Ao longo das últimas 3 décadas, tive breves relacionamentos (prevaricações motivadas por dever de ofício) com o Linux e o Mac, mas continuei fiel ao Windows até o ano passado, quando o upgrade para o Win11 transformou meu Dell Inspiron numa carroça.
Bastou uma semana com o Mac Pro para eu me apaixonar pelo macOS. Para não dizer que não sinto falta do Windows, tenho saudades do MS Paint — que usava desde o tempo em que ele ainda se chamava Paintbrush.
A pré-visualização que o macOS integra é espartana. A oferta de editores de imagem para o sistema da maçã é mais limitada do que para Windows e as opções disponíveis na App Store custam os olhos da cara. Webservices como Pixlr e FotoFlexer até cumprem o que prometem, mas não chegam a empolgar.
Passando ao mote desta postagem, a muralha inexpugnável que os macmaníacos cantam em verso e prosa não passa de folclore. O Windows sempre foi mais visado pelos cibercriminosos devido a sua enorme popularidade, mas o crescimento da base de usuários dos produtos da Apple vem chamando a atenção dos crackers e distinta companhia.
Diferentemente do Windows, o macOS não dispõe de antivírus e firewall nativos, e não há muitas soluções de varejo desenvolvidas especificamente para essa plataforma (a quem interessar possa, eu uso e recomendo o Kaspersky Internet Security, que mudou de nome ganhou novos recursos, mas continua provendo proteção responsável a preços módicos).
Usar uma VPN é recomendável, mas há bem menos opções para Safari do que para Chrome, Firefox, Opera, Brave, MS Edge etc., mas a boa notícia é que todos esses browsers têm rodam no macOS.
Diferentemente das redes virtuais privadas, as extensões VPN são basicamente servidores proxy que redirecionam o tráfego e criptografam os dados, mas só funcionam com o navegador ao qual estão associadas — ou seja, qualquer tráfego proveniente de outro browser ou aplicativo continuará exposto.
A vantagem de usar uma VPN é que ela criptografa todo o tráfego enviado ou recebido por qualquer navegador ou aplicativo — cada bit é redirecionado através de um ou mais servidores, num processo conhecido como tunelamento de VPN. Para mais detalhes, leia a sequência iniciada nesta postagem.