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quarta-feira, 1 de janeiro de 2020

O PRIMEIRO ALMOÇO DO ANO E O BAURU COMME IL FAUT



O primeiro almoço do ano é menos “formal” do que o do Natal, e talvez por isso muita gente não abre mão de um churrasco, apesar de o preço da carne estar nas alturas. Enfim, se você aprecia carne vermelha, mas não a incluiu no menu de hoje, que tal degustar à noitinha um bauru “de verdade”, feito com rosbife de lagarto?

Você vai precisar de:

— 1 peça de lagarto bem limpo (o peso varia conforme a quantidade de lanches que se pretende fazer; para algo em torno de 10 sanduíches, 1,5 Kg está de bom tamanho);
— ½ chávena de mostarda amarela;
— 4 dentes de alho grandes, bem socados;
— 1 cebola grande, picada em pedacinho bem miudinhos;
— 1 colher (sopa) de ketchup;
— ½ chávena de molho inglês;
— sal, pimenta-do-reino e molho de pimenta vermelha (tipo Tabasco) a gosto.

 Para preparar o rosbife:

1) Bata bem o lagarto e amarre-o com um barbante, de modo que ele assuma um formato arredondada e bem firme.

2) Unte a peça com a mistura de temperos e deixe-a na geladeira por pelo menos 12 horas (num saco plástico que você deve mudar de posição para que os condimentos sejam absorvidos por igual).

3- Doure a carne em óleo fervente até que fique bem corada por todos os lados, acomode-a numa travessa refratária e leve ao forno por 1 ½ hora (borrifando molho de mostarda diluído em 1/2 xícara chá de água de tempos em tempos).

4- Depois que o assado esfriar, leve-o de volta à panela e regue com o restante do molho, adicionando água fervente até que todo o tempero que sobrou no fundo seja incorporado. Depois, é só cortar em fatias bem fininhas (preferencialmente com uma faca elétrica) e reservar.

Para fazer os lanches:

1- Coloque uma colher de sopa de manteiga e outra de vinagre de vinho branco numa panelinha com um pouco de água quente e derreta quantidades iguais de queijo prato, suíço, gruyère e estepe (cerca de 30 g de cada para cada lanche);

2- Corte pãezinhos franceses ao meio (no sentido horizontal), remova o miolo da parte superior, cubra a inferior com 5 ou 6 fatias do rosbife (cerca de 75 g) alinhadas no sentido transversal, coloque sobre elas 3 rodelas finas de tomate e 3 de pepino em conserva.

3- Encha a “canoa” superior com a pasta de queijo derretido, salpique orégano e corte os sandubas ao meio, pela diagonal.

Bom apetite e ótimas entradas.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

MS WORD, SMARTPHONES e SANDUBA DE MORTADELA

Conforme eu adiantei na última sexta-feira,  algumas das próximas postagens trarão sugestões de compras para o Natal e dicas culinárias práticas e saborosas. É acompanhar e conferir.

Fabricantes de smartphones como a Apple e a Motorola vêm apostando em telas maiores. O iPhone 5 (que já foi homologado pela ANATEL e deve chegar “oficialmente” ao Brasil ainda neste ano, embora o preço ainda não tenha sido definido) conta com tela de 4 polegadas, além de processador duas vezes mais veloz que o da versão anterior, melhor autonomia de bateria e processamento de imagens aprimorado. Pena que a navegação com orientação de voz no novo aplicativo de mapas e a assistente SIRI para perguntas em português não funcione, sem mencionar a que a conexão 4G tupiniquim só deve começar a operar em abril ano que vem e, num primeiro momento, somente nas cidades-sede da COPA DAS CONFEDERAÇÕES (para saber mais, clique aqui).
Já o Razr HD, que oferece tela de 4,7 polegadas com bom reconhecimento de toques, sistema Android 4 Ice Cream Sandwich, saída HDMI e diversos outros “mimos” já está disponível no mercado nacional por cerca de R$ 2 mil (para saber mais, clique aqui).
Quer gastar menos? Então considere SONY XPERIA U (R$ 665), que não desaponta para um aparelho intermediário - ademais, segundo o fabricante, o Android 2.3 poderá ser atualizado para a versão 4.0 até o final do ano.

Observação: Em qualquer dos casos, adquirir o aparelho diretamente das operadoras deve proporcionar uma redução substancial no preço.

A propósito, assistam a este vídeo:



Mudando de pato para ganso, a proximidade do verão sugere descontração, e se houve época em que “gente bem” torcia o nariz para a mortadela, hoje esse embutido perdeu a aura de “botequim de periferia” (compare o preço da mortadela Ceratti com azeitonas com o do presunto gordo da Sadia e depois me conte). Então, a quem interessar possa, segue a receita do tradicional lanche servido no Bar do Mané (no Mercadão Central de São Paulo).

1- Abra ao meio um pãozinho francês fresquinho e crocante e retire parte do miolo;
2- Espalhe em cada “canoa” uma colherada de maionese (ou manteiga, ou requeijão, conforme o gosto do freguês);
3- Forre uma das canoas com folhas de alface fresca cortadas em tirinhas e temperadas com sal e pimenta do reino;
4- Forre a outra canoa com rodelas finas de tomate temperadas com um fio de azeite e uma pitada de orégano;
5- Para o recheio, providencia cerca de 200 gramas de mortadela em fatias finas, dobradas ao meio. Se quiser tornar o sanduíche mais rebuscado, entremeie fatias igualmente finas e dobradas ao meio de queijo mozarela, prato ou cheddar.

