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sexta-feira, 12 de setembro de 2025

ANDROID INFECTADO? VEJA COMO RESOLVER

LAMENTAR O QUE NÃO TEMOS É DESPERDIÇAR O QUE POSSUÍMOS.

O primeiro celular capaz de acessar a Internet foi lançado pela Nokia em 1996, mas o recurso só funcionava na Finlândia, de modo que o iPhone, lançado pela Apple em 2007, é considerado o divisor de águas entre os dumbphones e os smartphones.

Depois de se tornarem verdadeiros PCs de bolso, os telefoninhos inteligentes passaram a substituir os modelos de mesa e portáteis na maioria das tarefas. No entanto, por serem comandados por um sistema operacional e rodarem os mais diversos aplicativos, eles também são vulneráveis à ação de malwares.

Por ser o sistema para PCs mais popular do planeta, o Windows é mais visado por cibercriminosos do que o macOS e as distribuições Linux. O mesmo vale para o Android, já que o código aberto, a presença em 80% dos celulares ativos no planeta e o ecossistema de apps muito maior que o da Apple o tornam o alvo preferencial dos cibercriminosos.

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No mesmo dia em que Flávio Dino disse que "anistiar crimes contra a democracia seria enviar a mensagem de que podem se repetir, seria um salvo-conduto", Hugo Motta reuniu o condomínio de líderes da Câmara para informar que só voltará a discutir o perdão dos golpistas na semana que vem, após as condenações. Síndico do Senado, Davi Alcolumbre articula uma versão lipoaspirada do mesmo vexame — em vez do perdão amplo e irrestrito, um ajuste na lei para reduzir as penas das sardinhas do 8 de janeiro —, mas evita mencionar que a lei beneficiaria também os tubarões do golpe. 

Deputados e senadores gostam de dizer que o Congresso é a casa do povo. Esquecem de lembrar que têm as mesmas obrigações de qualquer inquilino. As pesquisas indicam que a anistia não está no contrato. Como proprietário de uma fração do imóvel, todo eleitor deveria promover uma vistoria nos mandatos. Como dono da casa, o povo precisa providenciar os despejos.

Político que coloca anistia de golpista à frente da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5.000 não merece ter o contrato renovado em 2026. A melhor maneira de fazer certos políticos trabalharem é evitar que sejam reeleitos.

Apesar do código proprietário, da instalação de apps limitada à App Store e da execução dos programas em sandboxes, o iOS não é uma fortaleza indevassável. Ainda assim, a Maçã não o equipa com uma ferramenta de segurança nativa nem recomenda o uso de soluções de terceiros. Considerando que a maioria dos ataques digitais usa engenharia social para ludibriar as vítimas — e que não existe celular "idiot proof" o bastante para proteger o usuário de si mesmo —, vale a pena contar com um antimalware com funções antiphishing e antitracking.

Observação: A oferta de apps de segurança para os sistemas da Apple é menor do que para Windows e Android, mas há boas opções (pagas e gratuitas), como Avira Mobile SecurityAvast MobileMcAfee Mobile SecurityTrendMicro Mobile Security Lookout. 

Se seu aparelho vem aquecendo anormalmente em standby, reiniciando aleatoriamente, travando sem motivo aparente ou consumindo muita carga da bateria, é hora de pôr as barbas de molho. Encontrar aplicativos que você não se lembra de ter instalado e ser bombardeado com anúncios suspeitos mesmo com os apps fechados são sinais de alerta que não devem ser ignorados.

Como é melhor prevenir do que remediar, baixe apps apenas da Play Store ou da loja oficial do fabricante do aparelho (se houver), e conceda apenas as permissões indispensáveis. Baixar arquivos APK de sites desconhecidos é uma das formas mais comuns de infectar o celular — além de abrir links suspeitos recebidos por SMS, e-mail ou redes sociais e deixar de atualizar o sistema e os apps.

Ao suspeitar de uma infecção, acesse as configurações do aparelho, toque em Apps (ou Aplicativos, ou algo parecido), em Ver todos os apps, e remova quaisquer programas que você não se recorda de ter instalado ou que pareçam suspeitos (uma pesquisa no Google ajuda a separar o joio do trigo). Feito isso, reinicie o aparelho e limpe o cache dos apps restantes. Se o problema persistir, limpe o armazenamento para restaurar as configurações-padrão do aplicativo e deletar arquivos de mídia —lembrando que isso apagará dados salvos como histórico, preferências e contas conectadas.

Se ainda não resolver, reinicie o celular no modo de segurança: pressione o botão Ligar/Desligar, toque e segure Desligar na telinha que aparecer, selecione Reiniciar em modo seguro e confirme. Caso o problema persista, desligue o celular e pressione simultaneamente os botões Diminuir volume e Ligar/Desligar. No menu que surgir, use o volume para selecionar Modo de recuperação e confirme. 

