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sexta-feira, 18 de outubro de 2013

WINDOWS PRÉ-INSTALADO - COMO REVERTER (FINAL) e HUMOR...

Da onça, quem monta no lombo acaba na pança.

Podemos usar o computador durante anos a fio sem reinstalar o Windows – desde que o protejamos adequadamente e realizemos manutenções preventivo-corretivas regulares. No entanto, isso não nos desobriga de criar discos de predefinição, pois, na falta deles, teremos de adquirir uma nova cópia do sistema se a partição de restauro se tornar indisponível, ou, pior, se o HD "abrir o bico".
Veremos agora como fazer esse "seguro" usando a ferramenta nativa do computador, embora possamos obter o mesmo resultado com aplicativos de terceiros ou recursos do próprio Windows (mais detalhes na postagem anterior, inclusive sobre como criar backups de arquivos pessoais e dos drivers de chipset e dispositivos). Note que o tutorial a seguir foi baseado no meu notebook ACER ASPIRE, de modo que deve ser tomado como simples referência por usuários de aparelhos de outras marcas, pois nomenclaturas, teclas de acesso e detalhes que tais costumam variar conforme o fabricante (consulte sempre seu manual de usuário).

1.     Para copiar os arquivos de predefinição, clicamos em Iniciar>Todos os programas e vasculhamos as pastinhas identificadas com a marca do PC (Acer, no nosso exemplo) em busca de um aquivo cujo nome inclua RECOVERY ou RESTORE (Acer eRecovery Management, no nosso exemplo, conforme se vê na figura à direita).

2.     Um duplo clique sobre o arquivo em questão convoca uma caixa de diálogo perguntando se autorizamos o programa a fazer modificações no computador. Ao clicarmos em Sim, abre-se uma janela que nos oferece duas possibilidades: Criar cópia de segurança ou Restaurar (figura à esquerda). Para efeito do nosso exemplo, clicamos na primeira (Criar Disco de Predefinições de Fábrica), seguimos as instruções nas telas e aguardamos a conclusão do processo (no meu note, a imagem teria pouco mais de 14 GB e exigiria 4 DVDs graváveis).

3.     Para restaurar o sistema a partir desses discos, devemos primeiro ajustar a sequência de inicialização de maneira que o drive de mídia óptica preceda o HD. Feito e salvo esse ajuste, reiniciamos o computador, inserimos o primeiro disco na leitora, tornamos a reiniciar e seguimos as instruções nas telas até a conclusão do processo.

Já para restaurar o software sem usar os discos de resgate:

1.     O primeiro passo é criar um backup dos arquivos de difícil recuperação e salvá-lo num pendrive ou HD externo. Convém criar também cópias de segurança dos drivers de chipset e de dispositivos (sugiro usar o freeware DriverMagician, por exemplo; para saber mais sobre drivers, clique aqui).

2,     Voltamos então à janela do Acer eRecovery Management, clicamos desta feita em Restaurar e selecionamos a opção adequada aos nossos propósitos (figura à direita), Feito isso, seguimos as instruções nas telas e aguardamos a conclusão do processo (que pode demorar vários minutos e exigir uma ou mais reinicializações).

 Observação: A primeira opção corresponde a uma reinstalação "do zero" e prevê a formatação do HD. Se a ideia for somente dar um novo "gás" ao sistema, a segunda é mais indicada, pois equivale a uma reinstalação de reparo, na qual somente o Windows é reconvertido às configurações de fábrica (drivers, aplicativos e arquivos pessoais dos usuário são preservados).
3.     Supondo que o Windows não seja capaz de inicializar, cancelamos o boot, reiniciamos o computador, pressionamos simultaneamente as teclas Alt+F10 e, na tela do Acer eRecovery Management, seguimos os passos do item 2.

Passemos agora à piadinha da vez:


DIÁLOGO NA SALA DE CHAT:

SaradaodoRJ: Oi minha gata, estou aqui para satisfazê-la.
MolhadinhaRJ: Ai, que bom. Estava tão carente... Vc tc de onde?
SaradaodoRJ: De Ipanema, e vc?
MolhadinhaRJ: Mistério...
SaradaodoRJ: Ah gata que isso, vai fazer mistério? Fala de onde vc tc.
MolhadinhaRJ: Do Rio, ora. Meu nome é MolhadinhaRJ, o que vc esperava?
SaradaodoRJ: Mas de que lugar do RJ, gata?
MolhadinhaRJ: Mistério... sou uma mulher muito misteriosa.
SaradaodoRJ: Hummm, quero desvendar todos os seus mistérios.
MolhadinhaRJ: Tenho prazeres sexuais muito peculiares...
SaradaodoRJ: Como assim?
MolhadinhaRJ: Vc gosta de sadomasoquismo?
SaradaodoRJ: Que que é isso?
MolhadinhaRJ: Dar uns tapinhas, levar uns tapinhas.
SaradaodoRJ: Lógico! Tem seda aí?
MolhadinhaRJ: Não é esse tipo de tapinha, gato. Tapa na cara, me dar na cara, levar na cara. Vc gosta?
SaradaodoRJ: Vc gosta de levar porrada?
MolhadinhaRJ: Humm, adoro levar uns tapinhas na cara.
SaradaodoRJ: Então toma, sua puta.
MolhadinhaRJ: Hummm, assim eu vou gozar...
SaradaodoRJ: Toma, pá pá pá pá.
MolhadinhaRJ: Pára, pára pelo amor de Deus, assim não.
SaradaodoRJ: Ué, como assim? Não era o que vc queria?
MolhadinhaRJ; Não, é que esse pápápápá é horrível. Parece tiro.
SaradaodoRJ: Então como é que eu vou fazer o barulho, porra? Paf, soc, tum, pou!
MolhadinhaRJ: Cacete, isso aqui não é desenho do Batman, escreve alguma coisa sensual.
SaradaodoRJ: Como é que eu vou ser sensual dando porrada?
MolhadinhaRJ: Faz o seguinte, não escreve nada, só bota assim, tô batendo, sei lá.
SaradaodoRJ: Tá, então toma sua puta, tô batendo.
MolhadinhaRJ: Aiii, bate mais, dá na cara, me chama de cadela, de vagabunda.
SaradaodoRJ: Cadela, vagabunda, toma, toma, tô batendo.
MolhadinhaRJ: Ai, isso, vai, bate, me soca.
SaradaodoRJ: Soco? Mas vai te machucar, eu luto jiu-jitsu.
MolhadinhaRJ: Aiiiiii, que gostoso! Deve ser uma montanha de músculos...
SaradaodoRJ: Sim, sou 100 quilos de puro músculo.
MolhadinhaRJ: Então me dá um mata-leão meu jiujiteiro, me joga no chão, me faz dar soquinho no tatame, meu totoso.
SaradaodoRJ: Tô te socando, te enfiando a porrada, sua vagaranha! Tô batendo!
MolhadinhaRJ: Então me joga no chão e me põe de quatro, tesudo!
SaradaodoRJ: Fica de quatro, vagaba. Geme, grita, goza! Sua puta! Tô batendo!
MolhadinhaRJ: Quero que me meta...
SaradaodoRJ: Tô batendo.. digo, tô metendo...
MolhadinhaRJ: quero que vc pegue uma vassoura de piaçava e enfie em mim...
SaradaodoRJ: O q?
]MolhadinhaRJ: É isso, mete, vai.
SaradaodoRJ: Mas tem que ser de piaçava? Não serve de outro material?
MolhadinhaRJ: Não, tem que ser de piaçava, senão eu não gozo!
 SaradaodoRJ: Bom, se é isso que vc quer... Pronto, tô metendo...
MolhadinhaRJ: Mete, mete ela todinha.
SaradaodoRJ: Vc gosta disso?
MolhadinhaRJ: Sim, agora tira ela.
SaradaodoRJ: Pronto.
MolhadinhaRJ: Tô imaginando vc pegando graxa, passando na vassoura e metendo ela em mim...
SaradaodoRJ: Escuta aqui, vc é maluca?
MolhadinhaRJ: Sim, sou louca, tarada, doida, aiii, mete, vai.
SaradaodoRJ: Tá bom, tô metendo.
MolhadinhaRJ: Isso, rebola com a vassoura dentro de mim, vai, mete...
SaradaodoRJ: Tô rebolando, metendo, botando, tá gostoso?
MolhadinhaRJ: Muito, ahhnnnn. Agora faz o seguinte...
SaradaodoRJ: O quê? Tira a vassoura e enfia pelo lado da piaçava?
MolhadinhaRJ: Não, pega seu pau e encosta no monitor...
SaradinhaRJ: É isso mesmo, bota, vai, que eu vou subir em cima do monitor e me esfregar todinha nele...
SaradaodoRJ: Mas é assim que se transa pela internet.
MolhadinhaRJ: É assim que eu gosto... Vai, encosta e toca uma pra mim.
SaradaodoRJ: Mas eu vou melar meu computador todo.
MolhadinhaRJ: Eu também vou deixar o meu molhadinho, vai, encosta...
SaradaodoRJ: Tá bom, eu estou com ele encostado no monitor.
MolhadinhaRJ: Aiiii, hummmm, que delícia.
SaradaodoRJ: Como é que vc está conseguindo bater no teclado?
MolhadinhaRJ: Ahnnnn, devd aatar sanndo tdo erasdfo ms fddd=se.
SaradaodoRJ: O QUÊ?
MolhadinhaRJ: Ajjjjh v gozoar.
SaradaodoRJ: Puta merda.
MolhadinhaRJ: AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!
SaradaodoRJ: Gozou?
MolhadinhaRJ: Não, caí no chão.
SaradaodoRJ: AHH, PUTAMERDAAAAAA! ESSA MULHER É DOIDA!
MolhadinhaRJ: Calma, meu jiujiteiro... ai, foi tão gostoso.
SaradaodoRJ: Escuta, vc não prefere fazer isso ao vivo?
MolhadinhaRJ: Claro, gostoso, vem me pegar e vamos fazer a noite inteira.
SaradaodoRJ: Tá bom, onde vc mora?
MolhadinhaRJ: Em Ipanema, na Vinicius de Moraes.
SaradaodoRJ: Mas é aqui do lado, eu moro na Prudente.
MolhadinhaRJ: Que bom, então vem pra cá agora. Eu moro no 3456.
SaradaodoRJ: Que coincidência, minha avó paterna mora nesse prédio.
Conhece a dona Célia?
MolhadinhaRJ: Renatinho?
SaradaodoRJ: VOVÓ?

