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segunda-feira, 14 de outubro de 2019

QUE FONTE É ESSA?

SE NÃO FOR PARA FAZER DIREITO, NEM COMECE.

Vimos uma maneira simples e rápida de salvar imagens publicadas em websites; agora veremos como descobrir o nome de fontes usadas em sites, arquivos, livros, banners, folhetos, anúncios, cartazes, entre outros.

Observação: Isso pode ser útil caso você goste de um tipo de letra, queira utilizá-lo para algum fim — ou mesmo editar a imagem mediante a alteração do texto exibido —, mas não tem a menor ideia do nome da fonte.

Veja como proceder:

1) Salve a imagem desejada no seu desktop, como explicado no post anterior;


3) Arraste a imagem e solte-a no campo respectivo (note que também é possível clicar no link exibido na página e fazer o upload da figura).

4) Feito isso, siga as instruções na tela — basicamente, basta clicar no botão azul e aguardar a identificação da fonte. O resultado não é 100% perfeito, mas a precisão é aceitável.

O site oferece o serviço de compra, mas há opções gratuitas, sem mencionar que você pode buscar o resultado na Internet; há diversos sites que oferecem o download gratuito de fontes para textos e projetos gráficos.

Observação: o site também disponibiliza apps gratuitos para os sistemas móveis Android e iOS.

segunda-feira, 30 de setembro de 2019

CAUTELA E CANJA DE GALINHA...

A CRENÇA FORTE SÓ PROVA A PRÓPRIA FORÇA, NÃO A VERDADE DAQUILO EM QUE SE CRÊ.

Assim como o Windows, o sistema operacional do seu smartphone ou tablet pode ter brechas passíveis de ser exploradas por bisbilhoteiros ou criminosos. Então, da mesma forma como você mantém seu PC protegido com as atualizações críticas e de segurança fornecidas pela Microsoft (saiba mais nesta postagem), proteja também seus dispositivos móveis aplicando as correções / atualizações disponibilizadas pelo Google (para o Android) ou pela Apple (para iPhone e iPad).
   
É fato que, no caso dos smartphones e tablets, o grande vilão costuma ser os aplicativos, daí ser importante baixá-los somente de fontes oficiais (como a loja do próprio fabricante do sistema ou do aparelho) e ficar de olho nas permissões exigidas durante a instalação.

Qualquer que seja a plataforma, a ação do spyware se dá de maneira dissimulada, praticamente invisível por quem não é tecnicamente habilidoso para saber exatamente onde procurar. Diante da suspeita de infecção, varra o sistema com um anti malware responsável; se não resolver (pode não ser possível neutralizar a ameaça), faça um backup dos seus arquivos mais importantes, reinstale o sistema no seu PC (ou resete seu dispositivo móvel) e mude suas senhas (de email, net banking, Facebook etc.). 

ObservaçãoNo caso de tablets e smartphones baseados no Android, acesse Configurações, selecione Backup e reset e escolha redefinir dados de fábrica. No iOS, selecione Configurações > Geral > Redefinir > apagar todo conteúdo e configurações. 

A melhor defesa contra o spyware ― e também contra os demais malwares ― é manter um arsenal de defesa responsável e evitar abrir emails de remetentes desconhecidos e baixar arquivos sem antes certificar-se da idoneidade da fonte. Igualmente importante é não seguir links sem antes verificar para onde eles realmente levam (na dúvida, não clique).

Quando você for instalar uma suíte de segurança (tipo Internet Security), assegure-se de que a opção que você tem em vista ofereça proteção em tempo real ― ou por outra, que seja capaz de bloquear as ameaças antes que elas se instalem, já que removê-las a posteriori nem sempre é possível ou, quando é, geralmente requer um procedimento complexo e trabalhoso. Sem mencionar que entre o momento da infecção e a identificação da praga pela ferramenta de segurança um cibercriminoso pode bisbilhotar seus dados e capturar suas senhas e outras informações confidenciais/pessoais.  

Antivírus que se baseiam somente na assinatura das pragas não provêm proteção adequada, uma vez que são capazes de identificar ameaças que ainda não estão nos seus bancos de dados. A versão premium do Malwarebytes é bem conceituada entre os especialistas, de modo que fica aqui a sugestão.

segunda-feira, 23 de setembro de 2019

O IPHONE E A OBSOLESCÊNCIA PROGRAMADA


MAIS DO QUE EM QUALQUER OUTRA ÉPOCA, A HUMANIDADE, HOJE, ESTÁ NUMA ENCRUZILHADA, ONDE UM CAMINHO LEVA AO DESESPERO ABSOLUTO E O OUTRO, À TOTAL EXTINÇÃO.

