ATAQUE O
INIMIGO ONDE ELE ESTÁ DESPREVENIDO E UTILIZE CAMINHOS QUE, PARA O INIMIGO,
SEJAM INESPERADOS.
O Windows é o sistema operacional para
PCs mais popular em todo o mundo. Sua criação nos anos 1980, sua conversão de
interface gráfica baseada no DOS
para sistema operacional autônomo em 1995, o sucesso retumbante do Win98SE, do XP e do Seven e o fiasco
das malsinadas edições ME, Vista e Eight, tudo isso já foi detalhado em outras oportunidades
(notadamente na sequência sobre sistemas
operacionais que eu publiquei a partir desta
postagem).
Relembro
essa trajetória porque a Microsoft
encerrou no último dia 31 a venda de licenças do Windows 7 Pro e de todas as versões do 8.1, deixando seu mais novo rebento ― o Windows 10 ― como a única opção para os fabricantes de PCs que
fornecem seus produtos com o sistema pré-carregado.
A interrupção das vendas do Seven Professional estava prevista para outubro de 2014 ― dois anos depois do lançamento do Eight ―, mas a empresa de Redmond voltou atrás e suspendeu apenas suas vendas no varejo. Um ano depois, todavia, ela avisou aos fabricantes parceiros que deixaria de fornecer essas edições, e foi o que fez, coincidentemente no Dia das Bruxas (ou Halloween, como se diz lá nos EUA).
Com bruxaria
ou não, os PCs com o Seven Pro não
sumirão do mercado como num passe de mágica, pois os fabricantes poderão usar as
licenças que ainda possuem em estoque. Vale salientar que o Windows 7 continua bastante popular ― com
presença em 48% dos computadores mundo
afora ―, a despeito do Windows 10,
ocorrido em meados do ano passado. Além disso, as empresas com acordos de licenciamento corporativos podem continuar a
comprar novos PCs e fazer o downgrade do 10
para o 7 Pro, caso queiram continuar
usando essa edição do Windows.
(Com
informações do portal de tecnologia IDG Now!).
Lula, o
insolente, e seu filho Luiz Cláudio,
o interveniente (não confundir com o primogênito Lulinha, ou “Ronaldinho dos Negócios”, que passou de catador de
bosta de elefante a empreendedor do ramo do entretenimento e faturou mais de R$ 300 milhões em 15 anos de carreira),
foram denunciados pelo Ministério Público Federal de Brasília por tráfico de
influência, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
O MPF sustenta
que os crimes foram praticados entre 2013 e 2015, quando Lula (que já é réu em 4 ações penais), na condição de
ex-presidente, integrou um esquema que “vendia promessas” de interferir junto
ao governo para beneficiar as empresas MMC,
grupo CAOA e SAAB, clientes da Marcondes
e Mautoni Empreendimentos e Diplomacia.
Luiz Cláudio se
mudou para o Uruguai, onde foi
contratado pelo modesto Juventud
de Las Piedras, que atualmente ocupa a sétima colocação do
Campeonato Uruguaio. O menino de ouro
já foi auxiliar de preparador físico e olheiro do Corinthians, mas ganhou
notoriedade na Operação Zelotes,
quando se veio a saber que sua empresa ― a LFT Marketing Esportivo ―, que nem mesmo tinha
funcionários, teria recebido R$ 2,4
milhões do escritório de advocacia Marconi
& Mautoni por uma “consultoria” que consistiu em simples
cópia de material publicado na Internet. Mais adiante, descobriu-se que a
maracutaia chegou a quase R$ 10
milhões, dos quais R$ 4
milhões vieram da Marcondes
& Mautoni, e o restante, “de outras fontes suspeitas” que
ainda estão sendo investigadas.
Comparado aos R$ 224
milhões embolsados pelo ex-governador do Rio Sérgio Cabral e seus asseclas, a propina garfada pelo pimpolho de Lula (considerada aqui pelo valor
menor) é uma merreca. Por outro lado, como a renda média do brasileiro mal
chega a R$ 2 mil, seria preciso
trabalhar 105 anos sem gastar um centavo para juntar os R$ 2,4 milhões pagos ao
ex-ajudante de treinadores de futebol que fundou duas empresas e faturou ― até
onde se sabe ― mais R$ 13 milhões a
título de consultoria e patrocínio.