Era isso, pessoal. Abraços e até segunda.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

WINDOWS PRÉ-INSTALADO - COMO REVERTER O PC ÀS CONFIGURAÇÕES DE FÁBRICA..

meglio vivere un giorno da leone che cent'anni da pecora.


O mercado cinza – de computadores sem marca, montados a partir de componentes de origem "não comprovada" – começou a perder fôlego em meados da década passada, e hoje está restrito quase que exclusivamente a gamers e usuários avançados, que não abrem mão de escolher cada item e assim extrair até a última gota de desempenho de seus aparelhos.
Para os usuários domésticos, a redução no preço, as facilidades do crediário e a garantia de fábrica fazem das máquinas de grife a melhor solução, ainda que isso signifique aceitar as configurações definidas pelos fabricantes para cada modelo, tanto no âmbito do hardware quanto no do software.

ObservaçãoComparando as versões do Seven à luz do custo benefício, a que mais se sobressai, a meu ver, é a Home Premium de 64-bits, embora a maioria dos PCs de baixo custo traga a Starter Edition ou a Home Basic (mais detalhes sobre os diversos "sabores" no post do dia 10 do mês passado).

Oferecendo o Windows pré-instalado, os fabricantes tornam seus produtos mais atraentes, e como as licenças em OEM saem mais em conta do que as versões "em caixinha" (FPP), eles dividem esse ganho com os consumidores e se ressarcem com a divulgação de aplicativos que as empresas de software estão sempre dispostas a bancar (para saber mais, clique aqui).
Seja como for, não deixe de conferir a legitimidade da instalação através do Certificado de Autenticidade (acima, à esquerda) e da Chave do Produto (acima, à direita) cujas etiquetas costumam vir coladas na face posterior do gabinete, no caso dos desktops, ou na base ou compartimento da bateria, no caso dos notebooks. Em caso de dúvida, recorra ao SAC ou ligue para a Microsoft (0800-888-4081).


Levando para casa um computador prêt-à-porter, você pode colocá-lo em uso quase que imediatamente, pois não é preciso inicializar o HD, instalar o Windows ou se preocupar com drivers de chipset e dispositivos. Basta remover o aparelho da embalagem (e conectar monitor, teclado, mouse e demais periféricos, no caso de um modelo de mesa), plugar o cabo de energia (ou o carregador, no caso de um portátil) num no-break ou estabilizador de tensão, configurar a conexão com a Internet, instalar seu arsenal de segurança, atualizar e personalizar o sistema, remover o crapware e adicionar seus aplicativos preferidos. Mas nem tudo são flores nesse jardim.
Licenças em OEM não autorizam upgrades diretos nem o transferência do sistema de uma máquina para outra. Demais disso, PCs mais baratos costumam trazer versões de entrada de linha do Windows (tais como a famigerada Starter Edition ou a espartana Home Basic, no caso do Seven). Caso você não se sinta satisfeito com o "sabor" que lhe foi servido, acesse a página do Windows Anytime Upgrade para ver se dá para fazer a migração online para a Home Premium ou outra versão superior (pagando pela diferença, naturalmente), mas é quase certo que o jeito será comprar uma nova cópia "em caixinha", formatar seu HD e proceder à instalação a partir do zero.
Vale lembrar também que, em vez de virem acompanhadas do DVD original do Windows, máquinas com o software pré-instalado costumam trazer os arquivos de predefinição gravados num disco personalizado pelo fabricante ou, mais frequentemente, numa pequena partição oculta criada no HD, a partir dos quais é possível reverter o software às configurações originais, seja para dar novo fôlego ao sistema, corrigir algum problema lógico que não possa ser resolvido mediante soluções menos invasivas, ou mesmo para "zerar" o computador antes de passá-lo adiante.

Amanhã a gente conta o resto. Abraços e até lá.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

PIRATARIA DE SOFTWARE (final)

AOS AMIGOS, TUDO, AOS INIMIGOS, A LEI!

Como dito no post anterior, pirataria digital é crime passível de multa e/ou pena privativa de liberdade,
mesmo que não haja intenção de explorar comercialmente o conteúdo. Então, embora dificilmente alguém irá lhe bater à porta com um mandado para vasculhar seu PC em busca de programas ou arquivos “não oficiais”, lembre-se de que desconhecer a lei não elide o crime nem livra o infrator do cumprimento da pena.

Observação: Enquanto a indústria do software não investir num modelo comercial que resulte em produtos acessíveis (por incrível que parece, existem aplicativos que custam centenas de milhares de dólares), muita gente continuará sucumbindo ao canto da sereia, mesmo sabendo existirem outros problemas além da pura e simples questão legal.

Vale lembrar que, quando o preço dos PCs de grife estava nas alturas, muita gente recorria ao mercado cinza (máquinas montadas em lojas de informática ou por integradores independentes), nas quais o Windows e uma porção de programas comerciais vinham pré-instalados “de cortesia” (tudo pirata, naturalmente). Hoje, o risco de levar gato por lebre é bem menor, embora ainda exista, especialmente se você quiser o Seven em vez do Eight. Supondo que o comerciante se prontifique a fazer o downgrade, além da nota fiscal do computador, exija uma cópia da mídia de instalação (ou os arquivos de recuperação gravados numa partição criada no HD especialmente para esse fim), além da documentação comprobatória da autenticidade da licença e a respectiva chave de ativação.
Hoje, a fartura de opções aos caros sistemas operacionais, aplicativos e utilitários torna inconsistente a desculpa mais comum para o uso de soluções “informais”. As distribuições Linux, por exemplo, são sistemas de código aberto (open-source) que podem ser baixados gratuitamente e executados, copiados, distribuídos, modificados e aprimorados pelos usuários (caso você esteja pensando em abandonar a plataforma Windows, não deixe de conhecer o UBUNTU).

