora isso não o desobriga de criar backups regulares; afinal, seguro morreu de velho).

Depois de instalar o aplicativo no computador, basta conectar o dispositivo problemático, abrir o aplicativo, selecionar a opção Recuperar sistema iOS e clicar em Iniciar. A ferramenta irá detectar se o aparelho precisa ser reparado e exibir uma tela de resultados. No caso em tela, ou seja, de travamento do sistema no modo de recuperação, basta clicar em Reparar e aguardar a conclusão do processo e a reinicialização automática. Em poucos minutos você terá seu iPhone totalmente operacional, e com todos os dados devidamente preservados.

Para mais detalhes sobre mais essa valiosa solução da Aiseesoft ― que roda em qualquer edição Windows, do XP ao 10 ―, siga este link; para saber se seu dispositivo (iPhone, iPad ou iPod) é compatível, clique aqui. Ambas as páginas estão em português, e a partir de qualquer uma delas é possível tanto baixar a versão de teste do FoneLab System Repair quanto adquirir uma licença, que custa R$ 99,90 divisíveis em 6 parcelas de R$ 16,65). Aproveite, porque essa promoção é por tempo limitado.

JULGAMENTO DA CASSAÇÃO DA CHAPA DILMA-TEMER PAUTADO PARA DIA 04 DE ABRIL

O julgamento da ação que visa cassar a chapa Dilma-Temer foi pautado para amanhã, 04, pelo ministro Gilmar Mendes, presidente do TSE. Se realmente vai acontecer é outra história, até porque a defesa de Dilma vem pleiteando mais prazo.

Do alto da minha ignorância, não consigo vislumbrar a finalidade dessa protelação, pois à ex-grande chefa toura sentada as consequências da cassação da chapa não vão além de 8 anos de inelegibilidade ― punição que, vergonhosamente, não lhe foi imposta quando do julgamento do impeachment.

Para o presidente Michel Temer, todavia, o buraco é mais embaixo, pois a cassação da chapa acarreta a perda do cargo ― o que é preocupante para o povo brasileiro, pois a última coisa de que o país precisa neste momento é mais uma substituição do presidente da República. Não que o atual seja a quintessência das maravilhas, mas é inegável que ele vem mostrando serviço, sobretudo no âmbito da economia ― que Lula devastou com a institucionalização da corrupção em prol de seu projeto de poder, e Dilma terminou de demolir “fazendo o diabo” para se reeleger.

Segundo a colunista do G1 Andréia Sadi, os ministros do TSE discutem a possibilidade de conceder mais prazo para as defesas se manifestarem. Se eles acatarem as chamadas preliminares dos advogados, o julgamento pode ser suspenso no dia em que tiver início. Posteriormente, as defesas serão intimadas a apresentar novas alegações finais.

Em qualquer cenário, a sentença deve demorar a sair, até porque, uma vez iniciado o julgamento, basta um dos ministros da Corte pedir vistas do processo para adiar os trabalhos “sine die”. Demais disso, qualquer que seja a decisão da Corte, certamente haverá recurso, o que dará tempo mais que suficiente para Temer concluir seu mandato, mesmo que amparado por liminares judiciais.

Ainda que assim não fosse e sobreviesse a cassação da chapa, o próximo nome na linha sucessória assumiria a presidência pelos 30 dias ― preso previsto na Constituição para a realização de uma eleição indireta, na qual deputados e senadores escolherão o presidente (e o vice) que comandará o país até 31 de dezembro de 2018 (pode concorrer qualquer pessoa com mais de 35 anos, no gozo pleno de seus direitos políticos, mesmo que não seja parlamentar nem filiado a algum partido). Até mesmo o próprio Michel Temer, que não necessariamente estará inelegível e, portanto, poderá ser reconduzido ao cargo e terminar “tranquilamente” seu mandato.

Enfim, só esperar para ver que bicho vai dar.

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terça-feira, 7 de março de 2017

AISEESOFT FONETRANS - A MELHOR MANEIRA DE TRANSFERIR CONTATOS E ARQUIVOS DO IPHONE ANTIGO PARA O NOVO

DINHEIRO COMPRA TUDO, ATÉ AMOR VERDADEIRO.

Se a velocidade vertiginosa com que a evolução tecnológica nos brinda com soluções mais rebuscadas em intervalos de tempo cada vez mais curtos, ela também nos “obriga” a trocar nossos equipamentos regularmente, mesmo que eles ainda estejam em perfeitas condições de uso.

Claro que bem pouca gente pode se manter up-to-date com todas as inovações ― até porque isso custaria muito dinheiro ―, mas o fato é que poucos conformam em usar aparelhos antigos, à beira da obsolescência. E isso se aplica especialmente aos smartphones ― haja vista as filas que se formam lojas da Apple sempre que a empresa lança uma nova versão do seu cobiçado iPhone.