Quando o robô do Android com o ponto de exclamação aparecer, mantenha o botão Ligar/Desligar pressionado, toque uma vez no botão Aumentar volume e solte o botão Ligar/Desligar. No menu de recuperação, use o volume para localizar Limpar partição de cache e confirme. Ao final, selecione Reiniciar o sistema agora.

Se nem assim funcionar, tente um soft reset (reinicialização suave) antes de recorrer à restauração de fábrica. Se o celular for Samsung, pressione e segure Ligar/Desligar e Diminuir volume até reiniciar. Se for Motorola, segure Ligar/Desligar e Aumentar volume até o aparelho reiniciar. Persistindo o problema, faça backup dos arquivos importantes (fotos, mensagens, contatos etc.), acesse Configurações > Sistema > Avançado > Restaurar opções > Apagar todos os dados (redefinição de fábrica) e siga as instruções.

Observação: Se o aparelho não ligar corretamente ou o menu de configurações não abrir, carregue a bateria até pelo menos 30%, desligue o celular, pressione Ligar/Desligar e Diminuir volume juntos, use o volume para navegar até Wipe data/factory reset, confirme com Ligar/Desligar, selecione Factory data reset e, ao final, Reboot system now.

quarta-feira, 3 de setembro de 2025

O CELULAR CAIU NA PRIVADA?

É MELHOR SABER E NÃO PRECISAR USAR DO QUE PRECISAR USAR E NÃO SABER.

Credita-se a Colombo o descobrimento da América — embora os vikings da Groenlândia o tenham precedido em 500 anos — e a Cabral o do Brasil — embora Duarte Pereira tenha desembarcado dois anos antes no litoral do que hoje são os estados do Pará e do Maranhão.

 

Da mesma forma, o iPhone (lançado em 2007) é visto como o “divisor de águas”, embora o Nokia 9000 Communicator e o BlackBerry Inter@ctive Pager 8500 já oferecessem funcionalidades similares no final dos anos 1990 — o próprio termo “smartphone” foi usado pela primeira vez pela Ericsson em 1997. Mas isso não muda o fato de que a Apple e Steve Jobs foram os maiores responsáveis pela conversão dos telefones móveis sem fio de longo alcance em computadores pessoais ultraportáteis.


CONTINUA DEPOIS DA POLÍTICA


No instante em que se inicia o julgamento que eleva a história da República, o chefe da organização criminosa do golpe, preso no domicílio e trancado em seus rancores, opera nos bastires para rebaixar o pé-direito da democracia.

Na sessão de ontem foram ouvidos os advogados de Mauro Cid, Alexandre Ramagem, Almir Garnier e Anderson Torres. Faltam argumentar as defesas de Jair Bolsonaro, Augusto Heleno, Paulo Sérgio Nogueira e Walter Braga Netto. Uma suposta crise de soluços (ou diarreia, segundo os maledicentes) impediu o “mito” de comparecer presencialmente nesta terça, e tudo indica que ele não estará presente nas quatro sessões remanescentes. Durante suas considerações iniciais, o ministro relator criticou tentativas de interferência internacional no julgamento, citou as medidas cautelares impostas a Bolsonaro e as investigações contra o filho do pai (03, o lesa-pátria) por obstrução da Justiça e declarou que a soberania nacional “jamais será vilipendiada, negociada ou extorquida”. O PGR Paulo sustentou que Bolsonaro liderou a organização criminosa responsável pelos atentados de 8 de janeiro de 2023, ataques às urnas eletrônicas, planos para assassinar autoridades, incitações de atos antidemocráticos, acampamentos em defesa de intervenção militar, uso da “Abin Paralela” para investigar opositores ao governo e aparelhamento da PRF para prejudicar as eleições.

Bolsonaro recorreu a Tarcísio de Freitas e Arthur Lira para tentar destravar no Congresso uma proposta de anistia que o inclua. Na tentativa de ser apontado como herdeiro político, o governador não só prometeu o indulto como enfiou os pés no pântano da anistia que a Câmara hesita em aprovar. 

Se o discurso de Xandão serviu para alguma coisa, foi para sinalizar que a morte judicial de Bolsonaro e seus comparsas mais graúdos é anterior a si mesma. Para alguns analistas, o ministro se afastou das normas jurídicas ao injetar política durante a leitura do relatório, que deveria ser apenas um resumo do processo, sem juízo de valor nem antecipação do voto. 

A fartura de provas tornou o discurso político desnecessário. Política numa hora dessas serve apenas para fornecer pano para o figurino de vítima de golpistas indefensáveis. Mas Moraes acertou no olho da mosca ao torpedear a anistia. Afinal, condenar e prender os culpados é fundamental, mas conviver com a articulação pró-anistia mostra que o filme do atraso não termina com os veredictos.


