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terça-feira, 21 de maio de 2013

MS OFFICE – Alternativas – Word e WordPad


À semelhança do Windows XP, o Office 2003 será aposentado compulsoriamente em 2014, e ainda que a versão Home and Studant 2010 custe cerca de R$160 (licença válida para 3 computadores), você pode poupar essa grana usando o Office Online, caso se dê bem com computação em nuvem, ou a suíte open source Apache OpenOffice, se fizer questão de aplicativos residentes.
Enquanto não decide para que lado correr, lembre-se de que o WordPad oferece funções básicas de edição e formatação de documentos e apresenta interface e comandos básicos parecidos com o do MS Word, embora nem de longe seja um processador de textos tão sofisticado quanto ele.
Para acessá-lo, clique em Iniciar > Todos os Programas > Acessórios > WordPad, e na hora de salvar seus documentos, escolha o formato .docx, de modo a garantir que eles possam ser abertos no Word.

Até mais ler.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

WINDOWS – INICIALIZAÇÃO (conclusão)


Ainda com relação ao tema das postagens anteriores, convém não esquecer que ferramentas só são úteis para quem as sabe utilizar. Então, se você botar em prática as dicas sugeridas e ainda assim continuar enfrentando morosidade na inicialização e/ou encerramento do Seven:

1.     Abra o Visualizador de Eventos (tecle eventvwr.exe na caixa de pesquisa do menu Iniciar) e clique na setinha à esquerda de Log de Aplicativos e Serviços;
2.     Expanda as pastinhas Microsoft/Windows/Diagnostics-Performance  (clique na setinha à esquerda de cada uma delas) e dê duplo clique em Operational;
3.     Muna-se de paciência e percorra a lista de eventos, na porção central da janela, para ver se encontra o culpado (explore as opções da coluna direita e consulte a ajuda a qualquer tempo).


Um ótimo dia a todos.

terça-feira, 3 de julho de 2012

AINDA A INICIALIZAÇÃO - WINDOWS 7


A despeito das inúmeras dicas já publicadas sobre a questão em pauta (para conferir, basta recorrer ao campo de busca do Blog), vale relembrar que excluir arquivos supérfluos, desinstalar aplicativos desnecessários, desfragmentar regularmente o HD, limpar e compactar o registro são medidas que ajudam a reduzir o tempo de inicialização, sem mencionar a importância crucial de evitar o acúmulo de aplicativos que pegam carona com o Windows. Cada caso é um caso, evidentemente, mas, via de regra, tirando o antivírus e o firewall, a maioria dos demais “caronistas” é meramente oportunista e pode perfeitamente ser retardada ou executada por demanda (se você não lê PDFs regularmente, por exemplo, por que desperdiçar recursos valiosos do sistema para manter o ADOBE READER em stand-by permanente?).
Ainda que o Seven conte com o nosso velho conhecido msconfig e liste os autoloaders na guia Inicialização de Programas, é melhor recorrer a programinhas de terceiros, que geralmente apresentam interfaces e comandos mais amigáveis e intuitivos e oferecem informações adicionais. Boa parte das suítes de manutenção sugeridas aqui no Blog dispõe de um módulo que gerencia os programas iniciados com o Windows: no CCleaner, por exemplo, clique em Ferramentas e em Programas iniciados com o sistema; no AdvancedSystem Care, clique em Fermentas, Otimizar e em Gerenciador de Inicialização; no SlimComputer, clique em Optimize e em Startup; no SystemMechanic Free, clique em Toolbox/Individual Tools/Startup Optimizer/Start e escolha a modalidade desejada.
Abraços e até mais ler.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

WINDOWS 7 – COMO REDUZIR O TEMPO DE INICIALIZAÇÃO


Quem leu minha tríade sobre inicialização empacada teve acesso a algumas considerações conceituais e outras tantas dicas práticas destinadas a “convencer o computador a deixar de lado os entretantos e ir direto aos finalmentes”, como diria o impagável Odorico Paraguaçu (protagonizado pelo saudoso Paulo Gracindo no folhetim O BEM AMADO).
Mas o que eu não disse daquela vez – e acho que em nenhuma outra postagem aqui no Blog – é que o Seven pode carregar mais rapidamente se utilizar todos os núcleos da CPU nesse processo (por padrão, ele usa apenas um). Então, caso seu sistema demore muito para carregar e seu PC disponha de uma CPU multi-core, faça o seguinte:

1.     Abra o menu iniciar e, no campo Pesquisar, digite msconfig.
2.     Na lista de resultados, abra msconfig.exe e, na guia Inicialização do Sistema, clique em Opções avançadas.
3.     Marque a caixa Número de processadores, selecione a quantidade desejada (as opções disponíveis variam conforme as características da sua CPU, evidentemente) e confirme em OK.

O ganho que eu obtive com esse ajuste foi de aproximadamente 10%. Claro que com um chip IntelCore i7-3920XM, de quatro núcleos, a redução seria mais significativa (até porque, com o Hyper-Threading habilitado, eu teria mais quatro núcleos virtuais" à disposição). Mesmo assim, convém ter em mente que o tempo que uma máquina leva para dar o boot e carregar o Windows varia conforme a configuração de hardware, o software instalado e a “saúde do sistema” como um todo. Se, no seu caso, o processo levar entre 1 e 2 minutos, desencane..

sexta-feira, 20 de abril de 2012

HARDWARE, PC PITSTOP e humor de sexta-feira


Para concluir esta sequência, vale lembrar que no site do PCPitstop você pode rodar uma bateria de testes de performance e obter um relatório detalhado sobre eventuais problemas que estejam comprometendo o desempenho do seu PC. Criando uma conta (gratuita), você pode ainda salvar os resultados, consultá-los a qualquer tempo e utilizá-los como referência para eventuais ajustes - manuais, pois tanto o Optimize quanto o PCMatic só promovem correções se o interessado pagar algo em torno de US$ 50 pela licença, que vale por um ano e é extensiva a cinco PCs. 