Como nem só de motores à combustão de ciclo Otto vive a evolução tecnológica, há que entremear a longa sequência a propósito com postagens sobre outros temas. Assim, dou início a mais um saudável intervalo e retomo, na próxima semana, a sequência anterior.

A obsolescência programada, hoje em dia, é tão inevitável quanto a morte e os impostos, já que a evolução tecnológica tende a substituir produtos de ponta por modelos ainda mais avançados em intervalos de tempo cada vez mais curtos. Entretanto, decidir quando trocar de carro, de computador ou de smartphone deve ser uma prerrogativa do consumidor, e não uma imposição do mercado (leia-se fabricante). Só que a Apple parece não pensar assim.

Como bem sabem os usuários do iPhone, o desempenho do dispositivo tende a se degradar depois de algumas atualizações do sistema operacional. Vale frisar que isso não é mais um desrespeito aos usuários tupiniquins, esquecidos por Deus e enganados por natureza; o problema foi constatado no mundo inteiro. 

Fato é que a lentidão resultante da instalação das atualizações acaba levando muitos usuários a trocar o aparelho por um modelo de última geração — que pode custar até inacreditáveis R$ 10 mil no Brasil, que é o país onde se paga mais caro para ter um iPhone

Segundo a (entidade não governamental de defesa do consumidor) Proteste, os modelos afetados são:

  • iPhone 5C;
  • iPhone 6;
  • iPhone 6 Plus;
  • iPhone 6S;
  • iPhone 6S Plus;
  • iPhone 7;
  • iPhone 7 Plus;
  • iPhone SE.
Pagamos caro demais por um aparelho para jogá-lo no lixo bem antes do que deveríamos. Por isso, a Proteste está reunindo consumidores para brigar pelo direito de trocar de celular quando eles quiserem, e não quando o fabricante os obrigares. Para aderia a essa lula siga o link http://bit.ly/acao-apple.

quinta-feira, 12 de setembro de 2019

SSD PORTÁTIL (USB)


POUCO IMPORTAM AS BATALHAS QUE VOCÊ PERDER SE A GUERRA VOCÊ VENCER.

Dias atrás, vi numa loja de suprimentos de informática um drive externo de memória sólida (SSD), com capacidade de 250 GB. Suas dimensões reduzidas me levaram a imaginar se ele não seria uma alternativa interessante para quem tem um smartphone com pouca memória interna e sem suporte a cartão de memória, mas, infelizmente, a resposta é não.

Primeiro, devido à incompatibilidade do sistema operacional (o dispositivo em questão só funciona com Windows ou Mac OS); segundo, pelo preço salgado (R$ 948) — com mais R$ 50 é possível comprar um smartphone Samsung Galaxy M30 (SM-M305) com 64 GB de memória interna nativa e suporte para cartão MicroSD de até 512 GB.

Ainda que assim não fosse, seria desconfortável andar com o drive externo conectado ao telefone pelo cabinho micro-USB. E se é para deixar o dispositivo em casa e usá-lo apenas para armazenar fotos, vídeos e outros arquivos volumosos, que esgotam rapidamente a memória interna do smartphone, HDDs externos USB de 1 TB já são vendidos por menos de R$ 200.

Talvez valesse a pena investir no SSD para acelerar o PC de casa, já que a memória flash é muito mais rápida do que a magnética (detalhes nesta postagem). Nesse caso, poder-se-ia instalar o sistema operacional e os aplicativos mais usados no SSD e manter no HDD os demais programas e arquivos. Mas também aqui a coisa esbarra no preço: com menos de R$ 500 é possível comprar um SSD interno (interface SATA III) de 500 GB da Western Digital.

Não está mais aqui quem falou.

quarta-feira, 11 de setembro de 2019

SMARTPHONE — CARTÕES DE MEMÓRIA — CONCLUSÃO


A ELEGÂNCIA É A ARTE DE NÃO SE FAZER NOTAR.

Já vimos que os cartões de memória se diferenciam pelo formato são classificados quanto à capacidade de armazenamento e velocidade de transmissão dos dados. 

A classificação segundo o tamanho já foi abordada no capítulo anterior; quanto à velocidade, as classes são 2, 4, 6, 10 e UHS 1 e 3 (confira na tabelinha que ilustra esta postagem as respectivas velocidades mínimas e aplicações recomendadas).