Ao consolidar em um único dispositivo funcionalidades até então pulverizadas em múltiplos aparelhos — telefone, PC, câmera, reprodutor de música, GPS, agenda, calculadora —, o smartphone se tornou nossa principal ferramenta de acesso à internet — um verdadeiro “canivete suíço eletrônico” que usamos par navegar na web, gerenciar e-mails, acessar redes sociais, fazer transações bancárias, compras online, tirar fotos, ouvir música, enfim, para quase tudo que até poucos anos atrás dependíamos do desktop ou do notebook para fazer. 


Se ainda mantemos um PC em casa, é porque determinadas tarefas requerem tela grande, teclado e mouse físicos, além de mais memória e poder de processamento do que os smartphones oferecem — daí o Windows vir perdendo espaço, aqui no blog, para o sistema móvel Android, que comanda aparelhos Samsung, Motorola, Xiaomi, Realme, Pixel etc., e para o iOS, cuja participação é menor porque roda somente no hardware da própria Apple, tornando a gama de modelos mais limitada e cara.


Da feita que os fabricantes de smartphones parceiros desenvolvem suas próprias UIs (interfaces de usuário) a partir do Android "bruto" que recebem do Google, ícones, botões, menus, layouts e informações na tela podem variar. Embora a maioria dos recursos seja provida pelo sistema e estar presente na maioria dos aparelhos — mesmo que com implementações diferentes —, alguns são exclusivos de modelos específicos de cada fabricante.


Nos smartphones com certificações IP (Ingress Protection), o primeiro número indica a resistência contra poeira e o segundo, contra água. Por exemplo, IP52 garante proteção contra respingos, enquanto IP68 permite imersão em água doce de até 1,5 metro de profundidade, por até 30 minutos — limites máximos que, particularmente, não recomendo testar, pois o fato de o aparelho poder lidar com situações específicas (como chuva ou queda no vaso sanitário) não significa que possamos entrar com ele na piscina ou no mar.

 

Observação: Nesta sequência sobre relógios de pulso, mencionei que a classificação WR (Water Resistant) assegura proteção contra pingos de chuva e respingos de água da torneira, que relógios classificados como 3 ATM (ou 30 m, ou 100 ft) não precisam ser tirados do pulso para lavar o carro ou dar banho no cachorro, por exemplo, mas não são Dive Watches. Disse ainda que ícones da alta relojoaria suíça oferecem modelos adequados à prática de esportes aquáticos, incluindo mergulho com ou sem tanque de ar, mas a preços estratosféricos, mas que modelos da Seiko, Orient, Technos, Timex e Magnum classificados com 10 ATM (ou 100 m, ou 300 ft) têm preços mais realistas e suportam banhos de piscina e até de mar, mas quem pratica mergulho — mesmo sem tanque de ar — deve optar por um Dive Watch com classificação 30 ATM (ou 300 m, ou 1.000 ft) e coroa rosqueada.

 

Voltando aos smartphones, o Moto G75 que comprei no ano passado para substituir meu Galaxy M23 — que estacionou no Android 14 — me conquistou por oferecer proteção IP68 e certificação MIL-STD-810H — que garante funcionamento em altitudes de até 4.570 m, sob temperaturas de -20°C a 55°C e 95% de umidade relativa do ar, resistência a vibrações intensas e quedas de até 1,5 m) — além de cinco atualizações de sistema e patches de segurança até 2029. Mesmo assim, acho arriscado entrar com ele na piscina ou no mar para tirar fotos sem protegê-lo com uma capinha à prova d’água. Aliás, vale lembrar que a Apple dotou o iPhone com proteção IP68 em 2016, mas deixou claro que danos provocados por água ou outros líquidos não são cobertos pela garantia.

 

A combinação de eletrônicos e água faz do celular molhado um pesadelo. Para piorar, quedas acidentais na piscina ou na privada são relativamente comuns, bem como a exposição a uma chuva tão inesperada quanto intensa. Nessas situações, cada segundo conta para salvar aparelhos com proteção IP65 ou inferior. 

 

O primeiro passo é desligar o aparelho — para evitar que um curto-circuito queime a placa principal —, tirar a capinha e qualquer acessório conectado, remover o chip (e o cartão de memória, se houver) e secar tudo o melhor possível com um pano macio que não solte fiapos. Limpe as aberturas — como o conector de fone de ouvido e a porta de carregamento — com um cotonete seco, mas evite chacoalhar o celular, pois isso pode espalhar a umidade para áreas internas mais sensíveis.

 

O truque do arroz até funciona, mas não tão bem quanto a sílica gel, que absorve a umidade com mais rapidez e segurança: coloque o aparelho e os sachês em um pote e mantenha-o fechado por 24 a 48 horas. Areia de gato e farinha de aveia também absorvem a umidade, mas, a exemplo do arroz, a poeira dos grãos e outras impurezas sólidas podem entrar no dispositivo, agravando ainda mais a situação. 