Passemos agora ao nosso tradicional humor de final de semana:




Bom f.d.s. a todos.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

HARDWARE E IEW (ÍNDICE DE EXPERIÊNCIA DO WINDOWS)

Analisar as características técnicas dos componentes que integram um PC (de mesa ou portátil) pode ser um tanto complicado, especialmente para usuários menos familiarizados com os meandros do Hardware. Então, para saber o que esperar de determinado modelo, você pode recorrer (até mesmo na própria loja) ao Índice De Experiência Do Windows (IEW).
No Seven, acesse o menu Iniciar, digite desempenho na caixa de busca e clique em Informações e Ferramentas de Desempenho (no Vista, clique em Atualizar minha pontuação).

Observação: Como ensina o mestre Morimoto, um PC será tão rápido quanto o for seu componente mais lento, de modo que a nota global atribuída pela Microsoft – que vai de 1 a 7,9 – remete à pontuação mais baixa obtida por um componente (para saber mais, clique aqui).

Se você tiver atualizado o hardware recentemente e desejar verificar se a sua pontuação foi alterada, clique em Reexecutar a avaliação. Se os subtotais e a pontuação básica não forem exibidos, clique em Classificar este computador (pode ser necessário informar sua senha de administrador).
Amanhã deveremos tecer algumas considerações sobre crescimento da popularidade do Chrome, de modo que concluiremos esta sequência sobre hardware no post da quinta-feira. Abraços e até lá.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

De volta ao HARDWARE


Costumo dizer que o computador ideal é aquele que corresponde às nossas expectativas e necessidades do usuário sem nos levar a extrapolar nossas possibilidades (financeiras). É certo que, com o barateamento dos modelos de grife, cada vez menos gente vêm recorrendo à integração personalizada – cuja maior vantagem é permitir escolher a marca e modelo de cada dispositivo –, embora a aquisição de uma máquina montada não nos dispense de avaliar cuidadosamente sua configuração. Para ilustrar esse aspecto, eu geralmente comparo o PC a uma orquestra: por melhor que seja o maestro, uma boa apresentação só será possível se os demais integrantes  forem qualificados, afinados e bem entrosados entre si - em outras palavras, uma CPU de ponta só será capaz de mostrar a que veio se tiver a devida contrapartida das memórias, placa gráfica, HD, e por aí vai.

O processador, na condição de “cérebro” do sistema, merece atenção especial – atualmente, convém escolher modelos da família Intel Core (i3,i5 ou i7) de segunda geração ou equivalentes da AMD (para saber mais, pesquise o Blog ou clique aqui, aqui e aqui).

No que concerne à RAM, quanto mais, melhor – desde que o sistema seja de 64-bits (para saber mais, clique aqui); atualmente, a memória mais indicada é do tipo DDR3 – evite qualquer padrão anterior ao DDR2. Para mais informações sobre esse importante subsistema, digite memória no campo de busca do Blog e clique em Pesquisar.

O HD, tido e havido por muita gente com um simples dispositivo de armazenamento de dados, também influencia sobremaneira o desempenho global do computador (para mais detalhes, pesquise o Blog utilizando termos-chave como HD ou disco rígido). Hoje em dia, modelos de 500GB a 1TB, do padrão SATA e suas variações, são encontrados a preços bastante acessíveis e, portanto, estão presentes na maioria das máquinas de grife (para mais detalhes, clique aqui).

subsistema gráfico on-board oferecido pela maioria das placas-mãe destinadas a sistemas entrada de linha, por sua vez, costuma ser suficiente para tarefas comuns, mas inadequado a heavy users, gamers radicais e usuários que trabalham com programas gráficos mais exigentes (para saber mais, clique aqui).    

Por hoje é tudo, pessoal. Amanhã focaremos Registro do Windows e algumas ferramentas de Tweak, e na quarta-feira retomaremos o segmento "físico" do computador. Abraços a todos e até lá..

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Upgrade de CPU (conclusão)

Conforme dissemos na postagem anterior, o upgrade de processador só é uma opção viável quando “o molho não sai mais caro que o peixe”. Primeiramente, da mesma forma que em relação às memórias, você terá de identificar a marca e modelo da sua placa-mãe e as opções de processadores que ela suporta (não espere compatibilidade com nada de última geração), lembrando que só poderá trocar o dispositivo por outro que use o mesmo tipo de soquete, ou então terá de trocar também a placa-mãe e outros componentes (como as memórias), mas isso já foge a esta nossa abordagem.
Identificado o processador compatível que lhe agradar, pesquise preços e coloque tudo na ponta do lápis: além do chip – e do cooler, já que o mercado informal geralmente não comercializa versões “boxed” –, adicione o custo da mão de obra do técnico (a menos que você se sinta capacitado a fazer o serviço por conta própria). Se ainda assim compensar, leia as dicas a seguir, mas siga as instruções do fabricante para a instalação da peça (a diversidade de modelos inviabiliza a apresentação de um tutorial detalhado que cubra cada caso).

