O
VITORIOSO NEM SEMPRE É O VENCEDOR.
A excelência dos produtos da
Apple é incontestável,
embora seus
notebooks e
desktops sejam mais populares entre
designers gráficos,
publicitários,
editores de
vídeo,
heavy users do Photoshop
e demais integrantes dessa distinta confraria, notadamente devido ao preço:
um
iMac de
21,5
polegadas, com
CPU
Intel i5 quad-core de 2,7 GHz,
8 GB
de
RAM e
HD de
1 TB, custa R$
6,8 mil na rede credenciada
da
Apple no
Brasil e apenas
US$ 1.299 dólares (pouco mais de R$ 3 mil) em
Miami.
Não fosse por esse “pequeno detalhe”, este que vos escreve
também teria uma belezinha dessas – mesmo que fosse apenas para usufruir do seu
hardware primoroso, embora o ideal seja adotar o pacote completo, já que o
hardware e o
software da
Apple foram feitos um para o outro,
visando proporcionar mais estabilidade e segurança ao conjunto.
Observação: A partir de meados da década passada, quando
os tradicionais processadores PowerPC
dos Mac foram substituídos por
modelos multi-core da Intel, tornou-se
possível – para horror dos macmaníacos
da velha escola – instalar o Windows
em dual boot e escolher a cada
inicialização o sistema a ser carregado.
Uma migração dessa magnitude envolve aspectos personalíssimos, mas, de maneira geral, pode-se dizer
que:
·
Um dos
motivos que levam a Microsoft a investir a todo vapor em novas edições
do seu festejado sistema operacional é o lucro proporcionado pelos upgrades (migrar
para o Windows 8.1 custa a partir de R$ 410). No Mac, as
atualizações custavam entre US$ 20 e US$ 30, mas passaram a ser gratuitas para qualquer máquina que rode o OS X Snow
Leopard ou posterior.
·
O uso de
permissões baseadas no UNIX e de mecanismos que coíbem a instalação de
softwares de origem duvidosa e protegem o disco contra acessos indevidos tornam
os micros da Apple bastante seguros, mas, ao contrário do que
muitos acreditam ou querem fazer acreditar, eles NÃO SÃO IMUNES A MALWARES!
·
Houve época em que era possível contar nos dedos os
casos de infecção, mas à medida que o número de
usuários foi crescendo (hoje o Mac OS X é o segundo SO mais utilizado
no mundo), tornou-se indispensável contar com um arsenal de segurança (você
encontrará diversas opções, inclusive gratuitas, nos sites de empresas como Symantec, McAfee, ESET, SOPHOS, BitDefender, etc.).
·
Quanto à
migração propriamente dita, o aborrecido – mas inevitável – período de
adaptação pode ser desanimador, mas vale lembrar que ele será igualmente exigido no caso de um upgrade para o
Eight, por exemplo.
·
No que
tange ao computador, se o Mac requer hardware específico, o Eight
dificilmente irá cair como uma luva numa máquina configurada para as exigências
vigentes em meados da década passada (época áurea do XP).
·
Com
referência aos aplicativos, é certo que o leque para Windows é bem mais
amplo, mas a Apple oferece seu próprio pacote de produtividade (o iWork)
e inclui programa de mensagens instantâneas, cliente de email, calendário, agenda, reprodutor
de música e vídeo, e por aí vai. Isso sem mencionar que a App Store dispõe
de milhares de aplicativos para os mais variados fins, dentre os quais uma versão
do Microsoft Office.
Para não estender
exageradamente esta postagem, o Linux será analisado numa próxima
oportunidade.
Abraços a todos e
até mais ler.