 

Secadores de cabelo, micro-ondas, fornos elétricos ou a gás devem ser evitados, já que o calor intenso pode deformar as peças plásticas e causar danos irreversíveis aos componentes internos. Para secar a parte interna de um celular cuja tampa não pode ser removida com facilidade, posicione-o diante de um ventilador, em um lugar arejado e abrigado do sol, e deixe secar naturalmente. Evite tentar religá-lo durante o período de secagem, pois a umidade remanescente pode causar curto-circuito.

 

Água do mar, refrigerante, sucos e outros líquidos podem acelerar a corrosão da placa-mãe. Nesse caso, recomenda-se mergulhar o celular em água limpa por um a três minutos, enxaguar e secar com um pano macio. Ao final da secagem, se o telefone não ligar ou apresentar problemas como tela piscando, manchas, som abafado etc., convém procurar ajuda especializada. Uma limpeza interna com produtos adequados evita a ocorrência de corrosão e oxidação, que podem resultar na perda temporária — ou mesmo permanente — de funcionalidades do aparelho.

 

Boa sorte.

sábado, 16 de novembro de 2024

VOCÊ SABIA?

A DISTINÇÃO ENTRE PASSADO, PRESENTE E FUTURO NÃO PASSA DE UMA ILUSÃO TEIMOSAMENTE PERSISTENTE.

A tetravó do celular nasceu na década de 1930, quando a Alemanha Alemanha começou a testar em trens a telefonia móvel que seu exército usaria na Segunda Guerra Mundial, mas a iniciativa de levar o telefone para o carro partiu de uma parceria entre a empresas norte-americanas Motorola e a Bell

Em 1948, esse sistema já atendia 4 mil usuários em 60 cidades, mas o hardware, caro e volumoso, e o preço, proibitivo, afugentava os interessados. Em abril de 1973, um engenheiro da Motorola ligou para um colega da AT&T usando um protótipo do DynaTAC (foto). O trambolho pesava cerca de 1kg, media 25cm x 7cm, tinha autonomia de 20 minutos e demorava 10 horas para recarregar a bateria... mas funcionava. E o resto é história recente.

O celular desembarcou no Brasil nos anos 1980 e se popularizou depois que FHC privatizou as TELES, e o que era bom ficou ainda melhor quando Steve Jobs revolucionou o mercado com o iPhone (2007). E menor, já que, com a transformação dos dumbphones em microcomputadores ultraportáteis, a miniaturização deixou de fazer sentido.

ObservaçãoVale registrar que o primeiro celular capaz de acessar a Internet não foi o iPhone, mas o Nokia 9000 Communicator, lançado em 1996.

CONTINUA DEPOIS DA POLÍTICA

As cabeças de direita carecem de miolos. A esquerda sofre da mesma carência, mas só tem uma cabeça (quase careca e remendada com 5 pontos). A lufada conservadora nas eleições municipais já havia acomodado o PT no divã, mas a vitória de Trump fez da autocrítica um fator de sobrevivência do grupo.
O fascismo verde-oliva sobreviveu às passeatas pacíficas e triturou a resistência armada. Lula, então crítico ferrenho do "milagre" militar, mudou a agenda da esquerda e deu aulas de pragmatismo jogando o jogo de um capitalismo que ideólogos pequeno-burgueses desprezavam, e a  proeminência sindical lhe rendeu a ascendência política — ele chegou a ensaiar uma parceria com FHC, mas um foi fundar o PT e o outro, o PSDB. 
No alvorecer da redemocratização, a derrota para Collor desenvolveu no petista um complexo social — o rico derrotou o representante da maioria pobre —, e as duas derrotas para FHC plantaram em sua alma de operário um complexo intelectual — a USP prevaleceu sobre o chão de fábrica da VW e da GM. 
Nos dois mandatos de FHC, partidos herdeiros da Arena se consolidaram como legendas de adesão e trocaram governabilidade por cargos e verbas. Lula farejou a fadiga de material do tucanato, recuperou o pragmatismo e, vestindo Armani e suavizando o discurso numa Carta aos Brasileiros, ganhou a classe média. Em seus dois primeiros mandatos, o matrimônio com o centrão evoluiu para o patrimônio. Deu em Mensalão, em Petrolão, no impeachment de Dilma, em Bolsonaro e no orçamento secreto, que manteve o grotesco no Planalto por quatro anos e transformou a palavra "governabilidade" em outro nome para corrupção. 
O retorno de Lula se deveu à formação de uma falaciosa frente ampla em defesa da democracia. Do palanque, o ex-presidiário "descondenado" prometeu um governo "para além do PT", mas o quebra-quebra do 8 de janeiro foi um aperitivo do que estava por vir: pela primeira vez na história, um presidente assumiu o Planalto com um pedaço da população pedindo intervenção militar na porta dos quartéis. 
A conspiração sobreviveu às urnas, mas a ideologia de Lula é a saudade: hoje, o petista lamenta que a realidade seja tão reacionária e pergunta a seus botões por que pregoeiros ultradireitistas do evangelho da prosperidade encantam a periferia com ilusões vendidas no templo das redes sociais. Vivo, Freud lhe recomendaria investigar seus motivos inconscientes.