1.       Para prevenir dores de cabeça, adquira as peças em lojas idôneas e exija nota fiscal. Evite comprar componentes de revendedores desconhecidos (por telefone ou pela internet) e resista à tentação de realizar o upgrade assim que chegar da loja com o processador novo. Deixe para fazê-lo quando dispuser de tempo e não tiver qualquer tarefa pendente que exija o uso do computador.
2.      Antes de substituir o processador, talvez convenha fazer um upgrade de BIOS (pesquise o Blog para saber mais sobre esse assunto), de modo a garantir que o novo seja reconhecido e funcione adequadamente. Claro que nada o impede de fazer isso posteriormente, no caso de a nova CPU não funcionar, mas aí o trabalho será dobrado.
3.      Leia atentamente – e siga religiosamente – as instruções do fabricante para a instalação do chip, até porque produtos de marcas e modelos distintos podem requerer procedimentos diferentes. Escolha um local tranqüilo para trabalhar — livre de crianças, animais de estimação, curiosos e palpiteiros (muito faz quem não atrapalha), remova qualquer coisa estranha à montagem (cinzeiros, copos e xícaras de café, por exemplo) e mantenha os componentes e as ferramentas numa posição de fácil acesso, mas que não ofereça risco de quedas. Tome especial cuidado com parafusos e outros objetos de dimensões reduzidas, que parecem ter vocação para cair e desaparecer (pior ainda se dentro do gabinete).
4.      Depois de desligar o cabo de energia, desconectar o teclado, o mouse, a impressora, as caixas de som e os demais periféricos, deite o gabinete sobre a mesa, retire os parafusos de fixação e remova a tampa lateral. Para retirar a CPU original, geralmente basta percorrer o caminho inverso sugerido pelo fabricante para a instalação da nova.

A partir dos PC 486, o exaustor da fonte de alimentação deixou de ser suficiente para garantir a refrigeração do gabinete, e os processadores passaram a integrar coolers combinados com pequenas ventoinhas. Atualmente, tanto a AMD quanto a Intel oferecem dissipadores térmicos homologados e devidamente projetados para seus produtos, mas você pode encontrar modelos compatíveis mais eficientes e mais silenciosos – capazes, inclusive, de aumentar ou diminuir a rotação das hélices de acordo com a necessidade.

5.      Uma camada lisa e uniforme de pasta térmica deve ser aplicada entre o dissipador e o processador. Alguns coolers trazem fitas térmicas (elastômero) que geralmente não proporcionam bons resultados, sendo recomendável substituí-las por pasta de boa qualidade. E se você for reaproveitar o cooler original (só o faça se tiver certeza que ele dará conta do recado), limpe a pasta antiga com um cotonete embebido em álcool isopropílico e aplique uma camada nova (sem exageros) em ambos os componentes. Feito isso, siga as instruções do fabricante para fixar o cooler sobre o processador e religue o conector de energia da ventoinha.

Os chips são encaixados nos soquetes através de “perninhas” (pinos) sensíveis a descargas eletrostáticas e que podem ser facilmente entortadas ou quebradas durante o manuseio ou por ocasião da instalação. Se a peça não encaixar perfeitamente, não force; assegure-se de que os pinos estejam alinhados com o soquete, que a alavanca (ou outro mecanismo de trave) esteja totalmente levantada, e só então tente novamente. Caso um pino esteja torto, use um cartão de crédito para empurrá-lo de volta à posição original sem danificar os demais.

6.      Concluído o trabalho, assegure-se de que nenhum corpo estranho ficou perdido entre os componentes da placa, feche o gabinete, recoloque os parafusos, reconecte os periféricos, religue o cabo de força, cruze os dedos e ligue o computador. Se o Windows reiniciar sem problemas, bom sinal, mas não deixe de rodar um programa de identificação de hardware (como o  CPU-Z) para conferir se o novo processador está rodando com o clock correto. Se não estiver, você precisará acessar o CMOS Setup e ajustar as configurações respectivas (isso costuma ser necessário quando você troca o chip por um modelo que opere com um clock externo maior).

Era isso, pessoal.
Abraços e até mais ler.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Upgrade de CPU

Depois do upgrade da memória e do HD, é hora de tecermos algumas considerações sobre o processador – tido e havido (muito apropriadamente) como o cérebro do computador. Antes, porém, vale lembrar que cada dispositivo tem sua importância (tanto relativa quanto absoluta), e que o PC é como uma orquestra, onde músicos de boa estirpe até conseguem mascarar a incompetência de um regente chinfrim, conquanto a recíproca não seja verdadeira.
No alvorecer da computação pessoal, o desempenho do sistema dependia diretamente da freqüência de operação da CPU, mas a demanda por poder de processamento exigiu a adoção de novas soluções (como a integração do co-processador aritmético ao chip principal, a multiplicação de clock e a introdução da memória cache, dentre tantos outros). Desde então, a “velocidade” do chip deixou de ser a referência primária de desempenho, pois expressa somente a quantidade de operações que ele é capaz de executar a cada segundo. Uma CPU que opere a 3 GHz, por exemplo, realiza três bilhões de operações por segundo, mas o que ela é capaz de fazer em cada operação já é outra história.
Demais disso, conforme o aumento da freqüência de operação foi se tornando inviável, os fabricantes buscaram soluções alternativas (como o multiprocessamento lógico e a inclusão de dois ou mais núcleos numa mesma pastilha de silício, por exemplo), que permitem a chips com clock inferior a 2 GHz darem de lavada em modelos de 3 ou mais GHz de alguns anos atrás.

Observação: No final do século passado, quando estava perdendo parte do mercado de PCs de baixo custo para a AMD, a Intel resolveu lançar uma linha de chips mais baratos. Os Celeron eram basicamente modelos Pentium II desprovidos de cache L2 integrado, mas não tiveram boa aceitação, pois seu desempenho era 40% inferior ao dos PII de mesmo clock. Ainda que a burrada tenha sido corrigida mais adiante, muita gente ainda torce o nariz para essa família de processadores.

