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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2023

GOOGLE E ANDROID — UM POUCO DE HISTÓRIA

ESQUECER É UMA NECESSIDADE. A VIDA É UMA LOUSA, EM QUE O DESTINO, PARA ESCREVER UM NOVO CASO, PRECISA DE APAGAR O CASO ESCRITO.

 

Em outubro de 2003, Andy Rubin, Rich Miner, Nick Sears e Chris White fundaram a Android Inc. O propósito original era desenvolver um sistema inovador para câmeras digitais, mas o que acabou sendo criado foi um SO mobile baseado no kernel do Linux, mas com uma interface simples e funcional. 

Dois anos depois, a empresa foi comprada pelo Google, que se tornou concorrente da Microsoft (desenvolvedora do Windows Mobile) e da Apple (fabricante do iPhone e criadora do iOS). Batizado de Sooner, seu primeiro protótipo de celular lembrava o BlackBerry, mas o furor causado pelo LG Prada e pelo iPhone levou à substituição do teclado físico por uma versão touch. 
 
O primeiro Android comercial foi lançado oficialmente em 22 de outubro de 2008. Hoje, o robozinho verde é o sistema mais utilizado no mundo — não só em smartphones, mas também em netbooks, smartbooks, câmeras digitais, tocadores de mp3, telefones fixos, smart tv’s, smart watches, consoles de videogames, e por aí vai. 

Já o mecanismo de buscas mais popular do planeta foi desenvolvido por Larry Page e Sergey Brin, em meados dos anos 1990, e batizado de BackRub! Posteriormente, o nome foi mudado para Google — um trocadilho com o termo "gugol", que representa o número 1 seguido de 100 zeros. 
 
A empresa Google Inc. foi fundada em 4 de setembro de 1998. Mais adiante, o lançamento de ferramentas como GMail, Google Earth, Google Talk, Google Reader, Google Analytics, Google Maps, Google Docs e a aquisição do Youtube, transformaram o pequeno quarto de dois estudantes universitários na maior empresa de internet do planeta.

quinta-feira, 8 de março de 2018

VÍRUS OU MALWARE? (Parte 6)


POLÍTICA É A ARTE DE PROCURAR PROBLEMAS, ENCONTRÁ-LOS, DIAGNOSTICÁ-LOS INCORRETAMENTE E DAR OS REMÉDIOS ERRADOS.

Até não muito tempo atrás, bastava manter o Windows e o navegador de internet atualizados, instalar um pacote “Internet Security” e seguir as regrinhas básicas de segurança (não abrir anexos de email sem antes fiscalizá-los com o antivírus, evitar baixar aplicativos de origem suspeita, fugir de webpages duvidosas, etc.) para que os riscos de infecção ficassem em patamares, digamos, aceitáveis.

Isso mudou com o “casamento perfeito” dos crackers com o malware, notadamente depois que as “ameaças combinadas” ― que reúnem vírus, worms, trojans e outros programinhas nocivos num mesmo “pacote” ― ganharam vulto.

Ainda que a maioria dos antivírus atuais seja capaz de detectar milhões de tipos diferentes de malwares, poucos conseguem impedir a instalação de uma versão modificada, mesmo que a “assinatura” da praga conste do banco de dados do fabricante da ferramenta. Assim, os criadores de malware passaram a recorrer ao packer ― técnica que “empacota” o código original das programinhas maliciosos, tornando-os “invisíveis” para os aplicativos de defesa.

Como dito ao longo desta sequência, ameaçar a integridade do sistema deixou de ser a prioridade das pragas, já que a bandidagem passou a usá-las como ferramenta para se locupletar mediante furto e uso criminoso de senhas bancárias, números de documentos e de cartões de crédito, além de acessar remotamente os sistemas-alvo, sequestrar arquivos, derrubar sites mediante ataques DDoS, espalhar mensagens de spam, de phishing, etc.