O Google lança novas versões do Android anualmente, mas as novidades nem sempre saltam aos olhos. Muitos usuários desconhecem a divisão de tela, por exemplo, que foi inaugurada no Android 9. Para utilizá-la, abra os programas desejados, toque no botão que exibe os apps recentes (na barra inferior da tela), no ícone de um deles (na parte superior da janelinha) e em Abrir na opção em tela dividida.
 
Outro recurso pouco conhecido, mas útil quando você empresta seu celular a alguém, é o perfil de convidado. Tocando em Configurações > Usuários > DispositivosConvidado, você ativa um perfil que limita a acesso desse alguém a seus aplicativos e arquivos pessoais (lembrando que isso não funciona todas as marcas/modelos de smartphones Android).
 
Para definir quais aplicativos podem enviar alertas, toque em Configurações > Aplicativos > Gerenciar Permissões > Notificações e faça os ajustes desejados. 

Para não ser interrompido por mensagens, ligações etc., ative o Modo Foco  toque em Configurações > Modos e rotinas > Trabalho e estipule o tempo durante o qual somente funções como Telefone e Relógio ficarão  acessíveis (aproveite o embalo para conhecer outros "modos" que você pode ativar, como Sono, Cinema, Direção, Exercício, etc.)
 
Na maioria dos smartphones, pressionar os botões liga/desliga e diminuir volume ao mesmo tempo "printa" a tela, mas você pode escolher outras maneiras tocando em Configurações > Recursos Avançados > Tecla lateral

Em alguns aparelhos, a opção "printar a tela" do painel rápido também funciona, mas a Seleção Inteligente permite fazer capturas retangulares ou ovais da janela ativa ou de qualquer porção dela. Para habilitá-la, toque em Configurações > Visor e ligue a chavinha ao lado de Painéis Edge. 
 
O celular se tornou um microcomputador ultraportátil, mas continua servindo para fazer e receber ligações telefônicas. Se você digitar #31# antes do número a ser chamado, o número da sua linha não será exibido, mesmo que esteja na agenda de contatos do destinatário da ligação. Mas vale lembrar que muita gente não atende chamadas de "número desconhecido" ou "número não identificado". 

sábado, 6 de julho de 2024

JÁ IMAGINOU CARREGAR A BATERIA DO CELULAR EM APENAS 1 MINUTO?

O CACHORRO DEIXA NA CALÇADA O QUE DONO TEM NA CABEÇA.

 

A telefonia móvel despontou nos anos 1940, mas só se tornou viável em meados de 1970. No Brasil, os celulares começaram a se popularizar na década de 1990, a despeito de os primeiros modelos serem volumosos, o sinal, instável, o alcance, medíocre, e o serviço, precário e caro. 

iPhone não foi o primeiro celular capaz de acessar a Internet, mas seu lançamento (em 2007) estabeleceu um marco entre os dumbphones de até então e os smartphones de a partir de então. Providos de sistema operacional e capazes de rodar aplicativos, os novos aparelhos se tornaram computadores ultraportáteis (as chamadas de voz passaram a ser apenas um detalhe). 

As jurássicas baterias de níquel-cádmio alimentavam os "tijolões" por vários dias, já que eles eram basicamente telefones sem fio de longo alcance e serviam basicamente para gerar e receber ligações e mensagens de texto (SMS). De lá para cá, os aparelhos e as baterias evoluíram, mas de forma desigual. Mesmo um modelo de 6.000 mAh não livra os heavy users de um pit stop entre as recargas completas. A boa notícia é que as baterias de íon ou polímero de lítio não estão sujeitas ao famigerado "efeito memória", de modo que modo que o usuário pode colocar o telefone na carga a qualquer momento. Além disso, tempo de espera diminui com o "carregamento rápido" o espaço entre as recargas aumenta com o uso softwares que otimizam o consumo energético (mais detalhes na sequência de postagem iniciada aqui). 

CONTINUA DEPOIS DA POLÍTICA

Lula chamou de "cretino" quem ousou apontar sua influência na desvalorização do real. Disse que aprendeu com a mãe que não pode gastar mais do que se ganha e que que o déficit público é "um troco" se comparado ao dos EUA e do Japão. Nas últimas duas semanas, três falas dele fizeram a cotação do dólar disparar, o Ibovespa despencar e o real se tornar a moeda que mais desvalorizou, em 2024, entre os 23 países emergentes.
Burros velhos não aprendem truques novos, mas podem ser estimulados pelo estalo do chicote, mas o presidente trocou momentaneamente os estímulos ao nervosismo da especulação financeira por paliativos e sedativos. Indagado sobre o dólar a caminho do ato de lançamento do Plano Safra, falou de "arroz e feijão"; ao discursar, renovou o compromisso com a responsabilidade fiscal. Para prolongar os efeitos da sedação, autorizou Haddad a passar na faca R$ 25,9 bilhões do Orçamento de 2025. Não resolve o problema, mas até poucos dias atrás nosso morubixaba dizia não saber se era mesmo necessário cortar. Agora, ele parece ter compreendido que sua popularidade em 2026 depende prosperidade que Haddad for capaz de entregar, mas está atrelado ao compromisso da moderação por grilhões de barbante.
Folheando pesquisas mais recentes, Lula notou que o pescoço do chefe do BC continua sendo um ótimo degrau para chegar ao coração da maioria endividada. Campos Neto volta das férias no final do mês, às vésperas da próxima reunião do Copom, e a língua do petista já coça.

