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sexta-feira, 3 de julho de 2015

DE VOLTA AOS SMARTPHONES

A ESQUERDA BRASILEIRA NÃO SÓ PERDEU A OPORTUNIDADE DE LIVRAR O PAÍS DA CORRUPÇÃO COMO AINDA AJUDOU A DESENVOLVÊ-LA.

A telefonia móvel celular desembarcou em solo tupiniquim no final do século passado e se popularizou devido, principalmente, à privatização do abominável SISTEMA TELEBRAS, promovida no final de julho de 1998. Até então, para obter uma linha fixa era preciso adquirir um "plano de expansão" e munir-se de paciência, pois o prazo contratual de 24 meses raramente era cumprido. Assim, restavam aos interessados os orelhões ─ que eram alvo constante dos vândalos de plantão e quase nunca funcionavam quando se precisava deles ─ ou o "mercado negro" ─ no qual as linhas eram comercializadas diretamente entre as partes interessadas e instaladas a toque de caixa, embora chegassem a custar tanto quanto um carro popular 0km, notadamente em regiões com falta de oferta e excesso de demanda, mas isso é uma história que fica para outra vez.

Observação: Na cidade marajoara de Cachoeira do Arari (PA), dez munícipes que aderiram ao plano de expansão da TELEPARÁ esperaram 15 anos pela instalação das linhas. Alguns nem chegaram a utilizar o serviço, pois faleceram antes que ele fosse disponibilizado. E o pior é que ainda tem quem sobe nas tamancas quando ouve falar em privatização! Parafraseando mais uma vez José Saramago, "a cegueira é um assunto particular entre as pessoas e os olhos com que nasceram; não há nada que se possa fazer a respeito".

Existem atualmente mais celulares do que habitantes no Brasil ─ segundo a consultoria de telecomunicações Teleco, a proporção é de 1,4:1 ─, devido, em grande parte, à saudável concorrência entre as operadoras, que disputam a preferência dos usuários subsidiando aparelhos e oferecendo pacotes de serviços que buscam adequar o custo ao minguado poder aquisitivo da nossa combalida "classe média". A propósito, muito embora a União Internacional de Telecomunicações considere o Brasil um dos países onde as ligações por celular custam mais caro, a Teleco assegura que nossa tarifa média é de R$ 0,16 por minuto, e que o preço da nossa banda larga móvel também está entre os mais baixos do mundo. Acredite quem quiser. 

Observação: Segundo a Secretaria de Assuntos Estratégicos do governo federal, são considerados pobres os brasileiros com renda familiar per capita de até R$ 162 mensais. A classe média começa em R$ 441 e termina em R$ 2.480, e os que se posicionam acima desse patamar são considerados "classe alta" pelos nossos burocratas, e chamados de "ricos" pelo povo, e de "elite branca" pelo PT. Espantado com os valores? Então saiba que 88,5% das mais de 50 milhões de cadernetas de poupança ativas em maio passado apresentavam saldo inferior a R$ 10 mil, o que nos leva a concluir que poucos filhos da pátria têm cacife para ostentar um iPhone 6 Plus, cuja versão com 128GB de memória custa "a bagatela" de R$ 4.299 (com mais alguns mimos, o preço pode chegar a quase R$ 5 mil).

A despeito da crise, a inauguração da segunda Apple Store em solo verde-amarelo, no dia 18 de abril passado ─ no Morumbi Shopping (zona sul paulistana) ─ resultou numa fila de mais de 1.000 consumidores; na primeira, aberta em 15 de fevereiro de 2014, no Shopping Village Mall (zona oeste carioca), a fila foi duas vezes maior e começou a se formar na madrugada do dia 13. É mole?

Se você está se perguntando quem precisa de um iPhone quando um modelo similar faz praticamente o mesmo serviço e custa bem mais barato, a resposta é: quem não abre mão da aura de excelência que envolve a "marca da maçã".

Observação: Diferentemente do que muitos imaginam, a Apple não é a primeira no ranking dos principais fabricantes de smartphones, mas sim a segunda (a primeira é a SAMSUNG; a terceira, a HUAWEI; a quarta, a LENOVO; a quinta, a XIAOMI, e a sexta, a LG).  

Cumpre salientar que aparelhos de boa cepa e repletos de recursos de última geração não são tão baratos assim, pelo menos aqui pelas nossas bandas, onde, devido à carga tributária e à ganância dos fabricantes e revendedores (dentre outros fatores que agora não vêm ao caso), chegam a custar de 3 a 4 vezes mais do que em seus países de origem (e os fabricados localmente não ficam muito atrás). Uma matéria publicada recentemente pela revista PROTESTE traz um comparativo envolvendo nada menos que 76 smartphones, cujos resultados permitem ao consumidor economizar até R$ 3 mil! Mas isso já é assunto para a próxima postagem. Passemos agora ao nosso tradicional humor de sexta-feira:

Toca o telefone... 
- Alô.
- Alô, poderia falar com o responsável pela linha? 