SanDisk tem um modelo com 1 TB de capacidade de 1 TB, leitura sequencial de 90 MB/s, escrita de 60 MB/s e suporte para gravação em Full HD e 4K Ultra HD, mas o preço assusta (US$ 499,99). Por esse valor, compra-se um Samsung Galaxy A9 Dual Chip Android 8.0, com processador de 8 núcleos, 128 GB de memória interna (expansível via nano SD), 6 GB de RAM e câmera de 24 MP, e ainda sobra troco para você tomar um lanche no shopping.

Como sói acontecer na compra de qualquer produto, deve-se atentar para o preço, mas não é boa política balizar-se apenas pelo preço. Convém fugir de cartões de fabricantes desconhecidos. Prefira modelos da SanDiskKingston ou Samsung, atente para a capacidade de armazenamento e a velocidade de transferência dos dados — que devem ser adequadas aos seus propósitos, nem aquém, nem tampouco muito além. A velocidade, como explicado, corresponde às taxas de transferência na escrita e leitura dos dados, e pode não fazer grande diferença quando o propósito do usuário é salvar fotos, músicas e documentos, mas para expandir a memória interna do telefone (isto é, fazer com que o sistema “enxergue” os espaços da memória e do cartão como uma coisa só) a coisa muda de figura.

Via de regra, cartões de memória são mais lentos que a memória nativa, mas um modelo de classe 6 ou superior agiliza a execução de tarefas que dependem dos dados nele armazenados (como abrir fotos, músicas e vídeos ou carregar apps). Já um cartão mais lento ou falsificado prejudica a performance, pois faz com que o processador desperdice ciclos preciosos enquanto aguarda a transferência dos dados, além de propiciar travamentos e, no limite, perda de fotos, vídeos etc.

Se o seu aparelho e (a versão do Android que ele roda) for antigo, talvez não seja possível fundir o espaço do cartão com o da memória nativa — ou mover aplicativos, ou instalá-los diretamente no cartão. Assim, mesmo contando com vários gigabytes ociosos na mídia removível, você só conseguirá instalar novos apps depois de abrir espaço na memória interna, o que significa remover tudo aquilo que não for indispensável.

Se a versão do seu Android for a anterior à 6Marshmellow —, não será possível "fundir" o espaço do cartão com o da memória interna, a não ser que seu aparelho seja “rooteado” (o root dá ao usuário privilégios administrativos e acesso a recursos avançados do sistema; para mais detalhes, acesse a sequência iniciada por esta postagem). Mesmo alguns aparelhos com Android 6 ou posterior dificultam essa configuração, obrigando o infeliz usuário a armazenar no cartão somente músicas, fotos, vídeos e outros arquivos volumosos e, eventualmente, transferi-los para um computador, tablet ou outro aparelho com suporte a essa tecnologia. 

ObservaçãoHá dúzias de tutoriais na Web que ensinam a burlar essa restrição sem rootear o aparelho. Basicamente, você precisa habilitar as opções do desenvolvedor e a depuração USB no smartphone, conectá-lo a um PC com Windows (no qual devem ser instalados o Android SDK e o Fastboot) e percorrer uma via-crúcis que pode ou não levá-lo até o destino desejado. 

Se o seu Android permitir e o fabricante do aparelho não atrapalhar, para configurar o SD Card de maneira a ampliar a memória interna você precisa apenas inserir o micro SD no slot correspondente (siga as instruções do fabricante), tocar no ícone da engrenagem para abrir o menu de Configurações, acessar a seção Armazenamento, selecionar o Micro SD, tocar nos três pontinhos à direita da barra de título da janela e, em Configurações de Armazenamento, tocar em Formatar com interno > Limpar e Formatar.

Concluído esse processo, já será possível mover os arquivos da memória interna para o cartão (embora você possa fazê-lo posteriormente, ou mesmo não fazer, porque não se trata de um procedimento obrigatório). Finalmente, clique em Concluído e confira o resultado. Se você quiser voltar a usar o cartão como dispositivo de armazenamento removível, basta refazer os passos acima e selecionar a opção Formatar como portátil.

terça-feira, 10 de setembro de 2019

SMARTPHONE — AINDA SOBRE A MEMÓRIA INTERNA


CORAGEM É A RESISTÊNCIA AO MEDO, O DOMÍNIO DO MEDO. A AUSÊNCIA DO MEDO SE CHAMA IRRESPONSABILIDADE.