Os worms (vermes) são autorreplicáveis como os vírus, mas dispensam a figura do hospedeiro. Eles se aproveitam de brechas de segurança e agem de forma autônoma, decidindo até mesmo quais informações devem enviar ao criminoso e o melhor momento de fazê-lo.

As backdoors (portas dos fundos) "abrem as portas" (literalmente) da máquina infectada para a bandidagem. Elas são largamente usadas porque, ainda que Windows esteja atualizado e o antivírus, ativo e operante, são capazes de explorar brechas de segurança em aplicativos ou plugins.

Os keyloggers monitoram o uso do teclado e enviam as informações aos criminosos. As versões mais “inteligentes” chegam a tirar instantâneos da tela ou gravar a digitação somente quando detectam o URL de um banco ou de uma loja virtual, por exemplo (até porque, depois de digitar a endereço do banco, o internauta informa os dados da conta e respectiva senha, ou, no caso dos sites de compras, o número do cartão de crédito).

Observação: Uma evolução dos tradicionais Cavalos de Troia é o “RAT” (sigla de Remote Access Trojan). Se você acompanha minhas postagens, deve estar lembrado que dias atrás eu alertei para o Cross RAT­ ― praga multiplataforma que é capaz de identificarkernel (núcleo do sistema operacional) para instalar a versão adequada ao Windows, Linux ou Mac OS. Para mais detalhes, clique aqui e aqui.

Os ransomwares ― que pintaram e bordaram no ano passado ― não causam danos ao sistema nem capturam informações pessoais/confidenciais. O que eles fazem é encriptar arquivos específicos ― ou todo o conteúdo do disco rígido, conforme o caso ― e cobrar um “resgate” para fornecer a chave criptográfica respectiva. Como no mundo real, o pagamento do resgate (que geralmente é feito em bitcoins) não significa necessariamente que o refém será libertado ― não é incomum os sequestradores embolsarem o dinheiro e mesmo assim matarem o refém, ou, no caso do sequestro digital, deixar a vítima a ver navios.

Se os dados sequestrados não forem cruciais, ou se backups tiverem sido criados e salvos na nuvem, num HDD externo, pendrive ou mídia óptica, a vítima pode simplesmente ignorar o pedido de resgate, ou em situações extremas, formatar o computador e reinstalar o Windows, daí a importância de se manter cópias de segurança sempre atualizadas (para saber mais, reveja a trinca de postagens iniciada por esta aqui).

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segunda-feira, 27 de junho de 2022

Windows x macOS X Linux (Parte V)

SE FERRADURA TROUXESSE SORTE, BURRO NÃO PUXARIA CARROÇA.

O Windows e o macOS são sistemas parecidos, contam com funcionalidades equivalentes e com um respeitável ecossistema de apps — o que não é o caso do Linux. Mas toda mudança implica uma adaptação, e o sistema operacional não é exceção. O que varia é o tempo que cada usuário leva para “reaprender” a trabalhar com o computador.   

No Windows há uma barra de menus em cada janela; no macOS, os menus do aplicativo que está em execução são exibidos na barra superior. Eu demorei a me acostumar com isso — e com a posição dos botões de fechar (vermelho), minimizar (amarelo) e ampliar (verde), que não ficam no canto superior direito da janela, mas sim no esquerdo. 


Diferentemente do que acontece no Windows, o terceiro botãozinho da esquerda para a direita (que no macOS é verde) não “maximiza” a janela. O que ele faz é exibi-la da forma mais eficiente possível (levando em conta o conteúdo), mas cada programa interpreta esse botão a sua maneira, e o resultado é imprevisível: a janela pode ficar do mesmo tamanho, aumentar somente a altura e até diminuir. 

 

Também causa estranheza o comportamento do sistema quando clicamos no “x” que fecha a janela. No Windows, essa ação encerra o aplicativo; no macOS, ela simplesmente facha a janela — ou seja, o programa continua carregado na RAM até clicarmos com o botão direito sobre seu ícone na Dock e selecionarmos a opção Encerrar (ou pressionarmos o atalho Command + Q). 