Observação: Se preferir, passe rapidamente a mortadela na frigideira (não é preciso adicionar óleo ou manteiga) antes de montar o lanche e entremeie um ovo frito.

Bom apetite a todos.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

MENSALÃO, LULA, CENÁRIO POLÍTICO NACIONAL e strogonoff de filé


A edição do último dia 7 da revista Veja veiculou extensa matéria dando conta de que Marcos Valério teria pedido proteção de vida em troca de informações envolvendo o ex-presidente Lula, o ex-ministro Antonio Palocci, o ex-prefeito de Diadema Celso Daniel – cujo assassinato até hoje não ficou totalmente esclarecido – e outros integrantes da alta cúpula do lulopetismo que não figuraram com réus no processo do mensalão.
Se concretizada, a “troca” proposta do publicitário não terá efeito imediato na ação do mensalão; eventualmente, caso haja um acordo de delação premiada num novo processo, o cumprimento da pena pode ser revisto e até diminuído, a depender da Justiça.

Valério afirma ter como provar que Lula sabia de tudo, e que cerca de R$ 350 milhões passaram pelo caixa do mensalão – valor bem superior ao apurado nas investigações oficiais.  Paralelamente, o presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire (SP), o líder do partido na Câmara, deputado Rubens Bueno (PR), os senadores Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) e Álvaro Dias (PSDB-PR), e os deputados tucanos Vanderley Macris (SP) e Antônio Carlos Mendes Thame (SP) protocolaram na Procuradoria-Geral da República representação contra o ex-presidente Lula.

ObservaçãoA imagem que ilustra este post não remete a um factoide, mas sim a um artigo realmente veiculado no jornal português Correio da Manhã (para mais detalhes, clique aqui). No entanto, isso ocorreu fevereiro do ano passado nada tendo a ver, por conseguinte, com o julgamento do mensalão.

Pegando um "gancho" no post do último dia 30 e bebendo novamente da sabedoria do ilustre jornalista J. R. Guzzo, a eleição de Fernando Haddad - nulidade eleitoral de quem quase ninguém tinha ouvido falar até três meses atrás, cuja vitória nosso imodesto ex-presidente atribuiu ao seu (inacreditável) carisma - não apagou as condenações que o PT e o lulopetismo receberam no julgamento do mensalão, até porque essa não era (e nem é) a finalidade precípua de uma eleição. Dizer se houve ou não uma catarata inigualável de crimes durante o governo Lula compete ao STF, que, aliás, já se posicionou a respeito, e isso o resultado de eleição alguma irá mudar. Mesmo assim, é preocupante ver que os PTralhas conquistaram centenas de prefeituras entre os mais de 5.500 municípios tupiniquins  demonstrando claramente que milhões de eleitores utilizam jornais para outros fins que não a aquisição de informação sobre o que acontece à sua volta. É uma pena, mas enquanto há vida, há esperança.

Para tornar esta postagem mais "palatável", vejamos como preparar um delicioso strogonoff de filé, que, com um bom vinho tinto, fica supimpa nestas noites amenas de primavera.
Você vai precisar de:

½ kg de filé mignon picado em cubinhos de mais ou menos 1 cm;
2 colheres (sopa) de óleo de soja;
1 cebola média picada;
1 colher (chá) de sal;
2 colheres (chá) de pimenta do reino moída na hora;
150 g de cogumelos cortados em fatias;
1 dose de conhaque (para flambar);
1 ½ colher (sopa) de molho inglês;
½ xícara de polpa de tomate;
1 colher (sopa) de ketchup;
1 colher (sopa) de mostarda;
200 ml de creme de leite.

Aqueça o óleo numa frigideira grande, refogue a cebola, acrescente a carne e frite em fogo alto (mexendo para não soltar água).
Tempere com o sal e a pimenta, junte os cogumelos e o conhaque, deixe em fogo alto e incline ligeiramente a frigideira para que a chama do fogão entre em contato com o molho e flambe.
Quando a chama apagar, acrescente o molho inglês, a polpa de tomate, a mostarda e o ketchup; espere levantar fervura, junte o creme de leite e desligue o fogo.
Sirva quente, acompanhado de arroz branco e batata “palha”.

Esta receita serve dois “bons garfos” ou três comensais moderados. Para um número maior de pessoas, ajuste apropriadamente os ingredientes, mas tome o cuidado de não exagerar (guardar as sobras e requentar no dia seguinte não é uma boa ideia). Como o filé é geralmente vendido em peças – e o preço anda “pela hora da morte” –, experimente substituí-lo por patinho ou outro corte (magro) de sua preferência. Já se quiser matar dois coelhos com uma só cajadada, peça ao açougueiro que, ao fazer a limpeza, corte o “cordão” em cubinhos do tamanho adequado à receita. Se não bastar, tire um bife, fatie-o em tiras finas e pique-as em cubinhos (e reserve o restante da peça para outras receitas). Caso sobrem fatias, tire mais um bife, junte tudo, corte em “iscas” e faça um excelente filé aperitivo acebolado.
Já para quem (como eu) não é muito fã de cogumelos, vale substituí-los por azeitonas carnudas, sem caroço, cortadas ao meio (ou em três partes, caso elas sejam muito graúdas).

Bom final de semana a todos.