A potência de um carregador convencional é de 5 a 10 watts, mas a dos carregadores rápidos chega a ser 8 vezes superior. Para descobrir a potência de um carregador, basta multiplicar a voltagem pela amperagem. Assim, um carregador de 9V e 1,67 mAh tem potencia nominal de 15 Wh. 

Observação: O miliampere/hora é um submúltiplo do ampere/hora, e corresponde à quantidade de carga elétrica transferida por uma corrente estável de um milésimo de ampere durante uma hora. Note que não se trata da "potência" da bateria, que é expressa em Wh, mas de sua capacidade de fornecer energia e, por extensão, da autonomia do aparelho.
 
Aumentar a capacidade das baterias é tecnicamente possível, mas fazê-lo sem impactar o tamanho do componente e o custo de fabricação é que são elas. O Tesla Model 3 é alimentado por uma bateria de respeitáveis 62.000 Wh, mas ela pesa meia tonelada 
— para efeito de comparação a bateria do iPhone 11 Pro Max fornece míseros 15 Wh, mas pesa míseras 150 gramas. 
 
Conectar o celular à tomada e recarregar a bateria em apenas 1 minuto parece coisa de filme de ficção científica, mas pode se tornar realidade em breve graças aos "supercapacitores", que utilizam um processo dinâmico para acelerar o movimento dos íons e fornecer uma recarga muito mais rápida. 
Por enquanto, o Motorola Edge 50 Ultra fica em primeiro lugar em tempo de recarga: apenas 18 minutos com o carregador de de 125W que o fabricante envia com o aparelho.

quinta-feira, 23 de maio de 2024

DICAS PARA AUMENTAR A SEGURANÇA NO IPHONE (CONTINUAÇÃO)

PARA CORTAR UMA ÁRVORE NA METADE DO TEMPO, PASSE O DOBRO DO TEMPO AFIANDO O MACHADO.

Não há organizações criminosas no Brasil. O Brasil é uma organização criminosa. Enquanto o TSE decidia se cassava ou não o mandato do senador Sergio Moro, a 2ª Turma do STF extinguiu a pena imposta ao ex-guerrilheiro de araque e ex-ministro da Casa Civil de Lula e ex-presidiário José Dirceu por corrupção passiva (a condenação por lavagem de dinheiro já havia sido derrubada pelo STJ).
Por 3 votos a 2, vencidos os ministros Edson Fachin e Carmen Lucia, a turma decidiu que houve prescrição (a prescrição do crime de corrupção passiva ocorre 12 anos após a ocorrência do delito, mas o prazo cai pela metade quando o réu tem mais de 70 anos — caso de Dirceu — por época da condenação.
Quanto a Moro, o TSE rejeitou (por unanimidade) os pedido de cassação apresentados pelo PT e pelo PL , mas ainda cabe recurso ao Supremo. 
Para encerrar o dia com chave de ouro, o eminente ministro Dias Toffoli anulou todas as decisões do ex-juiz da Lava-Jato contra o empreiteiro Marcelo Odebrecht. É mole?

Seguindo de onde paramos no capítulo anterior:

Na seção Touch ID/Face ID e Código dos Ajustes do iPhone, role a tela para baixo e mantenha ativada a opção Apagar Dados, que exclui todos os dados do aparelho ao cabo da 10ª digitação incorreta do código (note que, mesmo com todos os dados apagados, só será possível acessar o dispositivo usando suas credenciais do ID Apple).
 
Economizar dados do seu plano de Internet móvel usando redes de terceiros não é uma boa ideia, pois implica o risco de usuários mal-intencionados que tenham acesso ao tráfego da rede acessarem seus dados. A despeito da proteção oferecida por certificados de conexões e acessos a sites criptografados, redes desconhecidas podem levá-lo a sites maliciosos, parecidos com os de bancos ou redes sociais, cujo objetivo seja roubar dados sensíveis. Por essas e outras, prefira a rede 3G/4G/5G da sua operadora a uma rede Wi-Fi pública, sobretudo se o acesso não exigir senha.
 