 

Observação: No Windows, a Barra de tarefas fica alinhada à borda inferior da tela; no macOS, uma “Dock” com aplicativos e pastas importantes — incluindo o ícone da Lixeira (que a Apple chama de “Lixo”) desempenha esse papel. Na área de trabalho (que a Apple chama de “mesa”), os ícones se posicionam automaticamente do lado direito da tela. 

 

Nos teclados padronizados para Windows, a tecla com o logo do sistema da Microsoft faz o papel da tecla “Command”, que faz as vezes da tecla Control em atalhos como Ctrl + C e Ctrl + V (que passam a ser Command + C e Command + V). Para atualizar uma página, usamos o atalho Command + R em vez da tecla o F5 (coisa que eu demorei a descobrir). Para desligar o computador, clicamos no ícone da maçã, na barra superior da tela, e selecionamos a opção Desligar.

 

O Finder equivale ao Explorador de Arquivos, mas eles não se comportem exatamente da mesma maneira. Por alguma razão, a tecla Enter serve para renomear o arquivo selecionado; para abri-lo é preciso teclar Command + O (no iTunes, curiosamente, a tecla Enter “abre” a música ou vídeo). Ao pressionarmos a barra de espaço, o macOS exibe uma pré-visualização do arquivo selecionado. 

 

As ferramentas fornecidas pela Apple são mais “intuitivas” do que as da Microsoft. O Time Machine, por exemplo, é um utilitário de backup como o que integra o Windows, só que muito mais amigável. Basta conectar um drive externo e dar um clique para o Time Machine fazer backups automaticamente; para recuperar um arquivo, é só abrir o aplicativo, “voltar no tempo” e restaurar o dito-cujo (ou retornar o sistema inteiro para uma determinada data, como se faz com a Restauração do Sistema da Microsoft). 

 

As interfaces bem desenhadas dos apps para o macOS passam a impressão de um cuidado maior com o visual. A gente logo se acostuma e deixa de reparar, mas basta retornar ao Windows para as diferenças saltarem aos olhos (embora sejam menos perceptíveis no Win11, cujo visual é mais caprichado que o das versões anteriores). 

 

Ainda que não faltem programas gratuitos na App Store, o Windows dá de lavada quando se trata de games. E o mesmo vale para programas freeware: diversos apps gratuitos que eu uso no sistema da Microsoft não estão disponíveis para o da Apple, e os que tem versão comercial custam muito mais caro. Por outro lado, o macOS traz menos bloatware, e os programas nativos que o acompanham facilitam tarefas como edição vídeos e de áudios, transferência de fotos para o computador, e por aí vai. 

 

O macOS é mais fácil de instalar e oferece atualizações mais rápidas e menos problemáticas. Sempre que lança uma nova versão do sistema, a Apple a disponibiliza gratuitamente para qualquer Mac que a suporte. É fato que Microsoft transformou o Windows em serviço em 2015 e passou a atualizá-lo semestralmente sem ônus para o usuário, mas aí decidiu lançar o Win11 e impor uma série de restrições ao upgrade. 

 

A segurança é outro aspecto digno de nota (voltaremos a esse assunto mais adiante). Embora não seja invulnerável, o macOS (e o iOS) é menos inseguro que o Windows (e o Android), sobretudo porque tem menos usuários (ou vítimas em potencial, do ponto de vista dos cibercriminosos), mas também porque seu kernel (núcleo) é baseado em BSD e conta com um esquema de permissões mais sofisticado (mais detalhes nesta postagem).

 

Observação: Se você migrar e precisar rodar programas exclusivos para Windows, mas não quiser abrir mão do hardware da Apple, saiba que é possível instalar o sistema da Microsoft no Mac, embora não seja possível executar o macOS em um computador que não seja da marca da maçã.