Cartões de memória podem ser classificados quanto à capacidade de armazenamento e velocidade de transmissão dos dados. Modelos identificados apenas como SD (sigla para Secure Digital) têm capacidades de até 4 GB e estão obsoletos. Os SDHC (Secure Digital High Capacity) vão de 4 GB a 32 GB e oferecem a melhor relação custo-benefício. Os SDXC(Secure Digital Extended Capacity) vão de 64 GB a 2 TB e custam bem mais caro, e os SDUC (Secure Digital Ultra Capacity) podem chegar inacreditáveis 128 TB — existem modelos com capacidades ainda maiores, mas a preços que você provavelmente não vai querer pagar, sem mencionar que, devido a limitações de hardware, eles dificilmente funcionariam no seu smartphone. 

Para além da capacidade, importa — e muito — a velocidade (ou taxa de transferência de dados), que varia conforma a "classe" do cartão. Esse parâmetro é ainda mais importante para quem filma com o smartphone, já que um cartão “lento” pode congelar a gravação após alguns segundos isso se o aplicativo não fechar repentinamente ou se o sistema não travar completamente, inutilizando tudo que foi gravado até aquele momento.

Como vimos no post anterior, os SD Cards disponíveis em lojas de suprimento parar celulares e grandes magazines são de duas categorias: SDHC e SDXC. A primeira armazena 4 GB a 32 GB, e a segunda, de 64 GB 2T B (embora seja praticamente impossível modelos com mais de 128 GB no mercado formal).

classe define a velocidade de transferência  quanto maior ela for, mais veloz será a memória. Note que esse parâmetro expressa a velocidade “mínima”; em alguns modelos de classe 10, por exemplo, as velocidades ficam entre 60 MB/s e 95 MB/s.

ObservaçãoEssas informações costumam ser impressas no próprio cartão, que, em alguns casos, trazem também um “x” (como nos antigos CDs). Cada “x” corresponde a 150 KB/s; portanto, um cartão com taxa de 633x, por exemplo, é capaz de transferir aproximadamente 100 MB/s. Se você tiver um cartão identificado simplesmente com o logo SD, é melhor jogá-lo fora esse formato está obsoleto e, além da péssima performance, não armazena mais que 2 GB de dados.

Depois de instalar o cartãozinho, veja se é possível configurá-lo para "expandir" a memória interna (dependendo da versão do Android, só fazendo "root" no aparelho; para sabe mais, reveja a sequência de três postagens iniciada por esta aqui) ou apenas defini-lo como destino padrão para salvar fotos, vídeos, músicas, mensagens de WhatsApp etc. No caso de vídeos e fotos, por exemplo, que são consumidores vorazes de espaço, basta abrir o aplicativo de câmera, ir em configurações > armazenamento e selecionar algo como SD externo ou Cartão de memória SD.

Mesmo com smartphones de 32 GB ou 64 GB de memória interna, alguns usuários tendem a ficar rapidamente sem espaço, e modelos de 128 GB e 256 GB custam os olhos da cara. Diante do exposto nos capítulos anteriores, a melhor relação custo x benefício está num aparelho Android de 16 GB ou 32 GB combinado com um SD Card de 64 GB.

Cartões de 128 GB — capazes de armazenar até 16 horas de vídeos em Full HD, 7.500 músicas, 3.200 fotos e mais de 125 aplicativos — são caros e difíceis de encontrar, e, volto a frisar, podem não funcionar no seu aparelho (consulte o manual do proprietário para saber até onde é possível ir). Às vezes eles até funcionam, mas o mais provável é que não sejam reconhecidos ou apresentem erros de leitura e gravação.

Nenhum iPhone suporta cartão, da mesma forma que modelos top de linha da Samsung e da Motorola. Portanto, se você não abre mão da excelência e do status associados à marca da maçã e não tem cacife para bancar um iPhone XS MAX de 512 GB, por exemplo, terá de recorrer à nuvem ou transferir para o computador de casa tudo que não for absolutamente necessário manter na memória interna do telefone.

O resto fica para o próximo capítulo.

segunda-feira, 9 de setembro de 2019

SMARTPHONE — A QUESTÃO DO ARMAZENAMENTO INTERNO



"BETTER THE DEVIL YE KNOW THAN THE DEVIL YE DON'T" , DIZEM OS GRINGOS, MAS HÁ CASOS EM QUE É MELHOR SE ARRISCAR COM O DESCONHECIDO DO QUE PERPETUAS OS ERROS DO PASSADO.

Depois que Steve Jobs lançou o iPhone, os celulares se transformaram em computadores de bolso. Como todo computador, essas belezinhas utilizam memórias de diversas tecnologias, entre as quais a RAM. 