Entrementes, em outro ponto da Banânia, “o homem da Odebrecht em Brasília (Cláudio Melo Filho) entregou à PGR um calhamaço de 82 páginas, onde
relaciona 40 políticos a R$ 68 milhões pagos pelo setor que a Odebrecht chama de “operações estruturadas”, mas que ficou
conhecido como “departamento de propinas”
por gerenciar toda a circulação clandestina do dinheiro com que a empreiteira
financiava a compra de leis, medidas provisórias e decisões de interesse do Grupo Odebrecht. Dinheiro que, segundo
o delator, molhou a mão de caciques da Banânia do quilate do presidente Michel Temer (ou MT, como ele aparece na lista da empreiteira, onde todos os
beneficiários são identificados por um codinome para manter sua identidade real
no anonimato). Pessoalmente, eu tenho cá minhas dúvidas, até porque seria muita
falta de imaginação referir o presidente pelas iniciais e atribuir aos demais
apelidos tão criativos quanto Justiça
(Renan Calheiros); Caju (Romero Jucá),
Babel (Geddel Vieira Lima), Caranguejo (Eduardo Cunha), “Primo” (Eliseu Padilha); Ferrari (Delcídio do Amaral); Polo (Jaques Wagner); Índio (Eunício Oliveira); Gato Angorá (Moreira Franco); Botafogo (Rodrigo Maia); Gripado (Agripino Maia) e por aí afora.
Vale lembrar que o delator baiano é apenas um dos 77 informantes da chamada Delação do Fim do Mundo, e que há uma escala de valores entre
eles. Os cinco delatores mais
importantes são Emílio Odebrecht, Marcelo Odebrecht, Alexandrino Alencar, Pedro
Novis e Benedicto Júnior, que
compraram o Poder Executivo ― em particular o PT, repassando propinas a Lula, Dilma e aos ex-ministros da Fazenda Antonio Palocci e Guido
Mantega, que atuavam como tesoureiros clandestinos do esquema. A despeito
dos Petralha News terem comemorado o
fato de Dilma não ter sido
mencionada nominalmente, a lacuna deverá ser preenchida em breve pelo “Príncipe das Empreiteiras”(*), mas o ex-secretário particular da
nefelibata da mandioca, Anderson
Dornelles ― o Las Vegas ― e o
ex-ministro da Casa Civil, Jaques Wagner
― o Polo ― já entraram na dança,
acusados de receber mesadas de R$ 50 mil
e propina de R$ 3 milhões,
respectivamente.
(*) Marcelo
Odebrecht deverá explicar à Lava-Jato como repassou R$ 4 milhões à senadora Gleisi Hoffman, a pedido da amiga Dilma. O dinheiro proveio do
departamento de propinas da empreiteira, e foi usado pela senadora petralha
para quitar dívidas milionárias com o marqueteiro responsável por sua campanha
ao governo do Paraná, em 2014. Isso comprova o que todo mundo já sabia ― que Dilma faltava com a verdade quando
afirmava jamais se ter envolvido diretamente nas maracutaias que pululavam durante suas campanhas eleitorais e ao longo de seus imprestáveis mandatos.
Demais disso, a PGR do DF abriu mais
um inquérito contra a imprestável, desta vez por conta das pedaladas fiscais de 2015. Com isso, a mulher sapiens passou a ser
formalmente investigada em pelo menos dois inquéritos civis e um criminal. E
vem mais coisa por aí. Pelo andar da carruagem, em breve a jabuticaba parida
por ocasião do julgamento do impeachment, que manteve os direitos políticos da
ex-presidanta, não lhe será mais de qualquer serventia, pois uma condenação em
qualquer das ações retro citadas (e nas que ainda vierem a ser ajuizadas)
resultarão na cassação de seus direitos políticos.
Pelo visto, Ary do Cavaco
― compositor do refrão “se gritar pega ladrão, não fica um, meu irmão”, morto
em 2011 ― é quem sabia das coisas.
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