Passando ao que interessa, os portões para o upgrade de processador se abriram quando esse componente deixou de vir soldado nos circuitos da placa-mãe e passou a ser encaixado num soquete apropriado. Conforme surgiam modelos mais velozes, bastava remover o antigo e espetar o novo – notadamente durante o “reinado” do o festejado “Socket7”, que suportava uma vasta gama de processadores, inclusive de fabricantes diferentes. Mas essa “festa” acabou quando o desenvolvimento de novas arquiteturas e tecnologias resultou numa expressiva interdependência entre a CPU, o chipset e as memórias (o “trio calafrio”, como dizia meu velho amigo e parceiro Robério), limitando, conseqüentemente, as possibilidades de upgrade. A título de ilustração, quando a Intel lançou o P4, o único chipset que lhe oferecia suporte era o i850, da própria Intel, que usava módulos de memória RIMM (da malfadada e cara tecnologia RAMBUS).
Em face do exposto, não é difícil entender por que o upgrade de processador pode ser economicamente inviável. Se, para implementá-lo, você precisar substituir também a placa-mãe e os módulos de memória (que dependem essencialmente do FSB da CPU e das opções suportadas pelo chipset da placa), talvez seja melhor gastar um pouco mais e comprar um PC novo.
Não obstante, há casos em que é possível obter ganhos consideráveis com a pura e simples troca do chip por outro que integre mais memória cache ou opere em velocidade superior, desde que utilize o mesmo soquete, mas isso já é assunto para o post de amanhã.
Abraços e até lá.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

BlackBox, Firefox e humor de sexta-feira

Chamamos “caixa preta” àquele artefato que ajuda a elucidar acidentes aéreos mediante o fornecimento de informações sobre a situação do vôo, os últimos 30 minutos de conversa entre a aeronave e a torre de controle, além da velocidade, altitude, direção e ângulos de subida e descida do aparelho no momento do acidente. Aliás, ao contrário do que se costuma imaginar, ela não é preta, mas geralmente cor de laranja, e não fica na cabine (principal ponto de impacto numa queda), e sim na cauda da aeronave.
Mudando de pato para ganso, interessa dizer que o nome BlackBox também remete a uma ferramenta de diagnóstico e benchmark gratuita que esquadrinha, analisa e quantifica os recursos de hardware do computador (mais informações e download em http://hwmblackbox.com/). Dentre diversos outros recursos, ela atribui notas a vários componentes do PC, avalia a performance global do sistema, identifica o codinome e o modelo do processador, o modo de operação das memórias e sua latência e clock.
Para quem deseja uma opção mais completa que o  CPU-Z e mais barata que o Everest (versão gratuita para teste e tutorial detalhado disponíveis em http://www.baixaki.com.br/download/everest-ultimate-edition.htm), o BlackBox é uma mão na roda.

Os comentários deixados nas postagens que publiquei recentemente sobre navegadores deixaram clara a preferência dos leitores pelo Firefox. Sobre o Chrome, quase ninguém falou, e o IE (que é o meu favorito, mas isso já é outra história) não recebeu grandes elogios (para dizer o mínimo). No entanto, segundo um artigo publicado na PCWorld EUA, algumas modificações implementadas na nova versão da Raposa não foram de agrado geral – tais como a nova posição do botão Atualizar e das Abas –, sem mencionar que alguns add-ons deixaram de funcionar.
Para saber sabe mais sobre o assunto (e ver como resolver esses probleminhas), clique aqui.

Passemos agora à nossa tradicional piadinha de sexta-feira:

Num ponto incerto e não sabido das montanhas do Tibet, vivia um sábio que, perguntado sobre qual o caminho mais curto e seguro para atingir o coração de uma mulher, respondeu:
- Não há caminho seguro, só trilhas beirando penhascos e caminhos sem mapas cheios de pedras e de serpentes venenosas. É preciso ser amigo, companheiro, amante, irmão, educador, cozinheiro, mecânico, encanador, eletricista, decorador, estilista, sexólogo, psicólogo, ginecologista e terapeuta. Ajuda também ser simpático, carinhoso, atento, cavalheiro, inteligente, imaginativo, criativo, doce, gentil, forte, compreensivo, tolerante, prudente, ambicioso, valente, decidido, confiável, apaixonado e, de preferência, rico. Adicionalmente, convém não cuspir no chão, coçar o saco em público, arrotar alto, falar palavrão ou peidar na presença da amada. Vale ainda levantar a tampa do vaso antes de mijar, dar descarga, ser rápido no banho, fazer a barba, não ter amigos (nem muito menos sair para beber com eles), não roncar (e nem mencionar que ela ronca), telefonar 5 vezes por dia só para dizer “eu te amo”, sempre lembrar datas de aniversário (natalício, de noivado, casamento, formatura, menstruação, primeiro beijo e outras do tipo), sem mencionar que...
Ei, rapaz, espere... Volte aqui... Não pule!!!

Bom f.d.s. a todos.

quarta-feira, 16 de março de 2011

32 x 64 bits

Lançado menos de três anos depois do malfadado Vista, o “Seven” desfez a má impressão deixada pelo seu predecessor e aumentou a renda da Microsoft em 35% já no último trimestre de 2009.
Caso você esteja pensando em fazer o upgrade, vale lembrar que o Windows 7 é disponibilizado em várias versões, e algumas delas vêm com dois DVDs de instalação: um para sistemas de 32 Bits e outro para sistemas de 64 Bits.
Dentre outras vantagens, os sistemas de 64 bits são capazes de gerenciar uma quantidade de memória física muito superior aos de 32 bits, cujo limite utilizável fica entre 2,8 e 3,5 GB de RAM. E como PCs com 4, 6 ou mais Gigabytes de RAM já podem ser encontrados a preços relativamente acessíveis, tenha em mente que, para tirar proveito dessa fartura, além do sistema de 64 bits, você precisa contar com um processador compatível – como os Pentium D, Extreme Edition, Core 2, Core i3, Core i5 e Core i7, da Intel, e os AMD Athlon II X2, X3, X4 e XLT, Athlon 64, Opteron e Turion 64.
Bom dia a todos e até a próxima.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

R-Updater

Nem vou repetir aqui a importância de manter o sistema e os programas atualizados, mas apenas relembrar que o Windows Update não contempla softwares “não-Microsoft”, e como nem todos os programas possuem esquemas nativos para avisar o usuário da existência de atualizações ou novas versões, uma boa idéia é visitar regularmente o site da SECUNIA (para mais detalhes, clique aqui ).
Outra opção interessante, no entanto, é o utilitário R-UPDATER, também gratuito e disponível tanto na forma portátil quanto instalável. Ele verifica os softwares no computador, lista as versões instaladas e as novas, disponíveis na lista de updates. Basta você escolher o que deseja atualizar e clicar no botão UPDATE para ser redirecionado à página da R-TOOLS, onde estão os links para as versões mais recentes dos aplicativos selecionados.
Bom dia a todos e até mais ler.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Boas Compras!