Observação: O conceito do software livre se contrapõe ao do software proprietário (caso clássico do Windows e da maioria dos aplicativos comerciais atuais), embora nem todo software livre seja gratuito e nem todo software gratuito seja livre.

Demais disso, temos uma profusão de aplicativos distribuídos nas modalidades Shareware e Freeware. Os primeiros podem ser instalados e testados sem ônus por um prazo pré-determinado (ao final, se você quiser mantê-los, é só pagar a taxa de licença para receber a respectiva chave de ativação). Nos freewares, por sua vez, a gratuidade não expira, e ainda que nem sempre ofereçam todos os recursos das versões pagas, eles são uma excelente alternativa à pirataria.

Observação: Em ambos os casos você deve fazer o download a partir dos sites dos respectivos fabricantes (ou de repositórios confiáveis como o Baixaki ou o Superdownloads), esquadrinhar os termos do EULA (para isso, recorra ao EULALYZER) e acompanhar atentamente a instalação (para descartar barras de ferramentas e quaisquer outros penduricalhos cuja remoção a posteriori costuma ser complicada e trabalhosa).

Sinta-se à vontade para criar backups de seus softwares, ou mesmo emprestar a mídia para algum amigo que eventualmente precise reinstalar o Windows, o Office ou uma suíte de segurança, por exemplo, pois quem comprova a legitimidade da instalação é o Serial Number (também chamado de Product Key, Chave do Produto, Serial Key ou CD Key). Em alguns casos, uma mesma licença da direito a usar o programa em mais de um PC, mas isso é um assunto que fica para outra vez.
Esqueça também aquela bobagem sobre CDs/DVDs comprados de camelôs estragarem os players: diferentemente das antigas vitrolas e gravadores minicassete, que utilizavam agulhas e cabeçotes, as leitoras ópticas não tocam a superfície dos discos, e como os arquivos digitais não passam de intermináveis sequências de zeros e uns, as cópias são perfeitas – talvez a mídia queimada dure menos do que a prensada, mas é só.
Claro que programas adquiridos no mercado informal costumam ser criados a partir de versões craqueadas disponíveis em sites pra lá de suspeitos, e não raro embutem códigos maliciosos (spywarestrojans e afins), de modo que é mais seguro instalar os aplicativos s a partir das mídias originais (ou baixá-los de sites confiáveis) e garimpar os seriais na Web – ou utilizar um Keygen para criá-los (note que isto é apenas um comentário, não uma sugestão, até porque este Blog não compactua com a pirataria e nem dá detalhes de como executá-la).

Uma ótima semana (curta) a todos; abraços e até amanhã.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

PIRATARIA DIGITAL e humor de final de semana


QUANDO EXISTE VONTADE DE CONDENAR, NUNCA FALTAM EVIDÊNCIAS.

Em meados dos anos 1990, nove de cada dez cópias de programas de computador usadas no Brasil eram ilegais – bem como 75% das fitas K7, 38% das de vídeo, mais de 60% dos cartuchos de videogame e 40% dos CDs. Hoje, embora tenhamos farta legislação contra a Pirataria Digital, ainda ocupamos posição de destaque no ranking dos países que mais consomem produtos ilegais, notadamente devido ao preço dos originais: para se ter uma idéia, uma licença do MS Office Professional 2013 custa mais que um notebook novinho em folha, com sistema operacional e tudo, enquanto a cópia pirata sai por menos que um lanche no McDonald’s.
Para elaborar esta matéria, eu examinei centenas de páginas e terminei mais confuso do que comecei. Além de dar margem a interpretações divergentes, as anacrônicas Leis dos Softwares (9.609/98) e da Proteção à Propriedade Intelectual (9.610/98) esbarram, não raro, no igualmente anacrônico artigo 184 do Código Penal, no Código de Defesa do Consumidor, e até na nossa Carta Magna, criando um cipoal normativo impossível de atravessar sem o auxílio de um jurista especializado (mais detalhes nos portais da ABES, da APCM e na página Combate à Pirataria do site do Ministério da Justiça).
Foge ao escopo deste Blog – e das possibilidades deste blogueiro – analisar em detalhes questões de alta indagação jurídica, mas uma coisa é certa: a pirataria digital é crime, mesmo que não exista intenção de exploração comercial.

Observação: Violar direitos de autor ou direitos conexos para obras intelectuais ou de software, ainda que para uso pessoal, caracteriza crime de Pirataria Digital e sujeita o infrator a multa e/ou pena privativa de liberdade de 3 meses a 4 anos.

Na prática, todavia, em não havendo intenção de distribuição (ou qualquer outra forma de exploração comercial), o transgressor dificilmente será punido. Segundo o Princípio da Bagatela e os ditames do artigo 89 da lei 9099, a infração deixa de constituir crime de ação pública, restando à parte lesada a iniciativa de processar os violadores – o que custa tempo dinheiro. (Mesmo assim, “difícil” não significa “impossível”. Cautela e canja de galinha nunca fizeram mal a ninguém.)

