Desde a redemocratização desta Banânia, há quase 30 anos, elegemos
quatro presidentes: Fernando Collor,
Fernando Henrique, Lula e Dilma. Não, eu não me esqueci de Sarney; só não o incluí porque ele não
foi eleito pelo voto popular.
Observação: Para quem não se lembra, o macróbio
maranhense era vice de Tancredo Neves,
que também não entrou para a lista por ter sido escolhido por um colégio
eleitoral formado por 686 deputados, senadores e delegados estaduais. A votação
ocorreu em 15 de janeiro de 1985, e a raposa
mineira venceu Paulo Maluf
― que se encontra atualmente
cumprindo pena no complexo penitenciário da Papuda ― por 480 a 180 votos, com 9 ausências e 17 abstenções. Por ironia do destino, Tancredo morreu
em 21 de abril daquele ano, data consagrada a Tiradentes, o “mártir da independência”.
Apenas dois desses quatro ex-presidentes concluíram seus mandatos: Fernando Henrique
(1995 - 2002) e Lula (2003 - 2010). Collor assumiu em 15 de março de 1990 e
renunciou em 29 de dezembro de 1992, horas antes de ser julgado por crime de responsabilidade (mesmo assim o Congresso cassou seus diritos políticos). Dilma, que também
foi expulsa de campo no início do segundo tempo, assumiu em 1º de janeiro de
2011 e destruiu alegremente a nossa economia até maio de 2016, quando foi substituída por Miguel Michel Elias
Temer Luria, o vice decorativo escolhido por Lula e que, por outra dessas ironias do destino,
perdeu a oportunidade de entrar para a história como “o cara que recolocou o Brasil nos trilhos do crescimento” e será lembrado como o primeiro presidente denunciado por crime comum durante o
exercício do cargo. E O CARA FALA EM
CONCORRER À REELEIÇÃO!!!!!!!!!
Quase três décadas depois de eleger o“caçador de marajás” de festim ― e um
quarto de século depois de se livrar dele ―, o Brasil vê o dito-cujo falar em se candidatar novamente à
presidência, justamente num momento em que o povo anseia por alguém capaz de
sepultar os desvarios dos dois extremistas que, segundo as pesquisas, encabeçam o ranking dos preferidos pelos esclarecidos eleitores tupiniquins (como eu costumo dizer, a cada segundo nasce um idiota neste mundo, e os que nascem no Brasil já vêm com título de eleitor).
Quem votou nesse farsante corrupto e arrogante em 1989 ―
como fez este humilde escriba, uma vez que a alternativa era o Lula ― pode até alegar que
não sabia o que estava fazendo, mas os alagoanos que o elegeram senador em
2006 e o reelegeram em 2014 sabiam muito bem
no que estavam se metendo.
Depois de recuperar seus direitos políticos, Collor disputou o governo de Alagoas em
2002, mas perdeu para o então governador Ronaldo
Lessa. Em 2010, candidatou-se pela terceira vez ao governo do estado (a primeira foi em 1986, quando ele conseguiu se eleger), mas foi derrotado já no primeiro turno. Em março de 2015, o marajá dos marajás entrou
para a lista dos investigados da Lava-Jato; em abril de 2017, foi denunciado
por peculato, e em agosto do mesmo ano, tornou-se formalmente réu no STF (vale salientar o falastrão responde a
6 outros inquéritos oriundos das investigações da Lava-Jato sobre o Petrolão).
Num país que parece se sentir mais feliz de cócoras e
apreciar o avesso das coisas, a farsa se repete como farsa e a História
faz de conta que é outra história. Collor
será sempre Collor, e os
eleitores idiotas serão sempre eleitores idiotas.
O ex-presidente de nada saudosa memória continua o mesmo; o cenário político é que mudou para pior. Não sei se sua suposta candidatura irá adiante, nem qual a posição que ele ocuparia entre os demais aspirantes ao Palácio do Planalto, mas qualquer pessoa que não tenha neurônios de ameba entende quão absurdo é alguém se candidatar a um cargo que, na condição de réu em ação criminal, não pode ocupar nem mesmo interinamente.
Volto a lembrar que foi exatamente por essa razão que o STF afastou Renan Calheiros da linha sucessória presidencial, no final de 2016, quando o Cangaceiro das Alagoas, então presidente do Senado, se tornou réu por peculato. E o mesmo vale para Lula, cuja situação é ainda mais delicada: além de ser réu em 7 ações penais, o molusco já foi sentenciado a 9 anos e meio de prisão numa delas. Resta saber como ficará sua pretensa candidatura depois que seu recurso for julgado pela 8ª Turma do TRF-4, mas isso já é outra conversa.
O ex-presidente de nada saudosa memória continua o mesmo; o cenário político é que mudou para pior. Não sei se sua suposta candidatura irá adiante, nem qual a posição que ele ocuparia entre os demais aspirantes ao Palácio do Planalto, mas qualquer pessoa que não tenha neurônios de ameba entende quão absurdo é alguém se candidatar a um cargo que, na condição de réu em ação criminal, não pode ocupar nem mesmo interinamente.
Volto a lembrar que foi exatamente por essa razão que o STF afastou Renan Calheiros da linha sucessória presidencial, no final de 2016, quando o Cangaceiro das Alagoas, então presidente do Senado, se tornou réu por peculato. E o mesmo vale para Lula, cuja situação é ainda mais delicada: além de ser réu em 7 ações penais, o molusco já foi sentenciado a 9 anos e meio de prisão numa delas. Resta saber como ficará sua pretensa candidatura depois que seu recurso for julgado pela 8ª Turma do TRF-4, mas isso já é outra conversa.
Num debate transmitido pela rádio Jovem Pan, Carlos Andreazza
disse que a candidatura de Collor é
matéria de piada. Marcelo Madureira concordou, relembrou
o folclórico supositório de cocaína
e emendou: com a candidatura de Collor,
está formada a “Santíssima Trindade do Capeta: Lula, Bolsonaro e Collor”. Já Luciana Verdolin relembrou outras histórias e salientou o fato de Collor ser réu na Lava-Jato (parece que não sou só eu que me atenho a esse “detalhe”). Confiram no vídeo a seguir:
Vejam também o que disseram Augusto Nunes e Marco
Antonio Villa sobre o estropício:
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