O ancestral mais remoto da calculadora surgiu na Mesopotâmia há cerca de 5.000 anos, mas o primeiro "cérebro eletrônico" só foi apresentado ao mundo em 1946. Batizado de ENIAC (acrônimo de Electronic Numerical Integrator And Computer), o gigantesco mainframe de 30 toneladas ocupava 180 m² e integrava 70.000 resistores e 18.000 válvulas termiônicas — que queimavam à razão de uma a cada 2 minutos.
Errar é humano e a vaidade afeta a todos, mas nunca antes na história deste país os ministros do STF demonstraram tanta capacidade de cometer erros em consequência de situações pessoais que influenciam suas decisões. À medida que se afastam da letra da lei para ampliar ou restringir seu entendimento, as togas aumentam o próprio poder, e o poder embriaga. Houve na triste história recente desta banânia momentos que exigiram reações prontas e assertivas para evitar que nossa frágil e democracia se estilhaçasse. Mas a concentração de tanto poder nas mãos de uma única pessoa torna a pessoa todo-poderosa, e os todo-poderosos tendem para o autoritarismo.
Situações desesperadoras exigem medidas desesperadas. Houve decisões autoritárias condizentes a gravidade de momento. À medida que a radicalização cresceu, instigada por um golpista aspirante a tirano e seus asseclas, foi preciso pôr ordem no galinheiro. Mas o poder inebria e, por vezes, tolda a visão. Daí uma toga que defendia a hoje finada mas então pujante Lava-Jato tornar-se um de seus mais ferrenhos desafetos. Outra, ao ouvir comentários desairosos sobre seus conhecimentos jurídicos feitos pelos procuradores de Curitiba, mudou seu voto para condenar o ex-juiz Moro. Uma terceira, identificada como "amigo do amigo de meu pai" pelo empreiteiro Marcelo Odebrecht, saiu anulando todas as provas contra o filho do amigo do amigo, desmentindo até as confissões do próprio. Em suma, suas excelências foram cometendo os mesmos erros de que acusavam a força-tarefa: prisões alongadas; conflitos de interesses; acusações sem provas; uso de instâncias judiciais para vinganças pessoais; e por aí segue a procissão.
Mas enquanto há vida há esperança. Com os ministros Barroso na presidência do STF e Cármen Lúcia — única mulher na composição atual da corte suprema — no comando do TSE, teremos pelos próximos dois anos duas togas aparentemente equilibradas e supostamente comprometidas com a democracia. Resta saber se o cenário alvissareiro que ora se delineia irá realmente prosperar.
Os primeiros "microcomputadores" pessoais foram criados nos anos 1960 — mas só se popularizaram entre os usuários domésticos quase 30 anos depois — e os smartphones, em 2007, nas pegadas do iPhone.
A exemplo de seus "irmãos maiores", o smartphone é controlado por um sistema operacional, o que o torna suscetível a pragas digitais, bugs e travamentos. Muita coisa mudou desde o velho DOS e as primeiras versões do Windows, mas nem os usuários das encarnações mais recentes do sistema da Microsoft escapam de mensagens de erro, travamentos e telas azuis da morte (como bem sabe quem se aventurou a adotar o Win11 numa máquina de configuração espartana).
Observação: Se a Microsoft produzisse carros, alfinetou Bill Gates nos anos 1990, os veículos custariam US$ 25 dólares e rodariam 1.000 milhas com um galão de gasolina. Em sua resposta, a GM disse que o motor dos "MS-Cars" morreria frequentemente, obrigando o motorista a descer do veículo, trancar as portas, destrancá-las e tornar a dar a partida para poder seguir viagem (numa alusão clara aos irritantes travamentos do Windows, que exigiam frequentes reinicializações).
Enquanto desktops e notebooks permitem "infinitas" combinações de CPUs, placas-mãe, módulos de memória RAM, HDDs, SSDs etc., os smartphones são dispositivos integrados, com hardware e software projetados para trabalhar em conjunto e funcionar de maneira otimizada. Os aplicativos projetados para eles são mais leves e menos exigentes em termos de recursos de hardware, e o gerenciamento é mais eficiente: o próprio sistema se encarrega de manter o desempenho do aparelho em patamares aceitáveis suspendendo ou encerrando programas em segundo plano.
Todo dispositivo controlado por um SO precisa ser desligado de tempos em tempos, quando mais não seja porque a reinicialização encerra os processos que podem estar causando lentidão, esgota a energia dos capacitores e esvazia as memórias voláteis (mais informações nesta postagem), reinicialização esgota a energia dos capacitores, esvazia as memórias voláteis. Os smartphones podem permanecer ligados ininterruptamente por mais tempo que "seus irmãos maiores", mas também se beneficiam de um "saudável refresh", e como a bateria recarrega em menos tempo com o aparelho desligado, por que não "unir o útil ao agradável"?
Uma manutenção como manda o figurino pode deixar o sistema até 60% mais rápido, e ferramentas como Du Speed Booster e Speed Up Expert ajudam a corrigir alterações involuntárias, facilitam a limpeza do cache e o gerenciamento dos apps e removem restos de códigos e arquivos inúteis que costumam ficar armazenados na memória interna.
Continua...