A proximidade do Natal vem dando margem a inúmeras promoções de eletrodomésticos e eletroeletrônicos – amplamente alardeadas na mídia impressa e televisiva e enfatizadas por expressões como “grande feirão”, “queima de estoque”, “só esta semana”, e por aí vai.
Ninguém discute que o momento é favorável para quem realmente precisa ou deseja trocar seu computador (de mesa ou portátil) por um modelo novinho em folha, já que os preços estão palatáveis e as condições de pagamento bastante atraentes. No entanto, fazer uma boa compra não significa apenas pagar barato e em suaves prestações “sem acréscimos”, mas sim levar para casa um produto compatível com suas necessidades, dentro de uma faixa de preço pré-estabelecida, e com prestações que realmente caibam no seu bolso. E como existem computadores de diversos tipos, marcas e modelos, a escolha pode não ser tão simples quanto parece.
Conforme vimos na postagem http://fernandomelis.blogspot.com/2010/07/de-volta-ao-processador-conclusao.html, a “bola” da vez, no que diz respeito à CPU, são os chips da linha Core 2010 da Intel, sucessores dos core2duo e quad-core. Para usuários domésticos, a melhor relação custo benefício é oferecida pelos i3, que são direcionados ao mercado de entrada – embora sejam baseados na mesma arquitetura do i5, que custa mais caro e é focado no mercado corporativo.
Mesmo assim, não é difícil encontrar máquinas equipadas com chips de versões anteriores, inclusive modelos Pentium e Celeron. Aliás, o nome Pentium é forte demais para ser abandonado pela Intel, de modo que a empresa resolveu mantê-lo com o modelo G6950, que é um Core i3 “rebaixado”: sua freqüência (2,8 GHz) é inferior à do mais lento Core i3, como também seu cache L2 (3 MB), sem mencionar que ele não conta com HT nem com TurboBoost.
No que concerne à AMD, vale mencionar que a arquitetura do Phenon II está ultrapassada, embora mesmo os modelos de quatro núcleos custem mais barato que os i5. Em algumas aplicações, a versão X4 pode ser até mais rápida, conquanto não ofereça aprimoramentos como o AES-NI e o vPro, perdendo terreno para a concorrente, portanto, também no mercado corporativo.
No que diz respeito aos demais itens da configuração do aparelho, vale o que já foi dito a propósito em diversas postagens já publicadas, lembrando sempre que optar por um determinado computador somente porque ele traz 4 ou mais Gigabytes de RAM só faz sentido no caso de a versão do Windows ser de 64-bit.

Observação: Sistemas de 32 bits só gerenciam algo em torno de 3,25 GB de RAM, de maneira que pagar mais caro num aparelho que venha com 4 GB, por exemplo, será jogar dinheiro fora (a menos que você tencione migrar para uma versão do Windows 64-bit). Aliás, muitos aplicativos vêm sendo desenvolvidos para arquitetura específicas (de 32 ou 64 bits), o que causa dúvidas na hora de fazer um download. É possível rodar um programa de 32 bits num computador com arquitetura de 64 bits, porém não o contrário. Então, para saber se o seu Windows XP é de 32 ou 64 bits, basta clicar com o botão direito do mouse sobre o ícone do Meu Computador, selecionar “Propriedades” e, na a guia “Geral”, checar a seção “Sistema”: se não constar nada além da versão do XP (Home Edition Service Pack 3, por exemplo), seu Windows é 32bit.

Boas compras e até mais ler.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Custo x Benefício

No tempo em que os PCs “de grife” custavam “os olhos da cara”, muitos usuários recorriam à “integração caseira” (ou seja, compravam os componentes e montavam a máquina por conta própria ou com auxílio de um “Computer Guy). Hoje, conquanto não possam ser considerados baratos, os computadores de marca estão bem mais acessíveis e, da mesma forma que aparelhos de TV, refrigeradores e outros “eletrodomésticos comuns”, podem ser adquiridos em hipermercados e grandes magazines e pagos em “suaves prestações”.
Claro que montar sua própria máquina (ou encomendá-la a um integrador independente) tem lá suas vantagens: dentre outras coisas, você pode escolher os componentes item por item, do gabinete e fonte de alimentação à placa-mãe, do processador à aceleradora gráfica, dos módulos de memória aos drives de HD e mídia óptica. No entanto, se você não se sente à vontade para pôr a mão na massa, é bom saber que empresas como a  Dell  permitem personalizar diversos itens de seus produtos, proporcionando um “meio termo” entre a montagem e a aquisição da máquina pronta (e ainda contar com a garantia do fabricante).
Já para quem prefere comprar o produto na loja, vale lembrar que preço e qualidade geralmente “não andam de mãos dadas”. Embora seja possível encontrar PCs (inclusive portáteis) por menos de 1 mil reais, suas características quase sempre deixam a desejar, e um upgrade posterior pode fazer o molho custar mais caro do que o peixe. Então, dependendo das suas necessidades e possibilidades, quem sabe não seja o caso de gastar um pouco mais e levar para casa um modelo de configuração robusta e que dê margem a evoluções posteriores (para prolongar a vida útil do equipamento e tirar melhor proveito do investimento inicial).
A Positivo – que tem fábricas em Curitiba, Manaus e Ilhéus e rede autorizada de abrangência nacional – conta com uma linha de Desktops chamada Plus, composta por 16 modelos. Para quem pode gastar cerca de R$ 2.5 mil num computador para uso doméstico com desempenho acima da média, o F497PX é uma boa escolha – embora não seja a versão de topo de linha, sua configuração é respeitável.
A Placa-mãe MSI H55M-E33 (com chipset Intel H55) é compatível com processadores Intel Core i3, i5 e i7 e suporta até 16 GB de RAM DDR3 2333. No entanto, o chip Core i5 de 3,2 GHz e os 4 GB de memória (DDR3 1333) integrados pelo fabricante são mais que suficientes para rodar o Windows 7 Home Premium de 64 bits, que vem pré-instalado no HD Sata II de 1 TB (o gabinete tem espaço físico para mais um drive, embora a placa suporte um total de seis). Os recursos de vídeo ficam por conta do Intel Graphics Media Accelerator HD, os de som, pelo o Intel 5 Series/3400 Series Family High Definition Áudio com saída 7.1.
Como se vê, os pontos fortes do conjunto são o poder de processamento, a capacidade de upgrade, o HD com fartura de espaço (que, aliás, poderia vir dividido em pelo menos duas partições) e o funcionamento silencioso das ventoinhas. Também merecem elogios a profusão de portas USB 2.0 (6 na traseira e 2 na parte frontal), as saídas de vídeo VGA, DVI e HDMI e a leitora para cartões de memória MS, MS PRO, SD, MMC e Compact Flash.
O ponto fraco, por assim dizer, é o subsistema gráfico on-board, insuficiente para rodar games radicais (ainda que a placa-mãe traga um slot PCI-e x16, não existe espaço físico para instalar uma aceleradora gráfica de última geração, sem mencionar que a fonte de alimentação fornece apenas 235 watts). Demais disso, o fato de a Positivo não comercializar esse PC sem o (excelente) Samsung LCD de 20 polegadas impede o consumidor de economizar um bom dinheiro, caso disponha de um monitor em boas condições de uso.
Tenham todos um ótimo dia.