Observação: RAM é uma memória volátil e de acesso aleatório. O acesso aleatório a torna muito mais veloz que o HDD (memória de massa do sistema), mas a volatilidade a impede de armazenar os dados de maneira persistente. É por isso que os arquivos são carregados do disco rígido para a RAM e salvos novamente no disco depois de processados. 

Em tese, quanto mais memória, melhor. Na prática, é preciso observar a relação custo x benefício, até porque o preço do smartphone aumenta conforma de maneira proporcional à quantidade de memória instalada pelo fabricante (isso vale tanto para a RAM quanto para a memória interna).

Nos tempos que correm, 16 GB de armazenamento interno não atendem às necessidades da maioria dos usuários, mas tornam-se mais que suficientes se o suportar cartão de memória (SD Card). Nesse caso, o usuário economiza um bom dinheiro na compra do celular de 16 GB (convém descartar qualquer modelo com menos armazenamento interno do que isso) e, com um pequeno investimento, dobra, triplica ou quadruplica a memória nativa. 

Cartões de 64 GB (capacidade que eu considero recomendável) custam entre R$ 60 e R$ 120. Modelos com maior capacidade são bem mais caros e podem não funcionar nos aparelhos mais modestos, já que existe uma limitação para o gerenciamento de memória. Além disso, é preciso estar atento ao formato, que também varia (vide imagem acima). Por essas e outras, jamais compre um cartão de memória sem consultar o manual do aparelho ou o site do fabricante.

Tenha em mente que iPhones não suportam cartão de memória, e, dependendo da versão do Android, pode não ser possível mesclar a memória interna com a do cartãozinho. Em casos assim, o uso do SD Card fica restrito ao armazenamento de fotos, vídeos, músicas e outros arquivos volumosos; aplicativos terão de ficar mesmo na memória interna, o que abre a possibilidade de dispensar o cartão e recorrer a um drive virtual (armazenamento em nuvem).

Siga atentamente as instruções do fabricante para instalar o SD Card, já que o procedimento varia conforme a marca e o modelo do smartphone. Alguns aparelhos dual-SIM têm slots "híbridos", ou seja, que podem ser usados tanto habilitar uma segunda linha quanto para inserir um cartão de memória.

Continua no próximo post.

terça-feira, 3 de setembro de 2019

CELULAR PRÉ-PAGO - CRÉDITOS QUE EVAPORAM


AS PESSOAS ESTÃO TÃO ACOSTUMADAS A OUVIR MENTIRAS, TRAMOIAS, INTRIGAS E CONSPIRAÇÕES CONTRA E A FAVOR DO SISTEMA POLÍTICO QUE SINCERIDADE DEMAIS CHOCA E PARECE ARROGÂNCIA.

As coisas mudam desde que o mundo é mundo, mas as transformações promovidas pela evolução tecnológica acontecem numa velocidade difícil de acompanhar. Veja o caso dos celulares — hoje chamados smartphones: quando desembarcaram aqui pelas nossas bandas, no final do século passado, os aparelhos eram “tijolões” volumosos e desajeitados,  custavam os olhos da cara e mal serviam para fazer/receber ligações por voz. Habilitá-los dava um trabalho danado, e o preço das ligações assustava, pois pagava-se até pelas chamadas recebidas. Conseguir sinal era um calvário e mantê-lo, de maneira a evitar que a ligação caísse no meio da conversa, demandava prodígios de contorcionismo. Mas não há nada como o tempo para passar.

Depois que a Apple de Steve Jobs lançou o iPhone, em 2007, os celulares se tornaram "smart" (inteligentes) e, passados mais alguns anos, computadores ultraportáteis. Nesse entretempo, o preço do hardware e custo para manter a linha ativa despencaram, e, graças à livre concorrência entre as operadoras, os planos pré-pagos (vulgarmente conhecidos como "de cartão" e associados inicialmente à plebe ignara, já que qualquer alpinista social que se prezasse fazia questão de um plano pós) deixaram de ser atraentes. 

Muita gente não se deu conta, mas hoje em dia é mais vantajoso ter um plano de conta (sem trocadilho). Pagando cerca de R$ 50 mensais, você tem direito a ligações ilimitadas para linhas fixas ou móveis de qualquer operadora e um pacote de dados que dá para o gasto (sobretudo porque algumas promoções isentam de cobrança aplicativos como WhatsApp e outras coqueluches que tais). 

Muita gente ainda prefere linhas pré-pagas devido à ilusória vantagem de poder abastecer o aparelho com R$ 5 ou $ 10 reais de créditos (o valor mínimo varia conforme a operadora) e fazê-lo em supermercados, farmácias, bancas de revistas e assemelhados. A questão é que as empresas, malandramente, dão com uma mão e tiram com as duas.