No caso específico dos programas de computador, uma breve volta no tempo nos mostra que, nos primórdios da computação pessoal, o real valor dos PCs estava no Hardware, mas o crescimento da indústria de TI levou o Software a ser comercializado separadamente e seus desenvolvedores a buscar mecanismos para garantir os direitos à propriedade intelectual – copyright, proteção do código fonte, patentes etc. – e demais vantagens competitivas.
O uso de softwares proprietários, como o Windows e a maioria dos programas comerciais, é regido pelo EULA (contrato de licença de usuário final), que define as ações permitidas e/ou vedadas aos usuários, além de trazer uma série de informações importantes. Então, em vez de simplesmente clicar em Yes, Sim, Aceito, Submit (ou seja lá o que for) para concluir a instalação, leia atentamente cada cláusula do contrato e procure um programa alternativo, caso “algo não lhe cheire bem”.

Observação: Não há problema algum em criar uma ou mais cópias dos programas que você comprou no mercado formal – afinal, os discos são seus. Aliás, você pode até servir um amigo ou parente que precise reinstalar o Windows ou algum aplicativo e, por qualquer motivo, não disponha de sua própria mídia, pois voga na hora de legitimar a instalação é a chave de ativação do programa.

Continuamos na segunda-feira. Agora, passemos à nossa tradicional piadinha de f.d.s.:

Na aula de ciências, o professor vira-se para aquela loirinha que já chamava a atenção e pergunta:
- Quantas patas tem o cavalo?
- Quatro, professor!
- Por isso, nós chamamos ele de...
- Quadrúpede!
- Muito bem! E você, tem quantos pés?
- Dois, professor!
- Por isso, nós chamamos você de...
- Cristina!


 Abraços e até mais ler.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

MÚSICA NO PC

Para quem aprecia música, o PC é um alidado valioso: com um conexão em banda larga, você pode ouvir rádios online ou acessar serviços que “aprendem” suas preferências – e sugerem opções baseadas no gênero ou no intérprete, por exemplo.
Mesmo quem amarga as limitações da conexão discada pode tocar seus CDs preferidos ou ripar suas faixas favoritas, salvá-las no computador e criar listas de reprodução personalizadas. E se o player do carro suportar o MP3, aí é sopa no mel: como a compactação reduz o tamanho dos arquivos em cerca de 90%, dá para gravar mais de cem faixas numa única mídia.
Ao contrário das versões 9x/ME do Windows, o XP e seus sucessores dispensam a instalação de uma suíte de gravação (para mais detalhes, clique aqui), mas programas dedicados, como é o caso do Nero, oferecem recursos bem mais rebuscados – para fazer uma avaliação gratuita por 15 dias, clique aqui; para baixar a versão gratuita (mais enxuta, mas bastante eficiente), clique aqui.
Para converter arquivos de áudio de e para diversos formatos, sugiro o Free Mp3WMA Converter, embora uma solução online como o Media Converter quebra bem o galho de quem precisa utilizar o recurso somente de tempos em tempos.
Vale lembrar que o Windows Media Player do Seven é capaz de ripar o conteúdo de um CD de áudio e converter as faixas para o formato MP3. Para isso:
  • Abra o WMP, dê um clique direito num ponto vazio da barra superior da janela, clique em Ferramentas e em Opções e, na aba Copiar música do CD, sob o item Formato, clique na setinha (canto direito da caixa), selecione MP3 e assegure-se deixar desmarcada a caixa Copiar CD automaticamente.
  • Em Qualidade de áudio, faça o ajuste desejado (ou mantenha o valor padrão de 56 MB por CD/128 Kbps), marque a caixa Ejetar CD após copiar e clique em OK. Em seguida, insira a mídia na gavetinha, marque as faixas desejadas e clique no botão Copiar CD, na Barra de ferramentas – se você estiver conectado à Internet, informações como titulo, nome do artista, faixas, etc. serão exibidas automaticamente.
  • Se essa for sua primeira cópia, marque os itens Não adicionar proteção contra cópias... e Estou ciente de que as músicas..., confirme em OK e aguarde a conclusão do processo.
As músicas convertidas para o formato MP3 serão salvas automaticamente na pasta Músicas da seção Bibliotecas do Windows, além de incluídas na biblioteca do WMP, podendo ser executadas a partir do item Musica do painel esquerdo da aba Reproduzir.

ObservaçãoCopiar para o computador as músicas de um CD que você adquiriu legalmente, ou mesmo criar uma cópia dessa mídia (mantendo ou não o formato original das faixas) para preservá-la ou ouvi-la também no player do carro, por exemplo, não consiste em pirataria, mas basta presentear um amigo ou a namorada com essa cópia para estar infringindo a lei que regulamenta e protege os direitos de copyright e propriedade intelectual.