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

PRAGA MULTIPLATAFORMA AFETA WINDOWS, MAC E LINUX


LULA LIDERA AS PESQUISAS DEVIDO À IGNORÂNCIA DO POVO BRASILEIRO. ALIÁS, A CADA SEGUNDO NASCE UM IMBECIL NESTE MUNDO, E OS QUE NASCEM NO BRASIL JÁ VÊM COM TÍTULO DE ELEITOR.

Segundo o portal de tecnologia TechTudo, o CrossRATtrojan multiplataforma descoberto no final do mês passado ― infecta computadores com sistemas Windows, Mac OS, Linux e Solaris (sistema operacional desenvolvido pela Oracle). Como já trazem uma versão do Java pré-instalada, o Windows e o Linux são mais suscetíveis do que o Mac OS, onde a instalação do Java precisa ser feita pelo usuário.

O programinha-espião se propaga através de engenharia social, notadamente via links enviados por email, programas mensageiros, Facebook e WhatsApp. Depois de fazer uma varredura na máquina para identificar o kernel (núcleo do sistema operacional), ele instala a versão adequada à plataforma e permite aos cibercriminosos executar comandos remotos, como prints da tela, manipulação de arquivos e execução programas. Um módulo keylogger (destinado a gravar tudo que é digitado no computador) vem embutido no código, mas os pesquisadores ainda não descobriram uma forma de ativar essa função.

O executável que instala o Cross RAT é o arquivo hmar6.jar. Segundo o site VirusTotal, 23 dos 58 antivírus mais populares ― dentre eles o AVG, o Kaspersky, o Avast e o ESET ― são capazes de detectá-lo. Para verificar se seu Windows foi infectado, pressione as teclas Win+R e, na caixa de diálogo do menu Executar, digite regedit. Na janela do Editor do Registro, expanda a chave HKEY_CURRENT_USER e navegue por Software \ Microsoft \ Windows \ CurrentVersion\ Run. Se a máquina estiver contaminada, você verá um comando que inclui java, -jar e mediamgrs.jar.

Como cautela e canja de galinha não fazem mal a ninguém, mantenha seu antivírus ativo e atualizado e desconfie de qualquer URL enviada por e-mail, aplicativos de mensagens ou redes sociais, mesmo que provenha de contatos supostamente confiáveis.

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terça-feira, 19 de novembro de 2019

DE VOLTA AO BLOATWARE (CONTINUAÇÃO)

QUEM PARIU MATEUS QUE O EMBALE.

Vimos que bloatwares (ou crapwares) são inutilitários que os fabricantes de PC e smartphone — e até as operadoras de telefonia celular — atocham em seus produtos para engordar os lucros, que só ocupam espaço e disputam memória e processamento com apps úteis e necessários, mas que nem sempre são fáceis de remover. Mas difícil não é impossível, como vermos a seguir, tanto em PCs com Windows quanto em smartphones baseados no Android.

No Win10 é possível remover essa craca com ou sem o auxílio de ferramentas de terceiros. Sugiro tentar primeiro a maneira mais fácil, lembrando que ela não garante 100% de sucesso em todos os casos. Basicamente, basta você acessar o menu Iniciar, dar um clique direito sobre o app que se quer remover, selecionar a opção Desinstalar e, na mensagem de confirmação, clicar no botão Desinstalar.

Se você não conseguir remover algum inutilitário com esse método, retorne ao menu Iniciar, clique em Configurações (ícone da engrenagem) e depois em Aplicativos. Localize na lista o programa desejado (ou indesejável, melhor dizendo), selecione-o e clique em Desinstalar. Também nesse caso uma mensagem de confirmação será exibida; pressione o botão Desinstalar para concluir o processo.