Se o infeliz morto de fome coloca determinado valor em créditos no seu aparelho e não utiliza integralmente até a data de validade, os créditos simplesmente evaporam. Só que há regras a ser observadas, mas que, infelizmente, nem sempre o são. 

O serviço de telefonia pré-pago funciona por meio da inclusão de créditos pelo usuário. Porém, o consumo tem uma validade mínima de 30 dias (sendo vendidas também opções de 90 e 180 dias de validade), de acordo com o artigo 68 da Resolução nº 632/14 da Anatel. Quando os créditos estão perto de expirar, a operadora é obrigada a notificar o consumidor (depois de expirados e não reabilitados dentre de um período pré-definido, ela pode suspender e até cancelar a linha). 

O acesso à informação é um dos direitos básicos do consumidor, previsto no artigo 6º, III, do Código de Defesa do Consumidor. O artigo 31 obriga as empresas a prestar essas informações aos usuários de maneira clara, e o artigo 70 determina que os créditos expirados devem ser renovados sempre que houver a inclusão de novos — isto é, os novos créditos devem ser somados aos já vencidos, passando todos a ter a nova data de validade. Demais disso, a operadora deve fornecer ao consumidor, gratuitamente, uma ferramenta para acompanhamento, em tempo real, do saldo de crédito e sua validade.

Caso não haja a renovação dos créditos vencidos, é importante registrar protocolos de reclamação junto à operadora e denunciar o caso à Anatel. Se mesmo assim o problema não for resolvido, a solução será recorrer a um JEC (Juizado Especial Cível, também conhecido como Tribunal de Pequenas Causas).

quarta-feira, 21 de agosto de 2019

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE A EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA


É IMPRESSIONANTE A CAPACIDADE QUE A MÚSICA TEM DE NOS TRANSPORTAR PARA OUTROS LUGARES. DIAS ATRÁS EU ESTAVA NUM BARZINHO, COMEÇOU A TOCAR FUNK E DALI A MINUTOS EU ESTAVA EM CASA.

Anos-luz de evolução separam os desktops e notebooks atuais dos 286, 386 e 486 das décadas de 80/90. Raras vezes paramos para pensar nisso, mas, quando o fazemos, custa-nos acreditar que os monstruosos mainframes dos anos 1950 — que ocupavam prédios inteiros e tinham menos poder de processamento que uma calculadora xing ling teria dali a 30 anos — diminuíram de tamanho a ponto de caberem na bolsa ou no bolso, enquanto seus recursos cresceram em progressão geométrica.

O pool de sistemas usado pela NASA na missão Apollo 11 dispunha de 64 KB de memória RAM e processador com frequência de operação de 0,043 MHz. Isso corresponde a uma ínfima fração da capacidade de executar cálculos de qualquer smartphone de entrada de linha fabricado nos últimos 5 anos (vale lembrar que os telefoninhos inteligentes nada mais são que computadores pessoais ultraportáteis). E o que temos, atualmente, de mais avançado não demora a se tornar "coisa do passado", e assim sucessivamente.

Nos últimos 150 anos, o mundo evoluiu mais do que desde o tempo da pedra lascada até o final do século XIX. Costuma-se dizer que a maior invenção do homem foi a roda, mas quem a inventou certamente não sabia o que fazer com ela até que alguém teve a ideia de abrir furo no centro, enfiar uma vareta e colocá-la para rodar.

Em comparação com as carroças e diligências que vemos nos filmes de faroeste, o Ford T de 1908 era "uma coisa do outro mundo", para usar uma expressão daquela época. Mas seria covardia compará-lo com os veículos atuais, ou mesmo com as carroças que rodavam no Brasil antes de Collor reabrir as importações e pôr fim à reserva de mercado. Tirando a parte que toca ao ex-presidente impichados, o mesmo se aplica aos "teco-tecos" usados na a 1ª Guerra Mundial e os aviões supersônicos que hoje cortam os céus a velocidades vertiginosas.

No campo que viria a ser o da tecnologia da informação, o ábaco é tido e havido como a antecessor mais remoto do computador. Cerca de 5 mil anos transcorreram da criação desse rudimentar instrumento de cálculo à invenção da "Pascalina", à qual o alemão Gottfried Leibniz adicionou a capacidade de somar e dividir. Mas o “processamento de dados” viria somente com o Tear de Jacquard, no início do século XIX, que serviu de base para Charles Babbage projetar o precursor do Tabulador Estatístico de Herman Hollerith (fundador da empresa que se tornaria a gigante IBM).

