É UMA PRAGA
DOS TEMPOS QUANDO OS LOUCOS GUIAM OS CEGOS.
Há muito tempo que navegar na Web está mais para safári que para passeio no parque, e, ao que
tudo indica, a coisa vai de mal a pior: da mesma forma que na política, as
novidades surgem dia sim, outro também, mas nenhuma delas é alvissareira.
No
contexto das ameaças digitais há de tudo, dos indefectíveis vírus
eletrônicos aos acessos remotos não autorizado via exploits;
dos spywares
e keyloggers
aos mega-ataques ransomware
― como os desfechados recentemente
pelo WannaCrypt
e pelo Petya
Golden Eye ―, e isso só para ficar nos exemplos mais notórios.
Num primeiro momento, as pragas digitais limitavam-se a pregar
sustos nos usuários de PCs ― produzindo sons esdrúxulos e/ou exibindo imagens
pornográficas, por exemplo ―, mas logo passaram a danificar arquivos e, mais
adiante, tornaram-se ferramentas valiosas para os cibercriminosos de plantão
(para saber mais sobre a evolução do malware, leia a sequência iniciada por esta
postagem).
Cautela e canja de galinha não fazem mal a ninguém, e as
velhas regrinhas de segurança digital ― como manter o sistema e os programas
atualizados, evitar abrir anexos suspeitos e clicar em links que chegam por
email, fugir de sites duvidosos (como os de pornografia, páginas de hackers,
etc.) e desconfiar sempre, de tudo e de todos ― continuam aplicáveis e devem
ser rigorosamente observadas, até porque é sempre melhor prevenir do que
remediar.
Considerando que a maioria das vigarices eletrônicas explora a boa-fé, o despreparo, o descaso [com as medidas de proteção] e a ganância dos
internautas, ou seja, reproduz no universo virtual o que os estelionatários fazem
desde sempre no mundo real, a próxima postagem trará algumas dicas valiosas
para você não cair nessa esparrela. Até lá.
A PASSO DE CÁGADO
A PASSO DE CÁGADO
Três meses após a divulgação da chamada Lista de Fachin, que expôs
políticos pendurados no caixa da Odebrecht, o
STJ ainda não recebeu os
pedidos para abertura de inquérito contra sete dos nove governadores com foro
na Corte. As exceções foram os casos do mineiro Fernando Pimentel (PT), já arquivado, e de Marcelo Miranda (Tocantins), ambos em andamento. Na sombra
refrescante continuam, entre outros, Geraldo
Alckmin (São Paulo), Beto Richa
(Paraná), Luiz Fernando Pezão (Rio
de Janeiro), Raimundo Colombo (Santa
Catarina), Robinson Faria (Rio
Grande do Norte), Flavio Dino
(Maranhão) e Marconi Perillo
(Goiás).
OUTRA VEZ
A Segunda Turma do STF vai decidir nesta terça-feira se aceita denúncia
contra Fernando Collor. O
ex-presidente é acusado de sete crimes, entre eles, corrupção e lavagem de
dinheiro, todos em prejuízo da BR
Distribuidora, subsidiária da Petrobras. No mesmo processo estão envolvidos
mais nove suspeitos, inclusive a mulher do senador, Caroline.
Com Ricardo Boechat.
Confira minhas
atualizações diárias sobre política em www.cenario-politico-tupiniquim.link.blog.br/