terça-feira, 27 de julho de 2010

De volta ao processador (conclusão)

Após as considerações conceituais expendidas no post anterior, podemos dizer que quem tenciona integrar um PC (ou comprar uma máquina montada) com tecnologia Intel de última geração tem como opção a linha Core 2010 (Core i3, Core i5 e Core i7, respectivamente de entrada de linha, médio e alto desempenho).

Os Core i3 – que substituem os modelos Core2Duo – representam a escolha natural para usuários domésticos comuns, com dois núcleos de processamento, Hyper-Threading (que acrescenta mais dois “núcleos virtuais”), memória cache de 4 MB compartilhada (nível L3), suporte para memória RAM DDR3 de até 1333 MHz, controlador de vídeo integrado e controlador de memória interno com suporte para o Dual Channel. Já os Core i5 (com dois ou quatro núcleos e até 8MB de memória cache compartilhada) vão mais além, visando atender as necessidades dos “heavy-users”, que trabalham com aplicações mais pesadas. E para os mais exigentes, a cereja do bolo, pelo menos por enquanto (*), são os Core i7, que possuem no mínimo quatro núcleos (o i7-980X tem seis), memória cache L3 de 8 MB e tecnologias Intel Turbo Boost, Hyper-Threading, HD Boost e QPI, dentre outros aprimoramentos. (Para mais detalhes, cliquei aqui).

Observação: Se sua idéia for fazer apenas um upgrade ao invés de partir para um PC zero km, tenha em mente que esses chips requerem placas-mãe com soquete LGA 1156 (em outras palavras, ainda que seja tecnicamente possível, a “recauchutagem” certamente não será economicamente viável). O soquete faz a interface entre a CPU e a placa-mãe, e ainda que um único modelo atenda várias gerações, mudanças no projeto dos chips podem exigir a criação de novos modelos. Então, na hora de comprar um processador "avulso", verifique qual soquete sua placa-mãe oferece, de maneira a assegurar a respectiva compatibilidade.

Para quem não faz questão absoluta de ter um PC “Intel Inside”, a AMD  oferece boas opções de microchips com preços mais em conta que os da concorrente. No início do ano passado, ela lançou os primeiros processadores Phenom II – quad-core “Deneb” –, seguidos pelos modelos X3 (de três núcleos) e, mais adiante, os X4 945, de 3.0 GHz.

Se você deseja desempenho diferenciado, não ficará decepcionado com o Phenom II X6 1090T (de 3.2GHz, seis núcleos e 45 nanômetros, que pode alcançar até 3.6GHz com o Turbo Core – tecnologia equivalente ao overlocking automático da Intel, batizado de Turbo Boost). Com cache L3 de 6 MB, esse chip oferece uma performance 20% superior ao Intel Core i7-980X, embora fique devendo uma resposta ao hyper-threading da linha principal da concorrente. Por outro lado, sendo mais amigável em termos de compatibilidade (podendo ser instalado em qualquer placa com soquetes AM2+ ou AM3, a perspectiva de um simples upgrade resulta numa excelente solução para quem deseja usufruir dos benefícios de um processador novo e atualizado.

Para quem não quer gastar muito, uma boa opção é o Phenom II X4 945: apesar de custar metade do preço do X6, ele é apenas 7% mais lento (o X6 é um parente do X4 com dois núcleos extras, mas ambos têm 6MB de cache L3 e operam em um barramento HyperTransport de 2GHz, conquanto o primeiro tenha clock de 3GHz com overclocking automático de até 3.6GHz). E se você deseja algo ainda mais em conta, o Athlon II X4 635 oferece bom desempenho, a despeito de não dispor de cache L3 (em termos operacionais, ele é bastante semelhante ao Phenom II X4 945, embora opere numa freqüência um pouco inferior).

Para concluir, não custa relembrar que, a despeito da inegável importância do processador, os demais componentes também influenciam sobremaneira a performance do PC: uma máquina com pouca RAM, por exemplo, obrigará o Windows a recorrer constantemente ao swap file e à lenta memória virtual; um subsistema de vídeo sem GPU e memória dedicada irá consumir ciclos de processamento e alocar parte da RAM para realizar a árdua tarefa de gerar as imagens exibidas no monitor – isso sem mencionar que os recursos da placa-mãe e respectivo chipset também são relevantes, na medida em que “intermediam” o relacionamento da CPU com os demais componentes do sistema.