Se nem assim der certo, antes de recorrer a uma ferramenta de terceiros vale fazer uma tentativa com o Windows PowerShell (versão aprimorada do velho e bom prompt de comando)

Observação: Mesmo após ter sido promovido a sistema operacional autônomo, em 1995, o Windows manteve um interpretador de linha de comando. Com o lançamento da edição XP  baseada no kernel do WinNT , o command.com do velho DOS, que integrava as edições 3.x e 9x/ME, foi substituído pelo cmd.exe. Mais adiante, este cedeu o lugar ao PowerShell, que está para o Prompt de comando assim como o MS-Word para o Bloco de Notas que serve para automação de scripts e pode ajuda-lo a desinstalar aplicativos nativos que se recusam a dar adeus.

Com o PowerShell, qualquer aplicativo pode ser removido, mas, a exemplo do Editor do Registro do Windows, que permite reconfigurar manualmente esse importante banco dinâmico de dados, é preciso tomar cuidado ao utilizá-lo Portanto, não deixe criar um backup do Registro e um ponto de restauração do sistema antes de seguir os passos sugeridos mais adiante (para mais detalhes sobre o Registro e respectivo backup, releia a sequência de postagens iniciada por esta aqui; para saber como criar um ponto de restauração do sistemaclique aqui).

Tomadas essas precauções, pressione o atalho Win+X e clique na opção Windows PowerShell (Adimin). Caso ela não esteja visível, digite PowerShell no campo de buscas do Windows, clique com o botão direito do mouse sobre o resultado Windows PowerShell e selecione a opção Executar como administrador. Na caixa de diálogo que pergunta se você deseja permitir que esse aplicativo faça alterações no seu dispositivo, clique em SimFeito isso, copie e cole na tela do PowerShell o comando correspondente ao app que você quer desinstalar e pressione Enter. Confira a lista a seguir:

Para desinstalar o app 3D Builder: Get-AppxPackage *3dbuilder* | Remove-AppxPackage;

Para desinstalar Adquira o Office (ou Get Office): Get-AppxPackage *officehub* | Remove-AppxPackage;

Para desinstalar Alarmes e Relógio: Get-AppxPackage *windowsalarms* | Remove-AppxPackage;

Para desinstalar Calculadora: Get-AppxPackage *windowscalculator* | Remove-AppxPackage;

Para desinstalar Calendário e o Email: Get-AppxPackage *windowscommunicationsapps* | Remove-AppxPackage;

Para desinstalar Câmera: Get-AppxPackage *windowscamera* | Remove-AppxPackage

Para desinstalar Clima: Get-AppxPackage *bingweather* | Remove-AppxPackage

Para desinstalar Complemento para o Telefone: Get-AppxPackage *windowsphone* | Remove-AppxPackage;

Para desinstalar Dinheiro: Get-AppxPackage *bingfinance* | Remove-AppxPackage

Para desinstalar Esportes: Get-AppxPackage *bingsports* | Remove-AppxPackage

Para desinstalar Filmes e TV: Get-AppxPackage *zunevideo* | Remove-AppxPackage

Para desinstalar Fotos: Get-AppxPackage *photos* | Remove-AppxPackage;

Para desinstalar Get Skype: Get-AppxPackage *skypeapp* | Remove-AppxPackage

Para desinstalar Gravador de Voz: Get-AppxPackage *soundrecorder* | Remove-AppxPackage;

Para desinstalar Groove Música: Get-AppxPackage *zunemusic* | Remove-AppxPackage;

Para desinstalar Introdução: Get-AppxPackage *getstarted* | Remove-AppxPackage

Para desinstalar Leitor: Get-AppxPackage *reader* | Remove-AppxPackage;

Para desinstalar Loja: Get-AppxPackage *windowsstore* | Remove-AppxPackage;

Para desinstalar Mapas: Get-AppxPackage *windowsmaps* | Remove-AppxPackage;

Para desinstalar Microsoft Solitaire Collection: Get-AppxPackage *solitairecollection* | Remove-AppxPackage;

Para desinstalar Notícias: Get-AppxPackage *bingnews* | Remove-AppxPackage;