Já no século XX, Claude Shannon implementou circuitos elétricos baseados na lógica binária no Analisador Diferencial (uma espécie de computador arcaico, movido a manivelas) e o alemão Konrad Zuze criou o primeiro computador binário digital. Durante a 2ª Guerra Mundial (1939-1945), a necessidade de decifrar mensagens codificadas e calcular trajetórias de mísseis levou os EUA, a Alemanha e a Inglaterra a investirem no desenvolvimento do Mark 1, do Z3 e do Colossus.

Em 1946, com o apoio do exército norte-americano, pesquisadores da Universidade da Pensilvânia construíam um monstrengo de 18 mil válvulas e 30 toneladas que, a despeito de ter custado uma fábula, realizava apenas 5 mil somas, 357 multiplicações ou 38 divisões simultâneas por segundo (uma performance incrível para a época, mas que qualquer videogame dos anos 90 já superava com um pé nas costas). Mas foi o transistor que revolucionou a indústria dos computadores.

No final dos anos 1950, a IBM lançou os primeiros computadores totalmente transistorizados; mais adiante, TEXAS INSTRUMENTS revolucionou o mundo da tecnologia com os circuitos integrados (conjuntos de transistores, resistores e capacitores), que a IMB usaria com total sucesso no IBM 360, lançado em 1964. Dali a menos de uma década a INTEL agruparia múltiplos circuitos integrados numa única peça, dando origem ao que chamamos de microchips, e daí até o surgimento dos computadores de pequeno porte foi um pulo: depois do ALTAIR 8800, vendido sob a forma de kit, o PET 2001, lançado em 1976, entrou para a história como o primeiro computador pessoal.

O sucesso estrondoso dos Apple I e II (este último já com unidade de disco flexível) despertou o interesse da IBM pelo filão dos microcomputadores, levando-a a lançar seu PC (de personal computer), que mais adiante padronizaria a arquitetura aberta e a adoção do MS-DOS, da Microsoft. De olho no desenvolvimento de uma interface gráfica com sistema de janelas, caixas de seleção, fontes e suporte ao uso do mouse tecnologia que a XEROX dominava desde a década de 70, mas não utilizava por não ter interesse em computadores de pequeno porte , Steve Jobs fez a lição de casa e incorporou esses conceitos inovadores num dispositivo revolucionário. Aliás, quando Microsoft lançou o Windows, que inicialmente era apenas uma interface gráfica que rodava no DOS, a Apple já estava anos-luz à sua frente.

Em vez de utilizar o então revolucionário processador 80386 da INTEL, a IBM preferiu lançar seu PS/2, de arquitetura fechada e proprietária, mas Compaq convenceu os fabricantes a continuar usando a arquitetura aberta. Paralelamente, o sucesso do Windows 3.1 pôs fim à parceria Microsoft/IBM. Ambas as empresas continuaram buscando romper as limitações do DOS, mas, na guerra entre o OS/2 WARP e o Windows 95 (já então um sistema operacional autônomo), Bill Gates saiu vitorioso, e o inovador Win98 sacramentou a Microsoft como a “Gigante do Software”.

Resumo da ópera: Milhares de anos se passaram até que o conceito do ábaco desaguasse nos primeiros "cérebros eletrônicos", mas, a partir daí, bastaram poucas décadas para o advento do computador pessoal. Impulsionado pelos ventos benfazejos da evolução tecnológica, o que nasceu como um caríssimo substituto das máquinas de escrever e de calcular diminuiu de tamanho e de preço, ao mesmo tempo que seu leque de aplicações se abriu como a cauda de um pavão. Em poucos anos, os desktops e laptops das primeiras safras se agigantaram em recursos e funções, dando origem, inclusive, aos smartphones e tablets, que, a exemplo de seus irmãos mais maiores, hoje são vendidos em qualquer hipermercado ou loja de departamentos.

Continua na próxima postagem.

sexta-feira, 9 de agosto de 2019

AINDA SOBRE A AUTENTICAÇÃO EM DUAS ETAPAS


AO MEDO DOS PODERES INVISÍVEIS, INVENTADOS OU IMAGINADOS A PARTIR DE RELATOS, CHAMAMOS RELIGIÃO. 