- Pois não, pode ser comigo mesmo. 
- Quem fala, por favor? 
- Edson. 
- Sr. Edson, aqui é da sua prestadora de serviços de telefonia, estamos ligando para oferecer a promoção de linha adicional que dá o direito... 
- Desculpe interromper, mas quem está falando? 
- Aqui é Rosicleide Silva, senhor, e estamos ligando... 
- Rosicleide, me desculpe, mas, para nossa segurança, eu gostaria de conferir alguns dados antes de continuar a conversa, pode ser? 
- Bem, pode. 
- De que telefone você fala? Meu bina não identificou. 
- 10315. 
- Você trabalha em que área? 
- Telemarketing Pro Ativo. 
- Você tem número de matrícula na empresa? 
- Senhor, desculpe, mas não creio que essa informação seja necessária. 
- Então terei que desligar, pois não posso estar seguro de que falo com uma funcionária da minha operadora. São normas de nossa casa. 
- Mas eu posso garantir... 
- Além do mais, sempre sou obrigado a fornecer meus dados a uma legião de atendentes quando tento falar com vocês. 
- Ok... Minha matrícula é 34591212. 
- Só um momento enquanto verifico. 
Dois minutos depois: 
- Só mais um momento. 
Cinco minutos depois: 
- Senhor? 
- Só mais um momento, por favor, nossos sistemas estão lentos hoje. 
- Mas senhor... 
- Pronto, Rosicleide, obrigado por ter aguardado. Qual o assunto? 
- Aqui é da sua operadora de telefonia, senhor, e estamos ligando para oferecer uma linha adicional promocional. O senhor está interessado, Sr. Edson? 
- Rosicleide, eu vou transferir você para a minha esposa, porque é ela quem decide sobre alteração e aquisição de planos de telefones. Por favor, não desligue, sua ligação é muito importante para mim. 
Coloco o telefone em frente ao aparelho de som, deixo a música Festa no Apê, do Latino, tocando no repeat (quem disse que um dia essa droga não iria servir para alguma coisa?) e ao fim de cinco minutos minha mulher atende: 
- Obrigada por ter aguardado... Você pode me informar o número do seu telefone, pois meu bina não identificou? 
- 10315.
- Com quem estou falando, por favor. 

- Rosicleide 
- Rosicleide de que? 
- Rosicleide Silva (já demonstrando certa irritação na voz). 
- Qual sua identificação na empresa? 
- 34591212 (ainda mais irritada!). 
- Obrigada pelas suas informações, Rosicleide. Em que posso ajudá-la? 
- Aqui é da sua operadora de telefonia, estamos ligando para oferecer uma linha adicional promocional. A senhora está interessada? 
- Vou abrir um chamado e em alguns dias entraremos em contato para dar um parecer; você pode anotar o protocolo, por favor... 
TU-TU-TU-TU-TU... 
- Desligou... Nossa, que moça impaciente! 


Até segunda, se Deus quiser.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Black Friday verde e amarela.

SE VOCÊ ACHA QUE A EDUCAÇÃO É CARA, EXPERIMENTE A IGNORÂNCIA.

Este não era nem de longe o tema da postagem desta segunda-feira, nem tampouco o que eu escolheria para abrir o mês de dezembro, quando a proximidade das festas natalinas e de réveillon evocam tudo de bom que reside no fundo do coração da plebe ignara do povo tupiniquim. No entanto, foi-me impossível resistir, por motivos que vocês podem conferir assistindo aos clipes a seguir:

 





Igualzinho aqui, né?
Isso nos leva a encher o peito e cantar aquele jingle enjoadinho sobre ser brasileiro com muito orgulho, muito amor e o cacete, não é mesmo? Gente, que o nosso país tem tudo para ser o melhor do mundo, disso ninguém duvida, mas com esse povinho aculturado que vota em políticos de merda e ainda lambe os beiços, sem chance. 
Antes de me xingar ou de deixar de seguir meu humilde Blog, vejam a quantas anda o escândalo do PETROLÃO e depois reafirmem sua fé nos PTralhas, no Nove Dedos e no "Poste" que ele enfiou goela abaixo dos brasileiros (para não dizer outra coisa) cujos impostos escorchantes sustentam essa - com o perdão da palavra - putaria franciscana. 
Desculpem-me pelo desabafo.
Boa semana a todos.

E.T. Deliciem-se, se puderem, com mais essa pérola do "de cujus":

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

NORTON 360 E BITDEFENDER A PREÇO DE OCASIÃO - Mais um pouco do perfume do cenário político tupiniquim.


É MUITO TRISTE QUANDO SE É RICO, BONITO E SENSUAL E AÍ VEM O DESPERTADOR E ACABA COM TUDO.