Mas o gerenciamento (manual) dos contatos depois da migração pode ser um problema, pois, ainda que a Apple facilite sua importação do telefone antigo para o novo, o gerenciador nativo (iTunes) não ajuda em nada. Felizmente, o Aiseesoft FoneTrans, da renomada AISEESOFT, reduz significativamente a trabalheira, facilitando a recuperação de backups na nuvem mediante o envio dos arquivos para o computador no formato CSV ou VCF e permitindo a “desduplicação” (ou seja, a eliminação de redundâncias) de maneira simples e rápida.

Além disso, o programinha facilita a exclusão de contatos em grupo (com os recursos nativos do iPhone, você fica obrigado a navegar pelos contatos, selecionar os que deseja excluir e apagá-los um a um. Isso sem mencionar) e a transferência dos backups (armazenados no PC ou na nuvem) para o telefone, pois ninguém está livre de cometer erros ao apagar entradas, notadamente excluir itens que deveriam ser mantidos e só se dar conta do fato quando já é tarde demais.

Era isso, pessoal. Para quem se interessar, os links que eu inseri no terceiro parágrafo levam, respectivamente, à página de onde se pode fazer o download do aplicativo e a que oferece mais informações sobre seu desenvolvedor. Por seis parcelas de R$ 16,65, você adquire uma ferramenta completa para transferir arquivos entre dispositivos iOS (iPhone, iPad y iPod), o PC e o iTunes, administrar arquivos multimídia (editar uma série de informações, como nome, autor, álbum e playlists, por exemplo), além de converter automaticamente arquivos de áudio e vídeo para formatos suportados pelos dispositivos. Ah, na mesma página em que você comprar o produto existe também a opção de baixar a versão de teste, de modo que você pode experimentar gratuitamente a ferramenta antes de registrá-la. Melhor que isso, só dois disso.

Observação: Vale salientar que a versão de teste transfere 3 contatos, 30 arquivos de mídia, 20 fotos e 3 mensagens, mas, convenhamos, isso já é suficiente para lhe dar, na prática, uma ideia da utilidade do programinha.

Por hoje é só. Abraços e até a próxima.


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segunda-feira, 27 de junho de 2016

E DESSAS, VOCÊ SABIA?



A VERDADE POSSUI TRÊS ESTÁGIOS: NO PRIMEIRO, ELA É RIDICULARIZADA, NO SEGUNDO, REJEITADA COM VIOLÊNCIA, E NO TERCEIRO, ACEITA COMO SENDO EVIDENTE POR SI MESMA. 

Talvez você tenha um iPod, iPhone, iPad, iMac, iBook ou outro gadget produzido pela festejada Apple e não saiba o que significa “i” minúsculo que precede o nome do aparelho. A explicação mais comum remonta ao lançamento do iMac (o primeiro produto da empresa a agregar a letra em questão ao nome), quando o falecido Steve Jobs, que então era o CEO da companhia, disse que o “i” remetia à Internet.

Vale lembrar que o iMac foi lançado em 1998, época da explosão da “explosão” da Web e dos computadores pessoais, e que o maior atrativo da linha de produtos da Maçã era a promessa de acesso à internet de maneira simples e rápida. Mas há quem afirme que o “i” remete a “individual” (de individualidade), “instruct” (de educação), “inform” (de informação) ou “inspire” (de inspiração). Então, na próxima sessão espírita, não se deixe de pedir ao médium que invoque o espírito de Jobs e esclareça de vez essa questão, e depois conte pra gente o que ele falou.

Outra curiosidade digna de nota é a famosa paisagem usada com plano de fundo padrão (ou papel de parede, ou ainda wallpaper) pela Microsoft no Windows XP. Para mim, ela sempre cheirou ao TELETUBBIES ― programinha infantil produzido pela BBC e apresentado entre 1997 e 2002, conforme, aliás, acho que cheguei a mencionar de passagem no livrinho que escrevi sobre essa versão do Windows para a saudosa Coleção Guia Fácil Informática. Mas depois eu descobri que uma coisa nada tem a ver com a outra.

Na verdade, a foto em questão ― que se chama Bliss (“felicidade” ou “alegria”) ― foi tirada pelo fotógrafo norte-americano Charles O’Rear, em janeiro de 1996, quando o contraste do verde do gramado com o azul do céu claro e com poucas nuvens da região de Napa Valley (ao norte de San Francisco, na Califórnia) despertou-lhe a atenção. Sorte dele, pois estima-se que essa foto foi a segunda mais bem paga da época, perdendo apenas para a do então ex-presidente Clinton com a estagiária Monica Lewinsky. O valor nunca foi divulgado, mas certamente daria para comprar milhares de caixas do melhor charuto cubano.

Abraços e até a próxima.