A edição do último dia 7 da revista Veja veiculou extensa matéria dando conta de que Marcos Valério teria pedido proteção de
vida em troca de informações envolvendo o ex-presidente Lula, o ex-ministro Antonio Palocci, o
ex-prefeito de Diadema Celso Daniel – cujo assassinato até hoje não
ficou totalmente esclarecido – e outros integrantes da alta cúpula do
lulopetismo que não figuraram com réus no processo do mensalão.
Se concretizada, a “troca”
proposta do publicitário não terá efeito imediato na ação do mensalão; eventualmente,
caso haja um acordo de delação premiada num novo processo, o cumprimento da
pena pode ser revisto e até diminuído, a depender da Justiça.
Valério afirma ter como provar que Lula sabia de tudo, e que cerca de R$ 350 milhões passaram pelo caixa do mensalão – valor bem superior ao apurado nas investigações oficiais. Paralelamente, o presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire (SP), o líder do partido na Câmara, deputado Rubens Bueno (PR), os senadores Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) e Álvaro Dias (PSDB-PR), e os deputados tucanos Vanderley Macris (SP) e Antônio Carlos Mendes Thame (SP) protocolaram na Procuradoria-Geral da República representação contra o ex-presidente Lula.
Observação:
A imagem que ilustra este post não remete a um factoide, mas sim a um artigo realmente veiculado no jornal português Correio da Manhã (para mais detalhes,
clique aqui). No entanto, isso ocorreu fevereiro do ano passado – nada tendo a ver, por conseguinte, com o
julgamento do mensalão.
Pegando um "gancho" no post do último dia 30 e bebendo novamente da sabedoria do ilustre jornalista J. R. Guzzo, a eleição de Fernando Haddad - nulidade eleitoral de quem quase ninguém tinha ouvido falar até três meses atrás, cuja vitória nosso imodesto ex-presidente atribuiu ao seu (inacreditável) carisma - não apagou as condenações que o PT e o lulopetismo receberam no julgamento do mensalão, até porque essa não era (e nem é) a finalidade precípua de uma eleição. Dizer se houve ou não uma catarata inigualável de crimes durante o governo Lula compete ao STF, que, aliás, já se posicionou a respeito, e isso o resultado de eleição alguma irá mudar. Mesmo assim, é preocupante ver que os PTralhas conquistaram centenas de prefeituras entre os mais de 5.500 municípios tupiniquins – demonstrando claramente que milhões de eleitores utilizam jornais para outros fins que não a aquisição de informação sobre o que acontece à sua volta. É uma pena, mas enquanto há vida, há esperança.
Para tornar esta postagem mais "palatável", vejamos como preparar um delicioso strogonoff de filé, que, com um bom vinho tinto, fica supimpa nestas noites amenas de primavera.
Você vai precisar de:
½ kg de filé mignon picado em cubinhos de mais ou menos 1 cm;
2 colheres (sopa) de óleo de soja;
1 cebola média picada;
1 colher (chá) de sal;
2 colheres (chá) de pimenta do reino moída na hora;
150 g
de cogumelos cortados em fatias;
1 dose de conhaque (para flambar);
1 ½ colher (sopa) de molho inglês;
½ xícara de polpa de tomate;
1 colher (sopa) de ketchup;
1 colher (sopa) de mostarda;
200 ml de creme de leite.
Aqueça o óleo numa frigideira grande, refogue a cebola,
acrescente a carne e frite em fogo alto (mexendo para não soltar água).
Tempere com o sal e a pimenta, junte os cogumelos e o
conhaque, deixe em fogo alto e incline ligeiramente a frigideira para que a
chama do fogão entre em contato com o molho e flambe.
Quando a chama apagar, acrescente o molho inglês, a polpa
de tomate, a mostarda e o ketchup; espere levantar fervura, junte o creme de
leite e desligue o fogo.
Sirva quente, acompanhado de arroz branco e batata “palha”.
Esta receita serve dois “bons garfos” ou três comensais
moderados. Para um número maior de pessoas, ajuste apropriadamente os
ingredientes, mas tome o cuidado de não exagerar (guardar as sobras e requentar
no dia seguinte não é uma boa ideia). Como o filé é geralmente vendido em peças – e o preço
anda “pela hora da morte” –, experimente substituí-lo por patinho ou outro
corte (magro) de sua preferência. Já se quiser matar dois coelhos com uma só
cajadada, peça ao açougueiro que, ao fazer a limpeza, corte o “cordão” em
cubinhos do tamanho adequado à receita. Se não bastar, tire um bife, fatie-o em
tiras finas e pique-as em cubinhos (e reserve o restante da peça para
outras receitas). Caso sobrem fatias, tire mais um bife, junte tudo, corte
em “iscas” e faça um excelente filé aperitivo acebolado.
Já para quem (como eu) não é muito fã de
cogumelos, vale substituí-los por azeitonas carnudas, sem caroço,
cortadas ao meio (ou em três partes, caso elas sejam muito graúdas).
Bom final de semana a todos.