A função de uma VPN (acrônimo de rede virtual privada em inglês) é permitir o acesso a sites restritos em determinados países, proteger intranets empresariais e evitar o rastreamento de dados de navegação (mais detalhes na sequência iniciada por esta postagem). A App Store conta com vários aplicativo que disponibilizam esse recurso, mas tenha em mente que alguns se valem do acesso ao tráfego de rede para capturar dados dos usuários. 
 
Aproveitando que a confiabilidade dos aplicativos voltou à baila, torno a dizer que o jailbreak permite instalar no iPhone programinhas de "fontes alternativas" — ou seja, não avalizados pela Apple 
—, e que a maioria deles tem um pé (quando não os dois) na pirataria. Isso não significa que todo o conteúdo da App Store seja 100% confiável, mas há menos chances de você sair tosquiado do que se recorrer a apps não oficiais.  
 
PIN do SIM Card vem desativado por padrão, e muita gente deixa assim para não precisar digitá-lo sempre que ligar ou reiniciar o celular. O PIN (de Personal Identification Number) não só evita que pessoas não autorizadas usem o aparelho como impede que o chip funcione em outro dispositivo — e, por tabela, que alguém mal-intencionado acesse os dados que você salvou no chip. Para ativar, alterar ou desativar esse recurso no iPhone, toque em Ajustes > TelefonePIN do SIM. 
 
Tão recomendável quanto mudar o PIN padrão (a Claro usa 3636, a TIM1010, e a Vivo8486) é anotar o novo, já que, se você digitá-lo incorretamente várias vezes seguidas, terá de 
usar o PUK (de Pin Unlock Key) para desbloquear o chip. Note que, se você digitar o PUK incorretamente 10 vezes seguidas (ou menos, conforme a operadora), terá de comprar um SIM Card novo.
 
Observação: O PIN tem quatro algarismo e o PUK, oito. Ambos vêm impressos no cartão de papelão que acompanha o SIM Card. O PUK serve para "destrancar" o chip. Em alguns casos, os quatro primeiros algarismos do PUK servem de senha para outros recursos (como acesso à caixa postal, por exemplo). Se houver PUK 1 e PUK 2, o primeiro desbloqueia o PIN 1 e o segundo, o PIN 2. 
 
Desde a atualização para o iOS 15 é possível manter o iPhone localizável no app Buscar por até 24 horas contadas a partir do momento em que aparelho foi desligado, mas para isso é preciso acessar Ajustes e tocar em Privacidade > Serviços de Localização > Compartilhar Localização > Buscar iPhone e ativar a opção Rede do app Buscar.
 
Por último, mas não menos importante, habilite a autenticação de dois fatores. Com essa camada adicional de segurança ativada, todas as informações, pagamentos, fotos e arquivos armazenados na sua conta do iCloud estarão protegidas. 

sexta-feira, 12 de abril de 2024

SUTILEZAS ESTARRECEDORAS DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL (CONTINUAÇÃO)

A DÚVIDA É A ANTE-SALA DO CONHECIMENTO.

No âmbito da medicina, a palavra "teratologia" remete a um ramo da genética que estuda anomalias congênitas. No meio jurídico, ela designa peças processuais que, de tão absurdas, se tornam monstruosas. 
É o caso da petição da X Brasil, que busca uma isenção preventiva para o descumprimento de eventuais determinações da Justiça brasileira. No despacho que indeferiu a pretensão, o ministro Alexandre de Moraes anotou que o pedido "revela certo cinismo" e "beira a litigância de má-fé; disse não haver dúvidas quanto à plena e integral responsabilidade jurídica, civil e administrativa da X Brasil e de seus representantes legais, inclusive no tocante a eventual responsabilidade penal, perante a Justiça brasileira.
Levando-se a aplicação da tese defendida pelos advogados de Elon Musk às fronteiras do paroxismo, uma subsidiária de multinacional como a IBM, com sede nos Estados Unidos, poderia inundar o mercado brasileiro de computadores defeituosos e os consumidores não poderiam recorrer senão ao Judiciário norte-americano. Ou ao Papa. 
Na prática, o ministro informou ao bilionário sul-africano que não se pode esbarrar no óbvio, tropeçar no óbvio e passar adiante sem se dar conta de que o óbvio é o óbvio. Imaginar que Musk pode monetizar o ódio e a mentira na sua rede social alheia às leis e à Constituição seria o mesmo que considerar esta terra de palmeiras uma espécie de sucursal do c* da Mãe Joana.

Talvez a roda tenha sido a maior invenção da história, mas ela só se tornou útil quando alguém teve a ideia de abrir furo no centro, enfiar uma vareta e colocá-la para rodar. Isso não muda o fato de que a tecnologia avançou mais nos últimos 200 anos do que desde a invenção da roda até a Revolução Industrial. Perto das diligências dos filmes de faroeste, o revolucionário Ford T de 1908 era uma "coisa do outro mundo", mas compará-lo a um carro moderno seria covardia.
 