Tenham todos um ótimo dia.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

USB, PEDRIVES e afins


As facilidades da interface USB, combinadas com o progressivo barateamento das memórias flash, fizerem dos pendrives a opção primária para armazenamento externo, backup e transporte de dados.
Na pré-história dos PCs, adicionar um novo componente de hardware exigia intrincadas configurações de endereços IRQ e DMA que deixavam de cabelos em pé até os usuários mais experientes. Mais adiante, o Plug and Play (“conecte e use”, numa tradução livre) facilitou sobremaneira esse procedimento, mas o “pulo do gato” se deu mesmo com o advento do padrão USB: além de permitir a conexão “a quente” de até 127 periféricos por porta, essa interface oferece taxas de transferência bem superiores às das (hoje) jurássicas portas serial e paralela e é capaz de alimentar carregadores, luzes, micro-ventiladores, aquecedores de xícaras de café e até pequenos refrigeradores para latinhas de cerveja ou refrigerante.

Observação: O USB 2.0 é quarenta vezes mais veloz que a versão 1.1 e continua sendo amplamente utilizado, embora PCs de última geração já disponibilizem o padrão 3.0, que alcança respeitáveis 4,8 Gbps e é capaz de fornecer energia para dispositivos que consomem até 0,9 Ampères (quase o dobro da capacidade da versão anterior).

Então, vamos combinar: antes de desconectar um pendrive – ou HD externo, celular, smartphone, etc. –, dê um clique direito no ícone respectivo (na Área de Notificação) selecione a opção Ejetar (geralmente seguida pelo nome do drive externo) e aguarde a mensagem de que O Hardware pode ser removido com Segurança. Para os mais “afoitos”, vale lembrar que é possível pular essa etapa configurando adequadamente o modo de gravação dos dados: em Meu Computador, dê um clique direito sobre o ícone que representa o drive em questão, clique em Propriedades e, na aba Hardware, selecione o dispositivo, clique no botão Propriedades e, em Diretivas, marque a opção Otimizar para remoção rápida.


Observação: Nem sempre é fácil saber quando o sistema (ou algum aplicativo) está acessando um pendrive. Se o seu dispositivo contar com um LED, jamais o desconecte do PC enquanto a luzinha estiver piscando.

Há casos em que o Windows não concede “alvará de soltura” e exibe uma mensagem do tipo Este dispositivo está sendo usado no momento. Feche os programas ou janelas que possam estar usando o dispositivo e tente novamente. Nessa situação, feche quaisquer arquivos que possam estar acessando arquivos no dispositivo USB ou, melhor ainda, encerre os respectivos aplicativos (via Barra de Tarefas, Área de Notificação ou Gerenciador de Tarefas). Isso geralmente permite ejetar o pendrive por software e removê-lo fisicamente sem maiores dificuldades.
Se nem assim funcionar, desligue o computador e desconecte com segurança o dispositivo rebelde, ou então baixe e instale o freeware Unlocker (para mais informações e download, clique aqui).


Observação: Outra excelente opção para dominar processos ou programas insubmissos é o SuperF4: depois de instalá-lo, basta digitar Ctrl+Alt+F4 – ou pressionar a tecla com o logo do Windows combinada com F4 e levar o ícone da caveirinha com duas tíbias cruzadas (como nas bandeiras dos piratas) até a janela do programa, dar um clique e pronto: ele será encerrado no ato, esteja travado ou não.

Um ótimo dia a todos e até a próxima.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

29 de Junho, dia de São Pedro e São Paulo

Dentre os fatores que prejudicam a leitura de CDs e DVDs, a sujeira que se acumula na superfície dessas mídias (gordura, suor, poeira etc.) costuma ser o mais comum. Nesses casos, basta pingar algumas gotas de detergente num copo com água, umedecer um pano macio e esfregar gentilmente a superfície do disco – sempre do centro para as bordas, nunca em sentido circular.
Se o disco estiver riscado, uma pequena quantidade de creme dental (ou de um polidor de metais como Kaol) na ponta um cotonete pode solucionar o problema – se nem assim funcionar, tente um kit para recuperação de CDs e DVDs (vendidos em grandes magazines, hipermercados e lojas de produtos eletrônicos).
Caso sua leitora continue se recusando a ler a mídia (e o problema não for o próprio drive, coisa que você pode averiguar rodando outro disco que esteja em perfeitas condições), a solução será partir para um programa de recuperação como o CDCheck (http://www.kvipu.com/CDCheck/download.php), que é gratuito para uso pessoal.

Hoje é dia de São Pedro (como também de São Paulo), e os festejos em sua homenagem marcam o encerramento das festas juninas.
Vale dizer que o apóstolo pescador do lago de Genezareth é considerado protetor das viúvas e dos pescadores. Ele é festejado com grandes procissões marítimas em diversas cidades do Brasil, e, em terra, os fogos de artifício e os paus-de-sebo são as principais atrações da sua festa. Segundo o folclore, todos os "Pedros" devem acender fogueiras na porta de casa, no dia 29 de junho. Além disso, se alguém amarrar uma fita numa pessoa de nome Pedro, esta estará obrigada a dar um presente ou pagar uma bebida a quem a amarrou. Para completar, segue uma fábula curiosa:

Quando chegou a época da colheita de batatas-doces, São Pedro convidou o Diabo para ajudá-lo, oferecendo-lhe metade da produção. Chegando à plantação, o santo permitiu que seu ajudante escolhesse a metade de cima ou a metade debaixo da terra. Ele optou pela metade de cima e, ato contínuo, cortou e levou consigo todas as ramas. Então, São Pedro voltou, arrancou as batatas e convidou o Demo para um grande almoço. Este, que não pode comer as ramas colhidas, prometeu a si mesmo vingar-se do santo.
Passados alguns dias, São Pedro tornou a convidar o Diabo para colher repolhos. Desta vez, todavia, o maligno escolhe a parte que fica debaixo da terra. Assim, São Pedro colheu sua parte e deixou a do Demo no terreno - ou seja, levou todas as cabeças de repolho.
Sentindo-se novamente logrado, o Diabo jurou vingança e passou a aceitar todos os convites para colher produtos da chácara do santo, mas sem nunca acertar na escolha: quando a planta dava em cima da terra, ele preferia a parte de baixo; quando dava embaixo, ele optava pela parte de cima.
Diz a lenda que o Diabo continua até hoje pelejando para enganar São Pedro.