Para desinstalar OneNote: Get-AppxPackage *onenote* | Remove-AppxPackage;

Para desinstalar Pessoas: Get-AppxPackage *people* | Remove-AppxPackage;

Para desinstalar Xbox: Get-AppxPackage *xboxapp* | Remove-AppxPackage;

Uma barra na cor verde confirmará a desinstalação, que pode demorar alguns minutos para ser concluída. Ao final, reinicie o computador e confira o resultado.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022

WINDOWS 10 — ATUALIZAÇÃO PROBLEMÁTICA

POUCAS PESSOAS TOLERAM A RIQUEZA. DOS OUTROS, QUERO EU DIZER.

O Win10 e seu sucessor são menos suscetíveis a congelamentos, telas azuis da morte do que seus predecessores, mas isso não significa que “dar pau” seja coisa do passado

A boa notícia é que essa encarnações do sistema são capazes de solucionar diversos problemas mediante uma simples reinicialização. No entanto, não dá para desligar o PC por software quando o mouse e o teclado deixam de responder. 

Caso os dispositivos de entrada fiquem inoperantes, o jeito manter o “botão de power” (liga/desliga) pressionado por cerca de 5 segundos para cortar o fornecimento de energia e desligar a máquina “na marra”. Caso o Win10 empaque na tela de boas-vindas, manter a tecla Shift pressionada, dar um clique direito sobre o ícone das opções de desligamento (no canto inferior direito) e clicar em “Reiniciar” induz o modo de segurança

No modo seguro, o Windows carrega somente arquivos de sistema e drivers de dispositivos indispensáveis ao funcionamento do computador, de modo a permitir que se investigue a causa do problema ou se recorra à restauração do sistema para voltar no tempo até um momento em que tudo funcionava direitinho.

Observação: Em alguns casos, o que aparece na tela quando se executa o procedimento retromencionado é o Ambiente de Reparo do Windows (Windows RE), que permite não só acessar o modo de segurança, mas também rodar ferramentas de reparo ou reinstalar o sistema (“do zero” ou mantendo arquivos pessoais).

Embora tenha reiniciado normalmente após a instalação do Patch Tuesday de fevereiro, meu PC me brindou na manhã seguinte com uma tela azul da morte. A mensagem de erro era KERNEL SECURITY CHECK FAILURE. Reiniciei, mas a anormalidade se repetiu.

Em tese, o Windows RE abre automaticamente sempre que a inicialização falha duas vezes seguidas, mas eu só consegui acessar o ambiente de recuperação após trocentas reinicializações com a tecla “Shift” pressionada. Mesmo assim, a opção “reparo de reinicialização” não recolocou o bonde nos trilhos.

Como todas as reinicializações que fiz a partir de então resultaram na malfadada mensagem de erro, resolvi reinstalar o Win10 do zero. Para evitar surpresas desagradáveis, baixei do site da Microsoft uma cópia novinha em folha dos arquivos de recuperação. Mesmo assim, a instalação não se completou — nem na partição do SSD que abrigava o Win10, nem em outro SSD, nem no HDD que continha meus arquivos pessoais (que acabaram indo para o espaço com a formatação da unidade).

Como a solução de problemas como esse demanda tempo, deixei para bater cabeça no final da semana — até lá, eu poderia usar meu notebook como máquina de trabalho. E como o portátil estava ocioso desde meados do ano passado, rodei o Windows Update para checar as atualizações e fui informado de que o Windows 11 estava disponível. 

Não era o melhor momento para fazer o upgrade, já que eu estava sem computador reserva. Mesmo assim, segui adiante. Mas a passos de tartaruga.

Continua...

terça-feira, 28 de junho de 2022

Windows x macOS x Linux (Final)

SER LOUCO É A ÚNICA MANEIRA DE SER SÃO EM UM MUNDO INSANO.