Windows, Gmail, Facebook, WhatsApp, Telegram e mais uma vasta gama de apps e webservices se tornam mais seguros com a autenticação em dois fatores, que exige comprovação de identidade por mais de um método. Com ela, além de descobrir sua senha principal, um invasor precisará do token (código numérico gerado automaticamente e vale para um único acesso) que é enviado para o seu celular, endereço de email ou outro método secundário de autenticação que você definiu durante a ativação da 2FA.

Observação: Clique aqui para saber como ativar a dupla autenticação no WhatsApp; no Telegram, em Configurações, selecione Privacidade e Segurança > Verificação em duas etapas > Configurar senha adicional, defina uma senha de acesso, toque no botão exibido na parte de cima da tela para avançar, confirme a senha, crie uma dica de senha, informe um endereço de email (para facilitar a recuperação da senha) e, na tela seguinte, digite o código que lhe foi enviado por email (para confirmar que você tem acesso a ele) e toque novamente no botão com ícone de visto na parte de cima.

Receber o token via SMS é prático, mas “torpedos” são facilmente interceptáveis. Aliás, causa espécie a insistência das empresas em mandar dados importantes por SMS, considerando a quantidade de falhas conhecidas da rede SS7 (Sistema de Sinalização 7), utilizada para gerenciar ligações telefônicas e mensagens de texto, e o fato de que a maioria delas não foi corrigida pelas operadoras. E como tanto o iPhone como os smartphones Android podem exibir notificações de mensagens na tela de bloqueio, recomendo enfaticamente desativar essas notificações. Veja como:

- No iPhone, para impedir a visualização de notificações na tela sem que seja preciso desbloquear o aparelho, toque em Ajustes > Notificações > Mostrar Pré-visualizações e mude a configuração de “Sempre” para “Quando desbloqueado” ou “Nunca”. 

- No Android, o caminho pode variar um pouco conforme a versão, mas, em linhas gerais, basta tocar em Configurações > Notificações > Mensagens e explorar as opções disponíveis.

Para ativar, alterar ou desativar o PIN do SIM no iPhone, toque em Ajustes > Telefone > PIN do SIM; se o sistema do seu aparelho for o Android, toque em Configurações > Segurança > Bloqueio do cartão SIM e siga as instruções (pode haver variações conforme a versão do Android). Se você não souber o PIN, não tente adivinhá-lo. Depois de 3 tentativas incorretas (o número de vezes pode ser maior, dependendo da operadora), o chip é bloqueado e só será liberado mediante o PUK, que funciona como uma “chave-mestra”. 

SIM Card vem num cartão de papelão onde constam algumas informações, dentre as quais PIN e o PUK. Como a gente nem sempre guarda esse cartão em local certo e sabido, nem sempre o encontra se e quando precisa usar o PUK para destrancar o PIN (convém anotar o número em outro local). 

PIN — de Personal Identification Number — é uma senha de 4 dígitos que bloqueia ou desbloqueia o SIM Card. Por padrão, a Claro usa 3636; a Oi8888; a TIM1010, e a Vivo8486. Para prevenir acessos não autorizados, convém substituí-lo por uma senha pessoal, também de 4 dígitos. 

PUK (de Pin Unlock Key) é a "chave" que "destrava" o SIM Card se o PIN for digitado incorretamente três vezes seguidas. Em alguns casos, os quatro primeiros dígitos servem de senha para outros recursos (como acesso à caixa postal, por exemplo), e se houver PUK 1 e PUK 2, o primeiro desbloqueia o PIN 1 e o segundo, o PIN 2

O PIN 1 é a senha principal de acesso ao telefone e que bloqueia ligações, SMS e chamadas de emergência; o PIN 2 costuma servir de alternativa e também para bloquear determinados serviços oferecidos pela operadora.

Por padrão, o PIN do SIM vem desativado, e há quem o deixe assim para não ter o trabalho de digitar o código sempre que ligar ou reiniciar o telefone — ou quando transferir o chip para outro dispositivo. No entanto, além de impedir o uso do aparelho por terceiros, essa camada adicional de proteção evita que pessoas não autorizadas visualizem tokens de verificação em duas etapas enviados via torpedo (SMS). Para não ingressar no lado negro das estatísticas, sugiro habilitar esse recurso. 

Observação: Após 10 tentativas incorretas de digitar o PUK (ou menos, conforme a operadora), o SIM Card é bloqueado definitivamente, e o jeito será adquirir um novo chip numa loja credenciada pela operadora — isso se você quiser manter o mesmo número de telefone; do contrário, caso sua linha seja pré-paga, basta comprar um chip (com outro número) em qualquer loja que comercialize celulares e acessórios.

Lembre-se: A segurança é um hábito, e como tal deve ser cultivada.