Tenham todos um ótimo dia.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Ainda a (in)segurança

Se você adotou as providências mencionadas no post de anteontem, provavelmente não será incomodado pela maioria das janelinhas pop-up. No entanto, mesmo ao navegar por sites “legítimos”, telinhas dando conta de que “seu computador está em risco” e recomendando uma varredura online (que invariavelmente denuncia uma porção de “problemas” e recomenda a instalação de um suposto “antivírus”) costumam aparecer, visando encher as burras de cibercriminosos que se locupletam explorando a boa-fé alheia: afinal, se você tem um software antivírus ativo, operante, atualizado e dentro do prazo de validade, não faz sentido instalar outro aplicativo similar. E mesmo que você desconfie da eficácia de seu antivírus (afinal, nenhuma ferramenta de proteção é 100% confiável), jamais compre o software apregoado na janelinha pop-up. Caso ela seja persistente a ponto de você não conseguir fechá-la pelos métodos convencionais, pressione Alt + F4 ou acione o Gerenciador de Tarefas (Ctrl+Alt+Del) para encerrar o browser e resolver a questão. Feito isso, recorra a algum um serviço gratuito responsável – como o HouseCall , o Live OneCare , o ActiveScan  ou o Kaspersky  (dentre diversas outras opções já sugeridas aqui no Blog).
Outra questão importante remete ao Adobe Reader e aos aplicativos da suíte MS Office: além de eles serem relapsos em alertar para possíveis vulnerabilidades nos arquivos, sua popularidade estimula os cibercriminosos a buscar novas maneiras de invadir máquinas alheias explorando falhas em versões antigas ou em brechas recém-descobertas e ainda não corrigidas. Por conta disso, o melhor é você substituí-los por opções menos populares (como os aplicativos OpenOffice e o Foxit Reader ou o PDF Studio PDFs), ou encaminhar os arquivos para sua conta do GMail (para que o serviço verifique o conteúdo), ou ainda checá-los com o VirusTotal, que utiliza mais de 40 antivírus diferentes (para mais detalhes, clique aqui).
Para concluir, vale lembrar que não é boa política manter softwares ociosos em seu PC, especialmente se você não se dá ao trabalho de atualizá-los – para manter seus aplicativos sempre em dia, visite regularmente o site da Secunia (para mais detalhes, clique aqui ). Aliás, a Fundação Mozilla também disponibiliza uma página de serviços  que verifica se os plug-ins do seu navegador – tanto do Firefox quando do IE, do Opera e do Chrome – precisam ser atualizados, e a Symantec, um serviço que checa a segurança das Webpages pelas quais você eventualmente tenha receio de navegar.
Um ótimo dia a todos.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Java e (in)segurança

JavaScript – linguagem de programação extremamente popular por rodar praticamente em qualquer navegador e aprimorar sobremaneira a dinâmica das Webpages – costuma ser amplamente explorado por pessoas mal intencionadas, de modo que não é recomendável permitir sua execução a partir de webpages nas quais você não confia totalmente.
Para tanto, quem utiliza o Firefox pode baixar um plug-in chamado NoScript, que é uma mão na roda para controlar quais paginas podem ou não executar instruções JavaScript (para mais informações e download, clique aqui). Já os usuários do Chrome contam com uma opção nativa para desabilitar o JavaScript e criar uma lista de sites confiáveis, mas quem permanece fiel ao bom e velho Internet Explorer deve configurar manualmente as zonas de Internet (para mais detalhes, clique aqui aqui). Seja qual for o navegador que você utiliza, não deixe de desabilitar também o JavaScript no Adobe Reader (para prevenir ataques via arquivos .pdf maliciosos), clicando em Editar > Preferências > Java Script e desmarcando a caixa de verificação correspondente.
Note que a adoção dessas providências pode impedir a visualização de diversos conteúdos (dentre os quais animações, filmes e páginas dinâmicas) e a transmissão de alguns formulários e outros que tais, mas você pode modificar as configurações a qualquer tempo, sempre que necessário – embora isso dê um pouco de trabalho, a camada extra de segurança paga a pena.
Um ótimo dia a todos e até a próxima.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Sopa de letrinhas...