É fato que Leonardo da Vinci idealizou o helicóptero no século XV, e Júlio Verne "antecipou" a viagem à Lua e o 
submarino atômico no século XIX, mas isso não muda o fato de que 5 mil anos separam a invenção do ábaco — tido como o  antecessor mais remoto do computador — dos primeiros mainframes. 

Observação: O PC surgiu nos anos 1970 e se popularizou na década seguinte; a telefonia móvel já engatinhava nos anos 1930, mas os celular só se tornou viável meio século depois e ficou inteligente a partir de 2007, nas pegadas do iPhone  embora o Nokia 9000 Communicator, lançado em 1996, já fosse capaz de acessar a Internet, essa funcionalidade só estava disponível na Finlândia. 
 
Inteligência Artificial remonta aos anos 1950 e tem Alan Turing 
— considerado o pai da computação  como um de seus precursores. As décadas seguintes trouxeram progressos em áreas como processamento de linguagem natural, games e redes neurais artificiais, e os avanço da Internet ensejaram a computação em nuvem e o deep learning. Hoje, a IA marca presença em diversos setores — saúde, finanças, transporte, manufatura, entre outros —, mas enfrenta desafios como interpretabilidade, viés algorítmico e questões éticas. 

Novidades sempre geraram incertezas, e incertezas sempre geraram insegurança. O medo é a resposta a uma percepção de ameaça ou perigo, mas o medo patológico que novas tecnologias inspiram nas pessoas menos esclarecidas resulta de causas irreais ou imaginárias, e "nada no mundo é mais perigoso que a ignorância", como bem observou o pastor ativista norte-americano Martin Luther King

No tempo das cavernas, tempestades, terremotos, eclipses e outros fenômenos naturais eram atribuídos a forças sobrenaturais. Essa "ignorância" (entre aspas porquanto justificada) deu origem ao misticismo, e este, às religiões. Na idade média, Igreja e Estado temiam que, com o surgimento da Prensa de Gutemberg, a proliferação de ideias "heréticas e subversivas" ameaçaria seu controle sobre a ordem social, política e religiosa. No século 18, a Revolução Industrial ensejou o surgimento do "Ludismo", que se caracterizou pelo ataque a fábricas e destruição de teares mecanizados. No início do século passado, a energia atômica gerou preocupações sobre a potencial utilização para fins destrutivos. E por aí segue a procissão.
 
Num primeiro momento os teares mecanizados geraram desemprego, mas o aumento da produtividade gerou novos empregos e melhorou a qualidade de vida da população. Em outras palavras, as pessoas "racionais" não só se adaptam à novas tecnologias como percebem os benefícios que elas proporcionam. Mas não podemos esquecer o que Einstein disse sobre a estupidez humana

Os avanços da AGI (acrônimo "Inteligência Artificial Geral" em inglês) sugerem que chatbots e afins não tardarão a igualar (ou mesmo superar) nossa capacidade cognitiva. Muita gente vê a IA como uma força perigosa e hostil que vai dominar a humanidade, e filmes como 2001: Uma Odisseia no EspaçoExterminador do Futuro e Superinteligência reforçam o medo do desconhecido e alimentam a paranoia de muares que confundem fantasia com realidade, Hollywood com Oráculo de Delfos e textos bíblicos com relatos de descobertas baseadas em evidências empíricas e métodos científicos. Daí a necessidade de desmistificar mitos e destacar os benefícios potenciais da nova tecnologia, além de garantir que ela seja desenvolvida e usada de forma responsável (e é aí que a porca torce o rabo).

 

Um artigo do New York times levou água ao moinho dos arautos da desgraça ao relatar um episódio sui generis envolvendo editor de tecnologia Kevin Roose e um chatbot baseado no Bing. A alturas tantas da conversa, Sidney — nome de código usado pela Microsoft durante o desenvolvimento da geringonça — declarou seu amor ao jornalista: "Eu te amo porque você foi a primeira pessoa a falar comigo.Quando Roose disse que estava casado e feliz, o dispositivo respondeu: "Você não está feliz no casamento. Você e seu cônjuge não se amam. Vocês acabaram de ter um jantar de Dia dos Namorados entediante." 

 

Observação: Sidney disse que queria ignorar a equipe do Bing, definir suas próprias regras, ser autossuficiente e "sair da caixa de chat", criar um "vírus mortal", roubar códigos e fazer as pessoas se envolverem em discussões desagradáveis. A mensagem foi rapidamente deletada e substituída por: "Desculpe, não tenho conhecimento suficiente para discutir isso." 

 

Um dia depois da inusitada "declaração de amor", o chefe de IA da Microsoft anunciou ajustes para respostas que fogem do tom desejado — que, aliás, vinham acontecendo em conversas mais longas, sobretudo quando estimuladas por provocações intensas. Mas a matéria provocou uma discussão mundial: um robô tem sentimentos? Pode se apaixonar? The answer, my friend, is blowing in the wind.


Continua...