As pragas digitais surgiram bem antes da Internet, mas a popularização desta foi decisiva para a disseminação daquelas (saiba mais relendo a matéria Antivírus - A História).
No entanto, mesmo sabendo que uma quantidade astronômica de malwares se embuça nas “esquinas” da Grande Rede, muitos internautas não se preocupam em criar um arsenal de defesa, mesmo que realizem transações de net banking e façam compras online. Alguns até ativam o pacote de segurança que costuma vir instalado em máquinas de grife, mas são poucos os que renovam a licença ao final do prazo de avaliação, razão pela qual a Microsoft resolveu disponibilizar gratuitamente o Security Essentials, que oferece proteção básica para usuários de cópias oficiais do Windows.
Volto a lembrar ao leitor que basta pesquisar o Blog para encontrar dúzias de sugestões de suítes de segurança, tanto pagas quanto gratuitas, e que, curiosamente, o preço das versões comerciais sofreu uma queda sensível, de uns tempos a esta parte. Como dito na última sexta-feira, uma licença do BullGuard Internet Security válida por um ano para um PC sai por aproximadamente R$ 19,00 (pode haver uma pequena variação no preço devido à cotação da libra esterlina) se você aproveitar o desconto de 70% que o fabricante vem oferecendo (por tempo limitado).
Tudo bem, talvez o BullGuard lhe seja desconhecido, mas não a Symantec e o Norton 360, não é mesmo? Então saiba que esse pacote pode sair por menos de R$ 30 se você dividir o preço da licença com mais dois usuários (ela permite a instalação em até 3 PCs). Ah, o amigo prefere as suítes da Bitdefender? Então clique aqui para conferir uma promoção pra lá de especial.
Barbas de molho, pessoal.
*******
Vocês se lembram da matéria que eu publiquei em meados de 1012, sobre a revista FORBES ter ridicularizado o preço dos veículos no Brasil, onde um Jeep Grand Cherokee custava (e continua custando) três vezes mais do que em Miami? Pois bem, parece que vamos ter de passar a coroa, o cetro e o nariz de palhaço para os cubanos, que voltaram a poder comprar e vender automóveis novos e usados sem precisar de uma “carta de autorização” do governo (essa medida é mais uma etapa das reformas promovidas pelo governo de Raúl Castro para "atualizar" a economia socialista e acabar com algumas restrições e proibições vigentes durante décadas). Claro que a importação de veículos novos ficará por conta do Estado, que os revenderá devidamente acrescidos de impostos e taxas a ser investidas (pelo menos é o que diz o governo) na melhoria do transporte público. No entanto, com os salários pagos na ilha, difícil será o povo economizar o suficiente para comprar um Peugeot 508, por exemplo, sai pelo equivalente a R$ 630 mil (na Europa, ele custa 48.550, o que corresponde a aproximadamente R$110 mil).

E já que estamos no assunto:

 

E viva a patifaria com o povo brasileiro.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

CUSTO BRASIL OU PURO DESCARAMENTO?



A Chrysler reduziu recentemente o preço de quatro modelos de suas marcas no Brasil. O Jeep Grand Cherokee, por exemplo, passou de R$ 179.900 para R$ 159.900 – mas ainda assim continua custando três vezes mais do que em Miami (assunto que foi ridicularizado no site da FORBES, como você pode conferir aqui).
Parece que, à semelhança dos políticos, as montadoras gostam de fazer o povo brasileiro de palhaço. Os modelos CamaroMalibu, da Chevrolet, também custam três vezes mais no Brasil do que nos EUA, e 
Toyota Corolla, vendido por US$ 21.658 para os argentinos, para nós não sai por menos de US$ 37.636.
Note que esse despautério atinge também os veículos fabricados localmente – que estão 30 anos atrasados em relação aos modelos internacionais, mas nem por isso deixam de figurar entre os mais caros do mundo.

Observação: Isso sem mencionar os encargos de financiamento: um carro de R$ 60 mil, se financiado em 48 parcelas e juros de 4,23% ao mês, saíra por R$ 141.144,20 (ou seja, mais do que o dobro do preço à vista).

A desculpa das montadoras é o “custo Brasil” – combinação de falta de produtividade com infraestrutura indigente, tributação excessiva da mão de obra e um cipoal de impostos e burocracia – o que até faz sentido: para se ter uma ideia, nossas tarifas de energia embutem nada menos que 14 encargos, ao passo que em países como Chile, México, Portugal e Alemanha o peso dos tributos é zero. No entanto, a margem de lucro das montadoras chega a ser três vezes maior no Brasil do que nos outros países – em alguns casos, as sucursais instaladas aqui pelas nossas bandas são responsáveis por boa parte do lucro global de suas matrizes. É mole ou quer mais?
Semana que vem tem segundo turno, pessoal. Votem conscientemente!