No início dos anos 1960, TV era em preto e branco, música era coisa se ouvia em casa, rádios portáteis eram do tamanho de uma caixa de sapatos e gravadores, só de rolo. Entretanto, como a tecnologia evoluiu mais nos últimos quarenta anos do que nos quarenta séculos anteriores, logo surgiria o mini K-7, o “walk-man”, a mídia digital, os “disk-man” e, mais recentemente, o padrão de compressão MPEG AUDIO LAYER-3 viria a revolucionar o mercado fonográfico (e os hábitos dos aficionados em música).
Por reduzir arquivos de áudio para cerca de um décimo do tamanho original, o MP3 facilitou enormemente a distribuição de música pela Rede e fomentou a “portabilidade musical”, propiciando a criação de dispositivos portáteis capazes de reproduzir arquivos de áudio nesse formato (os populares MP3 Players), e o estrondoso sucesso de vendas desses aparelhos incentivou os fabricantes a desenvolver modelos com cada mais recursos e funções – e a batizá-los de MP4, MP5, MP6, e assim sucessivamente; quanto mais funções, maior o numeral acrescido à sigla “MP” (de “Multi-Player”).

Mas o problema é que muitos desses gadgets são cópias baratas do produto original (ainda que alguns tragam alguma marca conhecida impressa na carcaça, a maioria deles é fabricada na China, que copia de tudo, do iPod ao pendrive, e abastece as barracas dos melhores camelôs do ramo).
Os MP3 Players tradicionais são aparelhinhos simples, com capacidades de armazenamento variáveis e capazes de reproduzir arquivos de áudio nos formatos .mp3 (alguns também manipulam arquivos .wav e .wma, gravam áudio, funcionam com dispositivo portátil de armazenamento e até sintonizam emissoras de rádio FM).

Já os assim chamados “MP4 Players” incorporaram uma pequena tela LCD, na qual exibem determinados tipos de arquivos de vídeo – entretanto, embora exista realmente o formato de vídeo .mp4 (MPEG-4), muitos desses players nem sequer são compatíveis com ele. E como virou consenso achar que o MP4 era “a nova geração do MP3, só que com vídeo”, logo surgiu um novo modelo que, além dos recursos do MP3 e MP4, oferecia também câmera digital e games – e que foi batizado de MP5, ainda que isso não represente qualquer extensão de arquivo.

Mas a coisa não parou por aí: embora os recursos acrescentados a cada versão “evoluída” possam diferir conforme o fabricante, o MP6 ganhou funções de telefone celular (em certos casos com suporte a Bluetooth, Java e GPRS); o MP7 oferece TV gratuita (com uma antena externa) ou um celular com entrada para dois chips, quando não as duas coisas (algumas versões contam até com recursos de filmadora digital); o MP8 tem tela sensível ao toque e/ou duas câmeras digitais; o MP9 promete suporte 3G e sensor que muda a posição da imagem automaticamente, conforme o aparelho é colocado na vertical ou horizontal – alguns modelos até garantem que gravam a programação da TV e de rádios FM; e o MP10 (ou MP11, conforme a marca), além dos recursos anteriores, traz ainda a função "Music Shake", que permite trocar de música ou de imagem mediante um movimento lateral do aparelho.
Durma-se com um barulho desses!

PS - Eu já havia agendado esta postagem pra hoje, quando alguém, ontem, me pediu pra abordar exatamente este assunto... Curioso, ?

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Álbuns de fotos

Vai longe o tempo em que os aficionados por fotografia tinham de comprar filmes, manipulá-los ao abrigo da luz e, após clicar 12, 24 ou 36 poses, mandá-los para um laboratório e esperar dias até que as cópias ficassem prontas. Hoje em dia, com a popularização das câmeras digitais, a coisa ficou bem mais fácil, e muito embora ainda haja quem prefira ter cópias impressas de suas fotos, a maioria de nós simplesmente as descarrega no computador (onde ficam esquecidas, ocupando um espaço imenso) ou as salva em CDs e DVDs, que são mídias acessíveis e baratas, mesmo que não totalmente seguras: atire o primeiro disco que nunca passou pela experiência de tentar acessar as imagens salvas nesse tipo de mídia depois de algum tempo e... nada.

Observação: Na hipótese de sua leitora se recusar a exibir o conteúdo de um disco, coloque algumas gotas de detergente num copo com água, umedeça um pano macio (e que não solte fiapos) e limpe-o delicadamente, sempre do centro para as bordas (nunca em sentido circular). Se o disco estiver riscado, um pouquinho de polidor de metais (tipo Kaöl ou Brasso, mas pasta de dentes também serve) num cotonete deve resolver - em último caso, vá a um hipermercado ou loja de produtos eletrônicos e compre um produto próprio para recuperação de CDs e DVDs. Se nem assim funcionar, tente um software de recuperação, como o freeware CDCheck (http://www.kvipu.com/CDCheck/download.php).

A vida útil dos CDs/DVDs varia conforme a utilização e condições de armazenamento (exposição à luz, umidade, contaminação por sujeira ou arranhões, número de regravações, e por aí vai...). Alguns especialistas dizem que esses disquinhos podem durar entre dois e doze anos, ao passo que os fabricantes afirmam que, se bem cuidados, eles são capazes de retar as informações por até 100 anos (quem viver verá).
Enfim, caso você pretenda armazenar suas fotos em CDs/DVDs, dê preferência a mídias graváveis e de boa procedência (evite as regraváveis e fuja das muito baratas, pois a qualidade da matéria prima também é um fator determinante da durabilidade do produto) e, a cada dois anos, faça backups em discos novinhos em folha.
Bom dia a todos e até mais ler.
EM TEMPO: Tem frase nova no pé da página.