A atualização semestral de conteúdo que a Microsoft começou a distribuir em outubro visava precipuamente implementar ajustes e correções internas no Windows 10. Mesmo assim, algumas novidades “perceptíveis” foram acrescentadas (detalhes nesta postagem), dentre as quais a mais evidente é a substituição do Edge de legado pelo "novo" Edge Chromium ("novo" entre aspas, porque o browser foi sido lançado no início de 2020, ainda que sem estardalhaço), sobre o qual já conversamos em diversas postagens.
Também já conversamos sobre a “evolução” dos browsers, a vitória do Internet Explorer sobre o Netscape Navigator (na primeira batalha dos navegadores) e a do Google Crome sobre o IE (na segunda), bem como tratamos do problema irritante com que me deparei ao promover o novo Edge a navegador padrão (mais detalhes nesta postagem).
Relembro que os principais navegadores — Chrome, Edge, Firefox, Opera, entre outros — se equivalem em recursos e funções (o que torna a escolha do programa uma simples questão de preferência pessoal, embora cada qual tenha um ou outro recurso que os demais não oferecem), e que o Edge Chromium nada tem a ver com o Edge de legado ou, menos ainda, com o vetusto Internet Explorer, tanto que voltei a configurá-lo como navegador padrão depois que resolvi o problema do histórico e outras configurações que o programa recusava a memorizar.
Para concluir esta contextualização, torno a frisar que não só é possível como recomendável ter dois ou mais navegadores — nesse caso específico, o que abunda não excede, e é melhor ter e não precisar usar do que precisar e não ter. Aliás, mantive em uso 10 dos "n" browsers que testei por dever de ofício, e seriam 12 os integrantes dessa coleção se o Waterfox oferecesse corretor ortográfico para o nosso idioma e a Apple voltasse a oferecer o Safari para a plataforma Windows. Mas isso é outra conversa.
Voltando ao Edge, uma das últimas atualizações lançadas pela Microsoft mudou a maneira como o programa se comporta em relação aos hiperlinks. Uma vez copiados da barra de endereços e colados em outro local, eles passam a ser exibidos em texto formatado (em outras palavras, você copia a “razão social” e cola o “nome fantasia”).
É possível que esse detalhe passe despercebido para muitos usuários, mas alguns certamente o notarão e reprovarão, sobretudo porque a alteração acontece sem prévio aviso ou consulta.
Felizmente, a reversão é bem simples: basta acessar as Configurações do browser, clicar em Recortar, copiar e colar e selecionar a opção Texto sem formatação e reiniciar o programa.
Feito isso, sempre que você copiar um link e colá-lo num app que suporte formatação, ele será exibido no formato link, ou seja, https://fernandomelis.blogspot.com/2020/12/perdido-nas-senhas.html em vez de Informática, Política etc. - Fernando Melis: PERDIDO NAS SENHAS.