(*) Devem chegar em breve ao mercado os novos Intel Core i9 , com núcleo Gulftown, baseados na micro arquitetura Westmere de 6 núcleos com HT (12 núcleos no total, considerando os 6 virtuais) e fabricados no processo de 32 nanômetros.

Um bom dia a todos e até a próxima.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

De volta ao processador

Fuçando aqui nos meus alfarrábios, encontrei numa edição antiga do saudoso Curso Dinâmico de Hardware uma matéria sobre microprocessadores que eu redigi lá pela virada do século. Com a sensação de quem reencontra um velho amigo, li o texto de cabo a rabo e constatei que ele continua “atual”, embora tenha sido escrito na época áurea dos Intel Pentium. Cheguei a pensar até em transcrevê-lo na íntegra, mas desisti devido ao tamanho (8 páginas da revista). Entretanto, nada me impede de usá-lo como base para criar uma ou duas postagens sobre o processador mais adequado às nossas necessidades, já que isso é uma questão complicada: embora as opções se restrinjam basicamente a chips da Intel e da AMD, cada um desses fabricantes dispõe de várias famílias com arquiteturas, especificações e recursos distintos.

O microprocessador (ou CPU, ou simplesmente processador) é cantado em prosa e verso como sendo o “cérebro” do computador. No entanto, da mesma forma que um cérebro precisa de um corpo que o abrigue e de um coração que o alimente, a performance de um sistema computacional depende de cada um dos elementos que o integram. Parafraseando o Mestre Carlos Morimoto, todo PC é tão rápido quanto seu dispositivo mais lento.

Observação: A “velocidade” da CPU não deve ser vista como única referência de performance – nem do processador nem (muito menos) do sistema. Essa idéia talvez fosse admissível nos primórdios da informática, mas não hoje, quando outras variáveis se tornaram tão ou mais importantes do que o clock: embora ele espelhe o número de operações executadas a cada segundo, o que o processador é capaz de fazer em cada operação é outra história. Ainda que a “velocidade” da CPU seja tomada como parâmetro de desempenho, ela expressa somente o número de operações executadas pelo chip a cada segundo – uma CPU que opere a 3 GHz, por exemplo, executa três bilhões de operações por segundo.

Para entender melhor essa questão, podemos comparar o sistema computacional a uma orquestra, onde o maestro e os músicos devem atuar em perfeita harmonia para proporcionar um bom espetáculo – músicos gabaritados até podem mascarar a incompetência de um regente chinfrim, mas a recíproca quase nunca é verdadeira. Reproduzindo um exemplo que eu citei na matéria original, o desempenho de um jurássico 486 de 100 MHz era 50% inferior ao de um Pentium de mesma frequência, mas se abastecido com 32 MB de RAM, ele era capaz de rodar o Win95 com mais desenvoltura do que um Pentium III de 1 GHz com apenas 8 MB.

Conquanto fosse interessante detalhar o processo de fabricação dos microchips, sua evolução, formatos, soquetes e outros que tais, isso não teria grande relevância para quem precisa escolher o “maestro que irá reger sua “orquestra”, de modo que fica para outra oportunidade. De momento, cumpre ressalvar apenas que diversos aprimoramentos (aumento do número de transistores, incorporação do coprocessador matemático e da memória cache, dentre outras coisas) tiveram enorme impacto no desempenho e na maneira como as CPUs passaram a decodificar e processar as instruções. Para se ter uma ideia da importância do cache do processador, no final do século passado, quando estava perdendo parte do mercado de PCs de baixo custo para a AMD, a Intel resolveu lançar uma linha de chips mais baratos – que eram basicamente modelos Pentium II desprovidos de cache L2 integrado, com desempenho 40% inferior. Por conta disso, o Celeron não teve boa aceitação e foi severamente criticado pela imprensa especializada. Mesmo que a burrada tenha sido corrigida mais adiante, muitos usuários até hoje torcem o nariz para os integrantes dessa família de microchips.

Amanhã a gente conclui; abraços e até lá.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Lentidão (continuação)

Se você usa o IE8, é possível acelerar um pouco a sua navegação – ainda que em detrimento da segurança – desabilitando o filtro do SmartScreen (que vasculha as webpages em busca de sinais de phishing, conforme vimos  aqui). Aproveite o embalo para desligar também a capacidade de leitura de feeds, caso você não utilize esse recurso (clique em Ferramentas > Opções da Internet > Conteúdo e, sob Feeds e Web Slices, clique em Configurações e desmarque a caixa Verificar automaticamente se há atualizações nos Feeds e Web Slices). Você pode remover também as extensões indesejadas (clique em Ferramentas > Gerenciar complementos, selecione aquilo que você achar desnecessário manter e clique em Desabilitar). Clique em Aceleradores (na lista Tipos de complemento, à esquerda) e, se tiver certeza de que não precisa de algum deles, clique nele e escolha Desabilitar ou Remover. Clique ainda em Provedores de pesquisa, exclua as opções que você não utiliza e marque “Impedir que programas sugiram alterações em meu provedor de pesquisa padrão”.

Observação: Embora o Internet Explorer seja o browser utilizado pela maioria dos internautas (mais de 60%), existem outras opções – como o Mozilla Firefox, o Google Chrome e o Opera, por exemplo, já abordados em outras postagens – que funcionam melhor em máquinas com configurações modestas, contribuindo, por conseguinte, para uma navegação mais rápida.