O que foi dito ao longo desta sequência permite-nos concluir que Windows, macOS e Linux se equivalem em muitos aspectos, ainda que cada um tenha vantagens e desvantagens em relação aos demais. 

Por ser o mais popular dos três, o sistema da Microsoft é o mais visado pelos cibercriminosos. O macOS é menos inseguro, mas não tão seguro quanto o Linux. Em última análise, todo software está sujeito a bugs e brechas de segurança, e o elo mais frágil dessa corrente costuma ser o próprio usuário.

Dos três concorrentes, o Pinguim (*) é o mais rápido, o mais seguro, o único totalmente gratuito e que o usuário pode modificar e personalizar a seu gosto. As distros são leves, sendo possível instalá-las em um pendrive, mas cada qual disponibiliza recursos que as demais não oferecem, de modo que dispôr de duas ou mais versões pode ser uma boa ideia. 

Por outro lado, a curva de aprendizado dessa plataforma tende a afugentar leigos e iniciantes. Além disso, é raro encontrar um PC de grife com uma distro pré-instalada. A Dell inclui essa opção na lista de personalizações que oferece em seu website, mas os computadores da marca são comercializados somente em lojas próprias. Não faltam ao Linux ferramentas de produção de mídia e codificação, mas, na comparação com os concorrentes, seu ecossistema de apps é pobre. Quanto a games, nem seria preciso dizer que o Windows é imbatível. E ainda que “Linuxista que se preza não usa antivírus”, essas ferramentas existem e não faltam motivos que justifiquem sua utilização.

Diferentemente do sistema da Microsoft, que vem pré-instalado na maioria dos PCs de grife, o macOS só roda em aparelhos da Apple. A marca sempre se destacou pela excelência de seus produtos  e sempre cobrou mais caro por isso. Embora disponha de excelentes ferramentas para designers e editores de mídia, o sistema Maçã é menos pródigo em aplicativos do que o Windows, e as opções disponibilizadas pela App Store custam os olhos da cara.

Se dinheiro não for problema e segurança for uma de suas preocupações, fique com a Apple — mas lembre-se de instalar uma suíte de segurança, pois o volume de ameaças direcionadas a essa plataforma mais que dobrou, em 2020. O Pinguim é o mais seguro das três plataformas, porém usá-lo requer uma expertise que a maioria de nós não possui.

(*) O “Tux” — um pinguim gorducho e de ar satisfeito — foi criado por Larry Ewing, mas a ideia de usar essa ave como mascote oficial do sistema operativo Gnu/Linux é atribuída a Linus Torvalds, que criou o kernel do Linux.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

O VETUSTO XP, WLADIMIR PUTIN E A NOVA LOGOMARCA DO WINDOWS



POLÍTICA É A ARTE DE DIAGNOSTICAR INCORRETAMENTE OS PROBLEMAS E LHES APLICAR O REMÉDIO ERRADO. 

Depois do fiasco do Windows ME (Millennium Edition), lançado a toque de caixa para aproveitar o apelo mercadológico da virada do milênio, a Microsoft deu à luz o Windows XP (de eXPerience), cortando de vez o cordão umbilical com o vetusto Windows 9x/ME.

Baseado no kernel (núcleo) do Windows NT (New Technology), a nova edição do sistema operacional para PC mais bem-sucedido da história foi lançada comercialmente em 25 de outubro de 2001, com pompa e circunstância dignas do nascimento de um príncipe. Tamanho foi o sucesso que a mãe da criança estendeu o suporte ao filhote até abril de 2014, tornando-o a edição mais longeva da história do Windows. Ainda que alguns atribuam essa longa vida ao fracasso do Vista, é bom lembrar que poucos meses depois de lançado, em 22 de outubro de 2009, o Windows 7 tornou-se um sucesso de crítica e de público.