Sempre que seu browser acessa um site, ele armazena os arquivos da página para não precisar baixá-los novamente quando você tornar a visitar o site. Com o tempo, todavia, o cache pode ficar muito grande e fazer o efeito contrário, ou seja, tornar a navegação mais lenta. Então, convém você limpá-lo regularmente com as ferramentas nativas (clique em Ferramentas > Opções da Internet > Excluir Histórico de Navegação, marque Arquivos de Internet Temporários, desmarque todos os outros e clique em Excluir) ou com o auxílio de programas específicos como o  CCleaner.
Vale também conferir, nas configurações do histórico de navegação do seu browser, se o valor do espaço em disco a ser utilizado está configurado em 50MB. Caso você disponha de dois ou mais discos rígidos, verifique no atalho local atual se os arquivos temporários estão armazenados no mais rápido (caso necessário, clique em Mover pasta para mudá-los de local).
Amanhã a gente conclui.
Abraços e até lá.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Contornando problemas de lentidão na navegação

Continuando com o assunto do post anterior, vale lembrar que existem diversas maneiras de contornar desconfortos causados por uma conexão chinfrim. No entanto, tenha sempre em mente que você pode – e deve – reclamar providências junto ao seu provedor, caso tenha dificuldades em navegar por sites específicos ou receba uma banda muito menor que a contratada – via de regra, as empresas garantem apenas 10% da velocidade nominal. Para obter downloads mais rápidos, você pode recorrer a freewares como o Download Accelerator Plus  ou o  FreeDownloadManager.
Para abrir mais rapidamente páginas muito poluídas (com vídeos, animações, sons e outras firulas), basta configurar o navegador para uma exibição mais frugal (no IE, clique em Ferramentas > Opções da Internet e, na aba Avançadas, role a tela até Multimídia e desmarque as caixas Passar animações em páginas da Web, Tocar sons em páginas da Web e Mostrar imagens)
Se você utiliza um roteador sem fio, instale-o numa região central da casa, de preferência numa posição elevada – paredes e portas fechadas podem interferir no sinal de uma rede sem fio –, e evite deixar aberto o sinal do roteador (muita gente faz isso para não ter de se preocupar com senhas ou outros tipos de autenticação). A recomendação é colocar uma senha, sem a qual a rede fica livre para qualquer um utilizar para o que quiser (quanto mais pessoas penduradas na conexão, mais lenta ela irá ficar).
Amanhã a gente continua. Abraços e até lá.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Medidor de velocidade

Dentre diversos medidores de velocidade disponíveis na Web, o SPEEDTEST.NET é o meu preferido por ser preciso e fácil de usar.

1- Para acessar o SPEEDTEST.NET, clique no link “Medidor de Velocidade”, no campo “Links” à direita desta página.

2- Carregada a página, escolha um dos servidores indicados pelo serviço (ele localiza automaticamente os mais próximos do ponto onde você se encontra), clique em Begin Test e acompanhe o ponteiro do velocímetro.

3- Ao final, confira os números exibidos no quadro do centro da tela (velocidades de download e upload alcançadas pela sua conexão) e as estimativas apresentadas mais à direita (tempo estimado para você baixar uma música em MP3 de 5MB, um videoclipe de 35MB ou um filme de 800MB).

Observação: A velocidade de download é expressa em megabits por segundo (Mbps); quanto maior ela for, mais rapidamente você poderá baixar arquivos e visualizar webpages. A velocidade de upload (também medida em Mbps), normalmente inferior, indica quão rapidamente você consegue compartilhar arquivos com outros usuários ou com a própria Rede (enviar arquivos por e-mail ou postar fotos ou vídeos em um website, por exemplo). Além dos números de download e upload, você terá acesso ao PING, que corresponde ao tempo que seu computador leva para enviar pacotes de dados para outro computador, e vice versa (quanto menor o PING, mais rápida será a troca de pacotes).

Ao fazer as medições, encerre os demais programas que possam acessar a Web (Messenger, Outlook, etc.) e comprometer os resultados. Além disso, procure realizar vários testes em diferentes horários: da mesma forma que as avenidas das grandes metrópoles, a Internet também tem horários mais “congestionados”; após as 18h, quando boa parte das pessoas já saiu do emprego, inicia-se o que se convencionou chamar de horário de Internet residencial, com uma diminuição considerável do tráfego. Vale também medir a conexão de madrugada, quando a disputa por largura de banda costuma ser ainda menor.

Amanhã a gente continua. Abraços e até lá.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Banda larga (bom seria se fosse)

A velocidade de conexão em banda larga aqui pelas nossas bandas (desculpem o trocadilho) deixa muito a desejar, sem falar que os provedores não entregam o que prometem em seus anúncios (a maioria garante apenas 10% da largura de banda contratada) e o usuário acaba se dando por feliz quando navega a cerca de 50% da largura de banda contratada. Aliás, o IDEC comunicou recentemente à Justiça Federal de São Paulo que as empresas Net, Telefônica, Oi e Brasil Telecom não estão cumprindo a liminar que as obriga a alertar de forma clara e facilmente perceptível pelo consumidor que a velocidade dos serviços oferecidos não corresponde à efetivamente prestada (no caso de propaganda televisiva, a advertência deve permanecer legível durante todo o tempo em que a publicidade é veiculada, e nas radiofônicas, que deve ser transmitida ao final da veiculação da publicidade).

Observação: O marketing tendencioso das operadoras de internet rápida não é o único a iludir os consumidores. Impressoras, por exemplo, são comercializadas como capazes de imprimir “até” tantas páginas por minuto, mas esse desempenho (baseado em “condições ideais”) raramente é atingido durante a utilização do aparelho no dia a dia. Mas isso já é outra história e fica para outra vez.

Enfim, para avaliar a sua conexão, o primeiro passo é descobrir quanto você recebe de velocidade do seu provedor. Isso pode ser feito mediante o download de um arquivo baixado de um site com fartura de banda (como o da Microsoft, por exemplo), mas é mais prático usar um programa residente (clique aqui e faça a sua escolha) ou um dos vários serviços disponibilizados na Web, como veremos no post de amanhã.
Abraços e até lá.