Como sabe quem acompanha nosso humilde Blog, os produtos da Microsoft têm um ciclo de vida pré-definido, que se inicia quando o software é lançado e termina quando ele deixa de receber suporte — inclusive atualizações críticas e de segurança. Depois disso, o programa continua funcionando, mas a segurança dos usuários fica prejudicada, pois os cibercriminosos continuam buscando brechas de segurança que, para piorar, deixam de ser corrigidas pela empresa de Redmond.

O Windows 10 ainda não cumpriu a ambiciosa missão de conquistar 1 bilhão de usuários, mas vem avançando a passos largos. Em janeiro do ano passado, um a cada dois computadores rodava o “novo sistema”. Somadas todas as edições lançadas a partir do XP (inclusive), o Windows abocanha quase 80% do seu segmento de mercado — para efeito de comparação, o OS X, da Apple, fica com modestos 16,46%. Segundo dados do site StatCounter Global Stats, o Win 10 terminou 2019 com 65,4% da preferência dos usuários da plataforma, seguido pelo Seven (26,79%), pelo 8.1 (4,87%) e pelo XP (1,29%). O Vista carrega a lanterninha, com 0,31%.  

Apesar dos riscos de se manter o XP em uso depois que seu suporte estendido foi encerrado (em 2014), o presidente da Rússia, Vladimir Putin, continua fiel ao velho sistema. A curiosidade foi relatada pelo site Open Media e confirmada pela Sociedade Russa de Proteção da Internet.  

Putin usa o XP não só no escritório presidencial, mas também em sua residência oficial. O motivo é que essa edição foi a última certificada como “segura” pelas autoridades russas. Os funcionários do governo daquele país até podem optar por versões mais modernas, como o Windows 10, a não ser que o computador seja usado para hospedar segredos de estado em potencial, caso em que as opções ficam limitadas ao XP ou algum sistema alternativo, como o AstraLinux, que é 100% russo.

A Rússia pretende eliminar todos os sistemas operacionais populares de seus escritórios e adotar seu próprio sistema baseado em Linux. De acordo com o projeto divulgado há alguns meses, o AstraLinux deve substituir em breve o Windows em todos os computadores da administração do país. Até lá, estima-se que 20% dos funcionários continuem usando o jurássico XP. Essa conduta remete a uma estratégia russa de remover influências estrangeiras. Recentemente, o país decidiu criar sua própria Wikipedia e introduziu uma nova lei que forçará smartphones, PCs e outros eletrônicos a ser fornecidos com um software russo pré-instalado. Putin também aprovou uma lei que isola a Internet da Rússia do resto do mundo.

Por último, mas não menos importante, a Microsoft redesenhou o logo de diversos aplicativos do seu sistema operacional e está reformulando mais de 100 ícones com novas cores, materiais e acabamentos. As mudanças fazem parte de uma iniciativa para modernizar o software e seus serviços, sob o conjunto de princípios do Fluent Design. Mas a maioria das alterações foi sutil; o foco da empresa parece ter sido a limpeza no ícone do sistema, já que o Win 10 possui símbolos inconsistentes que aparecem em algumas configurações e aplicativos. Uma das soluções para esse problema foi a criação do Windows 10X, projetado para dispositivos de tela dupla e com um novo menu inicial e sem as animações Live Tiles.

O logotipo que faz parte do Windows 8 e 10 possui uma cor plana, enquanto o novo se assemelha com um gradiente azul, com cada trimestre do ano possuindo uma tonalidade diferente. Outras áreas que devem ser alteradas são os painéis de configuração e o centro de notificações, de forma com que os usuários consigam acessá-los mais rapidamente. O trabalho com os ícones da empresa em parceria com a Fluent Design tem sido até o momento um processo gradual, que deve continuar ao longo deste ano. O navegador Edge agora possui um ícone totalmente novo, assim como o próprio MS Office, que ostenta um logotipo mais moderno. Os designers da empresa trabalham no momento de forma colaborativa, que é descrita internamente como uma maneira de "código aberto".

Fonte: FossbytesGenbeta